A Biblioteca Mário de Andrade e o Museu de Arte Moderna de São Paulo possuem um passado compartilhado. Sérgio Milliet, diretor da Biblioteca entre 1943 e 1959, atuou na constituição do MAM São Paulo e, como seu diretor artístico, organizou a 2ª, 3ª e 4ª edições da Bienal de São Paulo, que na época eram realizadas pelo MAM. Seu trabalho junto com Maria Eugênio Franco, na Sessão de Arte da Biblioteca, é o germe das discussões para a criação de uma coleção pública de arte moderna, capaz de oferecer mostras didáticas que contribuíram na formação dos diversos artistas, intelectuais e na visibilidade da produção modernista. Mais que compartilhar um intelectual como Sérgio Milliet, a Biblioteca e o Museu complementam-se na divulgação e institucionalização da arte moderna brasileira e internacional. Foi na Seção de Arte da então Biblioteca Municipal de São Paulo, atual BMA, que foram expostas as obras modernistas doadas pelo empresário estadunidense Nelson Rockefeller como estímulo para a criação do MAM. A mostra Do livro ao museu é composta, em sua maioria, por obras das décadas de 1940 e 1950, período de sedimentação da arte moderna e de espaços dedicados a ela, além de uma seleção criteriosa de livros adquiridos a fim de representar a produção moderna na coleção da Biblioteca Mário de Andrade nesse período. Obras raras e importantes, como Jazz, de Henri Matisse, ou Cirque [Circo], de Fernand Léger, são exemplares de grande relevância que colocaram artistas e pesquisadores brasileiros em contato com a produção modernista europeia.
A colaboração entre o MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade evidencia a produção nacional de álbuns e livros, e o início da produção gráfica artística, com edições de artista feitas quase inteiramente à mão, como a de Milton Dacosta, com guaches, ou Fantoches da meia-noite, de Di Cavalcanti, que combina impressões com aquarelas. A exposição chega até a criação dos primeiros livros produzidos com tiragem limitada e impressões de alta qualidade da coleção da Sociedade dos Cem Bibliófilos, conduzida pelo colecionador de arte Raymundo Castro Maya a partir de 1943. A mostra abarca ainda obras da coleção do MAM São Paulo que remetem às tensões da produção moderna brasileira, que naquele período entra numa intensa disputa entre abstração e figuração, discussão presente na mostra inaugural do museu, Do figurativismo ao abstracionismo, em 1949. Sérgio Milliet, homenageado com seu autorretrato na mostra, sempre se posicionou a favor da experimentação livre da linguagem artística moderna, sem tomar um partido claro, o que deu margem a mal-entendidos. Do livro ao museu aborda também a emergência da vanguarda concretista na década de 1950, em oposição ao abstracionismo informal, observando os vários sentidos e direções que a arte moderna tomou no Brasil nesse período. Embora a biblioteca e o museu tenham funções diferentes, historicamente nasceram juntos, compartilhando a missão de preservar, organizar e mediar conhecimentos. Ambos são mais que guardiões do patrimônio material e imaterial; são espaços de encontro e aprendizado, estimulando a pesquisa, a reflexão e a imaginação. Do livro ao museu integra as comemorações dos cem anos da Biblioteca Mário de Andrade, lembrando as origens em comum de ambas as instituições e abrindo caminhos para colaborações e parcerias futuras.
Cauê Alves e Pedro Nery
Museu de Arte Moderna de São Paulo
Jazz, de Henri Matisse, é uma obra expoente de sua produção artística tardia. Matisse iniciou o livro em 1943, quando já tinha a mobilidade reduzida após procedimentos médicos, o que o levou a “pintar com a tesoura”. Jazz foi concebido no auge da Segunda Guerra Mundial, no momento da ocupação nazista na França, e as imagens são marcadas por ambiguidades entre o encanto do circo e a violência da guerra. O artista, reconhecido pelo uso da cor de forma a evidenciar uma felicidade subjetiva que se desdobra a partir de encontros de intensidade abrupta, em Jazz mistura a sensação de urgência, do vermelho sanguíneo que mutila, das explosões amarelas, da marca no coração ou do cortejo fúnebre. As colagens continuam a contrair um arrebatamento produzido pelo encontro das cores em conjunto com os temas singelos, e acrescem as condições gráficas dos recortes de cor à elevação passional submetida por Matisse diante da violência.
Pedro Nery.
A Sessão de Arte da Biblioteca Municipal, nas décadas de 1940 e 1950, foi local de encontro. O MAM, o MASP, a Biblioteca eram vizinhos, e a circulação de artistas é documentada nesse espaço. Não é difícil imaginar a interação entre eles, notórios frequentadores do local, como é o caso de Marcello Grassmann. Na seção de arte eram exibidas e vistas as produções gráficas, que eram adquiridas por Sérgio Milliet e Maria Eugênia Franco. O artista francês Jean Lurçat também parece ter feito parte desse ambiente durante suas visitas ao Brasil na década de 1950, que culminaram em uma exposição de suas obras no MASP, em 1954, e em um retrato do artista pintado por Flávio de Carvalho. Não é mero acaso que tenhamos dois bestiários realizados por esses artistas, obras que se aproximam por capturarem a experimentação gráfica na criação de um imaginário associado às tensões imagéticas de períodos que antecedem o moderno, sugerindo uma visão fora do cânone através da forma de bestiário, que remete ao gênero literário medieval.
Pedro Nery.
A Sociedade dos Cem Bibliófilos foi fundada em 1943, sob a liderança do colecionador Castro Maya, e tinha como objetivo a publicação de clássicos da literatura brasileira ilustrados por reconhecidos artistas em edições numeradas. Havia sempre uma edição enviada para a Biblioteca Municipal de São Paulo. Para que esse empreendimento fosse possível, Maya criou uma gráfica própria para a produção fine arts, com apoio de gravadores brasileiros, inclusive de Luiz Portinari, o irmão do pintor Candido Portinari, que foi enviado para a França para aperfeiçoar técnicas gráficas. A coleção destaca-se, no período, pela escolha de artistas modernos brasileiros e pelo desenvolvimento de impressões de qualidade na realização de livros de artista seriados. A experiência com grandes artistas lança, assim, os primeiros álbuns artísticos e renova a forma de compreensão da arte moderna brasileira.
Pedro Nery.
O artista gráfico belga Frans Masereel é conhecido por livros que usam só imagens para a criação narrativa. A produção dos anos 1920-30 era inovadora, pois não tratava a imagem apenas como ilustração do texto, sendo ela mesma a própria ficção. O estilo das imagens se volta para a concepção moderna, ilustrando a guerra e o movimento urbano. Em Mon livre d’images [Meu livro de imagens], de 1956, os elementos narrativos são abandonados, e as imagens tornam-se mais autônomas. Assim também podemos compreender os álbuns de Carlos Prado e Manoel Martins, que partem do urbano para a criação de imagens cada vez menos narrativas ou documentais, tratando da experiência do indivíduo diante da cidade moderna. O aspecto formal passa a ganhar importância distintiva diante do esvaziamento narrativo, o que, de fato, não se opõe à abstração, abrindo a leitura das pinturas figurativas ou mesmo da fotografia. A experiência moderna, proposta pelo próprio Milliet, não deveria ser dogmática, e sua distinção era justamente a possibilidade de experimentação livre.
Pedro Nery.
As ilustrações de Emiliano Di Cavalcanti realizadas no início da década de 1920 para o livro Fantoches da meia-noite, de Ribeiro Couto, são parte fundamental da arte moderna brasileira e estão entre os principais acontecimentos artísticos que antecederam a Semana de Arte Moderna de 1922. O autor apresenta personagens boêmios e figuras da noite presos a fios, como marionetes, com claras referências às vanguardas europeias, como o cubismo e o expressionismo. Com poucas cores e tom intimista, os desenhos denotam melancolia. Já as ilustrações de Candido Portinari para Memórias póstumas de Brás Cubas, publicadas em 1943, trazem um matiz sombrio e que beira o grotesco. Em clara sintonia com o conteúdo da obra literária de Machado de Assis, Portinari se vale do humor ácido, com traços exagerados que enfatizam a crítica social presente no livro e que, para além da mera ilustração, funcionam como comentários visuais.
Cauê Alves.
O livro Cirque [Circo], de Fernand Léger, publicado em 1950, traz uma série de litografias não encadernadas, como uma espécie de ensaio visual. Com cores vibrantes, o artista se aproxima da vida cotidiana e do gosto popular a partir dos espetáculos circenses. Enquanto sua pintura traz formas mais rígidas, nos desenhos sobre o circo predominam linhas curvas. Com formas simplificadas e geométricas, Léger aborda a vitalidade e o movimento dos corpos de trapezistas, malabaristas, acrobatas, palhaços e animais. Tarsila do Amaral foi apresentada ao artista francês em 1923 pelo poeta Blaise Cendrars, e frequentou o ateliê de Léger em Paris, de quem chegou a adquirir uma obra. Esse contato foi importante tanto para os rumos de sua pintura como para parte relevante da arte moderna no Brasil.
Cauê Alves.
Fayga Ostrower é uma precursora da abstração no campo da gravura, tendo realizado ilustrações de diversos livros e periódicos. Na década de 1950, sua produção se volta para o abstracionismo, e seu trabalho atinge a maturidade com rigor e expressividade. Sem nunca renunciar à liberdade artística, sua obra se aproximou da chamada abstração “informal” ou “lírica”, em que a subjetividade e a expressividade são acentuadas. Maria Martins é mais conhecida como escultora e por ter se aproximado do surrealismo, mas sua obra gráfica é importante. Seus desenhos, assim como sua obra tridimensional, trazem referências do universo mitológico e lendas amazônicas. Ao longo de sua trajetória, foi reconhecida internacionalmente. Já a gravura de Arthur Luiz Piza equilibra a liberdade da abstração informal com formas geométricas, buscando conciliar o racionalismo com o lirismo. Suas composições lembram mosaicos feitos de pequenos fragmentos que constroem ritmos em diversas direções e relevos.
Cauê Alves.
Na década de 1950 Samson Flexor fundou, em São Paulo, o Atelier-Abstração, que defendia a arte abstrata geométrica com raízes na matemática. Ele fez de sua casa um ateliê que reuniu jovens em torno da prática artística. Em 1954, o grupo realizou uma exposição no MAM São Paulo. Ivan Serpa ministrou cursos no MAM do Rio de Janeiro, que deram origem ao Grupo Frente, que contou com a participação de diversos artistas precursores da abstração geométrica. Em 1956, o MAM São Paulo realizou a 1a Exposição Nacional de Arte Concreta, que reuniu artistas e poetas das duas cidades, como Judith Lauand e Lothar Charoux, do Grupo Ruptura, que defendiam uma arte objetiva, com princípios claros e inteligentes. Nessa mostra, as divergências entre paulistas e cariocas se manifestaram e, em 1959, os cariocas fundaram o neoconcretismo, que buscou recolocar a expressão na arte concreta. Embora nunca tenha aderido ao concretismo e neoconcretismo, Milton Dacosta, em sua maturidade, fez obras abstratas e composições que se aproximam de tendências construtivistas.
Cauê Alves,
Sérgio Milliet ocupa um lugar particular na história da arte brasileira. Além de ser um dos protagonistas do modernismo brasileiro, produzindo literatura, poesia, crítica e pintura, Milliet também foi um dos agentes decisivos na primeira fase da história do Museu de Arte Moderna de São Paulo e da Biblioteca Mário de Andrade. A formação na Suíça e em Paris, no início do século 20, permitiu a Milliet se familiarizar com a arte moderna desde cedo. Ele contribuiu para a difusão das vanguardas europeias no Brasil entre as décadas de 1920 e 1960. Com sua poesia, participou da Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo. Além disso, foi relevante a contribuição de Milliet para o processo de institucionalização da arte moderna no Brasil. A inauguração da Seção de Arte da Biblioteca Municipal Mário de Andrade, em 1945; a ABCA (Associação Brasileira de Críticos de Arte), criada em 1949; o Museu de Arte Moderna de São Paulo, fundado em 1948, e a Bienal de São Paulo, inaugurada em 1951, devem muito à atuação de Sérgio Milliet, que integra a mostra com um autorretrato.
Cauê Alves.
A fotografia – em especial as experiências fotográficas modernas – está bem representada na coleção do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Artistas como Alberto da Veiga Guignard, Geraldo de Barros e Thomaz Farkas, entre os anos 1940 e 1950, momento da institucionalização da arte moderna no Brasil, são centrais na renovação da linguagem fotográfica. A discussão sobre figuração e abstração que dominava a arte do período se manifesta no trabalho de Geraldo de Barros, em especial na série Fotoformas, da década de 1950, em que ele utiliza técnicas de solarização, manipulação e sobreposição de fotogramas. Sua obra se aproxima das vanguardas construtivas, do cubismo e do abstracionismo.
O olhar de Thomaz Farkas enquadra o espaço urbano a partir de formas geométricas e com ângulos até então não usuais. Sua fotografia aponta para a quebra dos padrões tradicionais de composição ao eleger como tema o cotidiano de grandes centros urbanos como São Paulo, criando imagens que se situam entre o documental e o geométrico extraído da própria referência urbana brasileira. Já Alberto da Veiga Guignard, em vez de se aproximar da arte construtiva geométrica, olha para as tendências surrealistas, trazendo discussões sobre o real e o imaginário, o consciente e o inconsciente, a partir de fotomontagens que se abrem para um universo místico e distante do racionalismo. Mais que mero registro, as experiências fotográficas modernas são um modo de imaginar e inventar outras maneiras de se relacionar com o mundo.
Cauê Alves e Pedro Nery.
realização: Biblioteca Mário de Andrade e Museu de Arte Moderna de São Paulo.
MAM São Paulo
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curadoria [curatorship] Cauê Alves Pedro e Nery
assistência [assistance] Danilo Cavalcante.
produção executiva [executive production] Ana Paula Pedroso Santana (coord.) Bianca Yokoyama da Silva, Elenice dos Santos Lourenço
assistência [assistance] Paola da Silveira Araujo
projeto expográfico [exhibition design] Marcus Vinícius Santos
projeto gráfico e comunicação visual [graphic design and visual communication] Paulo Vinicius Gonçalves Macedo e Rafael Kamada
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execução do projeto expográfico [execution of exhibition design] Cenotech Cenografia projeto de iluminação [lighting design] Alekiçom Lacerda André Luiz, Stefan Salej Gomes e Vitor Gomes Carolino
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organização de acessibilidade [accessibility organization] Leonardo Sassaki
recursos de acessibilidade [accessibility resources]
audiodescrição Museus Acessíveis
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tradução para o inglês [English translation] Pedro Vainer
revisão e preparação de texto [proofreading] Regina Stocklen
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Biblioteca Mário de Andrade direção [management diretor [director] Rodrigo Massi assistentes de direção [management assistants] Fernanda Afonso e Janine Nascimento comunicação e relações institucionais [communications and institutional relations] coordenadora de comunicação e relações institucionais [coordinator of communications and institutional relations] Alexia Silva
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Jovens Monitores Culturais [Young Cultural Monitors] Fran Santos Oyáci Faleia e Tiffany Dias
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textos [texts] Cauê Alves Pedro Nery
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coordenação editorial [editorial coordination] Renato Schreiner Salem
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