com José Augusto Ribeiro
Datas: 14, 21, 28 de novembro, 05, 12 e 19 de dezembro
Quintas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 6 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 480,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
O termo “escrito de artista” não constitui gênero literário ou discursivo por abranger formas diversas: carta, tratado, manifesto, crítica, aforismo, ensaio, ficção. Mas, em geral, esse texto exprime as ideias que impregnam a realização da obra de seu autor.
A partir dos anos 1960, principalmente, o escrito de artista passa não só a sistematizar em palavras o pensamento do trabalho de arte, como passa a integrar ou a ser o próprio trabalho. Outras vezes, o texto assume a forma de conto, poesia ou romance, com maior ou menor vínculo com a obra de artes visuais.
O curso considera, então, essas várias possibilidades da escrita, ao selecionar para análise um conjunto de textos de artistas brasileiros, publicados a partir da metade do século XX, a fim de estabelecer um campo de pensamento sobre a produção contemporânea em que convergem aspectos da literatura, da filosofia e da política, junto com noções das disciplinas de teoria, história e crítica de arte.
Programação
Aula 01 – Os escritos teóricos de Waldemar Cordeiro, Hélio Oiticica e Lygia Clark
Aula 02 – Textos de intervenção publicados entre 1970 e 1990, no jornal Opinião e nas revistas Malasartes, A parte do fogo e Arte em revista
Aula 03 – A palavra nas obras de Artur Barrio e Waltercio Caldas
Aula 04 – Contos e poemas de Anna Maria Maiolino, Iberê Camargo e Antonio Lizárraga
Aula 05 – As narrativas ficcionais de Tunga e os fragmentos autobiográficos de José Leonilson
Aula 06 – Literatura e artes visuais nas produções de Nuno Ramos e Aline Motta
José Augusto Pereira Ribeiro é mestre e doutor em Teoria, História e Crítica de Arte pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Trabalhou como curador sênior da Pinacoteca de São Paulo, de 2012 a 2022, e diretor de artes visuais do Centro Cultural São Paulo, entre 2010 e 2012.
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Estudantes, professores e aposentados têm 10% de desconto
Dúvidas:
cursos@mam.org.br
WhatsApp: 11 99774 3987
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
com German Alfonso Nunez
Datas: 18, 25 de novembro, 02, 09 e 16 de dezembro
Segundas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 5 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Neste ano, celebrando a 38ª edição do Panorama da Arte Brasileira, convidamos o público a explorar a trajetória do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). Em cinco encontros, abordaremos 75 anos de história, conflitos e conquistas, discutindo momentos-chave que moldaram a instituição. Desde suas raízes na vibrante cena cultural de São Paulo nas primeiras décadas do século XX, passando pela criação da Bienal de São Paulo no pós-guerra, até a reconstrução do museu durante a ditadura, cada aula revelará o contexto, os bastidores e os protagonistas que marcaram a história do MAM.
Analisaremos como o museu, fundado por Francisco Matarazzo Sobrinho e Yolanda Penteado, enfrentou crises financeiras, disputas internas e a doação de seu acervo inicial. Discutiremos a relevância dos Panoramas de Arte Atual Brasileira nesse processo de reconstrução, que não só reconstituiu o acervo, mas também consolidou o MAM como um centro vital para a arte contemporânea no Brasil. Examinaremos a reforma de Lina Bo Bardi, as estratégias de sobrevivência em tempos de crise econômica e a busca pela profissionalização e modernização de suas operações no final do século.
Este curso oferece uma oportunidade única para estudantes de arte e o público em geral se aprofundarem na rica e complexa história do MAM, compreendendo seu papel fundamental na promoção da arte moderna e contemporânea no Brasil.
Programação
Aula 01 – Preâmbulo de uma História
- O ambiente cultural em São Paulo antes da fundação do MAM em 1948
- Movimentos artísticos e intelectuais do início do século XX
- Influência de figuras como Mário de Andrade, Sérgio Milliet e Oswald de Andrade
- Papel de Francisco Matarazzo Sobrinho e Yolanda Penteado na fundação do museu
- Intervenções externas e o impacto da diplomacia cultural de Nelson Rockefeller
Aula 02 – A Bienal e a Doação do Acervo
- Criação e impacto da Bienal de São Paulo
- Relação entre o MAM e a Bienal: colaborações e conflitos
- Doação do acervo do MAM para a USP: motivos e controvérsias
- Perspectivas de figuras-chave como Léon Degand, Lourival Gomes Machado e Sérgio Milliet
- As atividades educativas e expositivas do museu e o sistema de artes emergente
Aula 03 – A Nova Casa e os Panoramas
- Reconstrução do MAM após a doação do acervo: desafios e estratégias
- A política institucional em meio à ditadura: busca por uma nova sede e recursos
- Criação do Panorama de Arte Atual Brasileira em 1969 e o comando de Diná Lopes Coelho: objetivos, limites e impacto
- Importância dos Panoramas para a renovação do acervo e a posição do MAM como centro de referência
- Recepção crítica dos Panoramas entre as décadas de 1970 e 1980
Aula 04 – Crise, Reforma e Atualização
- Dificuldades financeiras e administrativas nas décadas de 1970 e 1980
- Reforma do museu por Lina Bo Bardi: realizações e críticas
- Liderança de Aparício Basílio da Silva: estratégias de renovação e controvérsias
- Impacto da Lei Sarney no financiamento cultural e os planos da instituição
- Críticas da imprensa especializada e debates internos
Aula 05 – Profissionalização, Acervo e Modernização
- Profissionalização do MAM nos anos 1990: reformas administrativas e curatoriais
- Estratégias de captação de recursos e aumento de financiamento privado
- Expansão das atividades educativas, de colecionismo e inclusão social
- Criação do Departamento de Curadoria e a política de aquisição do acervo
- Transformação dos Panoramas e a relação do MAM com a sociedade contemporânea
É doutor em História da Arte pela University of the Arts London e conduziu pesquisas de pós-doutorado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e na Stanford University, com projetos financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Seu foco de estudo incide sobre o campo artístico brasileiro do segundo pós-guerra, com especial atenção à história social das práticas e instituições emergentes nesse período. Recentemente, realizou um projeto de pesquisa no Museu de Arte Moderna de São Paulo, apoiado por uma bolsa de estudos do Laboratório de Pesquisa do MAM.
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
com Helena Obersteiner
Datas: 12, 19, 26 de novembro, 03 e 10 de dezembro
Terças-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 5 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Este curso propõe uma postura investigativa sobre a interseção entre desenho e escrita. Inspirado pela dinâmica do jogo de pingue-pongue, o curso convida os participantes a mergulharem em um diálogo constante, explorando como essas práticas podem se entrelaçar e estimular mutuamente processos de pesquisa e criação.
Ao longo dos encontros, analisaremos obras de artistas do acervo do MAM-SP, refletiremos e realizaremos exercícios que enfatizam o afeto entre as práticas, além de investigar poéticas individuais que emergem a partir da convivência coletiva.
Programação
Aula 01 – Metodologia pingue-pongue
- Observação imparcial
- Importância de práticas transdisciplinares
- Borrar fronteiras
Aula 02 – Investigações a partir de obras do acervo do MAM-SP
- Artistas: Leonilson, Rivane Neuenschwander, Tadaskia, Xadalu Tupã Jekupé e Mira Schendel
- Elaboração de exercícios baseados na análise das obras
Aula 03 – Ultrapassar convenções: intersecção entre texto e imagem
- Consciência corporal e pesquisa de materiais riscantes
- Coreografias e roteiros no espaço
- Ilustração e lettering
Aula 04 – Reorganização de textos
- Convivência entre referências
- Decoupage de texto e pesquisa de imagens
Aula 05 – Pesquisa de palavras em órbita
- Memória, reconhecimento e afeto
- Relatos escritos de experiências
É artista visual e tem o desenho como investigação. Através da prática de observação interage, de maneira empírica, com materiais e máquinas que afetam e constroem superfícies. Em seus trabalhos, dialoga com tecido, gesso, látex e papel, assim como máquinas de tatuagem costura e tapeçaria. Em 2019, criou o curso Desenhos Feios, realizado em parceria com Espaço.CC, que contou com mais de dez turmas, entre formatos on-line e presenciais. Ao longo dos anos, realizou diversas aulas e palestras em instituições parceiras, como IED-SP, EBAC, Faculdade Santa Marcelina, entre outras. Atualmente, também realiza cursos regulares em seu ateliê.
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
com Lorenzo Merlino
Datas: 12, 19, 26 de novembro, 03, 10 e 17 de dezembro
Terças-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 6 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
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Curso contempla certificado no final
Este curso oferece uma análise inter-relacional entre a História da Moda e a História da Arte, destacando suas conexões com o contexto histórico, social, político e econômico. Frequentemente ensinadas de maneira dissociada, ambas as disciplinas são aqui exploradas como manifestações que se influenciam e refletem o espírito de sua época. Por meio de uma exposição cronológica e crítica, o curso visa proporcionar ao aluno uma compreensão ampliada dos movimentos artísticos e suas correspondências na moda. Incentivando um exercício relacional, o curso capacita os participantes a identificar e analisar novas relações, aplicáveis a diferentes áreas de estudo e trabalho.
Programação
Aula 01 – Apresentação e metodologia
- A Moda através da História da Arte
- Pré-História e as primeiras manifestações
- A Antiguidade e o surgimento do vestuário
- Roma e o apogeu da Antiguidade
- Antiguidade tardia e as novas perspectivas
- Bizâncio e a permanência de Roma
Aula 02 – Era Medieval – Renascimento Carolíngio, estilos Românico e Gótico
- O início da diferenciação por gênero
- Cruzadas e o aporte da opulência
- Os vários Renascimentos
- O humano no centro e o início da Moda – alteração de silhueta
Aula 03 – Barroco e Rococó
- Decoração, exagero e lisonja
- Os Habsburgo e Flandres, rigor e constrição
- A Academia e o Classicismo do Grande Século
- O início da preponderância francesa
Aula 04 – A Primeira Revolução Industrial
- A Inglaterra e suas influências
- Neoclassicismo – nobreza e burguesia, ousadia e conservadorismo
- Deformação do corpo e construção de silhueta
- As Revoluções e a influência inglesa – o câmbio da silhueta
- De fornecedores a artífices, e a disseminação da roupa
Aula 05 – O longo século 19 e o final de uma Era
- As bases do Moderno
- Restauração, Romantismo, Realismo – o começo dos ismos
- Revoluções Sociais e a Segunda Revolução Industrial
- Grandes Magazines e as mudanças no fornecimento da Moda
- O surgimento da Alta-Costura
Aula 06 – A aceleração do tempo e a aceleração da Moda
- Final de Século e o início do Moderno
- Impressionismo, Neoimpressionismo e Pós-Impressionismo
- A Modernidade e as Vanguardas europeias
- A Alta-Costura e o prêt-à-porter, e as primeiras relações diretas com a Arte
- A Segunda Guerra e a mudança de eixo
- Chanel e a invenção do estilismo
É pós-graduado em História da Arte pela FAAP e mestre e doutorando em História da Arte pela UNICAMP, atualmente encontra-se na Inglaterra onde cumpre uma bolsa de doutorado-sanduíche na University of Brighton. Com mais de 25 anos de experiência no mundo da moda, integrou por seis anos o SPFW. Indicado ao XIV Prêmio Carlos Gomes em 2011 por melhor figurino e escolhido melhor figurinista de óperas do Brasil em 2015. Professor na FAAP, ministra também cursos no MAM, no MASP, no Adelina Instituto, na Superbacana+, na Casa do Saber, na Unibes Cultural, no SENAC e no SESC. Desde 2016 é embaixador de Flandres para as Artes e a Moda no Brasil.
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
com Alexandre Villares
Segundas-feiras
Duração: 06 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 480,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Desde a década de 60, artistas produzem imagens escrevendo programas de computador. Neste curso serão apresentadas obras pioneiras e contemporâneas, assim como ideias recorrentes na prática da chamada programação criativa, servindo para reflexão e inspiração de atividades práticas de experimentação dos participantes.
Trata-se de uma introdução ao desenho com programação que ensina, sem pré-requisitos, elementos essenciais da linguagem de programação Python e do vocabulário de desenho de processing, uma plataforma de programação amplamente utilizada por artistas.
O curso visa promover a familiarização dos participantes com ideias da arte computacional, guiar os primeiros passos na programação com Python, estimular a análise e reflexão sobre obras construídas com código, assim como estimular a experimentação neste meio de expressão. É aberto a todas as pessoas interessadas na intersecção da arte e da tecnologia, com curiosidade em aprender sobre programação de computadores e sua utilização com fins estéticos, expressivos e poéticos.
Metodologia
- Apresentação de conceitos e procedimentos, por meio da técnica do live coding
- Demonstração ao vivo da escrita de um programa, ou trecho de código
- Exercícios de experimentação
- Discussão e esclarecimento de dúvidas
Equipamento necessário
Computador com teclado, mouse e acesso à internet.
Programação
Aula 01 – Apresentação do curso: primeiro vocabulário de desenho
- Alguns precedentes de arte com programação
- Uma ferramenta de desenho com Python
- Sistema de coordenadas, formas elementares, cor
- Aleatoriedade e execução condicional
Aula 02 – Definindo novas funções
- Vera Molnar, a grande dama da arte computacional
- Organizando o código com funções
- Transformações do sistema de coordenadas
Aula 03 – Laços de repetição e recursividade
- Frieder Nake e Georg Nees (obra Shotter)
- Repetição de formas, filas e colunas de elementos
- Recursão e seu efeitos visuais
Aula 04 – Estruturas de dados
- Data art ou visualização de dados?
- Registro de um gesto e mais opções de interação
Aula 05 – Orientação a objetos, um primeiro contato
- Usando objetos de uma classe (instâncias, atributos e métodos)
- Desdobramentos do uso de programação nas artes visuais
Aula 06 – Explorações finais e encerramento
- Orientação a objetos: definindo uma nova classe
- Indicações para futuros estudos
- Devolutivas e considerações finais das pessoas participantes
Professor, artista visual e consultor em projetos de design e novas mídias. Pesquisa práticas artísticas que se valem de meios computacionais e o ensino de programação em contextos visuais. Graduado em arquitetura e urbanismo pela FAU-USP (2000) e mestre pela FECFAU-Unicamp (2019). Co-organizador da Noite de Processing em São Paulo, evento mensal sobre arte e programação que acontece desde janeiro de 2016.
Amigo MAM tem 20% de desconto. Faça parte!
Estudantes, professores e aposentados têm 10% de desconto
Dúvidas:
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WhatsApp: 11 99774 3987
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
com Tálisson Melo
Terças e quintas-feiras
Duração: 04 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
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Curso contempla certificado no final
Este curso parte de uma revisão da historiografia sobre a arte brasileira nos anos 1980, propondo uma perspectiva sociológica para análise da narrativa elaborada em torno da noção de geração, bem como suas implicações em termos de centralização e apagamentos.
Abordando exposições de artes visuais realizadas no Brasil entre o final dos anos 1970 e 1980, o curso discute as principais transformações nas condições da produção, mediação e circulação da arte no país, considerando sua relação com as instituições (museus, universidades, centros culturais, bienais e salões), a imprensa e o mercado de arte. Também propõe destrinchar acontecimentos e aspectos que revelam a complexidade e diversidade de manifestações culturais do período, opondo-se às visões que retratam esse momento da história brasileira como “década perdida”, demonstrando, assim, a importância e necessidade de se revisar o período.
Em especial, ressalta-se o papel dos artistas e instituições da década de 1980 na consolidação da arte contemporânea brasileira, incluindo a emergência da curadoria de exposições, a consolidação dos cursos de arte, a formação de uma rede de mercado para a arte contemporânea, e a criação de políticas culturais voltadas às artes visuais. Tomando os Panoramas do Museu de Arte de São Paulo nos anos 1980, busca-se discutir a convivência entre gerações de artistas e aspectos da cena nacional, enquanto o caso da participação brasileira na exposição Magiciens de la Terre, realizada em Paris, em 1989, é analisado para se pensar a projeção da arte brasileira no cenário internacional, bem como os caminhos que se abrem para a década seguinte.
Programação
Aula 01 – Explode geração!
- Década perdida e a historiografia sobre os 1980
- Abordagem sociológica sobre a categoria “geração” nas artes
- Arte brasileira para além do projeto construtivo
Aula 02 – Como Vai Você, Geração 80?
- A emergência da curadoria de exposições
- Corpo, espaço, linguagem e os media na arte brasileira
- Instituições de formação artística e embates geracionais
Aula 03 – Utopia versus Realidade
- Museus imaginários, cultura visual e citações
- O retorno da pintura
- Artistas entre instituições e mercado
Aula 04 – A trama do gosto
- A arte contemporânea entre local e global nas Bienais
- Os panoramas do MAM-SP nos 1980, entre modernos e contemporâneos
- Magiciens de la Terre e caminhos para a projeção de uma arte brasileira
Tálisson Melo é curador, pesquisador e professor de artes. Atualmente é curador adjunto da exposição Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil (CCBB Rio de Janeiro, com Raphael Fonseca e Amanda Tavares). É pesquisador pós-doutorando no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Doutor em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com estágio de pesquisa na Yale University, EUA. Mestre em Artes, Cultura e Linguagens pela Universidade Federal de Juiz de Fora, onde também concluiu o bacharelado em Artes e Design, com concentração em história e teoria da arte pela Universidad de Salamanca, Espanha.
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com Cláudia Vendramini Reis
Terças e quintas-feiras
Duração: 06 encontros
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O curso tem como objetivo apresentar o processo de desenvolvimento de exposições nos museus de arte e os desafios das etapas de pré-produção, produção e pós-produção.
Do projeto curatorial à experiência de visitar exposições de arte, os participantes do curso vão descobrir o passo a passo da produção artística e executiva. As aulas serão expositivas com conteúdo em formato digital, indicações de leituras e tempo reservado para estudos de casos e troca de experiências.
Programação
Aula 01 – Introdução sobre museus de arte e a diversidade de exposições
- Apresentação do conteúdo do curso, da professora e dos participantes
- Indicação de bibliografia
- Introdução: museus de arte e exposições de longa, média e curta duração
- Projeto curatorial e expográfico
- O produtor de projetos artísticos e culturais: área de atuação com foco nas exposições de arte nos museus
Aula 02 – Quando inicia e termina a produção artística e executiva?
- As relações do produtor com profissionais, equipes e instituições: curadores, arquitetos, artistas, colecionadores, designers, museólogos, educadores, entre outros
- Da elaboração do projeto a sua realização: pré-produção, produção executiva e pós-produção
Aula 03 – Pré-produção
- Acompanhamento de pesquisa, produção de conteúdos e elaboração de lista de obras
- Documentação de empréstimo temporário de obras de arte, obras comissionadas, banco de dados e seus desafios
- Carta de apresentação da exposição, carta convite, solicitação de empréstimos e seguro de obras de arte
- Documentação referente aos espaços expositivos e condições de exibição de obras de arte (Facility Report)
Aula 04 – Produção executiva
- Elaboração de orçamentos, cronogramas, fluxos de desembolso
- Processos de tomada de preços/cotações, contratação de prestadores de serviços, aquisição de materiais, equipamentos e/ou locação
- Logística de transporte, embalagem de obras de arte, seguro e acompanhamento museológico e laudos de estado de conservação das obras
Aula 05 – Produção executiva | Interface com equipes
- Interface com as equipes responsáveis pela concepção e execução de projetos expográfico, luminotécnico, identidade visual, design gráfico, comunicação e publicações
- Montagem, desmontagem e manutenção de exposições
- Interface com equipes de projetos educativo, acessibilidade, orientação de públicos, segurança e outros serviços
Aula 06 – Pós-produção
- Pesquisas de opinião e processos de avaliação do projeto executado
- Prestação de contas durante e ao final do projeto
- Elaboração de relatórios parciais e finais
- Avaliação do curso junto aos participantes
Cláudia Vendramini Reis é professora na pós-graduação do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação, CELACC – núcleo de apoio a pesquisa da ECA-USP, no qual ministra a disciplina Gestão de Projetos Culturais, desde 2016. É mestre em Museologia pelo PPGMUS-USP, na linha de pesquisa História dos processos museológicos, coleções e acervos. Foi coordenadora de produção da 29a Bienal de São Paulo (2010) e gerente do programa educativo da Fundação Bienal de São Paulo (2017-2019). É membro do ICOM Brasil e da Comissão de Ética Profissional do Conselho Regional de Museologia da 4ª Região – COREM 4R.
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
com Mirella Maria
Terças-feiras
Duração: 04 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 350,00
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Quais imagens vêm à mente quando você pensa na América Latina? Se aprofundarmos essa reflexão, conseguimos evocar cenários visuais ligados a artistas, exposições e obras de arte da região? Este curso propõe explorar essas questões, com o objetivo de analisar e apresentar as diversas narrativas visuais dos territórios geopoliticamente identificados como latinos.
Neste curso introdutório, focaremos nas narrativas visuais produzidas na América do Sul, no Caribe e no México, abrangendo principalmente o período do século XVIII ao XXI. Exploraremos diálogos interdisciplinares, utilizando uma variedade de mídias como leituras acadêmicas e materiais audiovisuais criados por estudiosos, ativistas, pensadores e artistas. A proposta é oferecer múltiplas perspectivas sobre a América Latina, enriquecendo a compreensão visual e promovendo um olhar além do senso comum.
O público-alvo deste curso são estudantes, profissionais das áreas de Humanas e a todos que se interessam por debates interdisciplinares, especialmente aqueles relacionados às Artes Visuais, Ciências Sociais, História, Geografia e afins.
Programação
Aula 01: De que História da Arte e América Latina estamos falando?
- Breve discussão sobre os conceitos de América Latina, Abya Yala e Améfrica Ladina
- Produção artística no período colonial nas Américas: arquitetura, pintura e escultura (foco em Brasil, Peru e México)
Aula 02: Narrativas visuais em instituições culturais e educacionais na América Latina
- Análise de museus, coleções e curadorias; construção de museus comunitários e virtuais
- Escolas e currículos, movimentos de integração de arte e educação em espaços educacionais
Aula 03: Movimentos de luta e resistência na História da Arte na América Latina
- Produções artísticas nos períodos de ditaduras no Brasil e Chile: Cildo Meirelles, Ilê Ayê, Arpilleras no Chile
- Mudanças climáticas e artes visuais: o contexto do Caribe
- Artistas em Cuba: Celia y Yunior
- Artistas em Porto Rico: Sofía Galissá Muriente e Javier Román
- Arte política: Tania Bruguera, Carlos Martiel, Vink Art y Torch Místico e Mori Vivi
Aula 04: As Relações do Brasil com o contexto latino-americano
- Compreensão e visualização das discussões sobre América Latina/Améfrica Ladina no contexto artístico brasileiro
- Análise das produções artísticas e artistas no Brasil nos séculos XX e XXI (artistas como Hélio Oiticica, Salissa Rosa e Paulo Nazareth)
Artista visual, pesquisadora e professora. Graduada em Artes Visuais e mestra em Arte Educação pela Universidade Júlio de Mesquita Filho – UNESP. Atuou como arte educadora, formadora e consultora em espaços como Museu Afro Brasil, SESC, Instituto Adelina, MASP SP, rede Sparks School (South Africa). Como artista visual, participou da XII Bienal do Mercosul. Atualmente, é professora de atendimento educacional especializado na Prefeitura Municipal de SP- PMSP e consultora educacional. Sua pesquisa é voltada para a produção artística contra-hegemônica, alinhando a epistemologias do Sul Global, questões étnico-raciais/gênero, estudos pós-coloniais.
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créditos: Geiger, Anna Bella Brasil, 1500-1996
com Juliana Monteiro
Segundas-feiras
Duração: 4 encontros
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Neste curso, diálogos entre a fotografia e a literatura servirão como base para construir caminhos de compreensão sobre a experiência leitora e o texto visual.
O que acontece quando acolhemos, em um mesmo livro, fotografia e literatura? As narrativas fotográficas e as literárias apresentam elementos em comum? De que forma essas linguagens são articuladas para provocar, no leitor, uma experiência costurada entre foto e palavra? Fotografia pode ser poesia?
Esses questionamentos conduzirão os quatro encontros em que obras de Orides Fontela, Natália Ginzburg, Adolfo Navas, Luciana di Leone, James Wood, Marvel Harris, Annie Ernaux, Maureen Bisilliat, Byung-Hun Min e Graciela Iturbide serão ponto de partida.
Programação
Aula 01 – OLHAR ENTRE
. fotografia e poesia
. a imagem do poeta, a palavra do fotógrafo
. reflexões da literatura sobre a fotografia
Aula 02 – OLHAR PARA
. perspectivas poéticas, cruzamento de olhares
. livros em diálogo
. reflexões sobre fotos dos participantes
Aula 03 – OLHAR COM
. narratividade
. fotografia com narrativa
. reflexões da literatura sobre a fotografia
Aula 04 – OLHAR PARA
. perspectivas narrativas, cruzamento de olhares
. livros em diálogo
. reflexões sobre fotos dos participantes
É museóloga formada pela UFBA, especialista em gestão pública pela FESPSP e mestra em Ciência da Informação pela ECA-USP. Trabalhou em instituições como Museu da Energia de São Paulo, Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da então Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e Museu da Imigração. É professora do curso técnico de Museologia da ETEC Parque da Juventude desde 2010. Atualmente, é diretora no Brasil da empresa Sistemas do Futuro, especializada em desenvolvimento de bancos de dados para coleções culturais. Também presta consultorias independentes em projetos de documentação. Foi membra da diretoria do capítulo brasileiro do Creative Commons entre 2019 e 2021 e colaboradora em diferentes frentes da campanha Art+Feminism entre 2018 e 2023.
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Estudantes, professores e aposentados têm 10% de desconto
Dúvidas:
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WhatsApp: 11 99774 3987
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
com Kátia Canton
Quartas-feiras
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 350,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
O postulado da arte como cura tem se destacado cada vez mais nas discussões contemporâneas, especialmente após a pandemia. Mas de que tipo de cura estamos falando, e a que arte estamos nos referindo?
Partindo destas perguntas, este curso teórico busca explorar narrativas diversas relacionadas a esse tema, percorrendo construções que articulam a ideia de cura ou transformação por meio da produção e apreciação de diversas expressões artísticas.
As quatro aulas propostas servirão como estruturas panorâmicas para estimular debates sobre as diferentes interpretações do termo “cura”, analisando a arte de uma maneira transdisciplinar.
Este curso está aberto a todos os interessados no assunto, não sendo necessário possuir conhecimentos prévios para participar das aulas.
Programação
Aula 01
- Arte-cura e o zeitgeist do agora
- Estética, cuidado de si, política e liberdade
- Narrativas enviesadas de um uso da arte em pesquisas recentes nas áreas de saúde e neurociência
- O surgimento da neuroestética e seus desdobramentos
- Reflexões pós-pandêmicas sobre os lugares da arte
Aula 02
- Uma pequena história da arte como história de cura e transcendência
- A Grécia Antiga e seus métodos de cura
Aula 03
- O pioneirismo de Osório César
- A revolução de Nise da Silveira
- O surgimento da arte-terapia e suas interfaces com a arte-educação: experiências, invenções e a arte como política de liberdade
Aula 04
- Apresentação de artistas, inventores-sobreviventes, protagonistas de uma arte curativa: olhando para a produção de Hilma von Klimt, Leonora Carrington, Jean Dubuffet, Arthur Bispo do Rosário, Aurora Cursino, Ann Halprin, Maria Fux, Marina Abramović, Lygia Clark, Tunga, Ernesto Neto, entre outros.
Artista visual, escritora, psicanalista, professora e curadora. Estudou arquitetura, dança e formou-se jornalista pela ECA USP, em São Paulo. Também estudou literatura e civilização francesas no curso de estudos superiores dado pela Aliança Francesa juntamente com a Universidade de Nancy II. Em 1984 transferiu-se para Paris, com uma bolsa de estudos de dança moderna no estúdio Peter Goss.
Viveu em Nova York por oito anos, onde trabalhou como repórter para vários jornais e revistas e realizou mestrado e doutorado na New York University. Sua pesquisa acadêmica é interdisciplinar e relaciona as artes e os contos de fadas, de várias épocas e culturas do mundo. Trabalhou um ano e meio como bolsista no MoMA, de Nova York, criando projetos de arte e narrativa no departamento de educação. De volta ao Brasil, ingressou como docente na Universidade de São Paulo, sendo professora associada do Museu de Arte Contemporânea (onde foi vice-diretora) e do programa de pós-graduação Interunidades em Estética e História da Arte.
Seu trabalho artístico é multimídia, incluindo desenho, pintura, fotografia e objetos, e conceitualmente se liga a questões sobre sonho, desejos e narrativas. Tem realizado exposições em museus, galerias e instituições culturais no Brasil e no exterior, desde 2008.
Como autora, além de escrever livros sobre arte, criou mais de 50 livros ilustrados para o público infantil e juvenil, tendo recebido vários prêmios, no Brasil e no exterior. Entre eles, recebeu por três vezes o prêmio Jabuti, prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
com Renata Beltrão
Segundas-feiras
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
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São poucas as instituições culturais brasileiras que podem contar com equipes profissionalizadas de comunicação ou com agências especializadas que as auxiliem na missão de se conectar com o público. Especialmente no caso das instituições de pequeno e médio porte, a missão de divulgar projetos e atividades acaba sendo desempenhada por pessoas sem formação específica em comunicação, e que muitas vezes acumulam outras funções.
Este curso tem o objetivo de ajudar esses profissionais a compreender o universo da comunicação digital em instituições culturais e descobrir técnicas e ferramentas para facilitar o dia a dia e promover uma comunicação eficiente – dentro das possibilidades reais de atuação de cada um. O curso será baseado em estudo de casos reais e recentes, ferramentas online gratuitas e exercícios práticos com base na realidade dos participantes.
Programação
Aula 01 – Calibrando o potencial de trabalho em comunicação
- Por que comunicar? E quem comunica?
- O que é necessário fazer x O que é possível fazer
- Onde estão os públicos e como chegar neles.
- PRÁTICA: Torne sua instituição “encontrável”: as possibilidades do Google My Business
Aula 02 – Consistência nas redes sociais: parte 1
- Esse tal de algoritmo: como funcionam as redes sociais
- Plataformas mais utilizadas e seu potencial hoje
- PRÁTICA: Construindo coerência na mensagem – Texto e Design utilizando ferramentas gratuitas como Chat GPT e Canva
- BÔNUS: Como utilizar imagens na internet sem infringir direitos autorais – bancos de imagem e Wikimedia Commons
Aula 03 – Consistência nas redes sociais: parte 2
- Entendendo o “funil de venda” na realidade da cultura
- PRÁTICA: Como criar uma linha editorial e um calendário de postagens
- Ferramentas (gratuitas e pagas) para agendamento de posts
- BÔNUS: Métricas em comunicação digital
Aula 04 – Se organizando para desorganizar: técnicas e ferramentas simples para planejamento pessoal
- Construa um “HD externo” para sua mente
- PRÁTICA: Use o Trello e o Notion para organizar as próprias ideias
- BÔNUS: Organização compartilhada: como estabelecer um processo em comunicação
Renata Beltrão é jornalista, especialista em gestão pública e mestre em Museologia. Tem mais de 20 anos de experiência em comunicação e, desde 2011, atua na área da cultura no Estado de São Paulo. Em 2019, assumiu a coordenação de Comunicação e Marketing do IDBrasil, organização social que gerencia o Museu do Futebol e o Museu da Língua Portuguesa. No momento, cursa o MBA em Marketing da Esalq/USP.
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com Patrícia Valim
Datas: 14, 21, 28 de agosto, 04 e 11 de setembro
Quartas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 5 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
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Manifestações artísticas têm denunciado o apagamento da epidemia de feminicídio em vários países, sobretudo no Brasil e em outros países da América Latina. Além de explicitar os mecanismos de reprodução de todo tipo de violência contra as mulheres, manifestações e intervenções artísticas feministas têm formado um contradiscurso que, simultaneamente, combate a cultura de violência contra as mulheres e constrói tecnologias sociais para uma sociedade com equidade de gênero e raça. O objetivo do curso é analisar relatos e intervenções artísticas de mulheres feministas, explicitando suas negações e construindo outras formas de viver em sociedade, criando, assim, novos futuros possíveis.
Programação
Aula 01: Mortas – artistas que denunciam formas de violências
- Ana Mendieta (Cuba)
- Elina Chauvet (México)
- Frida Kahlo (México)
Aula 02: Banho de sangue – artistas que denunciam formas de reprodução de violências
- Marcela Cantuária (Brasil)
- Panmela Castro (Brasil)
- Francesca Woodman (EUA)
Aula 03: Quando todos se calam – artistas que denunciam o pacto de silenciamento da sociedade em relação às múltiplas formas de violências contra as mulheres
- Berna Reale (Brasil)
- Eugênia França (Brasil)
- Regina Parra (Brasil)
Aula 04: Eu me levanto – artistas que propõem formas de combater as violências contra as mulheres
- Ana Maria Maiolino (Brasil)
- Lygia Pape (Brasil)
- Beth Moysés (Brasil)
Aula 05: A liberdade também é combate – artistas que desenvolvem tecnologias sociais para a construção de futuros
- Hariel Revignet (Brasil)
- Yasmin Formiga (Brasil)
- Cecilia Vicunã (Chile)
Patrícia Valim é mestre em História Social (2007) e doutora em História Econômica (2013), ambos pela Universidade de São Paulo. Desenvolveu dois estágios de pesquisa de pós-doutoramento em Programas de Pós-graduação em História: UFBA (2014) e UNIFESP (2019). Desde 2015, é Professora Adjunta de História do Brasil Colônia no Departamento de História e Pesquisadora Permanente do Programa de Pós-graduação em História da UFBA. Desde 2020, é pesquisadora permanente do Grupo de Pesquisa JIIAR: “Justiças e Impérios Ibéricos de Antigo Regime”; membra do grupo executivo da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC) e uma das embaixadoras no Nordeste do Parent in Science. Foi professora e pesquisadora em regime de cooperação técnica no Departamento de História e no Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto, durante o período de 2021-2022. Desde maio de 2023, idealizou, coordena e é uma das autoras da série histórica “Mátria Brasil”, publicada semanalmente na Folha de São Paulo. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da Bahia, História do Brasil Colônia e Brasil Império, atuando principalmente nos seguintes temas: Conjuração Baiana de 1798; Lutas pela Independência Política na Bahia; História da Justiça e do Direito; Crimes e Castigos; História das Mulheres; Negacionismos e Usos da História.
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Dúvidas:
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WhatsApp: 11 99774 3987
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
Créditos: Anna Maria Maiolino, Ecce homo, 1966. Coleção MAM São Paulo. Foto: Romulo Fialdini
com Zé De Boni
Datas: 06, 13, 17, 20 e 27 de agosto
Terças-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 5 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Contempla certificado no final
Importante: a visita presencial à exposição “George Love: além do tempo” não será gravada. Este encontro acontecerá no dia 17 de agosto, sábado, das 10h30 às 12h30.
Baseado em experiência prática e pessoal, este curso explora os desafios e soluções na conservação de fotografias. Com ênfase nos arquivos de colecionadores e autores, serão abordados diversos processos fotoquímicos e digitais.
Nos cinco encontros serão discutidos diversos exemplos, com destaque para o acervo de George Love, cuja retrospectiva está em exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Na terceira aula, será realizada uma visita guiada à exposição “George Love: além do tempo”, com o professor e curador da mostra, Zé de Boni.
Programação
Aula 01 – Por que conservar? Princípios e motivos
- Necessidade: sentimental, cultural, patrimonial
- Materiais: frágeis, vulneráveis, voláteis
- Processos fotográficos e preservação: história e casos
- Preservação da informação
Aula 02 – O que conservar? Processos e materiais
- Fotografia preto e branco
- Fotografia colorida
- Processos alternativos
- Fotografia digital
- Documentos complementares
Aula 03 – Visita à exposição “George Love: além do tempo”
- Exemplos e soluções
- Efeitos da exibição
Aula 04 – Como conservar? Equipamento e condições
- Materiais de conservação
- Instalações
- Climatização
Aula 05 – O acervo de George Love: um caso exemplar
- Estado original
- Identificação e organização
- Acondicionamento
- Reprodução
Zé De Boni é o curador da exposição “George Love: além do tempo”, realizada em 2024 no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Com mais de 50 anos dedicados à fotografia, sempre envolvido com o aspecto cultural do meio. Em 1980, criou a Album, onde, por três anos, esteve na vanguarda da fotografia paulista, organizando exposições, palestras e cursos marcantes. Até 1994, atuou no suporte à produção de grandes nomes da fotografia brasileira com um laboratório especializado. Foi conselheiro da Coleção Pirelli-MASP de Fotografias. Pioneiro na promoção da preservação fotográfica, mantém um espaço dedicado à conservação de seu acervo desde a época da galeria.
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com Juliana Miyasaka
Datas: 17, 24, 31 de julho, 07, 14, 21, e 28 de agosto
Quartas-feiras
Horário: das 18h às 21h
Duração: 7 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 630,00
Curso presencial
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*Material incluso: cada participante receberá um pacote de argila (10 kg), adequada para a queima a 1240ºC. A argila será entregue aos alunos na primeira aula.
A história da cerâmica remonta aos primórdios da civilização. Há oito mil anos, na cultura Jomon do Japão, surgiram as primeiras peças de cerâmica, testemunhas de uma habilidade ancestral. Durante o Neolítico, essa arte viajou da Ásia à Europa, moldando culturas como a chinesa, cujos guerreiros de Xian testemunham a maestria. Na Antiguidade, Egito e China já utilizavam cerâmica em rituais. A Revolução Industrial impulsionou a cerâmica para novos horizontes e, hoje, ela continua a ser uma forma de expressão artística e funcional, incorporando tradição e inovação.
Este curso é ideal para aqueles que desejam explorar a cerâmica, independentemente da experiência anterior. Em sete aulas práticas, os alunos aprenderão os conceitos básicos e as técnicas fundamentais da modelagem manual em cerâmica para criar peças únicas e ricas em expressão pessoal.
Programação
Aula 01 – Fundamentos teóricos e confecção de peças na primeira técnica básica
- Apresentação de alguns tipos de argila, preparação delas para uso, etapas da transformação da argila até que se torne cerâmica.
- Confecção de peças usando a técnica japonesa chamada tebineri (ou pinch pot), que é a técnica básica e principal, a partir da qual é possível desenvolver peças utilitárias ou decorativas, em diversas formas e é ótima para sensibilização do tato e conhecimento da argila e seu potencial.
Aula 02 – Finalização das peças feitas na primeira aula e tipos de acabamento
- Apresentação de tipos de acabamento, colagem de partes e decorações usando engobes (que são argilas coloridas, e como prepará-los) – mishimo, sgraffito e pintura simples – para finalização das peças feitas na primeira aula.
Aula 03 – Técnica de acordelado
- Apresentação da técnica de cordelado e confecção de peça usando esta técnica.
Aula 04 – Técnica de placa
- Apresentação da técnica de placa e confecção de peça usando esta técnica.
Aula 05 – Técnica de ocagem
- Apresentação da técnica de ocagem e início de modelagem de peça para finalização usando esta técnica.
Aula 06 – Técnica de ocagem
- Finalização da peça feita na aula anterior, através de técnica de ocagem.
Aula 07 – Esmaltação
- Preparação das primeiras peças confeccionadas no curso, após estas terem passado já pela primeira queima (chamada de biscoito, a 1000°C).
- Acabamento final, impermeabilização de áreas que não receberão esmalte e esmaltação para que passem pela última queima, a 1240°C.
É formada em Marketing e Design, com MBA em Arte Educação. Ceramista desde 2007, ministra aulas e workshops de cerâmica para crianças e adultos desde 2012. Atualmente, ministra aulas no Colégio Oshiman, no programa PIAPI e em seu atelier.
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créditos
Juliana Miyasaka
com Cauê Donato e Ivonei Souza Trindade
Datas: 15, 22 e 29 de julho, 05 e 12 de agosto
Segundas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 5 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
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A partir de reflexões inspiradas pelo livro “Decolonizar o museu: programa de desordem absoluta”, de Françoise Vergès, publicado pela Editora Ubu, o curso “Museologia, Direito e Decolonialidade” investiga a viabilidade de processos decoloniais em museus à luz da legalidade, com ênfase na interpretação de tratados internacionais, reconhecendo essa relação como complexa e multifacetada, permeada por questões de poder, representação e justiça social.
O crescente movimento de repatriação de bens culturais às suas origens, juntamente com o questionamento das definições de museu, desempenha um papel crucial na promoção da decolonização das instituições museológicas. Embora a intersecção entre Museologia e Direito seja essencial para esta discussão, muitas vezes não é evidente em publicações dessas áreas.
Frequentemente, a Museologia tradicional reflete e perpetua perspectivas coloniais, privilegiando narrativas eurocêntricas e silenciando vozes e perspectivas não ocidentais. Por outro lado, o Direito desempenha um papel significativo na proteção e gestão do patrimônio cultural, influenciando se os processos reforçam ou desmantelam a colonialidade.
Este curso convida à reflexão sobre a interseção entre Museologia, Direito e Decolonialidade no contexto das lutas por memória coletiva e representatividade nas instituições. Reconhecemos que este campo é dinâmico, apresentando desafios e complexidades específicas em diferentes contextos e políticas. Por isso, a interdisciplinaridade é essencial para avançar em direção a práticas éticas e justas na gestão do patrimônio cultural e na promoção da justiça social.
O curso é aberto a todos os interessados em museologia, direito, história, políticas culturais, teorias decoloniais, ativismo social e repatriação de bens culturais, não sendo necessária uma formação nas áreas para acompanhar as aulas.
Programação
Aula 01 – Aspectos Introdutórios de Museologia e de Direito Internacional Público
- Museologia
- Conceito de museu – epistemologia da palavra e relação com nossos dias
- Colecionismo e formação dos acervos museológicos
- Breve história das instituições museológicas
- Direito dos Tratados: conceito de um tratado internacional
- Direito dos Tratados: princípios de um tratado internacional
Aula 02 – Patrimônio e Bem Cultural no museu
- Patrimônio e Bem Cultural: conceitos e seus reflexos tanto na Museologia como no Direito Internacional do Patrimônio Cultural
- Institucionalização do Patrimônio Histórico e Cultural no Museu: panorama brasileiro
- Direito Internacional do Patrimônio Cultural: noções gerais, principais tratados internacionais sobre o tema; o retorno de bens culturais na perspectiva jurídica
Aula 03 – Estudos de casos: repatriação em seus aspectos jurídicos
- Jurisprudência sobre repatriação a partir de casos internacionais
- “Moai” – a internet como vetor de protesto no caso do povo chileno contra o Museu Britânico
- Brasil – Quais/Quantos são os patrimônios culturais saqueados? E onde estão?
Aula 04 – Estudos de casos: experiências brasileiras
- Manto Tupinambá – doação ou devolução?
- Caso Ubirajara (2023) – O esforço brasileiro para recuperação de itens saqueados
- Machado Krahô (1987) – prática de decolonização interna
- O canhão El Cristiano – quando o Brasil age como colonizador
Aula 05 – Sociomuseologia e Direito Internacional do Patrimônio Cultural como elementos para decolonizar o museu
- Tipologia de museus – Há algo além dos museus universais?;
- Museologia pós-moderna, as iniciativas da virada do século XX para século XXI
- Quem faz o museu? Participação de novos atores sociais na decolonização do museu
- Desafios modernos no Direito Internacional do Patrimônio Cultural
Ivonei Souza Trindade é advogado inscrito na OAB-RS, formado em Direito pela PUCRS, com estudos realizados na LMU-München. É professor de Direito Internacional dos Direitos Humanos no A PARI MUN – Instituto de Investigación y Debate en Derecho (Peru) e autor de livros e artigos nas áreas de Sistema Interamericano de Direitos Humanos e Direito Internacional do Patrimônio Cultural.
Cauê Donato é graduado em Museologia pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP/2015), com pós-graduação em Educação Patrimonial pela Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES/2021) e especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade Focus (2023). Tem experiência em processos museológicos, com ênfase em Museologia Social, e atuou como educador social e arte-educador. Entre 2018 e 2021, integrou a equipe do Programa CCBB Educativo – Arte & Educação. Atualmente, é coordenador de Museologia no Museu Catavento (UPPM/SEC), gerindo o Programa de Acervos e o Programa Conexões Museus-SP. Foi professor no curso técnico em Museologia (Etec Parque da Juventude/CPS) entre 2021 e 2023.
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
créditos
com Daniela Labra
Datas: 25 de julho, 01, 08 e 15 de agosto
Quintas-feiras
Horário: das 18h às 20h30
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
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Curso online
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O curso discute a produção e circulação da arte moderna brasileira desde o início da década de 1940 até 1970. Investigamos o contexto e a internacionalização da linguagem moderna brasileira figurativa e seu processo de abstração, o caminho construtivo no Brasil, as vanguardas neoconcretas, a Nova Objetividade, as experiências com o corpo, a crítica sócio-política na arte pós-1964, as proposições conceituais e figurativas da década seguinte que metabolizaram, criticamente ou não, o legado modernista.
Partimos das exposições Portinari do Brasil, 1940, e Brazil Builds, 1943, no MoMA em Nova York, e fechamos o programa com Do Corpo à Terra, Belo Horizonte, 1970, e Domingos da Criação, Rio de Janeiro, 1971. Estudamos estas e outras exposições icônicas da historiografia de arte moderna no Brasil para, por fim, refletirmos como a noção de vanguarda moderna brasileira reverbera, informa, constrói e é desconstruída na prática artística contemporânea.
Programação
Aula 01
- Portinari do Brasil: Representação oficial e moderna de povo brasileiro
- Brazil Builds: A arquitetura intitulada brasileira
- A exposição Modern Brazilian Painters: Internacionalização da arte brasileira pitoresca
Aula 02
- Informalismo e o abstracionismo geométrico no Brasil
- O design moderno
- Os museus de Arte Moderna e a Bienal de São Paulo: símbolos civilizatórios do Sudeste
Aula 03
- A vanguarda Neoconcreta e a teoria do Não Objeto: tempo e ato em obra
- Figurações e desfigurações do Brasil em tempos de ditadura
- Nova Objetividade Brasileira, Opinião 65, CPC da UNE, Cinema Novo, a Tropicália e outras artes políticas
Aula 04
- O ato como protesto e arte: Do Corpo à Terra e Domingos da Criação
- Anos 1970: Metabolização do moderno em Cildo Meireles, Paulo Bruscky, Waltércio Caldas, Ana Maria Maiolino, Anna Bella Geiger, Barrio, Abdias Nascimento, Wanda Pimentel, Mary Vieira e outros.
- Caminhos abertos para práticas contemporâneas na arte brasileira.
Daniela Labra é curadora de artes visuais, professora e crítica de arte. Graduou-se em Teoria do Teatro pela Uni-Rio. Doutora em História e Crítica da Arte pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro com a tese: Legitimação internacional da Arte Brasileira, análise de um percurso: 1940-2010, vencedora do Prêmio Gilberto Velho de teses, 2015.
Atua nos temas: arte brasileira, processos históricos e estéticos latino americanos, performance, arte e política. Professora em diversas instituições e faculdades de arte desde 2007. Fundadora da plataforma Zait de estudos de arte contemporânea on-line em 2020. Curadorias recentes: Lygia Clark & Franz Ehrard Walther: Action as Sculpture, FEW Villa, Fulda, Alemanha, 2024; Ana Mendieta, SESC Pompeia, São Paulo, 2023; museo de la democracia, nGbK, Berlin, 2021; Frestas Trienal 2017: Entre Pós-Verdades e Acontecimentos, SESC Sorocaba, São Paulo. Vive e trabalha entre Rio de Janeiro e Berlin, Alemanha.
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
créditos
Envolvimento 4 (1973), de Wanda Pimentel
Coleção MAM São Paulo
com Pedro Campanha
Datas: 20, 27 de julho, 03 e 10 de agosto
Sábados
Horário: das 10h às 12h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Curso presencial
Contempla certificado no final
Ateliês práticos onde os participantes poderão produzir suas próprias tintas artesanais a partir de poucos materiais. Serão preparadas tinta nanquim, têmpera de ovo, têmpera de caseína e aquarela. Cada encontro começará com uma breve introdução sobre os contextos históricos nos quais esses materiais tiveram seus primeiros registros. Também discutiremos o trabalho de alguns artistas que utilizaram essas tintas como recurso poético em seus processos de criação, antes de partir para a atividade prática.
Programação
Aula 01: Nanquim
- História do nanquim: tinta da China e seus muitos nomes
- Sobre os materiais: preto de fumo e goma arábica. Curiosidades sobre receitas japonesas
- Prática: fabricação do nanquim
Aula 02: Têmpera ovo
- Registros históricos da têmpera ovo, alguns artistas do Renascimento
- Qualidades do material, presença de cor específica das têmperas. Transição da têmpera de ovo para a tinta óleo
- Artistas brasileiros: Volpi, Eleonore Koch, André Ricardo
- Prática: fabricação da têmpera de ovo
Aula 03: Têmpera de caseína
- Registros históricos da caseína, diferentes nomenclaturas e diferentes usos: Paleolítico, Egito Antigo; pintura de mobiliário tradicional estadunidense; Castelo Belvedere, no Vaticano
- Qualidades da têmpera de caseína: propriedades físicas e cuidados
- Artistas modernos e contemporâneos que utilizavam esse material como recurso poético
- Prática: fabricação da têmpera de caseína
Aula 04: Aquarela
- Registros históricos da aquarela: Egito Antigo, Renascença, artistas ingleses do século XVII-XVIII, artistas modernos e contemporâneos
- Prática: fabricação da aquarela
Pedro Campanha é artista visual e educador, bacharel em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Em 2012, iniciou seus estudos na École Supérieure des Beaux Arts de Montpellier Agglomération, em Montpellier, na França. Entre 2018 e 2020, coordenou os ateliês e ministrou cursos, oficinas e vivências em artes visuais no Espaço Cultural Porto Seguro. Em 2014, atuou como artista-orientador no programa Vocacional da Prefeitura de São Paulo. Em 2013, foi artista residente no espaço Pony Royal em Berlim, Alemanha, e na Residência São João, em São José do Vale do Rio Preto, RJ. Em 2022, participou das mostras coletivas “Ouro e Madeira”, no Quase Espaço (São Paulo), e “Niebla y Plata” (Peru).
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créditos
Pedro Campanha
com Guilherme Tosetto
Datas: 7, 14, 21, 28 de junho e 5 de julho
Sextas-feiras
Horário: das 18h às 20h
Duração: 05 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
O conjunto de fotografias do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) compreende um período relevante da história recente da fotografia brasileira. De autores da fotografia modernista dos anos 1940 até a produção contemporânea, o MAM incorporou, por meio de diferentes meios, distintas linguagens, suportes e artistas, imagens que são testemunhas dos principais momentos da fotografia brasileira. O objetivo do curso é apresentar algumas características destas obras, e reconhecer a potencialidade do acervo do MAM a partir de recortes temáticos e históricos.
Com o apoio de catálogos de exposições, textos e livros, as aulas apresentam uma linha do tempo com os principais acontecimentos, autores e obras responsáveis pelo desenvolvimento da fotografia inserida no contexto da arte brasileira. Além do conhecimento histórico, os alunos poderão reconhecer no acervo a diversidade de visualidades das obras ali presentes. O público-alvo são pesquisadores e interessados em arte e fotografia contemporânea.
Programação
Aula 01 – As primeiras exposições de fotografia e o início da coleção
- Primeiros fotógrafos expositores Thomas Farkas, Fernando Lemos e German Lorca
- Os prêmios e as aquisições nas trienais e na quadrienal de fotografia
Aula 02 – As vanguardas históricas e as relações com o fotoclubismo
- Foto Cine Clube Bandeirantes e a II Bienal de São Paulo
- A recuperação das vanguardas históricas da fotografia
Aula 03 – A diversidade de linguagens fotográficas nas décadas de 80 e 90
- O documental e o poético: a fotografia e as artes conceituais
- A presença do fotojornalismo no museu
Aula 04 – Os caminhos e resultados alcançados pelo Clube de colecionadores de fotografia
- Pesquisa e colecionismo: a construção do clube de colecionadores de fotografia
- O panorama criado a partir das linhas de investigação e pelos curadores.
Aula 05 – O documental e o poético na fotografia contemporânea
- Experimentações técnicas e novas linguagens fotográficas
- Intersecções entre fotografia e arte contemporânea
Guilherme Tosetto é fotógrafo e pesquisador. Doutor em Belas Artes pela Universidade de Lisboa. Mestre em Multimeios pela Unicamp. Especialista em Fotografia e graduado em Comunicação Social/Relações Públicas pela Universidade de Londrina. Atualmente, é professor no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Atua como editor de imagens, com passagens por veículos de comunicação como Folha de São Paulo e Editora Abril. Foi curador das exposições: “A exposição de fotografia que não aconteceu em 22” (2022), na Casa Guilherme de Almeida; “Realidade e Ficções Fotográficas” (2020) e “A menor Imagem” (2019), no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo; “Territórios Íntimos” na Galeria 78/80, em Lisboa (2016); “Imagens Incendiárias” na Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2015) e “140 caracteres” no MAM-SP (2014).
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Parada militar de 7 de Setembro (1976), de Orlando Brito
com Bruna Boni
Datas: 05, 12, 19, 26 de junho e 03 de julho
Quartas-feiras
Horário: das 18h30 às 20h30
Duração: 05 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Curso híbrido: as quatro primeiras aulas serão online, por videoconferência. A quinta e última aula será presencial, na sede do MAM-SP.
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
O design de estampas, quando alinhado ao estilo autoral, não apenas agrega valor, mas também abre novas oportunidades de mercado para o artista. Este curso visa a estreita integração entre as áreas da arte e da estamparia, destacando a importância da preservação do traço e da técnica para manter a autenticidade do estilo do artista.
Com foco na criação de estampas digitais, o curso oferece ferramentas essenciais para o desenvolvimento dessa transformação criativa. Os participantes aprenderão a criar estampas para serem aplicadas em diversas superfícies, desde a elaboração de módulos de repetição/rapport até a aplicação da estampa localizada, com ênfase na engenharia da estampa para o molde do produto.
O conteúdo abrange uma ampla gama de tópicos, incluindo técnicas de impressão, seleção de tecidos e considerações sobre sustentabilidade no processo de produção. Ao final do curso, os alunos estarão capacitados a fazer escolhas conscientes e eficazes, tanto esteticamente quanto ecologicamente, no desenvolvimento de suas estampas autorais.
Os primeiros 10 inscritos também ganharão de brinde uma nécessaire do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), com estampa exclusiva da linha Detanico Lain. As necessaires serão distribuídas no último encontro do curso, que será presencial.
Programação
Aula 01 – Introdução à estamparia e criação de estampas autorais
- Origens da estamparia
- Primeiros métodos de impressão
- Desenvolvimento de estampas com identidade autoral
- Tipos de estampas
- Elaboração do moodboard e briefing
- Principais métodos de impressão
- Técnicas e materiais têxteis sustentáveis
Aula 02 – Processos de impressão e aplicação em superfícies desejadas
- Aplicação de estampas em diversas superfícies e processos recomendados para cada produto, considerando tamanho, técnica e quantidade
- Complexidade na criação de estampas: análise de criação digital baseada em técnicas manuais
- Digitalização e fotografia para criação digital
- Criação do rapport – módulo de repetição da estampa
- Estudos de composição, harmonia, cores e combinações
- Preparação adequada de arquivos digitais para impressão
Aula 03 – Estudo de casos reais: criação de estampas autorais para os artistas visuais Clóvis Júnior e Alberto Pitta
- Transformação de obras de arte em estampas e importância do briefing
- Identificação dos principais elementos das obras dos artistas e preservação da identidade autoral
- Experiências nos ateliês do artista visual paraibano especializado em arte naif e do artista plástico baiano mestre em serigrafia manual
- Ferramentas para transição do manual para o digital: reconstrução, limpeza e pintura digital
- Organização das etapas de criação, arquivos e processos
- Testes de coloração, bases têxteis e qualidade
- Documentos de apoio à criação: orçamento e contrato
Aula 04 – Criação de estampa para utilitários têxteis: Projeto Sobre Arte, feito em parceria com a Loja do MAM-SP
Participação da artista visual e galerista Priscila Mainieri
- Escolha de projeto sustentável, desde tecido até método de impressão
- Visão do artista no processo de transformação de arte em estampa
- Como um produto pode agregar valor e atrair novos mercados
- Importância da estampa de engenharia e análise inteligente da estampa localizada alinhada ao molde do produto
Aula 05 – Workshop de dúvidas
Participação de Martina Viegas (professora da Faculdade Belas Artes, designer de estampas e doutoranda em Comunicação na ESPM) e Priscila Mainieri (artista visual e galerista).
As convidadas, profissionais experientes na criação, compartilharão suas trajetórias e participarão de uma roda de conversa com a turma. O workshop abordará dúvidas, análises de peças estampadas para identificar diferenças em impressões e tecidos, além de conteúdos adicionais conforme necessidade da turma.
Bruna Boni, graduada em Marketing, pós-graduada em Inovação e Tecnologia em Design de Estampas pelo SENAI CETIQT no Rio de Janeiro, com MBA em Gestão Empresarial pela FGV. Em 2006 iniciou sua jornada na moda, explorando os primeiros passos no universo dos tecidos. Em 2013, aprimorou seus conhecimentos no Istituto Marangoni e na University of the Arts London. Desde então, dedica-se ao desenvolvimento de criações autorais em estamparia, integrando suas paixões por Arte, Estampas e Fotografia em sua carreira como designer de superfícies.
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Foto: Bruna Boni
com Raul Machado Carvalho Junior
Datas: 13, 20 e 27 de junho, 04, 11, 18 e 27 de julho e 03 de agosto
Quintas-feiras (exceto os dois últimos encontros, que serão aos sábados de manhã)
Horário: das 19h às 21h
Duração: 08 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 640,00
Curso híbrido: as seis primeiras aulas serão online, por videoconferência. A sétima e a oitava aula serão presenciais, com uma vivência no Ateliê Raul Carvalho Conservação.
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
O curso de introdução à conservação e ao restauro de pinturas oferece ao longo de 8 aulas uma visão abrangente do universo da preservação do nosso patrimônio cultural. Por meio de aulas dinâmicas e estudos de casos, os alunos serão introduzidos ao fascinante e complexo trabalho do Conservador/Restaurador. Esta profissão multidisciplinar requer conhecimentos em diversas áreas da ciência, como Química, Física, Mecânica e História da Arte.
O objetivo do curso não é formar profissionais, mas sim proporcionar uma compreensão mais profunda dessa apaixonante e muitas vezes pouco conhecida profissão, bem como discutir processos de conservação e restauração. Os participantes aprenderão a desenvolver um olhar crítico ao examinar obras de arte, identificando problemas intrínsecos e extrínsecos. Além disso, serão abordados os bastidores de uma exposição e o papel fundamental do profissional de conservação.
Este curso destina-se a qualquer pessoa interessada em explorar o fascinante mundo dos profissionais envolvidos na preservação do nosso patrimônio cultural.
Programação
Aula 01: Aula introdutória
- Definição de conservação
- Definição de restauração
- Estudo de caso de uma restauração de pintura
Aula 02: Examinando a obra de arte
- Exame organoléptico
- Laudo do estado de Conservação
- Estudo de caso
Aula 03: Conservar para não restaurar
- Conservação preventiva
- Conservação curativa
- Estudo de caso
Aula 04: Bastidores de uma exposição I
- Embalagem e transporte
- Cenografias
- Estudo de caso
Aula 05: Bastidores de uma exposição II
- Iluminação
- Parâmetros de umidade e temperatura
- Estudos de caso
Aula 06: Restauração de pintura I
- Processos de restauro
- Restauração estrutural de uma pintura
- Restauração estética de uma pintura
Aula 07 e 08: Restauração de pintura II (presencial no Ateliê Raul Carvalho Conservação)
- Exercício prático sobre remendos em telas
- Exercício prático sobre vernizes em telas
- Discussão final
Raul Carvalho é Conservador e Restaurador de Obras de Arte, formado no Instituto Paulista de Restauro, com vários cursos de aperfeiçoamento e especialização no Brasil e no exterior, além de ser mestre pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Ele trabalhou na Pinacoteca do Estado de São Paulo e no Museu Afro Brasil. Atualmente, é proprietário do Atelier Raul Carvalho Conservação e Restauro de Obras de Arte, onde lidera uma equipe de restauradores e realiza projetos tanto no Brasil quanto em vários países ao redor do mundo.
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WhatsApp: 11 99774 3987
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
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Foto: Raul Machado Carvalho Junior
com Lívia Aquino, Fábio Morais e Daniela Avelar
Datas: 25 de maio, 01, 08, 15, 22 e 29 de junho, 06 e 13 de julho
Sábados
Horário: das 10h às 12h
Duração: 08 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 640,00
Curso presencial
Curso contempla certificado no final
Formada por Lívia Aquino, Fabio Morais e Daniela Avelar, Desabamento de Textos é uma autoficção que combina pesquisa e experimentação artística, focalizando nas especificidades, fricções e multiplicidades formais da linguagem verbal nas artes visuais.
Este curso explora diversos modos de escrita na arte, através de estudos de caso e análise de trabalhos, com ênfase em suas diferentes naturezas de construção textual: desde a expressão sonora e a performance até procedimentos variados, e a consideração das materialidades e espacialidades na arte.
Programação
Aula 01 – Modos de escrita na arte (Daniela Avelar, Fabio Morais e Lívia Aquino)
- Apresentação do curso
- Discussão coletiva a partir de perguntas disparadoras sobre diferentes modos de escrita nas artes visuais
Aula 02 – Escrita mínima (Fábio Morais)
Escritas mínimas são mais enunciativas que argumentativas, oscilando entre a lírica, a comunicação ou a presença semântico-literal das palavras. De leitura momentânea, têm maior apelo imagético que textos longos, atendendo à plasticidade de práticas expositivas. A aula aborda as formalizações materiais e as estratégias de apresentação de escritas mínimas, palavras-frases e enunciados curtos em obras de Hélio Oiticica, Rubens Gerchmam, Santiago Sierra, Carmela Gross, Lívia Aquino, Paulo Nazareth, Vânia Mignone, Daniela Avelar, Denilson Baniwa, Regina José Galindo.
Aula 03 – Espaços literários dentro de espaços expositivos (Fabio Morais)
Textos com maior duração de leitura/escuta possibilitam práticas pouco comuns na arte, como a narrativa e a ficção. De fruição lenta e circunspecta, alteram a temporalidade e a relação com o espaço expositivo. A aula analisa procedimentos formais de textos que, embora pudessem ter lugar cativo em páginas e telas, instauram-se no espaço tridimensional. São abordadas obras de Randolpho Lamonier, Dora García, Rafael RG, David Wojnarowicz, Aníbal López, Adrian Piper, Jota Mombaça, Rosângela Rennó, Zoe Leonard, Marta Neves, Giselle Beiguelman, Esther Ferrer.
Aula 04 – Instruções para imaginar (Daniela Avelar)
A partir da ideia de instruções, em artistas como Yoko Ono, Fluxus, George Brecht, Lawrence Weiner, Luis Camnitzer e Paulo Bruscky, a aula aborda a dimensão não realizável desses textos. Ao não efetivar essas instruções, os textos adquirem características poético-literárias, ativando imagens no campo cognitivo e mental.
Aula 05 – Instruções para agir (Daniela Avelar)
Abordando outra dimensão das instruções, a aula propõe a discussão de trabalhos nos quais os textos são, no processo do artista, disparadores da efetivação material de obras em ações e performances, que irão se constituir conforme a contingência de cada realização. Serão abordadas obras de Sophie Calle, Eleonora Fabião, Esther Ferrer e Dora García, entre outras.
Aula 06 – Leitura e performance (Lívia Aquino)
Em “El arte de la performance teoría y práctica”, a artista Esther Ferrer investiga a leitura como ação, explorando diferentes usos e sentidos no campo da arte. Essa aula parte dessa performance como eixo para observar outras proposições artísticas que ativam processos de leitura em diversos modos como a leitura partilhada em voz alta, em silêncio, nos espaços destinados para tal, em outros criados por grupos apontando assim para o texto que acontece como espaço sonoro com artista como Ana Gallardo, Rubiane Maia, Dora García, Ana Teixeira, Kevin Simón Mancera, Vera Chaves Barcelos, Adelaide Ivánova, Anibal López, Grupo Contrafilé e Grada Kilomba.
Aula 07 – Escrita, palavra-cenário e espaço público (Lívia Aquino)
Explorar a escrita como síntese e como ela opera nos distintos espaços e suportes onde acontece, desde Jenny Holzer com os truísmos espalhados na cidade que sugerem um tipo de esgotamento da linguagem até artistas mais recentes colados à sua realidade política, como Regina José Galindo, Alfredo Jaar, Juan Carlos Romero, Santiago Sierra, Doris Salcedo, Carmela Gross, Barbara Kruger e Guerrilla Girls.
Aula 08 – Encerramento (Daniela Avelar, Fabio Morais e Lívia Aquino)
Levantamento de questões sobre os temas trabalhados ao longo do curso e proposição de exercício prático de escrita.
Daniela Avelar (São Paulo, 1988) é artista, escritora e educadora. Doutora e mestra em artes visuais, investiga instrumentos literários como apropriação, uso e recontextualização a partir de restrições autoimpostas em instalações, publicações, vídeos e ações. Participou da Bienal Internacional de Arte Contemporânea SACO (2023), Chile e de residências em Haukijärvi, Finlândia (“Enter Text” – Arteles Creative Center, 2019), Flip – Festa Literária Internacional de Paraty (Casa do Papel, 2017) e Courants du Monde, Paris (Ministério da Cultura e Comunicação da França, 2013). Ministra cursos sobre escrita e realiza curadoria educativa de exposições como Lamento das imagens – Alfredo Jaar (2021) e Arte-veículo (2018), Sesc Pompeia, São Paulo e, atualmente é curadora educativa da 22a Bienal Sesc_Videobrasil.
Fabio Morais (São Paulo, 1975) é artista plástico. Atua nos espaços expositivo e editorial fundindo visualidade e escrita ao experimentar a plasticidade e a espacialidade da linguagem verbal na ficção, na história, nas estórias, na narrativa. É doutor em Artes Visuais pela UDESC, com pesquisa sobre a escrita como obra, no campo da arte. Participou de coletivas em instituições como Bienais de São Paulo e do Mercosul, MAM-SP, Instituto Tomie Ohtake, CCSP, MASP, MUBE, Sesc, Museu da Língua Portuguesa, MACBA, MAC Lyon, CGAC, Astrup Fearnley Musset, Bonniers Konsthall.
Lívia Aquino (Fortaleza, 1971) é pesquisadora do campo da cultura e das artes visuais, é professora e artista. Sua prática opera conexões entre a imagem, a escrita e a leitura, explorando seus significados e os sentidos que produzem no espaço e com o outro, como participador. Graduada em Psicologia, atua também como psicoterapeuta. Doutora em Artes Visuais e Mestre em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É professora na pós-graduação em Práticas Artísticas Contemporâneas e na graduação de Artes Visuais e de Produção Cultural da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo. Autora do livro Picture Ahead: a Kodak e a construção do turista-fotógrafo, Prêmio Funarte Marc Ferrez 2015. Participou de exposições coletivas no Parque Lage, no Centro Cultural da Diversidade, na Galeria Reocupa Ocupação 9 de julho, na Fundação Joaquim Nabuco, na Oficina Cultural Oswald de Andrade, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Sesc Belenzinho, na Pinacoteca de São Paulo, no Museu do Estado do Pará, na HibertRaum Gallery Berlin, no Instituto Adelina, no Museu de Arte de Ribeirão Preto, no Sesc São Carlos, no Museu de Arte Brasileira e no Centro Cultural São Paulo.
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Eu sou Dolores (1999), de Carmela Gross | Coleção MAM São Paulo
com Renato Anelli
Datas: 13, 20, 27 de maio, 03, 10, 17, 24 de junho e 01 de julho
Segundas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 08 encontros
Público: interessados em geral
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O curso aborda o processo de formação e evolução da arquitetura moderna brasileira, situando-o dentro do contexto histórico da modernização do país desde a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República até os dias atuais. Utiliza-se o método de interpretar o significado dessa arquitetura através da análise da forma e dos procedimentos que a geraram, considerando o momento histórico específico em que se desenvolveu. As narrativas da arte, da arquitetura e da sociedade se entrelaçam para explicar o processo de formação da arquitetura como um sistema representativo da cultura brasileira. Assim, serão discutidos temas como projeto arquitetônico, construção, uso, integração urbana e sua relação com as artes plásticas, cinema e teatro. A arquitetura é compreendida como parte integrante da cultura que molda um país, tanto simbólica quanto materialmente.
Programação
Aula 1 – Modernismo e Modernização
Aula introdutória ao curso, desenvolvendo a conceituação de Marshal Berman apresentada em seu livro “Tudo que é sólido desmancha no ar” (1986), a partir da interpretação de Adrian Gorelik em “O moderno em debate: cidade, modernidade, modernização” (1999) e Marta Gutman em “Teaching Marshal / Marshal teaching: Encounters with Berman” (2016).
A aula parte da interpretação da pintura “La Gare Saint-Lazare” de Claude Monet (1877) e das entradas das estações de Metrô projetadas por Hector Guimard (1900) para discutir o papel da arte e da arquitetura na modernização produtiva, social e política do século XIX.
Aula 2 – A retórica colonial na República: modernização social e os dilemas da identidade nacional
Com enfoque na primeira República, a aula discute a recuperação do passado colonial como raiz da nacionalidade na cultura. Aborda a modernização social e produtiva do Brasil através das infraestruturas urbanas e da arquitetura neoclássica de Ramos de Azevedo. Explora a interpretação da arquitetura colonial nas pesquisas de José Wasth Rodrigues e José Mariano orientadas pelo neocolonialismo. Analisa a síntese entre moderno, arcaico e paisagem natural nas pinturas de Tarsila do Amaral. Debate o posicionamento de Mário de Andrade e Oswaldo de Andrade sobre o moderno na arquitetura, como a chegada das casas modernistas de Gregori Warchavichik.
Aula 3 – Construção da identidade nacional moderna e hegemonia da representação do estado nacional
A aula parte da exposição simultânea da Casa Modernista de Warchavchik com o lançamento do Plano de Avenidas para São Paulo de Prestes Maia e a Revolução de 1930. Apresenta a construção da identidade nacional moderna através de Lúcio Costa, destacando o papel da integração das artes na arquitetura. Analisa as artes plásticas modernas, com ênfase em temáticas nacionais e sociais por artistas como Portinari, Di Cavalcanti e Bruno Giorgi. Este processo culmina em dois projetos de Oscar Niemeyer que o elevam ao foco central da arquitetura moderna brasileira: o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York, em coautoria com Lúcio Costa (1939) e Pampulha (1942). A exposição “Brazil Builds: architecture new and old”, promovida pelo MoMA em 1943, consolida essa corrente, apresentando-a como referência internacional de esperança em plena destruição da Segunda Guerra Mundial.
Aula 4 – Arquitetura moderna como instrumento de modernização econômica e social no Brasil e América Latina: Interiorização e internacionalização
A aula apresenta o papel ativo da arquitetura moderna brasileira na modernização do país, projetando fábricas, conjuntos habitacionais, redes de escolas públicas e equipamentos de saúde no esforço de construção de um estado de bem-estar social para uma população que se urbanizava velozmente. Explora os movimentos concretista e neoconcretista nas artes plásticas e sua relação com os novos parâmetros da arquitetura. Destaca a forte presença da arquitetura moderna brasileira no exterior, em países como Venezuela, Estados Unidos e Alemanha, através das obras de Oscar Niemeyer, Rino Levi e Roberto Burle Marx.
Aula 5 – Brasília e Salvador: duas faces do desenvolvimentismo no Brasil
Analisa o projeto e a construção de Brasília como a síntese do projeto político e cultural do modernismo brasileiro. Discute o papel da Universidade da Bahia e do Museu de Arte Moderna da Bahia no plano de desenvolvimento regional do Nordeste, proposto por Lina Bo Bardi e artistas da região. Destaca a pesquisa etnográfica Nordeste conduzida por Lina em conjunto com Livio Xavier no Ceará e Francisco Brennand. Brasília e Salvador se apresentam como dois caminhos para a relação entre cultura e economia, que poderiam ser complementares, se não ocorresse o golpe militar de 1964.
Aula 6 – Entre tecnocracia e contracultura: arte, arquitetura e cidade no “milagre brasileiro”
A aula foca na polarização política e cultural característica do período autoritário inaugurado em março de 1964. Analisa movimentos de arte moderna e popular que se radicalizaram na luta de oposição, politizando a produção nas artes plásticas, arquitetura, teatro e música. Explora as obras do Grupo Arquitetura Nova, a teoria crítica de Sérgio Ferro, o urbanismo de favelas de Carlos Nelson Ferreira, a cenografia de Flávio Império e Lina Bo Bardi. Por outro lado, discute o crescimento exponencial das cidades e os investimentos públicos em grandes obras, que acentuaram os contrastes sociais. A arquitetura moderna configurou redes de infraestrutura urbana, como os metrôs de São Paulo e Rio de Janeiro, com relevantes características ambientais e paisagísticas.
Aula 7 – Moderno e pós-moderno na redemocratização
Aborda a revisão crítica ao movimento moderno iniciada na Europa e Estados Unidos na década de 1950, que atingiu o Brasil na década de 1980. Analisa o pós-modernismo brasileiro em suas três correntes: uma de viés Pop, outra de orientação historicista e uma terceira regionalista. Destaca a obra de Severiano Mário Porto na Amazônia como a mais relevante desse movimento. Discute a continuidade e o aprimoramento da arquitetura moderna, tendo Paulo Mendes da Rocha como seu mais destacado expoente na virada do século XX para o XXI.
Aula 8 – Arte e arquitetura moderna de Brasília no centro da disputa política do século XXI
Explora as políticas de inclusão social propiciadas pelo primeiro quartil do século XXI e seu impacto na ampliação do campo da arte e arquitetura. Destaca a denúncia e o combate ao racismo estrutural brasileiro por negros descendentes de escravizados e indígenas. Analisa a cultura das periferias e favelas, que se impõem alterando temas e território de atuação da arquitetura. Discute a cerimônia de posse do novo presidente em Brasília, seguida pela invasão e depredação dos palácios dos três poderes por seus opositores, como momentos emblemáticos desse período.
Renato Anelli, arquiteto urbanista e educador, possui uma vasta trajetória acadêmica, incluindo títulos de Mestre em História e Doutor em História da Arquitetura. Aposentado como Professor Titular do IAU USP São Carlos, atualmente é professor doutor no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie. Sua experiência internacional inclui períodos como professor visitante em instituições renomadas em Veneza, Hamburgo e Austin. Além disso, desempenha papéis importantes como Conselheiro e Curador do Instituto Bardi/Casa de Vidro e Diretor de Cultura do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo.
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Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
créditos
Parque do Ibirapuera (2004), de Nelson Kon
com Reynaldo Damazio
Datas: 10, 17, 24 de maio, 07 e 14 de junho
Sextas-feiras
Horário: das 18h às 20h
Duração: 05 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
O curso tem como objetivo oferecer uma análise do surrealismo no seu centenário, através de cinco encontros virtuais, explorando seus aspectos literários e plásticos. Destaca-se o papel da experiência estética vanguardista em relação ao inconsciente, conceito definido por Freud e apropriado por Breton, e suas influências na literatura e na arte do século XX e início do XXI. No quinto encontro, será abordado o catálogo da exposição sobre Murilo Mendes no MAM.
Programação
Aula 1 – No limiar do século XX
- Vanguardas literárias: movimentos literários do início do século XX, modernismo, ultraísmo etc.
- Conceito de inconsciente na psicanálise: publicação do ensaio de Freud e sua influência na literatura
- Convulsões sociais primeira guerra, revolução russa, crise de 1929
Aula 2 – A Revolução Surrealista
- Manifestos, movimentos: agitação surrealista, primeiro manifesto, Lautréamont, Rimbaud, Apollinaire & Cia.
- Literatura e psicanálise: relação entre pressupostos surrealistas e conceito de inconsciente de Freud
- Escrita automática: método de criação proposto pelos surrealistas
Aula 3 – Gabinete do sonho
- Imagens do inconsciente: abertura do processo de criação artística para o inconsciente, o sonho como fundamento do real
- Artes plásticas e cinema: Dali, Miró, Ernst, Magrite, Buñuel, entre outros.
- Cubismo, Dadá e Surrealismo: como os movimentos dialogam, atritam e fazem uma crítica devastadora da razão e do mundo burguês
Aula 4 – Rastros da vertigem
- Realismo mágico: influência do surrealismo no boom da literatura e na arte latino-americana
- Contracultura: a imaginação no poder nos movimentos da década de 1960
- Tropicália: traços do surrealismo em Torquato Neto e nos tropicalistas
Aula 5 – Surrealismo no Brasil
- Pós-modernistas: Murilo Mendes, Ismael Nery, Maria Martins
- O caso Campos de Carvalho: autor emblemático influenciado pelo surrealismo
- O boom do conto nos anos 70: influência do surrealismo na produção de contos no período de resistência à ditadura militar
Editor, crítico literário, escritor e coordenador do Centro de Apoio a Escritores do museu Casa das Rosas. Formado em Ciências Sociais pela USP, com especialização em Propaganda e Marketing e Gestão Cultural. Foi co-editor do jornal “Caderno de Leitura”, da EdUSP, e colaborador do Guia de Livros da “Folha de S. Paulo” e das revistas “Cult”, “Arte Brasileiros”, “Entrelivros”, “Mente e Cérebro”, “Nossa América” e “Literatura: Conhecimento Prático”. Autor de Poesia, linguagem (Memorial da América Latina); Nu entre nuvens (Ciência do Acidente); Horas perplexas (Editora 34); Com os dentes na esquina e trilhas; notas & outras tramas (ambos pela Dobradura Editorial), Crítica de trincheira: resenhas (Giostri Editora) e do recente Movimentos portáteis (Kotter Editorial), entre outros. Traduziu Calvina (SM Editora), de Carlo Frabetti.
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Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
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Oedipus Rex (1922), Max Ernst Fonte: WikiArt
Datas: 08, 10, 15, 17, 22 e 24 de abril de 2024
Segundas e quartas-feiras
Horário: das 10h às 12h
Duração: 06 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 480,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
O curso tem como objetivo apresentar o processo de desenvolvimento de exposições nos museus de arte e os desafios das etapas de pré-produção, produção e pós-produção.
Do projeto curatorial à experiência de visitar exposições de arte, os participantes do curso vão descobrir o passo a passo da produção artística e executiva. As aulas serão expositivas com conteúdo em formato digital, indicações de leituras e tempo reservado para estudos de casos e troca de experiências.
Programação
Aula 1 – Introdução sobre museus de arte e a diversidade de exposições
- Apresentação do conteúdo do curso, da professora e dos participantes
- Indicação de bibliografia
- Introdução: museus de arte e exposições de longa, média e curta duração
- Projeto curatorial e expográfico
- O produtor de projetos artísticos e culturais: área de atuação com foco nas exposições de arte nos museus
Aula 2 – Quando inicia e termina a produção artística e executiva?
- As relações do produtor com profissionais, equipes e instituições: curadores, arquitetos, artistas, colecionadores, designers, museólogos, educadores, entre outros
- Da elaboração do projeto a sua realização: pré-produção, produção executiva e pós-produção
Aula 3 – Pré-produção
- Acompanhamento de pesquisa, produção de conteúdos e elaboração de lista de obras
- Documentação de empréstimo temporário de obras de arte, obras comissionadas, banco de dados e seus desafios
- Carta de apresentação da exposição, carta convite, solicitação de empréstimos e seguro de obras de arte
- Documentação referente aos espaços expositivos e condições de exibição de obras de arte (Facility Report)
Aula 4 – Produção executiva
- Elaboração de orçamentos, cronogramas, fluxos de desembolso
- Processos de tomada de preços/cotações, contratação de prestadores de serviços, aquisição de materiais, equipamentos e/ou locação
- Logística de transporte, embalagem de obras de arte, seguro e acompanhamento museológico e laudos de estado de conservação das obras
Aula 5 – Produção executiva | Interface com equipes
- Interface com as equipes responsáveis pela concepção e execução de projetos expográfico, luminotécnico, identidade visual, design gráfico, comunicação e publicações
- Montagem, desmontagem e manutenção de exposições
- Interface com equipes de projetos educativo, acessibilidade, orientação de públicos, segurança e outros serviços
Aula 6 – Pós-produção
- Pesquisas de opinião e processos de avaliação do projeto executado
- Prestação de contas durante e ao final do projeto
- Elaboração de relatórios parciais e finais
- Avaliação do curso junto aos participantes
Cláudia Vendramini Reis é professora na pós-graduação do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação, CELACC – núcleo de apoio a pesquisa da ECA-USP, no qual ministra a disciplina Gestão de Projetos Culturais, desde 2016. É mestre em Museologia pelo PPGMUS-USP, na linha de pesquisa História dos processos museológicos, coleções e acervos. Foi coordenadora de produção da 29a Bienal de São Paulo (2010) e gerente do programa educativo da Fundação Bienal de São Paulo (2017-2019). É membro do ICOM Brasil e da Comissão de Ética Profissional do Conselho Regional de Museologia da 4ª Região – COREM 4R.
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Atrás da porta (2007), de Rivane Neuenschwander | Coleção MAM São Paulo
com Helena Obersteiner
Datas: 20 e 27 de abril, 04 e 11 de maio de 2024
Sábados
Horário: das 10h às 13h
Duração: 04 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Curso presencial
Curso contempla certificado no final
O ambiente do parque, nos finais de semana, é repleto de movimento, um cenário dinâmico que proporciona constantes estímulos para exercitar nossa espontaneidade. Nesse contexto, ao contrário do trabalho em um ateliê, quais estratégias de desenho podemos desenvolver para explorar o Parque Ibirapuera
Descaminhos são os trajetos que se desviam de ideias pré-concebidas. A partir de reflexões e da construção de um caderno de pesquisa, iremos realizar exercícios de desenho ao ar livre, buscando estimular o repertório gráfico e a busca por novidades nos processos de criação.
Programação
Aula 1 – Um caderno de descaminhos
- Prefixo “DES” e a negação como abertura de possibilidades
- Coreografia dos objetos na prática do desenho
- Verbos de ação e a construção de um caderno
Aula 2 – Superfícies
- É preciso desenhar parado?
- Diferentes superfícies e seus registros
- Reconhecimento de locais e estratégias de frotagem
Aula 3 – Registros de movimento
- Nutrir uma postura investigativa
- Estratégias de pesquisa
- Procura por evidências de acontecimentos e construção de narrativa
Aula 4 – Borrão
- Diferentes interações entre os materiais e a folha de papel
- Desenhos dupla face
É artista visual e tem o desenho como investigação. Através da prática de observação interage, de maneira empírica, com materiais e máquinas que afetam e constroem superfícies. Em seus trabalhos, dialoga com tecido, gesso, látex e papel, assim como máquinas de tatuagem costura e tapeçaria. Em 2019, criou o curso Desenhos Feios, realizado em parceria com Espaço.CC, que contou com mais de dez turmas, entre formatos on-line e presenciais. Ao longo dos anos, realizou diversas aulas e palestras em instituições parceiras, como IED-SP, EBAC, Faculdade Santa Marcelina, entre outras. Atualmente, também realiza cursos regulares em seu ateliê.
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Ilustração: Helena Obersteiner
com Juliana Monteiro
Datas: 15, 22, 29 de abril e 06 de maio de 2024
Segundas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 04 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
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A partir de livros de fotografia e de textos literários, os participantes são convidados a ampliar suas reflexões e seu olhar sobre a fotografia como linguagem artística, como texto e como processo de construção poética sobre as relações cotidianas.
Cada encontro apresenta um eixo temático que norteará as confluências e algumas possibilidades de diálogo entre essas duas linguagens.
De que maneira os escritores abordam as questões que permeiam o universo da fotografia? Como escritores e fotógrafos retratam a si mesmos?
De forma dialógica, tentaremos responder a essas e a outras questões, juntos, a partir de autores clássicos e contemporâneos da literatura e da fotografia, como os escritores Machado de Assis, Marília Garcia, Ana Martins Marques, Ricardo Aleixo, Orides Fontela e os fotógrafos Carlos Moreira, Robert Frank, André Penteado, Reymond Meeks, Masahisa Fukase, entre outros.
Os temas e as referências, além de serem a base do conteúdo apresentado, servem como ponto de partida para práticas fotográficas que serão propostas e discutidas durante os encontros.
Programação
Encontro 1 – o olhar
Encontro 2 – olhar para si
Encontro 3 – olhar para o outro
Encontro 4 – olhar para o seu lugar no mundo
Juliana Monteiro investiga a poética dos dias, das relações e da existência humana a partir de diferentes mídias e suportes. O caráter universal do que é íntimo, a impermanência e a dinâmica entre palavra e imagem são eixos presentes em sua observação artística, que se vale da fotografia e da palavra como principais instrumentos do dizer. Nascida no Rio de Janeiro, em 1981, vive e trabalha em São Paulo, onde se formou em Linguística e em Comunicação e, desde então, tece relações entre diferentes linguagens. Além de participar de exposições coletivas, publicou os livros de artista Pandora (2020), Aprendiz (2021), Queira receber como recordação (2022), entre outros. Em 2017, juntamente com o escritor João Anzanello Carrascoza, publicou o livro Catálogo de Perdas (SESI-SP), composto por 40 fotografias e 40 contos. Essa obra foi finalista do prêmio Jabuti e vencedora do prêmio FNLIJ nas categorias leitor adulto e projeto editorial. Pela Maralto, em 2023, publicou Fronteiras visíveis, também com o escritor João Carrascoza.
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Foto: Juliana Monteiro
com Lorenzo Merlino
Datas: 09, 16, 23 de abril, 07, 14 e 21 de maio de 2024
Terças-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 06 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 480,00
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O curso tem como objetivo explorar as mudanças cruciais na Arte Ocidental desde o início do Renascimento até o surgimento da Arte Moderna no início do século XX, destacando suas relações e independências com a Estética. Além disso, serão abordadas as interações com o Design, Moda e sua influência em áreas como Cinema, Dança, Teatro e Literatura. Destinado a todos os interessados em Arte, Moda e Design, o curso não requer formação prévia.
Programação
Aula 1
- Os primeiros Renascimentos à margem da Revolução Gótica
- Renascimento Pleno – da Vinci, Rafael, Michelangelo
- Maneirismo e o início do Barroco
Aula 2
- Barroco, a Academia e o Classicismo do Grande Século
- O início da preponderância francesa
- Rococó e o ocaso da aristocracia
Aula 3
- Neoclássico, o primeiro Moderno?
- A Primeira Revolução Industrial na Inglaterra e suas influências
- Nobreza e Burguesia, ousadia e conservadorismo
- Romantismo e Realismo — o início dos ‘ismos’
Aula 4
- Impressionismo, Neoimpressionismo e Pós-Impressionismo — o surgimento da Modernidade
- As Exposições Universais e o surgimento da globalização
Aula 5
- Arts and Crafts e o surgimento do Design
- Gesamtkunstwerk, a Arte Total de Wagner
- O contato com o Oriente — japonismos e os Balés Russos
Aula 6
- A Modernidade e as Vanguardas europeias
- O Primitivo no Moderno
- Fauvismo, Cubismo, Orfismo, Futurismo, Suprematismo e Expressionismo
- Surrealismo e a volta do figurativo
É pós-graduado em História da Arte pela FAAP e mestre e doutorando em História da Arte pela UNICAMP, atualmente encontra-se na Inglaterra onde cumpre uma bolsa de doutorado-sanduíche na University of Brighton. Com mais de 25 anos de experiência no mundo da moda, integrou por seis anos o SPFW. Indicado ao XIV Prêmio Carlos Gomes em 2011 por melhor figurino e escolhido melhor figurinista de óperas do Brasil em 2015. Professor na FAAP, ministra também cursos no MAM, no MASP, no Adelina Instituto, na Superbacana+, na Casa do Saber, na Unibes Cultural, no SENAC e no SESC. Desde 2016 é embaixador de Flandres para as Artes e a Moda no Brasil.
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L.H.O.O.Q. (1919), de Marcel Duchamp. | Fonte: Wikipédia
com Flávia Corpas
Datas: 16, 23, 30 de abril, 07, 14, 21 e 28 de maio, 4 de junho
Terças-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 8 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 640,00
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Desde a sua fundação por Freud, no despontar do século XX, a psicanálise se viu intimamente marcada pela arte. Os desdobramentos desta articulação, que reverberam até nossos dias, produziram importantes efeitos sobre ambos os campos.
É Lacan, por exemplo, quem nos diz que a interpretação, na experiência analítica, deve sempre ser o ready-made de Marcel Duchamp, o que evitaria alimentar o sintoma com sentido (Lacan, 1974), sustentando sua crítica à ideia da interpretação como hermenêutica, indicando que a interpretação deve apontar para os limites da representação ou da linguagem, ou seja, para o real, o impossível de representar.
Tanto Freud quanto Lacan se deslocaram em direção aos artistas e suas obras, se deixando interrogar. Certo é também que nenhum dos dois tinha o objetivo de criar uma estética psicanalítica. Interessa a estes psicanalistas, o saber que cada artista porta, e que testemunham em suas obras, saber que não sabem que possuem e que, à revelia disso, usam para criar.
Trata-se aqui de, junto com estes psicanalistas, abordar aquilo que a arte ensina à psicanálise, rompendo com a ideia de uma psicanálise aplicada à arte e fazendo valer a proposição de Freud e Lacan quanto ao fato de que o artista sempre precede o analista.
Contudo, a psicanálise também pode dar suas contribuições ao campo da arte. Ao menos é o que reflete o filósofo da arte francês Hubert Damisch:
Lacan foi o primeiro a nos dar uma definição de “tableau” [quadro], que é ao mesmo tempo coerente e produtiva, ao afirmar que o “tableau” é uma função na qual o sujeito teria que encontrar suas marcas, para encontrá-las enquanto tal (enquanto sujeito). Não é estranho que tivemos de esperar até o século XX para obter uma definição correta para responder a pergunta “o que é um ‘tableau’?”. E não é estranho que tivemos de esperar a psicanálise para nos dar uma definição correta para este termo?” (Damisch, 2005).
No campo da arte, além de Damisch, o filósofo, historiador e crítico da arte francês Didi-Huberman se apresentam como nomes importantes na interlocução com a psicanálise.
Será a partir da leitura de algumas das obras dos referidos autores, e também daquelas de Freud e Lacan, que se dará o trabalho no Ateliê de Arte e Psicanálise. Por meio delas, nos aproximaremos também dos conceitos da psicanálise utilizados pelos teóricos, concedendo-nos, assim, algumas chaves de leitura possíveis para tais reflexões.
O método de trabalho se inspira no modo de funcionamento de um dispositivo muito específico proposto por Lacan, o cartel. Distinto do grupo de estudos, um cartel propõe, dentre outras coisas que estariam mais referidas a sua função e lugar dentro do campo da psicanálise e da formação do analista, uma relação outra com o saber, que implica o desejo de cada participante e uma questão específica que irá nortear sua participação no ateliê. É importante, portanto, que cada um possa circunscrever uma questão, antes ou durante seu percurso no ateliê. É desejado ainda que esta questão sofra algum desdobramento ao longo do trabalho de leitura, que pode ser a produção de um texto, uma nova pergunta, um vídeo, uma fotografia, enfim, algo que ajude o participante a localizar um ponto de entrada, um percurso e uma chegada possível.
Programação
Aula 1 – Arte e Psicanálise: um campo de tensão:
- Apresentação do curso e sua metodologia
- O que é a Psicanálise? O que é a Arte?
- Arte e Psicanálise: contexto histórico e os dias atuais
Aula 2 – As leituras de Freud:
- Freud e os artistas
- Freud e a Gradiva de Jensen: aprender com a arte
- Circunscrevendo um objeto: prática de pesquisa e desenvolvimento de projeto
Aula 3 – As leituras de Lacan:
- Lacan e os artistas
- Lacan e Marguerite Duras: a artista que antecede o psicanalista
- Circunscrevendo um objeto: prática de pesquisa e desenvolvimento de projeto
Aula 4 – Didi-Huberman e a Psicanálise:
- Didi-Huberman e a Psicanálise: a invenção da histeria na arte
- Circunscrevendo um objeto: prática de pesquisa e desenvolvimento de projeto
Aula 5 – Hubert Damisch e a Psicanálise:
- Hubert Damisch e a Psicanálise: o real e o feminino na arte
- Circunscrevendo um objeto: prática de pesquisa e desenvolvimento de projeto
Aula 6 – Arte, Psicanálise e Feminismos
- “Útero do mundo”: surrealismo e feminismos
- Circunscrevendo um objeto: prática de pesquisa e desenvolvimento de projeto
Aula 7 – Arte, Psicanálise e Loucura
- Obravida: uma leitura sobre Bispo do Rosario
- Circunscrevendo um objeto: prática de pesquisa e desenvolvimento de projeto
Aula 8 – Apresentação de trabalhos
- Apresentação e discussão dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos
Flavia Corpas é psicanalista e curadora independente de artes visuais. Possui pós-doutorado em Ciência da Literatura pela UFRJ. Doutora em Psicologia Clínica pela PUC/RJ, foi docente do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural da UFRJ. Organizadora do livro “Arthur Bispo do Rosario: arte além da loucura”, do crítico de artes Frederico Morais, e curadora das exposições “Walter Firmo: um olhar sobre Bispo de Rosario”, “Quase Aqui” de Daniel Senise e “Reflexivos”, de Iran do Espírito Santo e “Pilotis”de Katia Wille. Dirigiu os documentários “Cartografias da Criação”, “Arte, Cultura e Acessibilidade” e “Walter Firmo: um olhar sobre Bispo de Rosario”.
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Sem título (1975), de Mira Schendel. | Coleção MAM São Paulo
com Ivan Padovani e Marcelo Amorim
Datas: 16, 23, 30 de março, 06 e 13 de abril
Sábados
Horário: das 10h às 13h
Duração: 5 encontros
Público: interessados em geral
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Curso presencial
Curso contempla certificado no final
Nesta oficina prática, exploram-se propostas que abordam as interseções entre fotografia, performance e arquitetura. Dividida em 5 encontros, a programação é permeada pelo compartilhamento de referências e textos, com o objetivo central de orientar a produção de um novo trabalho por cada participante. A oficina se destina a qualquer pessoa envolvida nas áreas de artes visuais e artes do corpo.
Programação
Aula 1 – Registro de performances históricas
- Dada a natureza efêmera da performance, discutiremos sua institucionalização, historização e comercialização e a relação com a fotografia.
- Exploração de referências históricas.
- Enfoque em artistas como Vito Acconci, Gina Pane e Joseph Beuys.
Aula 2 – Atualização e reperformance: crítica das reencenações de performances históricas em museus
Exercício: criar uma performance histórica fictícia.
- Discussão sobre a atualização da performance.
- Análise crítica de casos como “7 Easy Pieces” de Marina Abramovic e o conceito de “Reperformance”.
Aula 3 – O potencial de uma fotoperformance
Exercício: planejamento de uma fotoperformance pessoal por meio de storyboards e apresentação das propostas e discussão em grupo.
- Identificação das características essenciais de uma fotoperformance.
- Elaboração e planejamento de uma fotoperformance pessoal, incluindo o desenvolvimento de produção com equipes, roteiros e estrutura.
Aula 4 – Criação de uma fotoperformance pessoal
Convidada: Celina Portella
Aula 5 – Apresentação dos resultados de fotoperformance pessoal
É formado em Administração pela FAAP e Pós-Graduado em Fotografia pela mesma instituição. Paralelo à sua atuação como artista visual, Ivan também é professor na Escola Panamericana de Arte. Entre os anos de 2017 e 2020 esteve à frente da gestão do VÃO, espaço independente de arte. Foi co-fundador e coordenador do F+, núcleo de formação em artes visuais da Fauna Galeria. Atualmente é gestor do Canteiro, Campo de Produção em Arte Contemporânea. Seu trabalho integrou exposições como Time Space Existence, que fez parte da programação da 15ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza, Antilogias: o fotográfico na Pinacoteca de São Paulo, Experimentando Le Corbusier no Museu da Casa Brasileira, Bienal de Arquitetura de São Paulo 2017 na Biblioteca Mario de Andrade, Tarefas Infinitas no SESC CPF, Territórios Imaginários na Casa América no Festival PhotoEspaña em Madrid, Realidades da Imagem, História da Representação no Museu do Estado do Pará e Library of Love no Museu de Arte Contemporânea de Cincinnati em Ohio/EUA. Como professor, Ivan Padovani realiza ações formativas em artes visuais por meio de grupos de estudos, cursos e workshops em instituições culturais e de ensino como Instituto Moreira Salles, SESC, Valongo – Festival Internacional de Imagem, Festival Imaginária e Estúdio Madalena. Ivan Padovani recorre principalmente ao uso de fotografias, esculturas, vídeos e instalações para criar metáforas sobre a condição do indivíduo em meio ao ambiente contemporâneo, seja em seus aspectos físicos e arquitetônicos, seja em relação às dimensões mais íntimas e psicológicas. A construção do olhar, os processos mentais de apreensão, os mecanismos de defesa, a intersubjetividade e as relações espaciais e temporais ativadas pelo contexto em que vivemos são questões recorrentes em sua produção.
É artista e curador independente radicado em São Paulo. Entre 2009 e 2016 dirigiu o Ateliê397 e, desde 2013, é diretor do Fonte, onde cria e organiza residências artísticas, exposições, debates e cursos relacionados à arte contemporânea. Paralelamente, também atua como orientador do grupo Hermes Artes Visuais. Amorim realizou exposições individuais no MARP, Ribeirão Preto (2019), Sem Título, Fortaleza (2018), Zipper Galeria, São Paulo (2016), Paço das Artes, São Paulo (2014); Galeria Jaqueline Martins, São Paulo (2012), Galeria Oscar Cruz, São Paulo (2010) e Centro Cultural São Paulo, São Paulo (2008). Seu trabalho foi apresentado em exposições coletivas, entre elas destacam-se: Sentido comum– Anita Schwartz Galeria de Arte, Rio de Janeiro (2022), Dizer não – Ateliê397, São Paulo (2021), Against, Again: Art Under Attack in Brazil – Anya and Andrew Shiva Gallery, Johnfoy College, Nova York (2020); Memória seletiva – Galeria Aymoré, Rio de Janeiro (2019), Ação e reação – Arte contemporáneo brasileño – Casa do Brasil, Madri, Espanha (2018); São Paulo não é uma cidade: invenções do centro – Sesc 24 de Maio, São Paulo (2018). Destacam-se na sua prática curatorial: Mar Rio Fonte (Galeria Karla Osorio, 2023), Pieces of landscape (Profoundation, 2018), Entrever Paisagens, (Galeria da FAV, 2018), Vá em Frente Volte pra Casa – Júnior Pimenta (Sem título, 2018), Contraprova (Paço das Artes, 2015), Lusco Fusco – Karlla Girotto (Ateliê397, 2015), Pintar a China Agora – Brody & Paetau (Ateliê397, 2015), É Fluido mas é Legível (Oficina Oswald de Andrade, 2014).
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
créditos
Performance de Isabella Breves. | Registro: Ivan Padovani
com Ana Paula Simioni
Datas: 11, 18, 25 de março e 01 de abril
Segundas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
O curso propõe uma reflexão sobre a presença e contribuição das artistas mulheres em algumas experiências modernistas internacionais, notadamente na França e no Brasil. O curso é voltado para um público geral, acima de dezoito anos, sem necessariamente ter amplos conhecimentos em história da arte. Uma parte da bibliografia recomendada será em inglês, francês ou espanhol.
Programação
Aula 1 – Os gêneros do modernismo: mulheres impressionistas
A primeira aula discutirá o modo com que as imagens associadas aos artistas modernos (tais como o “gênio”, o “revolucionário”) são generificadas. Abordaremos em especial a figura do flâneur e o modo com que as artistas mulheres atuantes no último quartel do século 19 lidaram com tais questões.
Aula 2 – Nus: territórios da vanguarda
A segunda aula abordará o modo com que algumas mulheres artistas procuraram se inserir nas vanguardas francesas a partir de um tema caro à arte moderna: as representações dos nus. Trata-se de entender como elas passaram de objetos da representação a sujeitos dos mesmos.
Aula 3 – Mulheres artistas em outros centros: modernistas brasileiras
Nesta aula propõe-se uma reflexão sobre o caso particular do Brasil, em que duas figuras femininas lograram uma consagração ímpar: Anita Malfatti, vista como a introdutora do modernismo no país, e Tarsila do Amaral, figura central na década de 1920. Ambas assinalam modos de consagração generificados.
Aula 4 – Modernismos expandidos: mulheres e artes decorativas em tempos modernistas
A partir do caso de Regina Gomide Graz, introdutora das artes modernistas têxteis no Brasil, a quarta aula abordará o modo com que diversas artistas mulheres dedicaram-se às artes decorativas, em especial as artes têxteis, nos circuitos modernistas internacionais. Nesse sentido, elas promoveram uma crítica às hierarquias tradicionais da história da arte e ampliaram o próprio conceito de “articidade” em suas épocas.
É professora no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Desde 2000, dedica-se à pesquisa das relações entre arte e gênero, especialmente no contexto brasileiro. Destacam-se entre suas publicações: Profissão Artista: Pintoras e Escultoras Acadêmicas Brasileiras (SP: EDUSP/FAPESP, 2019) e Mulheres Modernistas: Estratégias de Consagração na Arte Brasileira (SP: EDUSP/FAPESP, 2022). Foi curadora das exposições Mulheres Artistas: As Pioneiras na Pinacoteca Artística do Estado de São Paulo em 2015 e Transbordar: Transgressões do Bordado na Arte no SESC Pinheiros em 2020-2021. Além disso, atuou como curadora associada da exposição Tornar-se ORLAN no SESC Paulista de setembro de 2023 a janeiro de 2024.
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Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
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créditos
Paisagem (1948), de Tarsila do Amaral. | Fonte: Coleção MAM São Paulo