com Juliana Monteiro

Datas: 15, 22, 29 de abril e 06 de maio de 2024
Segundas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 04 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00

Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final

A partir de livros de fotografia e de textos literários, os participantes são convidados a ampliar suas reflexões e seu olhar sobre a fotografia como linguagem artística, como texto e como processo de construção poética sobre as relações cotidianas.

Cada encontro apresenta um eixo temático que norteará as confluências e algumas possibilidades de diálogo entre essas duas linguagens.

De que maneira os escritores abordam as questões que permeiam o universo da fotografia? Como escritores e fotógrafos retratam a si mesmos?

De forma dialógica, tentaremos responder a essas e a outras questões, juntos, a partir de autores clássicos e contemporâneos da literatura e da fotografia, como os escritores Machado de Assis, Marília Garcia, Ana Martins Marques, Ricardo Aleixo, Orides Fontela e os fotógrafos Carlos Moreira, Robert Frank, André Penteado, Reymond Meeks, Masahisa Fukase, entre outros.

Os temas e as referências, além de serem a base do conteúdo apresentado, servem como ponto de partida para práticas fotográficas que serão propostas e discutidas durante os encontros.

Programação

Encontro 1 – o olhar

Encontro 2 – olhar para si

Encontro 3 – olhar para o outro

Encontro 4 – olhar para o seu lugar no mundo

Juliana Monteiro
(Rio de Janeiro, 1981 – vive e trabalha em São Paulo, SP)

Amigo MAM tem 20% de desconto. Faça parte!
Estudantes, professores e aposentados têm 10% de desconto

Dúvidas:
cursos@mam.org.br
WhatsApp: 11 99774 3987

Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.

Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.


créditos
Foto: Juliana Monteiro

Datas: De 22 de abril a 20 de maio de 2023
Horário: 10h às 12h
Sábados
Público: interessados em geral
Duração: 5 encontros
Investimento: R$ 400,00
Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final

Oficina de leitura e escrita a partir de cinco romances emblemáticos de escritoras de língua portuguesa, com foco nos aspectos plásticos, imagéticos, da linguagem, em sua relação com a trama e personagens, explorando desde os elementos cinematográficos e poéticos da escrita ao registro documental e autobiográfico. O objetivo é traçar uma reflexão sobre o percurso da narrativa contemporânea de autoria feminina, do experimental à autoficção, incluindo propostas de escrita para os(as) participantes.

Programação

Leitura crítica e debate sobre os romances “Parque industrial”, “Água viva”, “Quarto de despejo”, “Fluxo, floema” e “Caderno de memórias coloniais”, com exercícios de escrita criativa em prosa, ou de resenha literária.

Aula 1

“Parque industrial”, de Patrícia Galvão. Romance modernista, prosa caleidoscópica, cinematográfica, feminista; experimentação e denúncia social.

Aula 2

“Água viva”, de Clarice Lispector. Prosa poética, imagética, fluxo de consciência, ficção liquida (Bauman).

Aula 3

“Quarto de despejo”, de Carolina de Jesus. Narrativa documental, autobiográfica, com deslocamentos criativos, linguísticos e imagéticos, da norma culta e literária. Diário e autoficção.

Aula 4

“Fluxo, floema”, de Hilda Hilst. Escrita como fluxo existencial, estilhaçamento da linguagem e da voz narrativa. Imagens mentais.

Aula 5

“Caderno de memórias coloniais”, de Isabela Figueiredo. Narrativa reconstitui a paisagem colonial em ruínas e a desconstrução da figura paterna, numa revisão pungente ao mesmo tempo do patriarcado e da necropolítica.

Reynaldo Damazio

Editor, crítico literário, escritor e coordenador do Centro de Apoio a Escritores do museu Casa das Rosas. Formado em Ciências Sociais pela USP, com especialização em Propaganda e Marketing e Gestão Cultural. Foi co-editor do jornal “Caderno de Leitura”, da EdUSP, e colaborador do Guia de Livros da “Folha de S. Paulo” e das revistas “Cult”, “Arte Brasileiros”, “Entrelivros”, “Mente e Cérebro”, “Nossa América” e “Literatura: Conhecimento Prático”. Autor de Poesia, linguagem (Memorial da América Latina); Nu entre nuvens (Ciência do Acidente); Horas perplexas (Editora 34); Com os dentes na esquina e trilhas; notas & outras tramas (ambos pela Dobradura Editorial), Crítica de trincheira: resenhas (Giostri Editora) e do recente Movimentos portáteis (Kotter Editorial), entre outros. Traduziu Calvina (SM Editora), de Carlo Frabetti.

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Terças-feiras
Público: interessados em geral
Duração: 05 encontros
Investimento: R$ 440,00
Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas e disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final

Inscrições encerradas

A História da Arte é repleta de imagens de mulheres lendo. Em épocas e contextos nos quais mesmo os reis costumavam ser analfabetos, o tema da leitura feminina já exercia um estranho fascínio sobre os artistas, levando-os a produzir uma quantidade desproporcional de trabalhos com este tema.

Um dos mais antigos é um afresco de Pompéia datado entre 55 e 79 d.C., no qual uma mulher aparece com tábuas de cera e um providencial instrumento de escrita nas mãos.

A partir do século nono d.C, a leitura feminina passa a ser um topos da arte cristã, gerando uma enxurrada de quadros, iluminuras e estátuas que mostravam Maria lendo a Bíblia ou o Livro das Horas, Santa Ana ensinando a Virgem a ler, Maria ensinando Jesus a ler, Santa Catarina e Maria Madalena lendo e até mesmo mulheres alheias ao panteão católico com livros, cartas, tábuas e pergaminhos nas mãos.

A partir do século XVIII, uma parcela significativa de mulheres de carne e osso finalmente passou a ter acesso à alfabetização, e isso criou uma revolução que está no cerne do estabelecimento do romance enquanto forma literária. A leitura feminina massiva gerou estupefação e incômodo, sendo retratada de modo frequentemente desfavorável em livros, pinturas, jornais e tratados médicos.

O século XVIII inaugurou a era das advertências contra a leitura, especialmente contra a leitura feminina de ficção. Segundo documentos da época, ler fazia mal aos olhos, propiciava a masturbação e o adultério, era causa registrada para admissão em hospícios e gerava tantos problemas domésticos que as mulheres eram desaconselhadas a ler.

Entre os escritores, houve quem defendesse a leitura feminina — como Jane Austen e George Eliot — e quem a retratasse em ângulos nem sempre positivos, como Rousseau e Flaubert. Ainda que os escritores homens dependessem do consumo de romances por mulheres, isso não foi o bastante para sensibilizá-los em relação à “cara leitora”.

Na pintura, a polêmica deu origem tanto a quadros nos quais a leitura feminina é vista como exemplo de domesticidade burguesa quanto a obras nas quais a leitura é associada à transgressão.

Neste curso, veremos um panorama de como a mulher leitora foi retratada na literatura e nas artes visuais desde a Idade Média até os dias atuais, com foco nos séculos XVIII e XIX. Ao longo de cinco encontros, conheceremos as disputas em torno do conteúdo e do significado da leitura feminina, discutindo temas como a entrada das mulheres na literatura, a representação da leitora na pintura brasileira e os estereótipos que ainda hoje persistem em torno deste tema.

Programação

Aula 1 (10/01) → Um estranho objeto: interpretando quadros de mulheres leitoras

Aula 2 (17/01) → Carne, tela e papel: leitoras reais e fictícias dos séculos 18 e 19

Aula 3 (24/02) → Epidemia de leitura: o romance enquanto problema

Aula 4 (31/01) → Muito barulho por nada: reverberações brasileiras

Aula 5 (07/02) → Estereótipos persistentes: o lugar da leitora contemporânea

Juliana Cunha, professora da FGV e doutoranda em Teoria Literária na USP. Possui graduação em Letras e em História e mestrado em Teoria Literária, todos pela USP.

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Cada encontro apresenta um eixo temático que norteará as confluências e possibilidades de diálogo entre essas duas linguagens.

De que maneira os escritores abordam as questões que permeiam o universo da fotografia? Como escritores e fotógrafos se retratam?

De forma dialógica, tentaremos responder a essas e a outras questões coletivamente, lendo autores clássicos e contemporâneos da literatura e da fotografia, como os escritores Machado de Assis, Marília Garcia, Ana Martins Marques, Ricardo Aleixo, Orides Fontela e os fotógrafos Carlos Moreira, Robert Frank, André Penteado, Reymond Meeks, Masahisa Fukase, entre outros.

Os temas e as referências servirão como ponto de partida para práticas artísticas que serão propostas e discutidas durante os encontros.

Programação

Aula 01 (12/09): o olhar

Aula 02 (19/09): olhar para si

Aula 03 (26/09): olhar para o outro

Aula 04 (03/10): olhar para o seu lugar no mundo

Juliana Monteiro
(Rio de Janeiro, 1981 – vive e trabalha em São Paulo, SP)

Juliana Monteiro investiga a poética dos dias, das relações e da existência humana a partir de diferentes mídias e suportes. O caráter universal do que é íntimo, a impermanência e a dinâmica entre palavra e imagem são eixos presentes em sua observação artística, que se vale da fotografia e da palavra como principais instrumentos do dizer. Nascida no Rio de Janeiro, em 1981, vive e trabalha em São Paulo, onde se formou em Linguística e em Comunicação e, desde então, tece relações entre diferentes linguagens. Além de participar de exposições coletivas, publicou os livros de artista Pandora (2020), Aprendiz (2021), Queira receber como recordação (2022), entre outros. Em 2017, juntamente com o escritor João Anzanello Carrascoza, publicou o livro Catálogo de Perdas (SESI-SP), composto por 40 fotografias e 40 contos. Essa obra foi finalista do prêmio Jabuti e vencedora do prêmio FNLIJ nas categorias leitor adulto e projeto editorial. Pela Maralto, em 2023, publicou Fronteiras visíveis, também com o escritor João Carrascoza.

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