com José Augusto Ribeiro
Quintas-feiras
Duração: 6 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 480,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
O termo “escrito de artista” não constitui gênero literário ou discursivo por abranger formas diversas: carta, tratado, manifesto, crítica, aforismo, ensaio, ficção. Mas, em geral, esse texto exprime as ideias que impregnam a realização da obra de seu autor.
A partir dos anos 1960, principalmente, o escrito de artista passa não só a sistematizar em palavras o pensamento do trabalho de arte, como passa a integrar ou a ser o próprio trabalho. Outras vezes, o texto assume a forma de conto, poesia ou romance, com maior ou menor vínculo com a obra de artes visuais.
O curso considera, então, essas várias possibilidades da escrita, ao selecionar para análise um conjunto de textos de artistas brasileiros, publicados a partir da metade do século XX, a fim de estabelecer um campo de pensamento sobre a produção contemporânea em que convergem aspectos da literatura, da filosofia e da política, junto com noções das disciplinas de teoria, história e crítica de arte.
Programação
Aula 01 – Os escritos teóricos de Waldemar Cordeiro, Hélio Oiticica e Lygia Clark
Aula 02 – Textos de intervenção publicados entre 1970 e 1990, no jornal Opinião e nas revistas Malasartes, A parte do fogo e Arte em revista
Aula 03 – A palavra nas obras de Artur Barrio e Waltercio Caldas
Aula 04 – Contos e poemas de Anna Maria Maiolino, Iberê Camargo e Antonio Lizárraga
Aula 05 – As narrativas ficcionais de Tunga e os fragmentos autobiográficos de José Leonilson
Aula 06 – Literatura e artes visuais nas produções de Nuno Ramos e Aline Motta
José Augusto Pereira Ribeiro é mestre e doutor em Teoria, História e Crítica de Arte pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Trabalhou como curador sênior da Pinacoteca de São Paulo, de 2012 a 2022, e diretor de artes visuais do Centro Cultural São Paulo, entre 2010 e 2012.
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Estudantes, professores e aposentados têm 10% de desconto
Dúvidas:
cursos@mam.org.br
WhatsApp: 11 99774 3987
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
com Helena Obersteiner
Terças-feiras
Duração: 5 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Este curso propõe uma postura investigativa sobre a interseção entre desenho e escrita. Inspirado pela dinâmica do jogo de pingue-pongue, o curso convida os participantes a mergulharem em um diálogo constante, explorando como essas práticas podem se entrelaçar e estimular mutuamente processos de pesquisa e criação.
Ao longo dos encontros, analisaremos obras de artistas do acervo do MAM-SP, refletiremos e realizaremos exercícios que enfatizam o afeto entre as práticas, além de investigar poéticas individuais que emergem a partir da convivência coletiva.
Programação
Aula 01 – Metodologia pingue-pongue
- Observação imparcial
- Importância de práticas transdisciplinares
- Borrar fronteiras
Aula 02 – Investigações a partir de obras do acervo do MAM-SP
- Artistas: Leonilson, Rivane Neuenschwander, Tadaskia, Xadalu Tupã Jekupé e Mira Schendel
- Elaboração de exercícios baseados na análise das obras
Aula 03 – Ultrapassar convenções: intersecção entre texto e imagem
- Consciência corporal e pesquisa de materiais riscantes
- Coreografias e roteiros no espaço
- Ilustração e lettering
Aula 04 – Reorganização de textos
- Convivência entre referências
- Decoupage de texto e pesquisa de imagens
Aula 05 – Pesquisa de palavras em órbita
- Memória, reconhecimento e afeto
- Relatos escritos de experiências
É artista visual e tem o desenho como investigação. Através da prática de observação interage, de maneira empírica, com materiais e máquinas que afetam e constroem superfícies. Em seus trabalhos, dialoga com tecido, gesso, látex e papel, assim como máquinas de tatuagem costura e tapeçaria. Em 2019, criou o curso Desenhos Feios, realizado em parceria com Espaço.CC, que contou com mais de dez turmas, entre formatos on-line e presenciais. Ao longo dos anos, realizou diversas aulas e palestras em instituições parceiras, como IED-SP, EBAC, Faculdade Santa Marcelina, entre outras. Atualmente, também realiza cursos regulares em seu ateliê.
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
com Lorenzo Merlino
Terças-feiras
Duração: 6 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Este curso oferece uma análise inter-relacional entre a História da Moda e a História da Arte, destacando suas conexões com o contexto histórico, social, político e econômico. Frequentemente ensinadas de maneira dissociada, ambas as disciplinas são aqui exploradas como manifestações que se influenciam e refletem o espírito de sua época. Por meio de uma exposição cronológica e crítica, o curso visa proporcionar ao aluno uma compreensão ampliada dos movimentos artísticos e suas correspondências na moda. Incentivando um exercício relacional, o curso capacita os participantes a identificar e analisar novas relações, aplicáveis a diferentes áreas de estudo e trabalho.
Programação
Aula 01 – Apresentação e metodologia
- A Moda através da História da Arte
- Pré-História e as primeiras manifestações
- A Antiguidade e o surgimento do vestuário
- Roma e o apogeu da Antiguidade
- Antiguidade tardia e as novas perspectivas
- Bizâncio e a permanência de Roma
Aula 02 – Era Medieval – Renascimento Carolíngio, estilos Românico e Gótico
- O início da diferenciação por gênero
- Cruzadas e o aporte da opulência
- Os vários Renascimentos
- O humano no centro e o início da Moda – alteração de silhueta
Aula 03 – Barroco e Rococó
- Decoração, exagero e lisonja
- Os Habsburgo e Flandres, rigor e constrição
- A Academia e o Classicismo do Grande Século
- O início da preponderância francesa
Aula 04 – A Primeira Revolução Industrial
- A Inglaterra e suas influências
- Neoclassicismo – nobreza e burguesia, ousadia e conservadorismo
- Deformação do corpo e construção de silhueta
- As Revoluções e a influência inglesa – o câmbio da silhueta
- De fornecedores a artífices, e a disseminação da roupa
Aula 05 – O longo século 19 e o final de uma Era
- As bases do Moderno
- Restauração, Romantismo, Realismo – o começo dos ismos
- Revoluções Sociais e a Segunda Revolução Industrial
- Grandes Magazines e as mudanças no fornecimento da Moda
- O surgimento da Alta-Costura
Aula 06 – A aceleração do tempo e a aceleração da Moda
- Final de Século e o início do Moderno
- Impressionismo, Neoimpressionismo e Pós-Impressionismo
- A Modernidade e as Vanguardas europeias
- A Alta-Costura e o prêt-à-porter, e as primeiras relações diretas com a Arte
- A Segunda Guerra e a mudança de eixo
- Chanel e a invenção do estilismo
É pós-graduado em História da Arte pela FAAP e mestre e doutorando em História da Arte pela UNICAMP, atualmente encontra-se na Inglaterra onde cumpre uma bolsa de doutorado-sanduíche na University of Brighton. Com mais de 25 anos de experiência no mundo da moda, integrou por seis anos o SPFW. Indicado ao XIV Prêmio Carlos Gomes em 2011 por melhor figurino e escolhido melhor figurinista de óperas do Brasil em 2015. Professor na FAAP, ministra também cursos no MAM, no MASP, no Adelina Instituto, na Superbacana+, na Casa do Saber, na Unibes Cultural, no SENAC e no SESC. Desde 2016 é embaixador de Flandres para as Artes e a Moda no Brasil.
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
com Alexandre Villares
Segundas-feiras
Duração: 06 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 480,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Desde a década de 60, artistas produzem imagens escrevendo programas de computador. Neste curso serão apresentadas obras pioneiras e contemporâneas, assim como ideias recorrentes na prática da chamada programação criativa, servindo para reflexão e inspiração de atividades práticas de experimentação dos participantes.
Trata-se de uma introdução ao desenho com programação que ensina, sem pré-requisitos, elementos essenciais da linguagem de programação Python e do vocabulário de desenho de processing, uma plataforma de programação amplamente utilizada por artistas.
O curso visa promover a familiarização dos participantes com ideias da arte computacional, guiar os primeiros passos na programação com Python, estimular a análise e reflexão sobre obras construídas com código, assim como estimular a experimentação neste meio de expressão. É aberto a todas as pessoas interessadas na intersecção da arte e da tecnologia, com curiosidade em aprender sobre programação de computadores e sua utilização com fins estéticos, expressivos e poéticos.
Metodologia
- Apresentação de conceitos e procedimentos, por meio da técnica do live coding
- Demonstração ao vivo da escrita de um programa, ou trecho de código
- Exercícios de experimentação
- Discussão e esclarecimento de dúvidas
Equipamento necessário
Computador com teclado, mouse e acesso à internet.
Programação
Aula 01 – Apresentação do curso: primeiro vocabulário de desenho
- Alguns precedentes de arte com programação
- Uma ferramenta de desenho com Python
- Sistema de coordenadas, formas elementares, cor
- Aleatoriedade e execução condicional
Aula 02 – Definindo novas funções
- Vera Molnar, a grande dama da arte computacional
- Organizando o código com funções
- Transformações do sistema de coordenadas
Aula 03 – Laços de repetição e recursividade
- Frieder Nake e Georg Nees (obra Shotter)
- Repetição de formas, filas e colunas de elementos
- Recursão e seu efeitos visuais
Aula 04 – Estruturas de dados
- Data art ou visualização de dados?
- Registro de um gesto e mais opções de interação
Aula 05 – Orientação a objetos, um primeiro contato
- Usando objetos de uma classe (instâncias, atributos e métodos)
- Desdobramentos do uso de programação nas artes visuais
Aula 06 – Explorações finais e encerramento
- Orientação a objetos: definindo uma nova classe
- Indicações para futuros estudos
- Devolutivas e considerações finais das pessoas participantes
Professor, artista visual e consultor em projetos de design e novas mídias. Pesquisa práticas artísticas que se valem de meios computacionais e o ensino de programação em contextos visuais. Graduado em arquitetura e urbanismo pela FAU-USP (2000) e mestre pela FECFAU-Unicamp (2019). Co-organizador da Noite de Processing em São Paulo, evento mensal sobre arte e programação que acontece desde janeiro de 2016.
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com Tálisson Melo
Terças e quintas-feiras
Duração: 04 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
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Curso contempla certificado no final
Este curso parte de uma revisão da historiografia sobre a arte brasileira nos anos 1980, propondo uma perspectiva sociológica para análise da narrativa elaborada em torno da noção de geração, bem como suas implicações em termos de centralização e apagamentos.
Abordando exposições de artes visuais realizadas no Brasil entre o final dos anos 1970 e 1980, o curso discute as principais transformações nas condições da produção, mediação e circulação da arte no país, considerando sua relação com as instituições (museus, universidades, centros culturais, bienais e salões), a imprensa e o mercado de arte. Também propõe destrinchar acontecimentos e aspectos que revelam a complexidade e diversidade de manifestações culturais do período, opondo-se às visões que retratam esse momento da história brasileira como “década perdida”, demonstrando, assim, a importância e necessidade de se revisar o período.
Em especial, ressalta-se o papel dos artistas e instituições da década de 1980 na consolidação da arte contemporânea brasileira, incluindo a emergência da curadoria de exposições, a consolidação dos cursos de arte, a formação de uma rede de mercado para a arte contemporânea, e a criação de políticas culturais voltadas às artes visuais. Tomando os Panoramas do Museu de Arte de São Paulo nos anos 1980, busca-se discutir a convivência entre gerações de artistas e aspectos da cena nacional, enquanto o caso da participação brasileira na exposição Magiciens de la Terre, realizada em Paris, em 1989, é analisado para se pensar a projeção da arte brasileira no cenário internacional, bem como os caminhos que se abrem para a década seguinte.
Programação
Aula 01 – Explode geração!
- Década perdida e a historiografia sobre os 1980
- Abordagem sociológica sobre a categoria “geração” nas artes
- Arte brasileira para além do projeto construtivo
Aula 02 – Como Vai Você, Geração 80?
- A emergência da curadoria de exposições
- Corpo, espaço, linguagem e os media na arte brasileira
- Instituições de formação artística e embates geracionais
Aula 03 – Utopia versus Realidade
- Museus imaginários, cultura visual e citações
- O retorno da pintura
- Artistas entre instituições e mercado
Aula 04 – A trama do gosto
- A arte contemporânea entre local e global nas Bienais
- Os panoramas do MAM-SP nos 1980, entre modernos e contemporâneos
- Magiciens de la Terre e caminhos para a projeção de uma arte brasileira
Tálisson Melo é curador, pesquisador e professor de artes. Atualmente é curador adjunto da exposição Fullgás – artes visuais e anos 1980 no Brasil (CCBB Rio de Janeiro, com Raphael Fonseca e Amanda Tavares). É pesquisador pós-doutorando no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Doutor em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com estágio de pesquisa na Yale University, EUA. Mestre em Artes, Cultura e Linguagens pela Universidade Federal de Juiz de Fora, onde também concluiu o bacharelado em Artes e Design, com concentração em história e teoria da arte pela Universidad de Salamanca, Espanha.
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Dúvidas:
cursos@mam.org.br
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
com Cláudia Vendramini Reis
Terças e quintas-feiras
Duração: 06 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 480,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
O curso tem como objetivo apresentar o processo de desenvolvimento de exposições nos museus de arte e os desafios das etapas de pré-produção, produção e pós-produção.
Do projeto curatorial à experiência de visitar exposições de arte, os participantes do curso vão descobrir o passo a passo da produção artística e executiva. As aulas serão expositivas com conteúdo em formato digital, indicações de leituras e tempo reservado para estudos de casos e troca de experiências.
Programação
Aula 01 – Introdução sobre museus de arte e a diversidade de exposições
- Apresentação do conteúdo do curso, da professora e dos participantes
- Indicação de bibliografia
- Introdução: museus de arte e exposições de longa, média e curta duração
- Projeto curatorial e expográfico
- O produtor de projetos artísticos e culturais: área de atuação com foco nas exposições de arte nos museus
Aula 02 – Quando inicia e termina a produção artística e executiva?
- As relações do produtor com profissionais, equipes e instituições: curadores, arquitetos, artistas, colecionadores, designers, museólogos, educadores, entre outros
- Da elaboração do projeto a sua realização: pré-produção, produção executiva e pós-produção
Aula 03 – Pré-produção
- Acompanhamento de pesquisa, produção de conteúdos e elaboração de lista de obras
- Documentação de empréstimo temporário de obras de arte, obras comissionadas, banco de dados e seus desafios
- Carta de apresentação da exposição, carta convite, solicitação de empréstimos e seguro de obras de arte
- Documentação referente aos espaços expositivos e condições de exibição de obras de arte (Facility Report)
Aula 04 – Produção executiva
- Elaboração de orçamentos, cronogramas, fluxos de desembolso
- Processos de tomada de preços/cotações, contratação de prestadores de serviços, aquisição de materiais, equipamentos e/ou locação
- Logística de transporte, embalagem de obras de arte, seguro e acompanhamento museológico e laudos de estado de conservação das obras
Aula 05 – Produção executiva | Interface com equipes
- Interface com as equipes responsáveis pela concepção e execução de projetos expográfico, luminotécnico, identidade visual, design gráfico, comunicação e publicações
- Montagem, desmontagem e manutenção de exposições
- Interface com equipes de projetos educativo, acessibilidade, orientação de públicos, segurança e outros serviços
Aula 06 – Pós-produção
- Pesquisas de opinião e processos de avaliação do projeto executado
- Prestação de contas durante e ao final do projeto
- Elaboração de relatórios parciais e finais
- Avaliação do curso junto aos participantes
Cláudia Vendramini Reis é professora na pós-graduação do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação, CELACC – núcleo de apoio a pesquisa da ECA-USP, no qual ministra a disciplina Gestão de Projetos Culturais, desde 2016. É mestre em Museologia pelo PPGMUS-USP, na linha de pesquisa História dos processos museológicos, coleções e acervos. Foi coordenadora de produção da 29a Bienal de São Paulo (2010) e gerente do programa educativo da Fundação Bienal de São Paulo (2017-2019). É membro do ICOM Brasil e da Comissão de Ética Profissional do Conselho Regional de Museologia da 4ª Região – COREM 4R.
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com Mirella Maria
Terças-feiras
Duração: 04 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 350,00
Curso online
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Curso contempla certificado no final
Quais imagens vêm à mente quando você pensa na América Latina? Se aprofundarmos essa reflexão, conseguimos evocar cenários visuais ligados a artistas, exposições e obras de arte da região? Este curso propõe explorar essas questões, com o objetivo de analisar e apresentar as diversas narrativas visuais dos territórios geopoliticamente identificados como latinos.
Neste curso introdutório, focaremos nas narrativas visuais produzidas na América do Sul, no Caribe e no México, abrangendo principalmente o período do século XVIII ao XXI. Exploraremos diálogos interdisciplinares, utilizando uma variedade de mídias como leituras acadêmicas e materiais audiovisuais criados por estudiosos, ativistas, pensadores e artistas. A proposta é oferecer múltiplas perspectivas sobre a América Latina, enriquecendo a compreensão visual e promovendo um olhar além do senso comum.
O público-alvo deste curso são estudantes, profissionais das áreas de Humanas e a todos que se interessam por debates interdisciplinares, especialmente aqueles relacionados às Artes Visuais, Ciências Sociais, História, Geografia e afins.
Programação
Aula 01: De que História da Arte e América Latina estamos falando?
- Breve discussão sobre os conceitos de América Latina, Abya Yala e Améfrica Ladina
- Produção artística no período colonial nas Américas: arquitetura, pintura e escultura (foco em Brasil, Peru e México)
Aula 02: Narrativas visuais em instituições culturais e educacionais na América Latina
- Análise de museus, coleções e curadorias; construção de museus comunitários e virtuais
- Escolas e currículos, movimentos de integração de arte e educação em espaços educacionais
Aula 03: Movimentos de luta e resistência na História da Arte na América Latina
- Produções artísticas nos períodos de ditaduras no Brasil e Chile: Cildo Meirelles, Ilê Ayê, Arpilleras no Chile
- Mudanças climáticas e artes visuais: o contexto do Caribe
- Artistas em Cuba: Celia y Yunior
- Artistas em Porto Rico: Sofía Galissá Muriente e Javier Román
- Arte política: Tania Bruguera, Carlos Martiel, Vink Art y Torch Místico e Mori Vivi
Aula 04: As Relações do Brasil com o contexto latino-americano
- Compreensão e visualização das discussões sobre América Latina/Améfrica Ladina no contexto artístico brasileiro
- Análise das produções artísticas e artistas no Brasil nos séculos XX e XXI (artistas como Hélio Oiticica, Salissa Rosa e Paulo Nazareth)
Artista visual, pesquisadora e professora. Graduada em Artes Visuais e mestra em Arte Educação pela Universidade Júlio de Mesquita Filho – UNESP. Atuou como arte educadora, formadora e consultora em espaços como Museu Afro Brasil, SESC, Instituto Adelina, MASP SP, rede Sparks School (South Africa). Como artista visual, participou da XII Bienal do Mercosul. Atualmente, é professora de atendimento educacional especializado na Prefeitura Municipal de SP- PMSP e consultora educacional. Sua pesquisa é voltada para a produção artística contra-hegemônica, alinhando a epistemologias do Sul Global, questões étnico-raciais/gênero, estudos pós-coloniais.
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créditos: Geiger, Anna Bella Brasil, 1500-1996
com Juliana Monteiro
Segundas-feiras
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
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Curso contempla certificado no final
Neste curso, diálogos entre a fotografia e a literatura servirão como base para construir caminhos de compreensão sobre a experiência leitora e o texto visual.
O que acontece quando acolhemos, em um mesmo livro, fotografia e literatura? As narrativas fotográficas e as literárias apresentam elementos em comum? De que forma essas linguagens são articuladas para provocar, no leitor, uma experiência costurada entre foto e palavra? Fotografia pode ser poesia?
Esses questionamentos conduzirão os quatro encontros em que obras de Orides Fontela, Natália Ginzburg, Adolfo Navas, Luciana di Leone, James Wood, Marvel Harris, Annie Ernaux, Maureen Bisilliat, Byung-Hun Min e Graciela Iturbide serão ponto de partida.
Programação
Aula 01 – OLHAR ENTRE
. fotografia e poesia
. a imagem do poeta, a palavra do fotógrafo
. reflexões da literatura sobre a fotografia
Aula 02 – OLHAR PARA
. perspectivas poéticas, cruzamento de olhares
. livros em diálogo
. reflexões sobre fotos dos participantes
Aula 03 – OLHAR COM
. narratividade
. fotografia com narrativa
. reflexões da literatura sobre a fotografia
Aula 04 – OLHAR PARA
. perspectivas narrativas, cruzamento de olhares
. livros em diálogo
. reflexões sobre fotos dos participantes
É museóloga formada pela UFBA, especialista em gestão pública pela FESPSP e mestra em Ciência da Informação pela ECA-USP. Trabalhou em instituições como Museu da Energia de São Paulo, Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da então Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e Museu da Imigração. É professora do curso técnico de Museologia da ETEC Parque da Juventude desde 2010. Atualmente, é diretora no Brasil da empresa Sistemas do Futuro, especializada em desenvolvimento de bancos de dados para coleções culturais. Também presta consultorias independentes em projetos de documentação. Foi membra da diretoria do capítulo brasileiro do Creative Commons entre 2019 e 2021 e colaboradora em diferentes frentes da campanha Art+Feminism entre 2018 e 2023.
Amigo MAM tem 20% de desconto. Faça parte!
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com Kátia Canton
Quartas-feiras
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
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O postulado da arte como cura tem se destacado cada vez mais nas discussões contemporâneas, especialmente após a pandemia. Mas de que tipo de cura estamos falando, e a que arte estamos nos referindo?
Partindo destas perguntas, este curso teórico busca explorar narrativas diversas relacionadas a esse tema, percorrendo construções que articulam a ideia de cura ou transformação por meio da produção e apreciação de diversas expressões artísticas.
As quatro aulas propostas servirão como estruturas panorâmicas para estimular debates sobre as diferentes interpretações do termo “cura”, analisando a arte de uma maneira transdisciplinar.
Este curso está aberto a todos os interessados no assunto, não sendo necessário possuir conhecimentos prévios para participar das aulas.
Programação
Aula 01
- Arte-cura e o zeitgeist do agora
- Estética, cuidado de si, política e liberdade
- Narrativas enviesadas de um uso da arte em pesquisas recentes nas áreas de saúde e neurociência
- O surgimento da neuroestética e seus desdobramentos
- Reflexões pós-pandêmicas sobre os lugares da arte
Aula 02
- Uma pequena história da arte como história de cura e transcendência
- A Grécia Antiga e seus métodos de cura
Aula 03
- O pioneirismo de Osório César
- A revolução de Nise da Silveira
- O surgimento da arte-terapia e suas interfaces com a arte-educação: experiências, invenções e a arte como política de liberdade
Aula 04
- Apresentação de artistas, inventores-sobreviventes, protagonistas de uma arte curativa: olhando para a produção de Hilma von Klimt, Leonora Carrington, Jean Dubuffet, Arthur Bispo do Rosário, Aurora Cursino, Ann Halprin, Maria Fux, Marina Abramović, Lygia Clark, Tunga, Ernesto Neto, entre outros.
Artista visual, escritora, psicanalista, professora e curadora. Estudou arquitetura, dança e formou-se jornalista pela ECA USP, em São Paulo. Também estudou literatura e civilização francesas no curso de estudos superiores dado pela Aliança Francesa juntamente com a Universidade de Nancy II. Em 1984 transferiu-se para Paris, com uma bolsa de estudos de dança moderna no estúdio Peter Goss.
Viveu em Nova York por oito anos, onde trabalhou como repórter para vários jornais e revistas e realizou mestrado e doutorado na New York University. Sua pesquisa acadêmica é interdisciplinar e relaciona as artes e os contos de fadas, de várias épocas e culturas do mundo. Trabalhou um ano e meio como bolsista no MoMA, de Nova York, criando projetos de arte e narrativa no departamento de educação. De volta ao Brasil, ingressou como docente na Universidade de São Paulo, sendo professora associada do Museu de Arte Contemporânea (onde foi vice-diretora) e do programa de pós-graduação Interunidades em Estética e História da Arte.
Seu trabalho artístico é multimídia, incluindo desenho, pintura, fotografia e objetos, e conceitualmente se liga a questões sobre sonho, desejos e narrativas. Tem realizado exposições em museus, galerias e instituições culturais no Brasil e no exterior, desde 2008.
Como autora, além de escrever livros sobre arte, criou mais de 50 livros ilustrados para o público infantil e juvenil, tendo recebido vários prêmios, no Brasil e no exterior. Entre eles, recebeu por três vezes o prêmio Jabuti, prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
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Dúvidas:
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
com Renata Beltrão
Segundas-feiras
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Contempla certificado no final
São poucas as instituições culturais brasileiras que podem contar com equipes profissionalizadas de comunicação ou com agências especializadas que as auxiliem na missão de se conectar com o público. Especialmente no caso das instituições de pequeno e médio porte, a missão de divulgar projetos e atividades acaba sendo desempenhada por pessoas sem formação específica em comunicação, e que muitas vezes acumulam outras funções.
Este curso tem o objetivo de ajudar esses profissionais a compreender o universo da comunicação digital em instituições culturais e descobrir técnicas e ferramentas para facilitar o dia a dia e promover uma comunicação eficiente – dentro das possibilidades reais de atuação de cada um. O curso será baseado em estudo de casos reais e recentes, ferramentas online gratuitas e exercícios práticos com base na realidade dos participantes.
Programação
Aula 01 – Calibrando o potencial de trabalho em comunicação
- Por que comunicar? E quem comunica?
- O que é necessário fazer x O que é possível fazer
- Onde estão os públicos e como chegar neles.
- PRÁTICA: Torne sua instituição “encontrável”: as possibilidades do Google My Business
Aula 02 – Consistência nas redes sociais: parte 1
- Esse tal de algoritmo: como funcionam as redes sociais
- Plataformas mais utilizadas e seu potencial hoje
- PRÁTICA: Construindo coerência na mensagem – Texto e Design utilizando ferramentas gratuitas como Chat GPT e Canva
- BÔNUS: Como utilizar imagens na internet sem infringir direitos autorais – bancos de imagem e Wikimedia Commons
Aula 03 – Consistência nas redes sociais: parte 2
- Entendendo o “funil de venda” na realidade da cultura
- PRÁTICA: Como criar uma linha editorial e um calendário de postagens
- Ferramentas (gratuitas e pagas) para agendamento de posts
- BÔNUS: Métricas em comunicação digital
Aula 04 – Se organizando para desorganizar: técnicas e ferramentas simples para planejamento pessoal
- Construa um “HD externo” para sua mente
- PRÁTICA: Use o Trello e o Notion para organizar as próprias ideias
- BÔNUS: Organização compartilhada: como estabelecer um processo em comunicação
Renata Beltrão é jornalista, especialista em gestão pública e mestre em Museologia. Tem mais de 20 anos de experiência em comunicação e, desde 2011, atua na área da cultura no Estado de São Paulo. Em 2019, assumiu a coordenação de Comunicação e Marketing do IDBrasil, organização social que gerencia o Museu do Futebol e o Museu da Língua Portuguesa. No momento, cursa o MBA em Marketing da Esalq/USP.
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com Patrícia Valim
Datas: 14, 21, 28 de agosto, 04 e 11 de setembro
Quartas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 5 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Contempla certificado no final
Manifestações artísticas têm denunciado o apagamento da epidemia de feminicídio em vários países, sobretudo no Brasil e em outros países da América Latina. Além de explicitar os mecanismos de reprodução de todo tipo de violência contra as mulheres, manifestações e intervenções artísticas feministas têm formado um contradiscurso que, simultaneamente, combate a cultura de violência contra as mulheres e constrói tecnologias sociais para uma sociedade com equidade de gênero e raça. O objetivo do curso é analisar relatos e intervenções artísticas de mulheres feministas, explicitando suas negações e construindo outras formas de viver em sociedade, criando, assim, novos futuros possíveis.
Programação
Aula 01: Mortas – artistas que denunciam formas de violências
- Ana Mendieta (Cuba)
- Elina Chauvet (México)
- Frida Kahlo (México)
Aula 02: Banho de sangue – artistas que denunciam formas de reprodução de violências
- Marcela Cantuária (Brasil)
- Panmela Castro (Brasil)
- Francesca Woodman (EUA)
Aula 03: Quando todos se calam – artistas que denunciam o pacto de silenciamento da sociedade em relação às múltiplas formas de violências contra as mulheres
- Berna Reale (Brasil)
- Eugênia França (Brasil)
- Regina Parra (Brasil)
Aula 04: Eu me levanto – artistas que propõem formas de combater as violências contra as mulheres
- Ana Maria Maiolino (Brasil)
- Lygia Pape (Brasil)
- Beth Moysés (Brasil)
Aula 05: A liberdade também é combate – artistas que desenvolvem tecnologias sociais para a construção de futuros
- Hariel Revignet (Brasil)
- Yasmin Formiga (Brasil)
- Cecilia Vicunã (Chile)
Patrícia Valim é mestre em História Social (2007) e doutora em História Econômica (2013), ambos pela Universidade de São Paulo. Desenvolveu dois estágios de pesquisa de pós-doutoramento em Programas de Pós-graduação em História: UFBA (2014) e UNIFESP (2019). Desde 2015, é Professora Adjunta de História do Brasil Colônia no Departamento de História e Pesquisadora Permanente do Programa de Pós-graduação em História da UFBA. Desde 2020, é pesquisadora permanente do Grupo de Pesquisa JIIAR: “Justiças e Impérios Ibéricos de Antigo Regime”; membra do grupo executivo da Rede Brasileira de Mulheres Cientistas (RBMC) e uma das embaixadoras no Nordeste do Parent in Science. Foi professora e pesquisadora em regime de cooperação técnica no Departamento de História e no Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto, durante o período de 2021-2022. Desde maio de 2023, idealizou, coordena e é uma das autoras da série histórica “Mátria Brasil”, publicada semanalmente na Folha de São Paulo. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da Bahia, História do Brasil Colônia e Brasil Império, atuando principalmente nos seguintes temas: Conjuração Baiana de 1798; Lutas pela Independência Política na Bahia; História da Justiça e do Direito; Crimes e Castigos; História das Mulheres; Negacionismos e Usos da História.
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
Créditos: Anna Maria Maiolino, Ecce homo, 1966. Coleção MAM São Paulo. Foto: Romulo Fialdini
com Zé De Boni
Datas: 06, 13, 17, 20 e 27 de agosto
Terças-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 5 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Contempla certificado no final
Importante: a visita presencial à exposição “George Love: além do tempo” não será gravada. Este encontro acontecerá no dia 17 de agosto, sábado, das 10h30 às 12h30.
Baseado em experiência prática e pessoal, este curso explora os desafios e soluções na conservação de fotografias. Com ênfase nos arquivos de colecionadores e autores, serão abordados diversos processos fotoquímicos e digitais.
Nos cinco encontros serão discutidos diversos exemplos, com destaque para o acervo de George Love, cuja retrospectiva está em exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Na terceira aula, será realizada uma visita guiada à exposição “George Love: além do tempo”, com o professor e curador da mostra, Zé de Boni.
Programação
Aula 01 – Por que conservar? Princípios e motivos
- Necessidade: sentimental, cultural, patrimonial
- Materiais: frágeis, vulneráveis, voláteis
- Processos fotográficos e preservação: história e casos
- Preservação da informação
Aula 02 – O que conservar? Processos e materiais
- Fotografia preto e branco
- Fotografia colorida
- Processos alternativos
- Fotografia digital
- Documentos complementares
Aula 03 – Visita à exposição “George Love: além do tempo”
- Exemplos e soluções
- Efeitos da exibição
Aula 04 – Como conservar? Equipamento e condições
- Materiais de conservação
- Instalações
- Climatização
Aula 05 – O acervo de George Love: um caso exemplar
- Estado original
- Identificação e organização
- Acondicionamento
- Reprodução
Zé De Boni é o curador da exposição “George Love: além do tempo”, realizada em 2024 no Museu de Arte Moderna de São Paulo. Com mais de 50 anos dedicados à fotografia, sempre envolvido com o aspecto cultural do meio. Em 1980, criou a Album, onde, por três anos, esteve na vanguarda da fotografia paulista, organizando exposições, palestras e cursos marcantes. Até 1994, atuou no suporte à produção de grandes nomes da fotografia brasileira com um laboratório especializado. Foi conselheiro da Coleção Pirelli-MASP de Fotografias. Pioneiro na promoção da preservação fotográfica, mantém um espaço dedicado à conservação de seu acervo desde a época da galeria.
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com Cauê Donato e Ivonei Souza Trindade
Datas: 15, 22 e 29 de julho, 05 e 12 de agosto
Segundas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 5 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Contempla certificado no final
A partir de reflexões inspiradas pelo livro “Decolonizar o museu: programa de desordem absoluta”, de Françoise Vergès, publicado pela Editora Ubu, o curso “Museologia, Direito e Decolonialidade” investiga a viabilidade de processos decoloniais em museus à luz da legalidade, com ênfase na interpretação de tratados internacionais, reconhecendo essa relação como complexa e multifacetada, permeada por questões de poder, representação e justiça social.
O crescente movimento de repatriação de bens culturais às suas origens, juntamente com o questionamento das definições de museu, desempenha um papel crucial na promoção da decolonização das instituições museológicas. Embora a intersecção entre Museologia e Direito seja essencial para esta discussão, muitas vezes não é evidente em publicações dessas áreas.
Frequentemente, a Museologia tradicional reflete e perpetua perspectivas coloniais, privilegiando narrativas eurocêntricas e silenciando vozes e perspectivas não ocidentais. Por outro lado, o Direito desempenha um papel significativo na proteção e gestão do patrimônio cultural, influenciando se os processos reforçam ou desmantelam a colonialidade.
Este curso convida à reflexão sobre a interseção entre Museologia, Direito e Decolonialidade no contexto das lutas por memória coletiva e representatividade nas instituições. Reconhecemos que este campo é dinâmico, apresentando desafios e complexidades específicas em diferentes contextos e políticas. Por isso, a interdisciplinaridade é essencial para avançar em direção a práticas éticas e justas na gestão do patrimônio cultural e na promoção da justiça social.
O curso é aberto a todos os interessados em museologia, direito, história, políticas culturais, teorias decoloniais, ativismo social e repatriação de bens culturais, não sendo necessária uma formação nas áreas para acompanhar as aulas.
Programação
Aula 01 – Aspectos Introdutórios de Museologia e de Direito Internacional Público
- Museologia
- Conceito de museu – epistemologia da palavra e relação com nossos dias
- Colecionismo e formação dos acervos museológicos
- Breve história das instituições museológicas
- Direito dos Tratados: conceito de um tratado internacional
- Direito dos Tratados: princípios de um tratado internacional
Aula 02 – Patrimônio e Bem Cultural no museu
- Patrimônio e Bem Cultural: conceitos e seus reflexos tanto na Museologia como no Direito Internacional do Patrimônio Cultural
- Institucionalização do Patrimônio Histórico e Cultural no Museu: panorama brasileiro
- Direito Internacional do Patrimônio Cultural: noções gerais, principais tratados internacionais sobre o tema; o retorno de bens culturais na perspectiva jurídica
Aula 03 – Estudos de casos: repatriação em seus aspectos jurídicos
- Jurisprudência sobre repatriação a partir de casos internacionais
- “Moai” – a internet como vetor de protesto no caso do povo chileno contra o Museu Britânico
- Brasil – Quais/Quantos são os patrimônios culturais saqueados? E onde estão?
Aula 04 – Estudos de casos: experiências brasileiras
- Manto Tupinambá – doação ou devolução?
- Caso Ubirajara (2023) – O esforço brasileiro para recuperação de itens saqueados
- Machado Krahô (1987) – prática de decolonização interna
- O canhão El Cristiano – quando o Brasil age como colonizador
Aula 05 – Sociomuseologia e Direito Internacional do Patrimônio Cultural como elementos para decolonizar o museu
- Tipologia de museus – Há algo além dos museus universais?;
- Museologia pós-moderna, as iniciativas da virada do século XX para século XXI
- Quem faz o museu? Participação de novos atores sociais na decolonização do museu
- Desafios modernos no Direito Internacional do Patrimônio Cultural
Ivonei Souza Trindade é advogado inscrito na OAB-RS, formado em Direito pela PUCRS, com estudos realizados na LMU-München. É professor de Direito Internacional dos Direitos Humanos no A PARI MUN – Instituto de Investigación y Debate en Derecho (Peru) e autor de livros e artigos nas áreas de Sistema Interamericano de Direitos Humanos e Direito Internacional do Patrimônio Cultural.
Cauê Donato é graduado em Museologia pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP/2015), com pós-graduação em Educação Patrimonial pela Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES/2021) e especialização em Docência no Ensino Superior pela Faculdade Focus (2023). Tem experiência em processos museológicos, com ênfase em Museologia Social, e atuou como educador social e arte-educador. Entre 2018 e 2021, integrou a equipe do Programa CCBB Educativo – Arte & Educação. Atualmente, é coordenador de Museologia no Museu Catavento (UPPM/SEC), gerindo o Programa de Acervos e o Programa Conexões Museus-SP. Foi professor no curso técnico em Museologia (Etec Parque da Juventude/CPS) entre 2021 e 2023.
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
créditos
com Guilherme Tosetto
Datas: 7, 14, 21, 28 de junho e 5 de julho
Sextas-feiras
Horário: das 18h às 20h
Duração: 05 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
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Curso contempla certificado no final
O conjunto de fotografias do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) compreende um período relevante da história recente da fotografia brasileira. De autores da fotografia modernista dos anos 1940 até a produção contemporânea, o MAM incorporou, por meio de diferentes meios, distintas linguagens, suportes e artistas, imagens que são testemunhas dos principais momentos da fotografia brasileira. O objetivo do curso é apresentar algumas características destas obras, e reconhecer a potencialidade do acervo do MAM a partir de recortes temáticos e históricos.
Com o apoio de catálogos de exposições, textos e livros, as aulas apresentam uma linha do tempo com os principais acontecimentos, autores e obras responsáveis pelo desenvolvimento da fotografia inserida no contexto da arte brasileira. Além do conhecimento histórico, os alunos poderão reconhecer no acervo a diversidade de visualidades das obras ali presentes. O público-alvo são pesquisadores e interessados em arte e fotografia contemporânea.
Programação
Aula 01 – As primeiras exposições de fotografia e o início da coleção
- Primeiros fotógrafos expositores Thomas Farkas, Fernando Lemos e German Lorca
- Os prêmios e as aquisições nas trienais e na quadrienal de fotografia
Aula 02 – As vanguardas históricas e as relações com o fotoclubismo
- Foto Cine Clube Bandeirantes e a II Bienal de São Paulo
- A recuperação das vanguardas históricas da fotografia
Aula 03 – A diversidade de linguagens fotográficas nas décadas de 80 e 90
- O documental e o poético: a fotografia e as artes conceituais
- A presença do fotojornalismo no museu
Aula 04 – Os caminhos e resultados alcançados pelo Clube de colecionadores de fotografia
- Pesquisa e colecionismo: a construção do clube de colecionadores de fotografia
- O panorama criado a partir das linhas de investigação e pelos curadores.
Aula 05 – O documental e o poético na fotografia contemporânea
- Experimentações técnicas e novas linguagens fotográficas
- Intersecções entre fotografia e arte contemporânea
Guilherme Tosetto é fotógrafo e pesquisador. Doutor em Belas Artes pela Universidade de Lisboa. Mestre em Multimeios pela Unicamp. Especialista em Fotografia e graduado em Comunicação Social/Relações Públicas pela Universidade de Londrina. Atualmente, é professor no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Atua como editor de imagens, com passagens por veículos de comunicação como Folha de São Paulo e Editora Abril. Foi curador das exposições: “A exposição de fotografia que não aconteceu em 22” (2022), na Casa Guilherme de Almeida; “Realidade e Ficções Fotográficas” (2020) e “A menor Imagem” (2019), no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo; “Territórios Íntimos” na Galeria 78/80, em Lisboa (2016); “Imagens Incendiárias” na Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (2015) e “140 caracteres” no MAM-SP (2014).
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créditos
Parada militar de 7 de Setembro (1976), de Orlando Brito
com Renato Anelli
Datas: 13, 20, 27 de maio, 03, 10, 17, 24 de junho e 01 de julho
Segundas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 08 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 640,00
Curso online
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Curso contempla certificado no final
O curso aborda o processo de formação e evolução da arquitetura moderna brasileira, situando-o dentro do contexto histórico da modernização do país desde a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República até os dias atuais. Utiliza-se o método de interpretar o significado dessa arquitetura através da análise da forma e dos procedimentos que a geraram, considerando o momento histórico específico em que se desenvolveu. As narrativas da arte, da arquitetura e da sociedade se entrelaçam para explicar o processo de formação da arquitetura como um sistema representativo da cultura brasileira. Assim, serão discutidos temas como projeto arquitetônico, construção, uso, integração urbana e sua relação com as artes plásticas, cinema e teatro. A arquitetura é compreendida como parte integrante da cultura que molda um país, tanto simbólica quanto materialmente.
Programação
Aula 1 – Modernismo e Modernização
Aula introdutória ao curso, desenvolvendo a conceituação de Marshal Berman apresentada em seu livro “Tudo que é sólido desmancha no ar” (1986), a partir da interpretação de Adrian Gorelik em “O moderno em debate: cidade, modernidade, modernização” (1999) e Marta Gutman em “Teaching Marshal / Marshal teaching: Encounters with Berman” (2016).
A aula parte da interpretação da pintura “La Gare Saint-Lazare” de Claude Monet (1877) e das entradas das estações de Metrô projetadas por Hector Guimard (1900) para discutir o papel da arte e da arquitetura na modernização produtiva, social e política do século XIX.
Aula 2 – A retórica colonial na República: modernização social e os dilemas da identidade nacional
Com enfoque na primeira República, a aula discute a recuperação do passado colonial como raiz da nacionalidade na cultura. Aborda a modernização social e produtiva do Brasil através das infraestruturas urbanas e da arquitetura neoclássica de Ramos de Azevedo. Explora a interpretação da arquitetura colonial nas pesquisas de José Wasth Rodrigues e José Mariano orientadas pelo neocolonialismo. Analisa a síntese entre moderno, arcaico e paisagem natural nas pinturas de Tarsila do Amaral. Debate o posicionamento de Mário de Andrade e Oswaldo de Andrade sobre o moderno na arquitetura, como a chegada das casas modernistas de Gregori Warchavichik.
Aula 3 – Construção da identidade nacional moderna e hegemonia da representação do estado nacional
A aula parte da exposição simultânea da Casa Modernista de Warchavchik com o lançamento do Plano de Avenidas para São Paulo de Prestes Maia e a Revolução de 1930. Apresenta a construção da identidade nacional moderna através de Lúcio Costa, destacando o papel da integração das artes na arquitetura. Analisa as artes plásticas modernas, com ênfase em temáticas nacionais e sociais por artistas como Portinari, Di Cavalcanti e Bruno Giorgi. Este processo culmina em dois projetos de Oscar Niemeyer que o elevam ao foco central da arquitetura moderna brasileira: o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York, em coautoria com Lúcio Costa (1939) e Pampulha (1942). A exposição “Brazil Builds: architecture new and old”, promovida pelo MoMA em 1943, consolida essa corrente, apresentando-a como referência internacional de esperança em plena destruição da Segunda Guerra Mundial.
Aula 4 – Arquitetura moderna como instrumento de modernização econômica e social no Brasil e América Latina: Interiorização e internacionalização
A aula apresenta o papel ativo da arquitetura moderna brasileira na modernização do país, projetando fábricas, conjuntos habitacionais, redes de escolas públicas e equipamentos de saúde no esforço de construção de um estado de bem-estar social para uma população que se urbanizava velozmente. Explora os movimentos concretista e neoconcretista nas artes plásticas e sua relação com os novos parâmetros da arquitetura. Destaca a forte presença da arquitetura moderna brasileira no exterior, em países como Venezuela, Estados Unidos e Alemanha, através das obras de Oscar Niemeyer, Rino Levi e Roberto Burle Marx.
Aula 5 – Brasília e Salvador: duas faces do desenvolvimentismo no Brasil
Analisa o projeto e a construção de Brasília como a síntese do projeto político e cultural do modernismo brasileiro. Discute o papel da Universidade da Bahia e do Museu de Arte Moderna da Bahia no plano de desenvolvimento regional do Nordeste, proposto por Lina Bo Bardi e artistas da região. Destaca a pesquisa etnográfica Nordeste conduzida por Lina em conjunto com Livio Xavier no Ceará e Francisco Brennand. Brasília e Salvador se apresentam como dois caminhos para a relação entre cultura e economia, que poderiam ser complementares, se não ocorresse o golpe militar de 1964.
Aula 6 – Entre tecnocracia e contracultura: arte, arquitetura e cidade no “milagre brasileiro”
A aula foca na polarização política e cultural característica do período autoritário inaugurado em março de 1964. Analisa movimentos de arte moderna e popular que se radicalizaram na luta de oposição, politizando a produção nas artes plásticas, arquitetura, teatro e música. Explora as obras do Grupo Arquitetura Nova, a teoria crítica de Sérgio Ferro, o urbanismo de favelas de Carlos Nelson Ferreira, a cenografia de Flávio Império e Lina Bo Bardi. Por outro lado, discute o crescimento exponencial das cidades e os investimentos públicos em grandes obras, que acentuaram os contrastes sociais. A arquitetura moderna configurou redes de infraestrutura urbana, como os metrôs de São Paulo e Rio de Janeiro, com relevantes características ambientais e paisagísticas.
Aula 7 – Moderno e pós-moderno na redemocratização
Aborda a revisão crítica ao movimento moderno iniciada na Europa e Estados Unidos na década de 1950, que atingiu o Brasil na década de 1980. Analisa o pós-modernismo brasileiro em suas três correntes: uma de viés Pop, outra de orientação historicista e uma terceira regionalista. Destaca a obra de Severiano Mário Porto na Amazônia como a mais relevante desse movimento. Discute a continuidade e o aprimoramento da arquitetura moderna, tendo Paulo Mendes da Rocha como seu mais destacado expoente na virada do século XX para o XXI.
Aula 8 – Arte e arquitetura moderna de Brasília no centro da disputa política do século XXI
Explora as políticas de inclusão social propiciadas pelo primeiro quartil do século XXI e seu impacto na ampliação do campo da arte e arquitetura. Destaca a denúncia e o combate ao racismo estrutural brasileiro por negros descendentes de escravizados e indígenas. Analisa a cultura das periferias e favelas, que se impõem alterando temas e território de atuação da arquitetura. Discute a cerimônia de posse do novo presidente em Brasília, seguida pela invasão e depredação dos palácios dos três poderes por seus opositores, como momentos emblemáticos desse período.
Renato Anelli, arquiteto urbanista e educador, possui uma vasta trajetória acadêmica, incluindo títulos de Mestre em História e Doutor em História da Arquitetura. Aposentado como Professor Titular do IAU USP São Carlos, atualmente é professor doutor no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie. Sua experiência internacional inclui períodos como professor visitante em instituições renomadas em Veneza, Hamburgo e Austin. Além disso, desempenha papéis importantes como Conselheiro e Curador do Instituto Bardi/Casa de Vidro e Diretor de Cultura do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo.
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créditos
Parque do Ibirapuera (2004), de Nelson Kon
com Reynaldo Damazio
Datas: 10, 17, 24 de maio, 07 e 14 de junho
Sextas-feiras
Horário: das 18h às 20h
Duração: 05 encontros
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O curso tem como objetivo oferecer uma análise do surrealismo no seu centenário, através de cinco encontros virtuais, explorando seus aspectos literários e plásticos. Destaca-se o papel da experiência estética vanguardista em relação ao inconsciente, conceito definido por Freud e apropriado por Breton, e suas influências na literatura e na arte do século XX e início do XXI. No quinto encontro, será abordado o catálogo da exposição sobre Murilo Mendes no MAM.
Programação
Aula 1 – No limiar do século XX
- Vanguardas literárias: movimentos literários do início do século XX, modernismo, ultraísmo etc.
- Conceito de inconsciente na psicanálise: publicação do ensaio de Freud e sua influência na literatura
- Convulsões sociais primeira guerra, revolução russa, crise de 1929
Aula 2 – A Revolução Surrealista
- Manifestos, movimentos: agitação surrealista, primeiro manifesto, Lautréamont, Rimbaud, Apollinaire & Cia.
- Literatura e psicanálise: relação entre pressupostos surrealistas e conceito de inconsciente de Freud
- Escrita automática: método de criação proposto pelos surrealistas
Aula 3 – Gabinete do sonho
- Imagens do inconsciente: abertura do processo de criação artística para o inconsciente, o sonho como fundamento do real
- Artes plásticas e cinema: Dali, Miró, Ernst, Magrite, Buñuel, entre outros.
- Cubismo, Dadá e Surrealismo: como os movimentos dialogam, atritam e fazem uma crítica devastadora da razão e do mundo burguês
Aula 4 – Rastros da vertigem
- Realismo mágico: influência do surrealismo no boom da literatura e na arte latino-americana
- Contracultura: a imaginação no poder nos movimentos da década de 1960
- Tropicália: traços do surrealismo em Torquato Neto e nos tropicalistas
Aula 5 – Surrealismo no Brasil
- Pós-modernistas: Murilo Mendes, Ismael Nery, Maria Martins
- O caso Campos de Carvalho: autor emblemático influenciado pelo surrealismo
- O boom do conto nos anos 70: influência do surrealismo na produção de contos no período de resistência à ditadura militar
Editor, crítico literário, escritor e coordenador do Centro de Apoio a Escritores do museu Casa das Rosas. Formado em Ciências Sociais pela USP, com especialização em Propaganda e Marketing e Gestão Cultural. Foi co-editor do jornal “Caderno de Leitura”, da EdUSP, e colaborador do Guia de Livros da “Folha de S. Paulo” e das revistas “Cult”, “Arte Brasileiros”, “Entrelivros”, “Mente e Cérebro”, “Nossa América” e “Literatura: Conhecimento Prático”. Autor de Poesia, linguagem (Memorial da América Latina); Nu entre nuvens (Ciência do Acidente); Horas perplexas (Editora 34); Com os dentes na esquina e trilhas; notas & outras tramas (ambos pela Dobradura Editorial), Crítica de trincheira: resenhas (Giostri Editora) e do recente Movimentos portáteis (Kotter Editorial), entre outros. Traduziu Calvina (SM Editora), de Carlo Frabetti.
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Dúvidas:
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Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
créditos
Oedipus Rex (1922), Max Ernst Fonte: WikiArt
Datas: 08, 10, 15, 17, 22 e 24 de abril de 2024
Segundas e quartas-feiras
Horário: das 10h às 12h
Duração: 06 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 480,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
O curso tem como objetivo apresentar o processo de desenvolvimento de exposições nos museus de arte e os desafios das etapas de pré-produção, produção e pós-produção.
Do projeto curatorial à experiência de visitar exposições de arte, os participantes do curso vão descobrir o passo a passo da produção artística e executiva. As aulas serão expositivas com conteúdo em formato digital, indicações de leituras e tempo reservado para estudos de casos e troca de experiências.
Programação
Aula 1 – Introdução sobre museus de arte e a diversidade de exposições
- Apresentação do conteúdo do curso, da professora e dos participantes
- Indicação de bibliografia
- Introdução: museus de arte e exposições de longa, média e curta duração
- Projeto curatorial e expográfico
- O produtor de projetos artísticos e culturais: área de atuação com foco nas exposições de arte nos museus
Aula 2 – Quando inicia e termina a produção artística e executiva?
- As relações do produtor com profissionais, equipes e instituições: curadores, arquitetos, artistas, colecionadores, designers, museólogos, educadores, entre outros
- Da elaboração do projeto a sua realização: pré-produção, produção executiva e pós-produção
Aula 3 – Pré-produção
- Acompanhamento de pesquisa, produção de conteúdos e elaboração de lista de obras
- Documentação de empréstimo temporário de obras de arte, obras comissionadas, banco de dados e seus desafios
- Carta de apresentação da exposição, carta convite, solicitação de empréstimos e seguro de obras de arte
- Documentação referente aos espaços expositivos e condições de exibição de obras de arte (Facility Report)
Aula 4 – Produção executiva
- Elaboração de orçamentos, cronogramas, fluxos de desembolso
- Processos de tomada de preços/cotações, contratação de prestadores de serviços, aquisição de materiais, equipamentos e/ou locação
- Logística de transporte, embalagem de obras de arte, seguro e acompanhamento museológico e laudos de estado de conservação das obras
Aula 5 – Produção executiva | Interface com equipes
- Interface com as equipes responsáveis pela concepção e execução de projetos expográfico, luminotécnico, identidade visual, design gráfico, comunicação e publicações
- Montagem, desmontagem e manutenção de exposições
- Interface com equipes de projetos educativo, acessibilidade, orientação de públicos, segurança e outros serviços
Aula 6 – Pós-produção
- Pesquisas de opinião e processos de avaliação do projeto executado
- Prestação de contas durante e ao final do projeto
- Elaboração de relatórios parciais e finais
- Avaliação do curso junto aos participantes
Cláudia Vendramini Reis é professora na pós-graduação do Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação, CELACC – núcleo de apoio a pesquisa da ECA-USP, no qual ministra a disciplina Gestão de Projetos Culturais, desde 2016. É mestre em Museologia pelo PPGMUS-USP, na linha de pesquisa História dos processos museológicos, coleções e acervos. Foi coordenadora de produção da 29a Bienal de São Paulo (2010) e gerente do programa educativo da Fundação Bienal de São Paulo (2017-2019). É membro do ICOM Brasil e da Comissão de Ética Profissional do Conselho Regional de Museologia da 4ª Região – COREM 4R.
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br).
créditos
Atrás da porta (2007), de Rivane Neuenschwander | Coleção MAM São Paulo
com Juliana Monteiro
Datas: 15, 22, 29 de abril e 06 de maio de 2024
Segundas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 04 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
A partir de livros de fotografia e de textos literários, os participantes são convidados a ampliar suas reflexões e seu olhar sobre a fotografia como linguagem artística, como texto e como processo de construção poética sobre as relações cotidianas.
Cada encontro apresenta um eixo temático que norteará as confluências e algumas possibilidades de diálogo entre essas duas linguagens.
De que maneira os escritores abordam as questões que permeiam o universo da fotografia? Como escritores e fotógrafos retratam a si mesmos?
De forma dialógica, tentaremos responder a essas e a outras questões, juntos, a partir de autores clássicos e contemporâneos da literatura e da fotografia, como os escritores Machado de Assis, Marília Garcia, Ana Martins Marques, Ricardo Aleixo, Orides Fontela e os fotógrafos Carlos Moreira, Robert Frank, André Penteado, Reymond Meeks, Masahisa Fukase, entre outros.
Os temas e as referências, além de serem a base do conteúdo apresentado, servem como ponto de partida para práticas fotográficas que serão propostas e discutidas durante os encontros.
Programação
Encontro 1 – o olhar
Encontro 2 – olhar para si
Encontro 3 – olhar para o outro
Encontro 4 – olhar para o seu lugar no mundo
Juliana Monteiro investiga a poética dos dias, das relações e da existência humana a partir de diferentes mídias e suportes. O caráter universal do que é íntimo, a impermanência e a dinâmica entre palavra e imagem são eixos presentes em sua observação artística, que se vale da fotografia e da palavra como principais instrumentos do dizer. Nascida no Rio de Janeiro, em 1981, vive e trabalha em São Paulo, onde se formou em Linguística e em Comunicação e, desde então, tece relações entre diferentes linguagens. Além de participar de exposições coletivas, publicou os livros de artista Pandora (2020), Aprendiz (2021), Queira receber como recordação (2022), entre outros. Em 2017, juntamente com o escritor João Anzanello Carrascoza, publicou o livro Catálogo de Perdas (SESI-SP), composto por 40 fotografias e 40 contos. Essa obra foi finalista do prêmio Jabuti e vencedora do prêmio FNLIJ nas categorias leitor adulto e projeto editorial. Pela Maralto, em 2023, publicou Fronteiras visíveis, também com o escritor João Carrascoza.
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créditos
Foto: Juliana Monteiro
com Lorenzo Merlino
Datas: 09, 16, 23 de abril, 07, 14 e 21 de maio de 2024
Terças-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 06 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 480,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
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Curso contempla certificado no final
O curso tem como objetivo explorar as mudanças cruciais na Arte Ocidental desde o início do Renascimento até o surgimento da Arte Moderna no início do século XX, destacando suas relações e independências com a Estética. Além disso, serão abordadas as interações com o Design, Moda e sua influência em áreas como Cinema, Dança, Teatro e Literatura. Destinado a todos os interessados em Arte, Moda e Design, o curso não requer formação prévia.
Programação
Aula 1
- Os primeiros Renascimentos à margem da Revolução Gótica
- Renascimento Pleno – da Vinci, Rafael, Michelangelo
- Maneirismo e o início do Barroco
Aula 2
- Barroco, a Academia e o Classicismo do Grande Século
- O início da preponderância francesa
- Rococó e o ocaso da aristocracia
Aula 3
- Neoclássico, o primeiro Moderno?
- A Primeira Revolução Industrial na Inglaterra e suas influências
- Nobreza e Burguesia, ousadia e conservadorismo
- Romantismo e Realismo — o início dos ‘ismos’
Aula 4
- Impressionismo, Neoimpressionismo e Pós-Impressionismo — o surgimento da Modernidade
- As Exposições Universais e o surgimento da globalização
Aula 5
- Arts and Crafts e o surgimento do Design
- Gesamtkunstwerk, a Arte Total de Wagner
- O contato com o Oriente — japonismos e os Balés Russos
Aula 6
- A Modernidade e as Vanguardas europeias
- O Primitivo no Moderno
- Fauvismo, Cubismo, Orfismo, Futurismo, Suprematismo e Expressionismo
- Surrealismo e a volta do figurativo
É pós-graduado em História da Arte pela FAAP e mestre e doutorando em História da Arte pela UNICAMP, atualmente encontra-se na Inglaterra onde cumpre uma bolsa de doutorado-sanduíche na University of Brighton. Com mais de 25 anos de experiência no mundo da moda, integrou por seis anos o SPFW. Indicado ao XIV Prêmio Carlos Gomes em 2011 por melhor figurino e escolhido melhor figurinista de óperas do Brasil em 2015. Professor na FAAP, ministra também cursos no MAM, no MASP, no Adelina Instituto, na Superbacana+, na Casa do Saber, na Unibes Cultural, no SENAC e no SESC. Desde 2016 é embaixador de Flandres para as Artes e a Moda no Brasil.
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Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
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L.H.O.O.Q. (1919), de Marcel Duchamp. | Fonte: Wikipédia
com Ana Paula Simioni
Datas: 11, 18, 25 de março e 01 de abril
Segundas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
O curso propõe uma reflexão sobre a presença e contribuição das artistas mulheres em algumas experiências modernistas internacionais, notadamente na França e no Brasil. O curso é voltado para um público geral, acima de dezoito anos, sem necessariamente ter amplos conhecimentos em história da arte. Uma parte da bibliografia recomendada será em inglês, francês ou espanhol.
Programação
Aula 1 – Os gêneros do modernismo: mulheres impressionistas
A primeira aula discutirá o modo com que as imagens associadas aos artistas modernos (tais como o “gênio”, o “revolucionário”) são generificadas. Abordaremos em especial a figura do flâneur e o modo com que as artistas mulheres atuantes no último quartel do século 19 lidaram com tais questões.
Aula 2 – Nus: territórios da vanguarda
A segunda aula abordará o modo com que algumas mulheres artistas procuraram se inserir nas vanguardas francesas a partir de um tema caro à arte moderna: as representações dos nus. Trata-se de entender como elas passaram de objetos da representação a sujeitos dos mesmos.
Aula 3 – Mulheres artistas em outros centros: modernistas brasileiras
Nesta aula propõe-se uma reflexão sobre o caso particular do Brasil, em que duas figuras femininas lograram uma consagração ímpar: Anita Malfatti, vista como a introdutora do modernismo no país, e Tarsila do Amaral, figura central na década de 1920. Ambas assinalam modos de consagração generificados.
Aula 4 – Modernismos expandidos: mulheres e artes decorativas em tempos modernistas
A partir do caso de Regina Gomide Graz, introdutora das artes modernistas têxteis no Brasil, a quarta aula abordará o modo com que diversas artistas mulheres dedicaram-se às artes decorativas, em especial as artes têxteis, nos circuitos modernistas internacionais. Nesse sentido, elas promoveram uma crítica às hierarquias tradicionais da história da arte e ampliaram o próprio conceito de “articidade” em suas épocas.
É professora no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo. Desde 2000, dedica-se à pesquisa das relações entre arte e gênero, especialmente no contexto brasileiro. Destacam-se entre suas publicações: Profissão Artista: Pintoras e Escultoras Acadêmicas Brasileiras (SP: EDUSP/FAPESP, 2019) e Mulheres Modernistas: Estratégias de Consagração na Arte Brasileira (SP: EDUSP/FAPESP, 2022). Foi curadora das exposições Mulheres Artistas: As Pioneiras na Pinacoteca Artística do Estado de São Paulo em 2015 e Transbordar: Transgressões do Bordado na Arte no SESC Pinheiros em 2020-2021. Além disso, atuou como curadora associada da exposição Tornar-se ORLAN no SESC Paulista de setembro de 2023 a janeiro de 2024.
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Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
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Paisagem (1948), de Tarsila do Amaral. | Fonte: Coleção MAM São Paulo
com Juliana Monteiro
Datas: 5, 7, 12 e 14 de março
Terças e quintas-feiras
Horário: das 10h às 12h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Curso online
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O curso tem como objetivo introduzir os participantes ao funcionamento do ciclo básico da informação relacionada aos acervos museológicos. Em outras palavras, a proposta é discutir as duas principais áreas de processamento dos acervos museológicos: a documentação e o compartilhamento de dados online, através de catálogos digitais e projetos GLAM Wiki, por exemplo.
A parte do curso referente à documentação busca apresentar noções básicas dos três tipos de normas necessárias para uma boa gestão de acervo: terminologia, procedimentos e estrutura de dados. Busca também reforçar o papel da política de gestão de acervo no arremate ou articulação de todas essas normas no dia a dia da instituição. Nesse âmbito, também se espera discutir, ainda que preliminarmente, questões contemporâneas, mas ainda muito pouco abordadas no contexto da documentação, como a questão da linguagem. Isso porque quando se denomina ou se intitula um objeto, é possível jogar diferentes luzes ou interpretações sobre ele, tornando-o sempre passível de revisão posterior e ajustes em uma perspectiva mais socialmente justa, diversa e equitativa.
A parte do curso relacionada ao compartilhamento de acervos museológicos online explora diversas formas de tornar os objetos conhecidos globalmente. Isso inclui a utilização de catálogos online tradicionais e projetos GLAM Wiki, iniciativas colaborativas entre instituições de memória e a comunidade que contribui para a Wikipédia e projetos relacionados, como o Wikimedia Commons. Também serão discutidos pontos cruciais para compartilhamento de acervos na web e na Wikipédia, como a questão dos direitos patrimoniais de autor e o uso das licenças Creative Commons.
Programação
Aula 1 – O que é documentação de acervos museológicos?
- Documentação: um termo, muitas interpretações
- A noção de acervo museológico
- A noção de objeto museológico como documento
Aula 2 – Política de gestão de acervo
- Funções de uma política de gestão de acervo
- Formatos possíveis de uma política de gestão de acervo
- Métodos possíveis para construção de uma política de gestão de acervo
- A questão do acesso no contexto da política de gestão de acervo
Aula 3 – Colocando a política em prática: normativas de documentação
- Normas de procedimentos – SPECTRUM 4.0
- Normas de estrutura de dados – Categorias de Informação do CIDOC
- Terminologia – exemplos diversos
Aula 4 – Colocando a política em prática: compartilhando acervos na web
- Catálogo online: formatos e possibilidades
- Licenças Creative Commons para acervos museológicos
- Projetos GLAM Wiki
É museóloga formada pela UFBA, especialista em gestão pública pela FESPSP e mestra em Ciência da Informação pela ECA-USP. Trabalhou em instituições como Museu da Energia de São Paulo, Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da então Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e Museu da Imigração. É professora do curso técnico de Museologia da ETEC Parque da Juventude desde 2010. Atualmente, é diretora no Brasil da empresa Sistemas do Futuro, especializada em desenvolvimento de bancos de dados para coleções culturais. Também presta consultorias independentes em projetos de documentação. Foi membra da diretoria do capítulo brasileiro do Creative Commons entre 2019 e 2021 e colaboradora em diferentes frentes da campanha Art+Feminism entre 2018 e 2023.
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Instalação de Andrey Bogush no Museu Finlandês de Fotografia, Helsinque. | Fonte: WikiArt
com Alexandre Araujo Bispo
Datas: 27 de março, 03, 10, 17, 24 de abril e 08 de maio
Quartas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 6 encontros
Público: interessados em geral
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Este curso propõe uma exploração profunda da arte afro-brasileira, destacando sua conexão intrínseca com o universo religioso e estético africano. Sem seguir uma ordem cronológica, as aulas abordam temas como memória, corpo, ritos sociais, morte, alimentação e intolerância religiosa.
Com a definição de Marta H. Leuba Salum como base, que compreende essa forma de expressão como qualquer manifestação plástica e visual que resgata a estética e religiosidade africanas, aliadas aos cenários socioculturais dos negros no Brasil, o curso oferece um panorama não exaustivo dos temas, autorias e problemas ligados à noção de sagrado afro-brasileiro.
A metodologia inclui aulas expositivas com apresentação de imagens artísticas, combinadas a informações sociais e biográficas sobre os artistas, proporcionando uma compreensão aprofundada dessa expressão artística única.
Programação
Aula 1 – O negro como tema
Esta aula destaca imagens de pessoas e grupos negros no Brasil desde o século XVII, explorando representações de mulheres, crianças, festas religiosas e objetos rituais. A análise desse repertório iconográfico visa proporcionar uma compreensão visual crucial para interpretar obras contemporâneas.
Aula 2 – Morte, mortos e morrer
Explorando obras que dialogam com o universo das religiões afro-brasileiras, esta aula destaca o artista Arthur Leandro e seu anúncio peculiar de morte. O enfoque inclui noções como axexê, mukondo, egun, vumbi, entre outras, e examina como artistas contemporâneos respondem criticamente a temas como chacinas, violência estatal e direito ao funeral.
Aula 3 – Belas Artes Negras
Estabelecendo a distinção entre a eficácia simbólica da arte, utilizada em rituais para alterar destinos ou curar, e o aspecto contemplativo da tradição ocidental, esta aula exibe imagens de obras rituais e práticas artísticas contemporâneas. A questão central é se o rito na arte contemporânea possui poder curativo.
Aula 4 – Mães negras: uma expressão do sagrado
Explorando a figura central da mãe negra ao longo da história brasileira, esta aula aborda o culto à mãe negra em São Paulo, surgido na República Velha. Destaca também a presença da Mãe Preta na fotografia de Vincenzo Pastore e na obra de artistas contemporâneos como Rosana Paulino, Renata Felinto, Sidney Amaral, entre outros.
Aula 5 – Esculturas e escultores: uma longa tradição
Focando na importância da escultura negra em ritos de passagem, altares e assentamentos religiosos, esta aula destaca escultores como Rubem Valentim, Mestre Didi, Emanoel Araújo, Carybé, entre outros, que encontram inspiração no universo do candomblé.
Aula 6 – A arte e a religião: inspirações protestantes
Explorando a interseção entre repertórios sagrados afro-brasileiros e influências do cristianismo protestante, esta aula destaca artistas contemporâneos como Ventura Profana, Maxwell Alexandre e Priscila Rezende, analisando como suas obras transitam entre os domínios artístico e religioso, atualizando as discussões sobre o sagrado afro-brasileiro ao longo do tempo.
É antropólogo, crítico e curador independente.
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Oxumaré, da série Riscos, de Alexandre Alexandrino.
com Brunno Almeida Maia
Datas: 22 e 29 de fevereiro, 07 e 14 de março
Quintas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 4 encontros
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A fotografia de moda é uma das narrativas estéticas/artísticas fundamentais para a compreensão da arte do vestir. Neste curso, vamos apresentar e analisar os diálogos — seus pontos de semelhança e diferença — entre as artes modernistas e contemporâneas e a história e linguagens dos principais fotógrafos de moda.
O intuito é conceituar a moda como uma organização social da aparência por meio das noções de modernidade, modernismo e o moderno, destacando a presença de elementos-chave para a compreensão dos movimentos e das vanguardas modernistas e pós-modernistas (como a arte do retrato, art nouveau, art déco, dadaísmo, futurismo italiano, construtivismo russo, surrealismo francês, pop e op art, arte performática, etc) nos projetos estético-políticos dos fotógrafos de moda. Dentre esses artistas estão Virginia Oldoini (Condessa de Castiglione), Barão Adolf de Meyer, Edward Steichen, George Hoyningen-Huene, Horst P. Horst, Man Ray, Blumenfeld, Munkácsi, Irving Penn, Ricard Avedon, Guy Bourdin, Deborah Turbeville, Helmut Newton, Bruce Weber, Herb Ritts, Ferdinando Scianna, entre outros.
Programação
Aula 1 – Conceitos e noções da teoria da imagem de moda
- Breve história da fotografia
- As noções de imagem, imaginário e imaginação na tradição filosófica
- A moda como arte: imagens de desejo, sonho e utopia
- Entre o temporal e intemporal: a metafísica da moda nas imagens de Irving Penn
Aula 2 – A fotografia na moda
- A teatralidade das imagens de moda em Barão Adolf de Meyer
- A arte do retrato e a moda: Condessa Castiglione e Richard Avedon
- O modernismo e a depuração das formas em Hoyningen-Huene
Aula 3 – As vanguardas modernistas na fotografia de moda
- A moda cita a Grécia Clássica: as fotografias de Steichen e os trabalhos de Madeleine Vionnet e da bailarina Isadora Duncan
- O dadaísmo e o surrealismo em Man Ray, Horst P. Horst e Cecil Beaton
- A arte do movimento no futurismo e nas imagens de Moda de Martin Munkácsi
Aula 4 – Pós-modernismo e a fotografia de moda
- O fragmentário e o pós-modernismo em Guy Bourdin
- A pop art e op art na fotografia de moda
- O sex appeal do inorgânico de Walter Benjamin e o fetichismo freudiano em Helmut Newton
- “Problemas de gêneros”: as imagens de Deborah Turbeville, Bruce Weber e Herbs Ritts, e diálogos com Julia Kristeva e Judith Butler
É doutorando em Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP), desenvolvendo pesquisa sobre Moda e arquitetura. Possui mestrado em Filosofia, Ciências Humanas e Teoria de Moda pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Além disso, atuou como curador da exposição Ema e a Moda no século XX: as roupas e a caligrafia dos gestos na Casa Museu Ema Klabin e do Ciclo de Conferências A atualidade de Marcel Proust (1871-1922) no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP. Também é professor convidado em diversas instituições, incluindo a Universidade de São Paulo (USP), a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), o Istituto Europeo di Design (IED) e o Centro Universitário Belas Artes. Atualmente, está trabalhando em seu próximo livro intitulado Tempos de exceção: ensaios sobre o contemporâneo, que será publicado pela Editora Cosmos (no prelo).
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Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
créditos
A bailarina americana Maria Tallchief, Los Angeles (1954), de Otto Stupakoff. | Fonte: Coleção MAM São Paulo
Datas: 16, 23, 30 de janeiro e 06 de fevereiro
Terças-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Byung-Chul Han é atualmente um dos filósofos mais discutidos, em razão de sua crítica perspicaz e incisiva à nossa sociedade contemporânea. Autor do renomado livro Sociedade do cansaço, no qual aborda a lógica da produtividade ilimitada e da autoexploração, motivadas pelo imperativo do desempenho, Han considera a arte como um dos principais meios para compreender e propor soluções para os impasses sociais. Para Byung-Chul Han, a arte oferece a possibilidade de estabelecer diferentes relações com o mundo e com o outro, ou até mesmo de suprimir essas relações completamente.
Neste curso, ministrado por Lucas Nascimento Machado, será feita uma breve introdução ao tema da arte e do entretenimento, explorando sua conexão com a crítica ao capitalismo de Byung-Chul Han. Observaremos como, em sua análise da arte clássica e contemporânea, Han não apenas denuncia um paradigma estético que alimenta a lógica egocêntrica do capitalismo, mas também aponta para formas de arte e entretenimento capazes de resgatar nossa relação com o mundo e com o outro.
Programação
Aula 1: Uma sociedade do desempenho e da exaustão: uma introdução à filosofia de Byung-Chul Han
- A crítica do capitalismo em Byung-Chul Han
- As diferentes fases do pensamento de Han
- Panorama do tratamento da arte e da estética na filosofia de Han
Aula 2: Arte x entretenimento em Byung-Chul Han
- A crítica à paixão ocidental e à busca por transcendência
- A confluência entre arte e entretenimento no puro deleite
- O entretenimento como abertura ao mundo
Aula 3: A salvação do belo e a crítica da estética do liso
- A estética autoerótica kantiana
- A estética do liso e a supressão da alteridade
- A estética da dor e da ferida
Aula 4: Filosofia como modo de vida
- A arte do descentramento
- Romantismo e natureza
- A contemplação do belo
Doutor em Filosofia pela USP; foi professor de História da Filosofia pela UFRJ e é atual diretor da Associação Latino-Americana de Filosofia Intercultural (ALAFI). Além disso, é um dos tradutores da obra de Byung-Chul Han para o português brasileiro, tendo traduzido obras como Bom Entretenimento, Filosofia do Zen Budismo, Louvor à Terra e, mais recentemente, Vita Contemplativa.
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Caminhante sobre o mar de névoa (1818), de Caspar David Friedrich. Kunsthalle Hamburg, Hamburg, Germany. | Fonte: WikiArt
Curso online
Datas: 06, 13 e 27 de novembro e 04, 11 e 18 de dezembro
Segundas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 6 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$520,00
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
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As “Artes Incoerentes” referem-se a um grupo inusitado de jovens artistas, desde caricaturistas até teatrólogos, que deixaram sua marca no cenário cultural de Paris nos anos 1880 por meio de exposições cheias de comédia e iconoclastia. Nessas exposições, pinturas, esculturas e desenhos muitas vezes se misturavam com materiais e suportes incomuns, posteriormente conhecidos como “técnica mista”. Curiosamente, os Incoerentes, liderados por Jules Lévy, não são mencionados nos manuais de história da arte, sendo completamente desconhecidos no Brasil e ainda pouco discutidos na França até hoje.
No entanto, é importante notar que algumas técnicas e expressões libertárias associadas aos movimentos de arte das primeiras décadas do século XX, como ação performática, monocromia, colagem, assemblage e objet trouvé, já estavam presentes nas manifestações dos Incoerentes, mesmo que esses termos ou conceitos não fossem utilizados por eles.
Este curso tem um duplo propósito. Em primeiro lugar, visa apresentar os principais membros do grupo, como Jules Lévy, Émile Goudeau, Alphonse Allais, Eugène Mesplès, Bridet e Sapeck, juntamente com suas ideias artísticas. Isso será feito levando em consideração documentos da época, como textos de jornais e catálogos de exposições, além de depoimentos dos próprios artistas e análises das poucas obras que sobreviveram. Em segundo lugar, o curso pretende destacar as semelhanças entre as Artes Incoerentes e certas vanguardas artísticas, como os Dadaístas e Surrealistas. Mesmo que esses movimentos não tenham necessariamente adotado as técnicas introduzidas pelos Incoerentes, estes últimos proclamaram ironicamente, desde 1882, a “morte do desenho! Morte da linha! Morte da forma! – Viva a ideia!”.
O curso será dividido em seis encontros, sendo os três primeiros focados na discussão sobre os Incoerentes e suas práticas. Durante essas sessões, serão examinadas as cerca de meia dúzia de exposições do grupo, que contaram com a participação de mais de quinhentos artistas. Os três últimos encontros serão dedicados a investigar as inovações introduzidas pelos Incoerentes em artistas tão diversos quanto Picasso, Maliévitch, Duchamp, Picabia e Yves Klein, entre outros.
Destacar o poder provocativo das Artes Incoerentes convida à reavaliação dos cânones e suposições que sustentam parte das artes modernas, desafiando discursos consolidados sobre a força inaugural atribuída às chamadas “Vanguardas Europeias”.
Doutor e mestre em Filosofia pela USP. Foi curador-assistente do MASP (2008 – 2014) e fez a curadoria do Acervo Artístico da Câmara Municipal de São Paulo (2016). Como professor de história da arte e de mitologia greco-latina, tem ministrado cursos em diversos museus desde de 2007. Atua também como palestrante em centros culturais, galerias e ateliês de arte.
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Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
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Pablo Picasso. Paysage aux deux figures, 1908. Musée Picasso, Paris, France. 60 x 73 cm
Curso online
Datas: 24 de novembro, 01, 08 e 15 de dezembro
Sextas-feiras
Horário: das 18h às 20h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 350,00
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
O postulado da arte como cura tem se destacado cada vez mais nas discussões contemporâneas, especialmente após a pandemia. Mas de que tipo de cura estamos falando, e a que arte estamos nos referindo?
Partindo destas perguntas, este curso teórico busca explorar narrativas diversas relacionadas a esse tema, percorrendo construções que articulam a ideia de cura ou transformação por meio da produção e apreciação de diversas expressões artísticas.
As quatro aulas propostas servirão como estruturas panorâmicas para estimular debates sobre as diferentes interpretações do termo “cura”, analisando a arte de uma maneira transdisciplinar.
Este curso está aberto a todos os interessados no assunto, não sendo necessário possuir conhecimentos prévios para participar das aulas.
Programação
Aula 1
- Arte-cura e o zeitgeist do agora
- Estética, cuidado de si, política e liberdade
- Narrativas enviesadas de um uso da arte em pesquisas recentes nas áreas de saúde e neurociência
- O surgimento da neuroestética e seus desdobramentos
- Reflexões pós-pandêmicas sobre os lugares da arte
Aula 2
- Uma pequena história da arte como história de cura e transcendência
- A Grécia Antiga e seus métodos de cura
Aula 3
- O pioneirismo de Osório César
- A revolução de Nise da Silveira
- O surgimento da arte-terapia e suas interfaces com a arte-educação: experiências, invenções e a arte como política de liberdade
Aula 4
Apresentação de artistas, inventores-sobreviventes, protagonistas de uma arte curativa: olhando para a produção de Hilma von Klimt, Leonora Carrington, Jean Dubuffet, Arthur Bispo do Rosário, Aurora Cursino, Ann Halprin, Maria Fux, Marina Abramović, Lygia Clark, Tunga, Ernesto Neto, entre outros.
Artista visual, escritora, psicanalista, professora e curadora. Estudou arquitetura, dança e formou-se jornalista pela ECA USP, em São Paulo. Também estudou literatura e civilização francesas no curso de estudos superiores dado pela Aliança Francesa juntamente com a Universidade de Nancy II. Em 1984 transferiu-se para Paris, com uma bolsa de estudos de dança moderna no estúdio Peter Goss.
Viveu em Nova York por oito anos, onde trabalhou como repórter para vários jornais e revistas e realizou mestrado e doutorado na New York University. Sua pesquisa acadêmica é interdisciplinar e relaciona as artes e os contos de fadas, de várias épocas e culturas do mundo. Trabalhou um ano e meio como bolsista no MoMA, de Nova York, criando projetos de arte e narrativa no departamento de educação. De volta ao Brasil, ingressou como docente na Universidade de São Paulo, sendo professora associada do Museu de Arte Contemporânea (onde foi vice-diretora) e do programa de pós-graduação Interunidades em Estética e História da Arte.
Seu trabalho artístico é multimídia, incluindo desenho, pintura, fotografia e objetos, e conceitualmente se liga a questões sobre sonho, desejos e narrativas. Tem realizado exposições em museus, galerias e instituições culturais no Brasil e no exterior, desde 2008.
Como autora, além de escrever livros sobre arte, criou mais de 50 livros ilustrados para o público infantil e juvenil, tendo recebido vários prêmios, no Brasil e no exterior. Entre eles, recebeu por três vezes o prêmio Jabuti, prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
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Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
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Fonte: Katia Canton
Curso online
Datas: 27 de outubro, 03, 10 e 17 de novembro
Sextas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
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Este curso tem como objetivo geral explorar e discutir o conceito moderno de moda, relacionando-o com as noções de arte na modernidade e no modernismo. Utilizando uma extensa bibliografia filosófica, sociológica, histórica e iconográfica, o curso busca analisar as interações entre moda, arte e design presentes nas obras de movimentos e artistas ligados às vanguardas modernistas do século 20.
Dentro desse contexto, os modernistas propuseram a dissolução das fronteiras existentes entre as linguagens artísticas por meio da criação da “roupa de artista”, ou seja, a concepção de vestimentas a partir do conteúdo estético-político de seus movimentos. Essas vanguardas buscavam aproximar a roupa do corpo da pintura, escultura, literatura e arquitetura. Exemplos incluem os estudos de pintura fauvista de Raoul Dufy, que se transformaram em estampas para a maison Paul Poiret; os vestidos de Robert e Sonia Delaunay, que criavam verdadeiros poemas têxteis sobre o corpo; o futurismo italiano e suas ideias arquitetônicas que influenciaram a forma das vestimentas; e o surrealismo francês, com a transposição onírica das esculturas e pinturas de Dalí, que reimaginavam os objetos vestíveis propostos pela costureira Elsa Schiaparelli. Todos esses exemplos eram capazes de expressar, como linguagem não-verbal da vestimenta, a experiência interior do sujeito moderno.
Programação
Aula 1 – Moda, modernidade e modernismo
- Os conceitos e as noções de moda e sua relação com o moderno, a modernidade e o modernismo;
- O costureiro como artista;
- O que significa dizer que a moda é uma arte?
Aula 2 – O modernismo como problema das Formas
- Do representativo ao abstracionismo: as influências de Picasso e Braque no corte do vestido;
- Relações entre a moda modernista e a literatura, a poesia e as artes visuais;
- Moda, arte e modernismo: Paul Poiret e as estampas de Raoul Dufy, Chanel e o design moderno, o geometrismo art déco de Jean Patou nas fotografias de George Hoyningen-Huene, os drapeados gregos em Madeleine Vionnet e Mariano Fortuny, entre outros.
Aula 3 – A roupa de artista nas vanguardas modernistas
- O futurismo italiano e as vestes de Giacomo Balla;
- A moda surrealista em Elsa Schiaparelli;
- O construtivismo russo e a moda: Liubov Popova e Varvara Stepanov;
Aula 4 – A roupa de artista no pós-modernismo;
- Os concretistas brasileiros e as vestimentas (diálogos com o acervo do MAM-SP);
- Os parangolés de Oiticica;
- Os trajes de Joseph Beuys;
- O manto sagrado de Arthur Bispo do Rosário;
É doutorando em Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP), desenvolvendo pesquisa sobre Moda e arquitetura. Possui mestrado em Filosofia, Ciências Humanas e Teoria de Moda pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Além disso, atuou como curador da exposição Ema e a Moda no século XX: as roupas e a caligrafia dos gestos na Casa Museu Ema Klabin e do Ciclo de Conferências A atualidade de Marcel Proust (1871-1922) no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP. Também é professor convidado em diversas instituições, incluindo a Universidade de São Paulo (USP), a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), o Istituto Europeo di Design (IED) e o Centro Universitário Belas Artes. Atualmente, está trabalhando em seu próximo livro intitulado Tempos de exceção: ensaios sobre o contemporâneo, que será publicado pela Editora Cosmos (no prelo).
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Luiz Braga, Rosa no arraial, 1990. fotografia colorida sobre papel. Coleção MAM São Paulo.
Curso online
Datas: 09, 16, 23 e 30 de outubro
Segundas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
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Neste curso, diálogos entre a fotografia e a literatura servirão como base para construir caminhos de compreensão sobre a experiência leitora e o texto visual.
O que acontece quando acolhemos, em um mesmo livro, fotografia e literatura? As narrativas fotográficas e as literárias apresentam elementos em comum? De que forma essas linguagens são articuladas para provocar, no leitor, uma experiência costurada entre foto e palavra? Fotografia pode ser poesia?
Esses questionamentos conduzirão os quatro encontros em que obras de Orides Fontela, Natália Ginzburg, Adolfo Navas, Luciana di Leone, James Wood, Marvel Harris, Annie Ernaux, Maureen Bisilliat, Byung-Hun Min e Graciela Iturbide serão ponto de partida.
Programação
Aula 1 – Olhar entre
- Fotografia e poesia
- A imagem do poeta, a palavra do fotógrafo
- Reflexões da literatura sobre a fotografia
Aula 2 – Olhar para
- Perspectivas poéticas, cruzamento de olhares
- Livros em diálogo
- Reflexões sobre fotos dos participantes
Aula 3 – Olhar com
- Narratividade
- Fotografia com narrativa
- Reflexões da literatura sobre a fotografia
Aula 4 – Olhar para
- Perspectivas narrativas, cruzamento de olhares
- Livros em diálogo
- Reflexões sobre fotos dos participantes
Juliana Monteiro investiga a poética dos dias, das relações e da existência humana a partir de diferentes mídias e suportes. O caráter universal do que é íntimo, a impermanência e a dinâmica entre palavra e imagem são eixos presentes em sua observação artística, que se vale da fotografia e da palavra como principais instrumentos do dizer. Nascida no Rio de Janeiro, em 1981, vive e trabalha em São Paulo, onde se formou em Linguística e em Comunicação e, desde então, tece relações entre diferentes linguagens. Além de participar de exposições coletivas, publicou os livros de artista Pandora (2020), Aprendiz (2021), Queira receber como recordação (2022), entre outros. Em 2017, juntamente com o escritor João Anzanello Carrascoza, publicou o livro Catálogo de Perdas (SESI-SP), composto por 40 fotografias e 40 contos. Essa obra foi finalista do prêmio Jabuti e vencedora do prêmio FNLIJ nas categorias leitor adulto e projeto editorial. Pela Maralto, em 2023, publicou Fronteiras visíveis, também com o escritor João Carrascoza.
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Foto: Juliana Monteiro
Curso online
Datas: 19 e 26 de outubro, 09, 16, 23 e 30 de novembro
Quintas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 6 encontros
Público: interessados em geral
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O curso baseia-se no livro Arte Contemporânea: modos de usar, de Paula Braga, publicado pela editora Elefante em 2021. Ao longo das aulas, serão discutidas algumas passagens da produção filosófica de Friedrich Nietzsche, Gilles Deleuze, Giorgio Agamben, Byung-Chul Han e Jacques Rancière para investigar a proposta de que a vida é uma obra de arte e que, portanto, cada um é o artista compositor de uma obra.
O livro que embasa as discussões abre cada capítulo com uma crônica, um relato de alguma vivência banal que, ao ser elaborada em conversas imaginárias com uma rede de filósofos e artistas, insufla no dia-a-dia a intensidade da arte.
Programação
Aula 1
- A cidade e o corpo no espaço comum
- Andando por aí: o espaço estriado e o espaço liso em Gilles Deleuze
- O delirium ambulatorium em Hélio Oiticica
Aula 2
- O que é o contemporâneo
- Giorgio Agamben e o contemporâneo
- Byung-Chul Han e o excesso de positividade
Aula 3
- O que é o ato de criação
- Deleuze e a resistência da arte
- Cildo Meireles e as inserções em circuitos ideológicos
Aula 4
- Nietzsche e a transvaloração
- Apolo e Dionísio
- Eu só acreditaria em um deus que soubesse dançar
- Hélio Oiticica e a dança
Aula 5
- Jacques Rancière e a partilha do sensível
- Emancipação e embrutecimento
- A partilha do sensível
- Os regimes da arte
Aula 6
- Jacques Rancière e o espectador emancipado
- O espectador emancipado
- Arte, política e o regime estético
É professora de Estética e Filosofia da Arte na UFBAC. Graduada em Ciência da Computação pela USP e em Artes Visuais pela University of Illinois, concluiu mestrado em História da Arte na University of Illinois e doutorado em Filosofia na USP. É autora de Hélio Oiticica: singularidade, multiplicidade (Ed. Perspectiva, 2013) e de Arte Contemporânea: modos de usar (Ed. Elefante, 2021). Também organizou a coletânea Fios soltos: a arte de Hélio Oiticica (Ed. Perspectiva, 2008) e contribui com artigos em revistas acadêmicas e de divulgação.
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Reprodução da obra Vai passar?, de Marcos Chaves, que aparece na capa do livro Arte contemporânea: modos de usar, de Paula Braga.
Curso online
Datas: 10, 17, 24 e 31 de outubro e 07 de novembro
Terças-feiras
Horário: das 19h às 21h30
Duração: 5 encontros
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O atual momento testemunha a ascensão de agentes sociais historicamente excluídos, que emergem, reivindicam e propõem pautas buscando atenuar o déficit de cidadania reconhecido nesses setores. Por sua vez, a expressão simbólica desses agentes insurgentes reflete suas experiências, acumuladas ao longo de séculos, traduzindo-se em obras de arte de densidade estética impressionante e profunda relevância ética. Essa produção contribui de forma fundamental para a compreensão da história passada e presente desses grupos.
Arte afrobrasileira: perspectivas e desafios, com o professor e curador Claudinei Roberto da Silva, é um curso que mergulha nas ricas expressões artísticas que ecoam essa história de luta por reconhecimento. Explorando temas que vão desde a emergência e insurgência até a consolidação de conquistas, examina a intersecção entre arte e história, a partir de pintores negros do século XIX, da influência do modernismo e da vital contribuição das mulheres artistas para a arte brasileira.
Este curso é destinado a todos que buscam compreender a história da arte afrobrasileira como um campo de afirmação, para além dos epistemicídios que permeiam a disciplina, reconhecendo as contribuições de artistas e pensadores da cultura como Chico Science, Lima Barreto, Racionais MC’s, Rebeca Carapiá e Rosana Paulino, entre outras figuras que contribuíram para uma visão mais complexa da busca pelo direito à vida.
Programação
Aula 1 – Educação para conhecer, reconhecer e reparar – Emergência, insurgência, afirmação
- Emergência – Emergência entendida como ascensão que se traduz na busca pelo direito a vida e direitos civis;
- Insurgência – Insurgência se traduz também por resistência e rebelião contra forças opressivas que suprimem e interditam o desenvolvimento dos divergentes;
- Afirmação – Afirmação também entendida como consolidação de processos e conquistas nos campos da arte.
Aula 2 – “Rios, pontes e overdrives, impressionantes esculturas de lama” (Chico Science e Nação Zumbi) – Madeira e Barro, Brasil feito à mão
- Arte Colonial e gambiarra;
- Um certo Barroco;
- Ecos no presente os escultores: Araújos, Emanoel e Maurino.
Aula 3 – Pintores negros do XIX – “O trânsito e o transe acadêmico”
- O caso “Estevão Roberto da Silva”;
- O caso Tebas e a arquitetura popular;
- Belle Époque, Tia Ciata, Lima Barreto e O caso dos “Irmãos Timótheo”.
Aula 4 – Modernismo desde aqui – “Os silêncios da história e a história do silêncio”
Modernismo desde aqui: Da lama ao Caos do Caos a Lama Chico Science – Lampião e o banditismo social: capoeiras, João Candido, Bezerra da Silva e Racionais MC’s.
Aula 5 – Mulheres, desafio maior
- Tópicos a serem abordados:
- Rebeca Carapia – Trabalhar com ferro.
- Rosana Paulino – Clássico contemporâneo
- Natália Marques Emaye – Slam da cana.
Claudinei Roberto da Silva é professor, curador e artista visual. Como curador, realizou entre outras, a exposição Sidney Amaral: O banzo, o amor e a cozinha (1º prêmio Funart para artistas e curadores negros) no Museu Afro Brasil, a 13ª Bienal Naïfs do Brasil no Sesc Piracicaba e a série Pretatitude. Insurgências, emergências e afirmações. Arte afro-brasileira contemporânea para várias unidades do Sesc São Paulo. É coordenador artístico-pedagógico do projeto multinacional A Journey through African diaspora, do American Alliance of Museums em parceria com o Museu Afro Brasil e Prince George African American Museum. Atualmente, é membro do conselho curatorial do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
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créditos
Imagem do livro “Cortiços: uma realidade que ninguém vê”, cedida pelo fotógrafo Wagner Celestino. Ano: 1998.