Professoras: Elisa Band e Karina Bacci
Desenvolvimento e análise de processo autoral em fotoperformance a partir de estímulos temáticos, referências artísticas e exercícios que experimentam o hibridismo entre essas duas linguagens.
Conteúdo:
Dispositivos de criação que serão experimentados nos encontros:
Referências artísticas e teóricas:
Precursores: fotografias como o “autorretrato de um homem afogado” de Hippolyte Bayard e de movimentos vanguardistas como dadaísmo, surrealismo entre outros.
Contemporâneos: Amilcar Packer, Ana Teixeira, Berna Reale, Cassiano Sydow Quilicy, Christine Greiner, Cindy Sherman, David Lapoujade, Duane Michals, Francesca Woodman, Janaina Tschäpe, Lenora de Barros, Lia Chaia, Marina Abramoviç, Nino Cais, Olivier de Sagazan, Paulo Nazareth, Renato Cohen, Rodrigo Braga, Sophie Calle, Sigalit Landau, Ziele & Carter, etc.
pré-requisitos: saber manusear de maneira básica um desses equipamentos fotográficos a seguir.
equipamento necessário: celular com aplicativo de fotografia, câmera compacta ou câmera fotográfica DSLR digital ou analógica.
O curso será ministrado via plataforma de videoconferência Zoom Meetings.
Elisa Band é performer, encenadora e pesquisadora. Formada em Artes Cênicas-Unicamp, foi uma das fundadoras do grupo K, dirigido por Renato Cohen. Em 2015, foi residente da Akademie Schloss Solitude (Alemanha) e publicou o livro de contos Perecíveis. Em 2021, apresentou a performance Nica pelo SESC. Ministra cursos de teatro e performance na SP Escola de Teatro, MAM São Paulo, Escola Superior de Artes Célia Helena, entre outros. Desde 2016 é diretora de Teatro da ONG Ser em Cena. Atualmente, é doutoranda pela ECA – USP e diretora da Cia. Ueinzz. Suas áreas são teatro contemporâneo, performance e literatura.
Karina Bacci, atualmente cursando mestrado em Artes Visuais na ECA/USP, tem especialização em Cinema, Vídeo e Fotografia e graduação em Fotografia com habilitação em Arte e Cultura. Atua como fotógrafa e educadora na área cultural. Ministra cursos no MAM São Paulo, além de lugares como USP, CCSP, SESC e Casa Mario de Andrade, tendo ganho prêmios nessa área. É educadora, fotógrafa e curadora do Projeto itinerante Retratos da Terra, Cidade Através da Lente e Olhar da Comunidade com mais de 60 oficinas, catálogos e exposições realizadas em diferentes cidades do Brasil. Foi curadora da Exposição Evgen Bavcar e Imagens Possíveis em 2016, da Exposição Tramas na Casa Mario de Andrade em 2015 e das Mostras de Cinema do MAM-SP (Cinemam) de 2003 a 2005.
Pelo e-mail: igualdiferente@mam.org.br ou
Whatsapp: (11) 99850-3213 (somente mensagens – texto, áudio ou vídeo)
Trípitico de um terreno de folhas secas no chão e algumas plantas crescendo, surge um par de mão como se emergisse da terra. As mãos se movimentam na sequência da esqurda para a direita, enquanto o enquadramento se mantem o mesmo. Abaixo, o seguinte texto: Aqui jaziam seres Secos, enrugados Mortos, desgastados Verdadeiramente. Mas pacientemente Respeitam seu tempo de espera. E então de repente Quando chega a primavera A magia acontece: O instinto do perpétuo Se estabelece Na natureza que gera Brotos de vida presente.
Mosaico de uma mesma imagem sobreposta diversas vezes, em tamnhos e cores diferentes. A imagem é são de seios iluminados com sombras profundas.
Dípitico em preto e branco. Da esquerda para direita: Um pé aparece em primeiro plano, ao fundo, um abajur ilumina o quarto; Uma perna em primeiro plano aparece sobrepondo-se, em um jogo visual, a uma poltrona ao fundo, como se ela estiesse por inteiro sentada nesta. Abaixo, o seguinte texto: Definição do póprio caminho.
Montagem espelhada verticalmente de uma pessoa com vestido branco de noivado veste uma máscara de cavalo e pousa com uma mão na cintura e a outra com os dedos espalmados para cima. O espelhamento se dá na ponta dos dedos, com essa mesma figura esta no céu de ponta cabeça. A paisagem é de um litoral de cascalhos em um dia nublado.
Pessoa com máscara de copos plásticos descartáveis segura uma caixa ao lado de duas placas, que repentem as palavras VENDE e SALE. A direita, como um título está escrito o seguinte texto: Último exemplar da Terra, 2022
Montagem de um díptico em preto e branco. Na imagem da esqueda, uma pessoa senta em um tronco de árvore segurando um galho sobre as coxas. Sobre seu rosto, há uma imagem sobreposta. Esta imagem, a mesma do lado direito do dípitico, é de um outro homem, mais velho e segurando um cajado, sendo sobre o mesmo tronco alguns anos atrás.
Mulher de costas toma banho de roupa com uma caneca vermelha na mão. Embaixo, o seguinte texto: LABIRINTO a vida ali era de recomeçar labirintica sem de mim achar o centro toda periférica de olhos fechados eu me contorno.
Sobreposição de imagens. Pessoa sentada de pernas cruzadas em sobre uma grama com árvores ao fundo. Ao seu redor, pernas translúcidas caminham por este gramado.
Sobreposição de imagens. Sala em recorte vertival, na qual se observa uma cadeira coberta com pano encontasda na parede à esquerda da imagem; acima, máscaras teatrais pendiradas na parede; à direita, uma pessoa esta de costas olhando a parde embaixo do batente da porta..A pessoa está inserida em retângulo colorido, enquanto resto da imagem está em preto e branco. A parede ao fundo da pessoa é amarela.
Trípitico vertical preto e branco. Cima: uma mão com braço estendido equilibra um ovo em seu dorso.; Meio: Busto de uam pessoa com o rosto virado para cima segurando um ovo pela boca; Baixo: Uma mão segura um ovo debrado com sua gema e clara escorrendo pelos dedos.
Tríptico colorido. Da esquerda para a direita mostra uma sequência de movimentos de uma pessoa sentada em uma cadeira de praia em meio a uma terreno com mato alto. A pessoa está vestindo luvas rosas, shorts e camisa reguata azuis, meia e uma máscara verde. Ela segura um livro aberto nas mãos. Ao seu lado esquerdo, uma mala de viagem e uma porta azul parada sozinha meio do campo. Esta porta tem flores penduradas e e uma papel colaldo nela com a palavra “saída”. A pessoal muda de posição enquanto muda ligeiramente de enquadramento entre as imagens.