Datas: 16, 23, 30 de janeiro e 06 de fevereiro
Terças-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Byung-Chul Han é atualmente um dos filósofos mais discutidos, em razão de sua crítica perspicaz e incisiva à nossa sociedade contemporânea. Autor do renomado livro Sociedade do cansaço, no qual aborda a lógica da produtividade ilimitada e da autoexploração, motivadas pelo imperativo do desempenho, Han considera a arte como um dos principais meios para compreender e propor soluções para os impasses sociais. Para Byung-Chul Han, a arte oferece a possibilidade de estabelecer diferentes relações com o mundo e com o outro, ou até mesmo de suprimir essas relações completamente.
Neste curso, ministrado por Lucas Nascimento Machado, será feita uma breve introdução ao tema da arte e do entretenimento, explorando sua conexão com a crítica ao capitalismo de Byung-Chul Han. Observaremos como, em sua análise da arte clássica e contemporânea, Han não apenas denuncia um paradigma estético que alimenta a lógica egocêntrica do capitalismo, mas também aponta para formas de arte e entretenimento capazes de resgatar nossa relação com o mundo e com o outro.
Programação
Aula 1: Uma sociedade do desempenho e da exaustão: uma introdução à filosofia de Byung-Chul Han
- A crítica do capitalismo em Byung-Chul Han
- As diferentes fases do pensamento de Han
- Panorama do tratamento da arte e da estética na filosofia de Han
Aula 2: Arte x entretenimento em Byung-Chul Han
- A crítica à paixão ocidental e à busca por transcendência
- A confluência entre arte e entretenimento no puro deleite
- O entretenimento como abertura ao mundo
Aula 3: A salvação do belo e a crítica da estética do liso
- A estética autoerótica kantiana
- A estética do liso e a supressão da alteridade
- A estética da dor e da ferida
Aula 4: Filosofia como modo de vida
- A arte do descentramento
- Romantismo e natureza
- A contemplação do belo
Doutor em Filosofia pela USP; foi professor de História da Filosofia pela UFRJ e é atual diretor da Associação Latino-Americana de Filosofia Intercultural (ALAFI). Além disso, é um dos tradutores da obra de Byung-Chul Han para o português brasileiro, tendo traduzido obras como Bom Entretenimento, Filosofia do Zen Budismo, Louvor à Terra e, mais recentemente, Vita Contemplativa.
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Estudantes, professores e aposentados têm 10% de desconto
Dúvidas:
cursos@mam.org.br
WhatsApp: 11 99774 3987
Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
créditos
Caminhante sobre o mar de névoa (1818), de Caspar David Friedrich. Kunsthalle Hamburg, Hamburg, Germany. | Fonte: WikiArt
Curso online
Datas: 06, 13 e 27 de novembro e 04, 11 e 18 de dezembro
Segundas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 6 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$520,00
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
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As “Artes Incoerentes” referem-se a um grupo inusitado de jovens artistas, desde caricaturistas até teatrólogos, que deixaram sua marca no cenário cultural de Paris nos anos 1880 por meio de exposições cheias de comédia e iconoclastia. Nessas exposições, pinturas, esculturas e desenhos muitas vezes se misturavam com materiais e suportes incomuns, posteriormente conhecidos como “técnica mista”. Curiosamente, os Incoerentes, liderados por Jules Lévy, não são mencionados nos manuais de história da arte, sendo completamente desconhecidos no Brasil e ainda pouco discutidos na França até hoje.
No entanto, é importante notar que algumas técnicas e expressões libertárias associadas aos movimentos de arte das primeiras décadas do século XX, como ação performática, monocromia, colagem, assemblage e objet trouvé, já estavam presentes nas manifestações dos Incoerentes, mesmo que esses termos ou conceitos não fossem utilizados por eles.
Este curso tem um duplo propósito. Em primeiro lugar, visa apresentar os principais membros do grupo, como Jules Lévy, Émile Goudeau, Alphonse Allais, Eugène Mesplès, Bridet e Sapeck, juntamente com suas ideias artísticas. Isso será feito levando em consideração documentos da época, como textos de jornais e catálogos de exposições, além de depoimentos dos próprios artistas e análises das poucas obras que sobreviveram. Em segundo lugar, o curso pretende destacar as semelhanças entre as Artes Incoerentes e certas vanguardas artísticas, como os Dadaístas e Surrealistas. Mesmo que esses movimentos não tenham necessariamente adotado as técnicas introduzidas pelos Incoerentes, estes últimos proclamaram ironicamente, desde 1882, a “morte do desenho! Morte da linha! Morte da forma! – Viva a ideia!”.
O curso será dividido em seis encontros, sendo os três primeiros focados na discussão sobre os Incoerentes e suas práticas. Durante essas sessões, serão examinadas as cerca de meia dúzia de exposições do grupo, que contaram com a participação de mais de quinhentos artistas. Os três últimos encontros serão dedicados a investigar as inovações introduzidas pelos Incoerentes em artistas tão diversos quanto Picasso, Maliévitch, Duchamp, Picabia e Yves Klein, entre outros.
Destacar o poder provocativo das Artes Incoerentes convida à reavaliação dos cânones e suposições que sustentam parte das artes modernas, desafiando discursos consolidados sobre a força inaugural atribuída às chamadas “Vanguardas Europeias”.
Doutor e mestre em Filosofia pela USP. Foi curador-assistente do MASP (2008 – 2014) e fez a curadoria do Acervo Artístico da Câmara Municipal de São Paulo (2016). Como professor de história da arte e de mitologia greco-latina, tem ministrado cursos em diversos museus desde de 2007. Atua também como palestrante em centros culturais, galerias e ateliês de arte.
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Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
créditos
Pablo Picasso. Paysage aux deux figures, 1908. Musée Picasso, Paris, France. 60 x 73 cm
Curso online
Datas: 24 de novembro, 01, 08 e 15 de dezembro
Sextas-feiras
Horário: das 18h às 20h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 350,00
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
O postulado da arte como cura tem se destacado cada vez mais nas discussões contemporâneas, especialmente após a pandemia. Mas de que tipo de cura estamos falando, e a que arte estamos nos referindo?
Partindo destas perguntas, este curso teórico busca explorar narrativas diversas relacionadas a esse tema, percorrendo construções que articulam a ideia de cura ou transformação por meio da produção e apreciação de diversas expressões artísticas.
As quatro aulas propostas servirão como estruturas panorâmicas para estimular debates sobre as diferentes interpretações do termo “cura”, analisando a arte de uma maneira transdisciplinar.
Este curso está aberto a todos os interessados no assunto, não sendo necessário possuir conhecimentos prévios para participar das aulas.
Programação
Aula 1
- Arte-cura e o zeitgeist do agora
- Estética, cuidado de si, política e liberdade
- Narrativas enviesadas de um uso da arte em pesquisas recentes nas áreas de saúde e neurociência
- O surgimento da neuroestética e seus desdobramentos
- Reflexões pós-pandêmicas sobre os lugares da arte
Aula 2
- Uma pequena história da arte como história de cura e transcendência
- A Grécia Antiga e seus métodos de cura
Aula 3
- O pioneirismo de Osório César
- A revolução de Nise da Silveira
- O surgimento da arte-terapia e suas interfaces com a arte-educação: experiências, invenções e a arte como política de liberdade
Aula 4
Apresentação de artistas, inventores-sobreviventes, protagonistas de uma arte curativa: olhando para a produção de Hilma von Klimt, Leonora Carrington, Jean Dubuffet, Arthur Bispo do Rosário, Aurora Cursino, Ann Halprin, Maria Fux, Marina Abramović, Lygia Clark, Tunga, Ernesto Neto, entre outros.
Artista visual, escritora, psicanalista, professora e curadora. Estudou arquitetura, dança e formou-se jornalista pela ECA USP, em São Paulo. Também estudou literatura e civilização francesas no curso de estudos superiores dado pela Aliança Francesa juntamente com a Universidade de Nancy II. Em 1984 transferiu-se para Paris, com uma bolsa de estudos de dança moderna no estúdio Peter Goss.
Viveu em Nova York por oito anos, onde trabalhou como repórter para vários jornais e revistas e realizou mestrado e doutorado na New York University. Sua pesquisa acadêmica é interdisciplinar e relaciona as artes e os contos de fadas, de várias épocas e culturas do mundo. Trabalhou um ano e meio como bolsista no MoMA, de Nova York, criando projetos de arte e narrativa no departamento de educação. De volta ao Brasil, ingressou como docente na Universidade de São Paulo, sendo professora associada do Museu de Arte Contemporânea (onde foi vice-diretora) e do programa de pós-graduação Interunidades em Estética e História da Arte.
Seu trabalho artístico é multimídia, incluindo desenho, pintura, fotografia e objetos, e conceitualmente se liga a questões sobre sonho, desejos e narrativas. Tem realizado exposições em museus, galerias e instituições culturais no Brasil e no exterior, desde 2008.
Como autora, além de escrever livros sobre arte, criou mais de 50 livros ilustrados para o público infantil e juvenil, tendo recebido vários prêmios, no Brasil e no exterior. Entre eles, recebeu por três vezes o prêmio Jabuti, prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
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créditos
Fonte: Katia Canton
Curso online
Datas: 09, 16, 23 e 30 de outubro
Segundas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
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Neste curso, diálogos entre a fotografia e a literatura servirão como base para construir caminhos de compreensão sobre a experiência leitora e o texto visual.
O que acontece quando acolhemos, em um mesmo livro, fotografia e literatura? As narrativas fotográficas e as literárias apresentam elementos em comum? De que forma essas linguagens são articuladas para provocar, no leitor, uma experiência costurada entre foto e palavra? Fotografia pode ser poesia?
Esses questionamentos conduzirão os quatro encontros em que obras de Orides Fontela, Natália Ginzburg, Adolfo Navas, Luciana di Leone, James Wood, Marvel Harris, Annie Ernaux, Maureen Bisilliat, Byung-Hun Min e Graciela Iturbide serão ponto de partida.
Programação
Aula 1 – Olhar entre
- Fotografia e poesia
- A imagem do poeta, a palavra do fotógrafo
- Reflexões da literatura sobre a fotografia
Aula 2 – Olhar para
- Perspectivas poéticas, cruzamento de olhares
- Livros em diálogo
- Reflexões sobre fotos dos participantes
Aula 3 – Olhar com
- Narratividade
- Fotografia com narrativa
- Reflexões da literatura sobre a fotografia
Aula 4 – Olhar para
- Perspectivas narrativas, cruzamento de olhares
- Livros em diálogo
- Reflexões sobre fotos dos participantes
Juliana Monteiro investiga a poética dos dias, das relações e da existência humana a partir de diferentes mídias e suportes. O caráter universal do que é íntimo, a impermanência e a dinâmica entre palavra e imagem são eixos presentes em sua observação artística, que se vale da fotografia e da palavra como principais instrumentos do dizer. Nascida no Rio de Janeiro, em 1981, vive e trabalha em São Paulo, onde se formou em Linguística e em Comunicação e, desde então, tece relações entre diferentes linguagens. Além de participar de exposições coletivas, publicou os livros de artista Pandora (2020), Aprendiz (2021), Queira receber como recordação (2022), entre outros. Em 2017, juntamente com o escritor João Anzanello Carrascoza, publicou o livro Catálogo de Perdas (SESI-SP), composto por 40 fotografias e 40 contos. Essa obra foi finalista do prêmio Jabuti e vencedora do prêmio FNLIJ nas categorias leitor adulto e projeto editorial. Pela Maralto, em 2023, publicou Fronteiras visíveis, também com o escritor João Carrascoza.
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créditos
Foto: Juliana Monteiro
Curso online
Datas: 19 e 26 de outubro, 09, 16, 23 e 30 de novembro
Quintas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 6 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$520,00
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O curso baseia-se no livro Arte Contemporânea: modos de usar, de Paula Braga, publicado pela editora Elefante em 2021. Ao longo das aulas, serão discutidas algumas passagens da produção filosófica de Friedrich Nietzsche, Gilles Deleuze, Giorgio Agamben, Byung-Chul Han e Jacques Rancière para investigar a proposta de que a vida é uma obra de arte e que, portanto, cada um é o artista compositor de uma obra.
O livro que embasa as discussões abre cada capítulo com uma crônica, um relato de alguma vivência banal que, ao ser elaborada em conversas imaginárias com uma rede de filósofos e artistas, insufla no dia-a-dia a intensidade da arte.
Programação
Aula 1
- A cidade e o corpo no espaço comum
- Andando por aí: o espaço estriado e o espaço liso em Gilles Deleuze
- O delirium ambulatorium em Hélio Oiticica
Aula 2
- O que é o contemporâneo
- Giorgio Agamben e o contemporâneo
- Byung-Chul Han e o excesso de positividade
Aula 3
- O que é o ato de criação
- Deleuze e a resistência da arte
- Cildo Meireles e as inserções em circuitos ideológicos
Aula 4
- Nietzsche e a transvaloração
- Apolo e Dionísio
- Eu só acreditaria em um deus que soubesse dançar
- Hélio Oiticica e a dança
Aula 5
- Jacques Rancière e a partilha do sensível
- Emancipação e embrutecimento
- A partilha do sensível
- Os regimes da arte
Aula 6
- Jacques Rancière e o espectador emancipado
- O espectador emancipado
- Arte, política e o regime estético
É professora de Estética e Filosofia da Arte na UFBAC. Graduada em Ciência da Computação pela USP e em Artes Visuais pela University of Illinois, concluiu mestrado em História da Arte na University of Illinois e doutorado em Filosofia na USP. É autora de Hélio Oiticica: singularidade, multiplicidade (Ed. Perspectiva, 2013) e de Arte Contemporânea: modos de usar (Ed. Elefante, 2021). Também organizou a coletânea Fios soltos: a arte de Hélio Oiticica (Ed. Perspectiva, 2008) e contribui com artigos em revistas acadêmicas e de divulgação.
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créditos
Reprodução da obra Vai passar?, de Marcos Chaves, que aparece na capa do livro Arte contemporânea: modos de usar, de Paula Braga.
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Datas: 10, 17, 24 e 31 de outubro e 07 de novembro
Terças-feiras
Horário: das 19h às 21h30
Duração: 5 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
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O atual momento testemunha a ascensão de agentes sociais historicamente excluídos, que emergem, reivindicam e propõem pautas buscando atenuar o déficit de cidadania reconhecido nesses setores. Por sua vez, a expressão simbólica desses agentes insurgentes reflete suas experiências, acumuladas ao longo de séculos, traduzindo-se em obras de arte de densidade estética impressionante e profunda relevância ética. Essa produção contribui de forma fundamental para a compreensão da história passada e presente desses grupos.
Arte afrobrasileira: perspectivas e desafios, com o professor e curador Claudinei Roberto da Silva, é um curso que mergulha nas ricas expressões artísticas que ecoam essa história de luta por reconhecimento. Explorando temas que vão desde a emergência e insurgência até a consolidação de conquistas, examina a intersecção entre arte e história, a partir de pintores negros do século XIX, da influência do modernismo e da vital contribuição das mulheres artistas para a arte brasileira.
Este curso é destinado a todos que buscam compreender a história da arte afrobrasileira como um campo de afirmação, para além dos epistemicídios que permeiam a disciplina, reconhecendo as contribuições de artistas e pensadores da cultura como Chico Science, Lima Barreto, Racionais MC’s, Rebeca Carapiá e Rosana Paulino, entre outras figuras que contribuíram para uma visão mais complexa da busca pelo direito à vida.
Programação
Aula 1 – Educação para conhecer, reconhecer e reparar – Emergência, insurgência, afirmação
- Emergência – Emergência entendida como ascensão que se traduz na busca pelo direito a vida e direitos civis;
- Insurgência – Insurgência se traduz também por resistência e rebelião contra forças opressivas que suprimem e interditam o desenvolvimento dos divergentes;
- Afirmação – Afirmação também entendida como consolidação de processos e conquistas nos campos da arte.
Aula 2 – “Rios, pontes e overdrives, impressionantes esculturas de lama” (Chico Science e Nação Zumbi) – Madeira e Barro, Brasil feito à mão
- Arte Colonial e gambiarra;
- Um certo Barroco;
- Ecos no presente os escultores: Araújos, Emanoel e Maurino.
Aula 3 – Pintores negros do XIX – “O trânsito e o transe acadêmico”
- O caso “Estevão Roberto da Silva”;
- O caso Tebas e a arquitetura popular;
- Belle Époque, Tia Ciata, Lima Barreto e O caso dos “Irmãos Timótheo”.
Aula 4 – Modernismo desde aqui – “Os silêncios da história e a história do silêncio”
Modernismo desde aqui: Da lama ao Caos do Caos a Lama Chico Science – Lampião e o banditismo social: capoeiras, João Candido, Bezerra da Silva e Racionais MC’s.
Aula 5 – Mulheres, desafio maior
- Tópicos a serem abordados:
- Rebeca Carapia – Trabalhar com ferro.
- Rosana Paulino – Clássico contemporâneo
- Natália Marques Emaye – Slam da cana.
Claudinei Roberto da Silva é professor, curador e artista visual. Como curador, realizou entre outras, a exposição Sidney Amaral: O banzo, o amor e a cozinha (1º prêmio Funart para artistas e curadores negros) no Museu Afro Brasil, a 13ª Bienal Naïfs do Brasil no Sesc Piracicaba e a série Pretatitude. Insurgências, emergências e afirmações. Arte afro-brasileira contemporânea para várias unidades do Sesc São Paulo. É coordenador artístico-pedagógico do projeto multinacional A Journey through African diaspora, do American Alliance of Museums em parceria com o Museu Afro Brasil e Prince George African American Museum. Atualmente, é membro do conselho curatorial do Museu de Arte Moderna de São Paulo.
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Imagem do livro “Cortiços: uma realidade que ninguém vê”, cedida pelo fotógrafo Wagner Celestino. Ano: 1998.
Curso online
Datas: 23, 30 de setembro, 07 e 14 de outubro
Sábados
Horário: das 10h às 12h
Duração: 4 encontros
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Dante Alighieri (1265-1321) escreveu uma das obras mais importantes de todos os tempos, deixando à posteridade um repertório poético e imagético vastíssimo. O Inferno, o Purgatório e o Paraíso inspiraram ao longo dos séculos inúmeras representações: das miniaturas medievais aos quadros renascentistas; das obras plásticas do século XIX às ilustrações contemporâneas.
A partir da leitura de fragmentos selecionados, este curso se propõe a abordar as diversas maneiras de representar a Comédia de Dante, refletindo sobre a relação entre palavra e imagem, sobre a passagem da linguagem textual para aquela das artes visuais.
Programação
Aula 1 – A Idade Média e o Renascimento
Neste primeiro encontro abordaremos a figura de Dante Alighieri (1265-1321) e seu contexto histórico; falaremos da Divina Comédia, analisando suas fontes, estrutura e características principais. A partir da leitura de trechos selecionados, pensaremos na relação que se estabelece entre escrita e artes visuais, tomando como referência as imagens dos manuscritos medievais — as primeiras ilustrações do texto dantesco — e as representações de Sandro Botticelli (1445-1510).
Aula 2 – O século XIX
O segundo encontro será dedicado a Dante e à arte do século XIX, época em que se registra um interesse crescente em relação à Comédia; quem dedica os últimos anos de sua vida a ilustrar essa obra é o poeta William Blake (1757-1827), mas há também Gustave Doré (1832-1883) e Auguste Rodin (1840-1917). A partir da análise de episódios escolhidos, falaremos sobre esses artistas e seus diferentes modos de olhar para a obra de Dante; consideraremos as transformações ocorridas ao longo dos séculos, das primeiras ilustrações até as interpretações românticas.
Aula 3 – O Novecento
Obras inspiradas na Comédia se intensificaram ao longo do século XX, envolvendo novas linguagens artísticas — o cinema, por exemplo — e novas abordagens. Neste encontro falaremos de Amos Nattini (1892-1985) e de artistas coevos que se dedicaram a ilustrar esse texto; analisaremos o trabalho de Salvador Dalí (1904-1989) e seu caráter inovador, que, remetendo também à psicanálise, abre espaço para novas percepções.
Aula 4 – Dante e os contemporâneos
Entre a segunda metade do século XX e o início do novo século, muitos foram os artistas que se dedicaram a Dante e à Comédia: neste último encontro abordaremos as obras de Lorenzo Mattotti (1954), Milton Glaser (1929-2020) e Moebius (1938-2012), que ilustraram respectivamente o Inferno, o Purgatório e o Paraíso; falaremos de Agostino Arrivabene (1967) e de outros artistas contemporâneos, das visões múltiplas que o texto dantesco inspira.
É pesquisadora e tradutora. Formada em Literatura Italiana e Linguística pela Universidade de Roma La Sapienza, é doutora em Filologia e Linguística Românica pela Universidade de Macerata e pela Universidade Hebraica de Jerusalém. Concluiu na USP um projeto de pós-doutorado sobre literatura italiana e judaísmo; atualmente é pós-doutoranda na UFPR, pesquisando poesia italiana e tradução. Traduziu Ancestral de Goliarda Sapienza ( yiné, 2020); traduz literatura italiana para o português e poetas da América Latina para o italiano.
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Giovanni di Paolo, Divine Comedy, Paradiso, Beatrice explaining some scientific theories to Dante, including the appearance of the moon (1444-50), British Library.
Curso online
Datas: 12, 14, 19, 21, 26 e 28 de setembro
Terças e quintas-feiras
Horário: das 09h30 às 11h30
Duração: 06 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 480,00
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O curso oferece uma abordagem detalhada sobre os processos envolvidos na produção de exposições de arte, fornecendo uma compreensão das etapas necessárias para concretizar uma mostra.
Explorando temas frequentemente negligenciados, mas cruciais no cotidiano da produção de exposições, a proposta é compartilhar experiências e práticas desse campo de atuação com profissionais e entusiastas da área.
Os encontros estão organizados em sequência cronológica, abrangendo introdução ao tema, pré-produção, produção, pós-produção e produção de exposição na pandemia. Ministrado online, o curso conta com material digital, vídeos relacionados aos temas, depoimentos de profissionais e indicações de leitura.
Reconhecendo a natureza coletiva da atividade de produção, o curso incentiva também reflexões sobre o processo, suas implicações e como isso pode enriquecer outras áreas de atuação.
Voltado para estudantes, pesquisadores, professores, artistas, curadores, gestores, produtores e qualquer pessoa interessada no tema, o curso não exige conhecimento prévio.
Programação
Aula 1 – Introdução
- Apresentação do curso e referências bibliográficas
- Exploração de espaços culturais e tipos de exposições
- Linha do tempo da expografia: uma breve contextualização
- O papel e as áreas de atuação da produtora/produtor de exposição
- Vídeo: Gestoras Culturais – uma conversa sobre produção de exposições
- Apresentação das etapas de trabalho: pré-produção, produção e pós-produção
- Como nasce uma exposição
Aula 2 – Pré-produção
- Aspectos relacionados a leis de incentivos, editais públicos e privados e captação de recursos
- Elaboração de cronogramas, planilhas de custos e listas de obras
- Documentação necessária para empréstimo, seguro e transporte de obras
- Contratos, licenças e autorizações essenciais
Aula 3 – Pré-produção
- Concepção dos projetos expográfico, luminotécnico e gráfico
- Logística de viagens, hospedagens e pagamento perdiem
- Abordagem com a assessoria de imprensa
- Exploração do setor educativo e suas funções
- Possibilidades educativas para as exposições
Aula 4 – Produção
- Execução do projeto expográfico e adequação do espaço
- Processo de transporte e laudo das obras
- Chegada da curadora/curador e dos/das artistas
- Montagem das obras e instalação de equipamentos audiovisuais
- Execução do projeto luminotécnico
Aula 5 – Produção
- Comunicação visual da exposição
- Impressão dos materiais gráficos
- Limpeza do espaço e treinamento da equipe de segurança
- Registro fotográfico das obras e da exposição
- Cerimônia de abertura da mostra
- Manutenção da exposição durante sua exibição
Aula 6 – Pós-produção e produção de exposição na pandemia
- Desmontagem da exposição
- Laudos e devolução das obras
- Carta de agradecimento às coleções e fechamento do projeto
- Prestação de contas e elaboração de relatórios finais
- Abordagem específica sobre protocolos de segurança durante a pandemia, apresentação de casos e atualidades relacionadas.
Atua há mais de quinze anos na área da cultura e desde 2010 em produção de exposições. Cursou Gestão Cultural no Centro de Pesquisa e Formação do SESC SP, pós-graduação em Fundamentos da Cultura e das Artes pelo Instituto de Artes da UNESP e bacharelado em Artes Plásticas pela mesma universidade. Trabalhou como educadora na Fundação Bienal, Centro Cultural Banco do Brasil e Pinacoteca do Estado; como produtora na MadaiArt, Magnetoscópio e Arte3. Por quatro anos fez parte do setor de Curadoria e Produção do Museu de Arte Moderna de São Paulo. É fundadora da canaes_ , produtora cultural voltada à produção de exposições e projetos de arte. Esteve na produção de diversas exposições, entre elas: Allegro, de Guto Lacaz, na Chácara Lane SP; Trapézio, de Luiz Hermano, no SESC SP; Maria Martins: metamorfoses, no MAM SP; Bispo do Rosário, no Art et Marges MuséeMuseum, Bruxelas; I in U EU em TU, de Laurie Anderson, no CCBB SP e RJ.
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Dúvidas:
cursos@mam.org.br
WhatsApp: 11 99774 3987
Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
créditos
Mangrané (2013), de Daniel Steegmann
Fonte: Coleção MAM São Paulo
Curso presencial
Datas: 03, 10, 17, 24 e 31 de agosto
Quintas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 05 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00
Contempla certificado no final
O curso pretende investigar, de forma teórica e prática, questões centrais para a discussão contemporânea sobre arte da performance. Veremos temas, procedimentos e formas centrais para a linguagem, assim como testaremos e discutiremos impasses, possibilidades e questões que fazem dessa prática contestadora e limítrofe. O curso, inclusive sua parte prática, não requer nenhum preparo prévio, e é pensado para qualquer pessoa que tenha desejo de pensar seu corpo como meio expressivo.
Programação
Aula 01 – Introdução ao curso
O que é performance? O que é preciso para ver e para fazer? Quais as historiografias oficiais e como elas estão sendo reescritas em um momento de revisão histórica?
Laboratório de investigação do movimento: de olhos fechados, perceber os movimentos das partes em isolamento e em conjunto: movimentos sequenciais e em oposição. Imaginar uma parte do corpo como ausente e movimentar-se “sem” essa parte.
Aula 02 – Tempo e corpo
Tempo e corpo como concepções culturais de tempo afetam modos de estar no mundo. Performances artísticas que questionam a passagem do tempo e a ideia de movimento como progressão e continuidade.
Corpo e movimento: a sensação do tempo como culturalmente condicionada. Transformar a sensação do tempo ao agir muito lentamente, perceber os tempos impostos pelos equipamentos do dia-a-dia (elevadores, torneiras, portas automáticas, etc.). Efetuar a mesma ação da forma mais lenta possível.
Aula 03 – Novas mídias e outros corpos
O corpo do artista como elemento central nos anos 1970 e sua transição gradual para outros corpos e mídias. Performances delegadas, artistas contratados, terceirização e uberização na performance. Novas mídias nos anos 1980 e as redes sociais pós anos 2000. Que corpos se constroem entre as mídias?
Corpo, movimento e vídeo: conceito de “performances invisíveis”, de Janaina Tschäpe. Pesquisar artistas que trabalham o vídeo e a performance combinados (Steve Mcqueen, Matthew Barney, Janaina Tschäpe, Ana Mendieta, Marina Abramovic, etc.) e experimentar mediações mecânicas e virtuais na performance.
Aula 04 – Roteiros
Objetos e roteiros: elementos extras como dispositivos de criação de performance. Proposições para outros corpos, tipos de dispositivos (roteiro, score, partitura, programa). Quem propõe e quem executa? Casos históricos e recentes de artistas que trabalham com roteiros como elemento central.
Laboratório de criação em performance: O espaço arquitetônico e os trajetos condicionados. Como propor transformações exequíveis para todos os corpos? Estudos e releituras de Fluxus, Yoko Ono e DO IT!
Aula 05 – Fechamento
Discussão e prática de fechamento
Artista e pesquisador. Doutorando em Artes da cena pela Universidade de São Paulo, com pesquisa sobre performance e desaparecimento, com passagem pela Justus Liebig Universität Giessen na Alemanha. Tem Mestrado em poéticas visuais e processos de criação pela Universidade de Campinas, e Especialização em História da Arte: teoria e crítica pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.
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créditos
Foto: A escada (do projeto “Odiar os artistas”), 2022, de Renan Marcondes
Curso híbrido (com aulas presenciais seguidas de aulas online)
Datas: 08, 15, 22, 29 de agosto, 05 e 12 de setembro de 2023
Terças-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 06 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 480,00
As aulas online acontecerão ao vivo, via plataforma de videoconferência
Somente as aulas online serão gravadas (disponibilizadas por tempo determinado)
Contempla certificado no final
Centrada na forma do ensaio, a oficina de escrita propõe analisar o tema da crise climática por meio da elaboração textual e da reflexão sobre obras em diferentes suportes — da poesia às artes visuais. É, também, uma oficina híbrida, que combina aulas presenciais e online para uma experiência de aprendizado abrangente e acessível.
Cada participante trabalhará com suas próprias reflexões a partir de obras, que incluem textos de Ailton Krenak, Bruno Latour, Donna Haraway, Malcolm Ferdinand e Timothy Morton; obras literárias de Carlos Drummond de Andrade, Iliana Vargas e Maria Lúcia Alvim; peças históricas de Albrecht Dürer, Estevão Silva, Francisco Javier Matiz e Maria Sibylla Merian; até trabalhos contemporâneos de artistas latinoamericanas, como de Giana De Dier, Marianne Hoffmeister, Néle Azevedo e Issa Watanabe, entre outros nomes.
Em cada encontro, haverá exercícios de escrita e, quem se sentir à vontade, poderá entregar um ensaio ao final do curso.
Programação
Aula 01 (presencial): O Antropoceno e a imaginação política
- O conceito de Antropoceno
- A questão da imaginação política
- O ensaio — entre a investigação e a descoberta
Aula 02 (online): O que é Natureza? Aspectos filosóficos
- Conceitos para “Natureza”
- Retratos poéticos da estranheza e da mudança
- Técnica de escrita: rascunho livre
Aula 03 (presencial): Discursos sobre o natural e o civilizado
- Tensões coloniais: história, ilustração e botânica
- A malha, o centro em todas as partes
- Pesquisa e olhar, o escrever sobre uma obra
Aula 04 (online): Representações de ecocídios
- Aspectos científicos sobre a mudança climática
- Construção interdisciplinar do conceito de ecocídio
- Arte pública e discussão ecológica
Aula 05 (presencial): Representar o irrepresentável
- Nomear, conceder escala e representação
- A questão utópica
- Pesquisas sobre visualidades contemporâneas
Aula 06 (online): Encerramento
- Produções elaboradas pela turma
- Roda de conversa e avaliação do curso
É escritora e realiza pesquisa de pós-doutorado sobre ficção científica e mudança climática no departamento de Teoria Literária e Comparada na Universidade de São Paulo. É doutora em Estudos Linguísticos e Literários e mestre em Direito Internacional pela mesma universidade. Autora de livros de poesia, como Furiosa (2016), seu livro mais recente é A telepatia são os outros (Monomito, 2019), finalista do Jabuti, a ser lançado na Itália em 2023.
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Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
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créditos
Foto: eberhard grossgasteiger | Fonte: Unsplash
Curso presencial
Datas: 12, 19, 26 de agosto, 02 e 09 de setembro de 2023
Sábados
Duração: 05 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 520,00
Contempla certificado no final
Conhecer as cores e suas materialidades é um dos aspectos mais importantes na vida de um(a) pintor(a). Concentrado em aspectos históricos, teóricos e práticos, o objetivo do curso é estreitar a relação da(o) artista com os materiais e as cores na pintura a óleo através da investigação e comparação entre suas características, diferenças e peculiaridades. A partir de uma análise prática das propriedades dos pigmentos, óleos, estabilizantes, médiuns e solventes, abordaremos as diferenças entre as cores, seus aspectos físicos e os possíveis modos de produção da tinta óleo.
Programação
Encontro 1 – O nome das cores: particularidades, diferenças e características
Encontro prático demonstrativo
- Diferenças entre amarelos, laranjas, vermelhos, violetas, azuis e verdes
- Cores naturais: as terras
- As cores especiais: metálicas, peroladas e fluorescentes
- O que acontece com as cores quando misturamos com branco?
Encontro 2 – Cores modernas
Encontro teórico
- O surgimento das lojas de cor
- A novidade dos cádmios e cobaltos
- A revolução industrial e a revolução das cores
- A paleta impressionista
Encontro 3 – O que é uma tinta óleo? Como é feita a tinta óleo?
Encontro prático demonstrativo
etapa 1:
- Pigmentos Inorgânicos e Pigmentos Orgânicos
- Óleos Secantes
- Estabilizantes
- Consistência Ideal das Tintas
etapa 2:
- Tópicos a serem abordados
- Apresentação dos ingredientes
- Modos de fazer: tinta óleo
Encontro 4 – Construção de Paleta Individual + Prática Pictórica
Encontro prático
etapa 1: a partir da análise da Paleta Tradicional e da Paleta Impressionista, iremos compreender como o surgimento de novas cores influenciou na prática pictórica e como podemos pesquisar, misturar cores e organizar uma paleta individual a partir dos nossos interesses temáticos e poéticos de cada participante
etapa 2: nessa etapa, iremos desenvolver uma paleta individual para realizar uma pintura
Encontro 5 – Cores Contemporâneas
Encontro teórico
- O início do século XX e o surgimento de novas cores industriais
- A nova luz da pintura: o surgimento dos pigmentos orgânicos sintéticos
- Os pigmentos especiais de efeito: as cores metálicas, peroladas e fluorescentes
É pintor, professor e fundador da Joules & Joules, marca de tinta óleo profissional brasileira. Suas obras fazem parte de importantes coleções, tais como: Pinacoteca do Estado de São Paulo – SP, MAM – SP, MAC – SP, Itaú Cultural – SP, entre outras. Em 2017, seu livro monográfico, Bruno Dunley, recebeu duas indicações ao Prêmio Jabuti – Melhor Projeto Gráfico e Melhor Impressão. Nesta última, ganhou o primeiro prêmio. Participou da 33° Bienal de São Paulo, em 2018, além de exposições em instituições como Instituto Tomie Ohtake – SP, Centro Cultural Banco do Brasil – SP, RJ e DF e MAC – USP.
É formado em Artes Plásticas pela Universidade de São Paulo – USP. Participou da 33° Bienal de São Paulo, em 2018, além de exposições em instituições como Pinacoteca do Estado de São Paulo, Instituto Tomie Ohtake – SP, Centro Cultural Banco do Brasil – SP, RJ e DF, Centro Cultural São Paulo – CCSP, Itaú Cultural – SP, SESC Pompéia e em diversas galerias do Brasil, Uruguai, França e Peru. Seu trabalho é representado pela Galeria Luciana Brito. É sócio fundador da Joules & Joules.
É uma marca de tinta óleo artesanal brasileira fundada em agosto de 2020 pelos artistas Bruno Dunley e Rafael Carneiro, na cidade de São Paulo. Ela foi elaborada para oferecer uma tinta de qualidade profissional e alta pigmentação para artistas no Brasil. Em 2022, a Joules iniciou seu projeto Joules Educativo, com o objetivo de fortalecer a cultura do material de arte no país através de cursos e palestras.
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créditos
Foto: Caroline Dunley
Curso presencial
Datas: 15, 22, 29 de julho e 05 de agosto
Sábados
Duração: 04 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Contempla certificado no final
Extrapolando a noção de paisagem como observador e objeto observado, este curso busca ampliar essa definição para abranger tudo o que podemos sentir de alguma forma. Além de simplesmente representar o mundo, podemos nos tornar construtores de nossa própria realidade?
Ao longo de quatro encontros, iremos investigar o ambiente do Parque Ibirapuera, a importância da consciência corporal e o valor da coletividade na prática de modelo vivo. Além disso, serão apresentadas leituras, incluindo o conto “O sonho de um homem ridículo”, de Dostoiévski, que oferecem diferentes perspectivas éticas sobre o tema. A proposta é desafiar os limites convencionais do desenho e oferecer uma experiência enriquecedora que expanda a visão dos participantes sobre o desenho e sua relação com a construção da realidade.
A aula inaugural, intitulada “Ser, desenhar e ultrapassar paisagens”, será gratuita e aberta ao público, e nela serão discutidas metodologias de decupagem de texto e desenvolvimento de narrativas através de imagens. Nas aulas subsequentes, os participantes terão a oportunidade de explorar o ambiente do parque em uma atividade de reconhecimento, através da coleta de informações sensoriais que serão traduzidas em desenhos.
A última aula do curso propõe a criação de um mapa que irá traçar a trajetória dos encontros e mapear as experiências vivenciadas ao longo do curso. Os participantes serão incentivados a identificar seus próprios percursos e a refletir sobre suas jornadas pessoais durante o curso de desenho.
O curso “Ser, desenhar e ultrapassar paisagens” é voltado a todas as pessoas interessadas em expandir sua percepção e expressão artística, inclusive iniciantes, não sendo necessária uma formação prévia para acompanhar as aulas.
Programação
Aula 1: Ser, desenhar e ultrapassar paisagens
- Perspectivas éticas no texto “O sonho de um homem ridículo” (Editora Antofágica)
- Metodologias de decupagem de texto e desenvolvimento de imagens
- Desenho de observação: representar ou construir?
- Desenhar como prática de aproximação
Aula 2: Reconhecimento no Parque
- Coleta no parque
- Desenho através dos sentidos
- Compartilhamento de informações
Aula 3: Prática de desenho com modelo vivo
- Construir paisagens coletivamente
- Observação mútua – corpo que observa e que se move
Aula 4: Mapa
- Análise da trajetória dos encontros
- Identificação de percurso e mapeamento de experiências
É artista visual e tem o desenho como investigação. Através da prática de observação interage, de maneira empírica, com materiais e máquinas que afetam e constroem superfícies. Em seus trabalhos, dialoga com tecido, gesso, látex e papel, assim como máquinas de tatuagem costura e tapeçaria. Em 2019, criou o curso Desenhos Feios, realizado em parceria com Espaço.CC, que contou com mais de dez turmas, entre formatos on-line e presenciais. Ao longo dos anos, realizou diversas aulas e palestras em instituições parceiras, como IED-SP, EBAC, Faculdade Santa Marcelina, entre outras. Atualmente, também realiza cursos regulares em seu ateliê.
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créditos
Sem título (2023), de Helena Obersteiner
Os primeiros 10 inscritos no curso ganharão um kit exclusivo com materiais para as aulas
Curso presencial
Datas: 10, 12, 17, 19, 24 e 26 de julho
Segundas e quartas-feiras
Duração: 06 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 590,00
Contempla certificado no final
Caminhar e coletar plantas tintoriais encontradas em jardins, cozinhas e matas para a produção de pigmentos naturais são os principais objetivos deste curso, no qual os participantes serão introduzidos à extração de corantes vegetais e à produção de pigmentos de laca, bem como a uma variedade de materiais artísticos. Também serão organizados encontros dedicados à prática da pintura ou do desenho, com foco no olhar atento e poético voltado para as nuvens. Como trabalho final do curso, os alunos desenvolverão uma imagem de sua escolha.
O processo de obtenção de pigmento de laca envolve a extração de corantes de várias partes das plantas, como raízes, sementes, cascas, flores e vegetais, que são transformados em pó ou pasta para maior solidez e estabilidade em relação à luz e outras condições ambientais. Esses pigmentos poderão ser utilizados na composição de aquarelas, tintas a óleo, gizes, e aplicados em diferentes suportes, como papel, tecido e parede.
Programação
Aula 1 – Poética da Terra: caminhada e coleta para produção de pigmentos naturais
- A caminhada como prática de produção e investigação
- Reconhecimento e coleta de materiais tintórios
- Extração de corantes I
- Pintura com os corantes
Aula 2 – Intimidade com a matéria: desenho, caminhada, produção e extração de corantes
- Coleta de materiais tintórios nas proximidades do MAM-SP, extração de corantes e produção de carvão para os desenhos ao final da atividade.
- Coleta
- Técnicas de extração de corantes
- Produção de carvão a partir de galhos para desenho
- Desenho
Aula 3 – Produção de pigmento de laca e aquarelas
- Produção de pigmentos
- Produção de aquarelas
- Exercício de pintura em aguada ou aquarela. O foco principal será entrar em contato com a elaboração da forma branca pelo seu fundo, que, neste caso, é a abóbada celeste.
Aula 4 – Produção de materiais
Produção de aquarelas, riscadores e guaches
Aula 5 – Pintura e perspectiva atmosférica
Nesta aula, faremos uma abordagem mais aprofundada da paisagem, com ênfase nas nuvens, e pintaremos cenas amplas com referências fotográficas que apresentem céu, nuvens e vegetação.
Aula 6 – Projeto
No último encontro, cada participante terá a oportunidade de desenvolver uma imagem de sua escolha. Teremos tempo para conversar e aperfeiçoar ainda mais o que foi apresentado.
É fundadora do projeto Poética do Habitar junto com sua filha, Lina, 3 anos. Formada em Artes Visuais pela PUC – Campinas, com mestrado pelo Instituto de Artes da UNICAMP. Atualmente, dedica-se à pesquisa de produção de pigmentos naturais e elaboração de materiais artísticos. Atua como docente na Faculdade Unitá, no Curso de Pedagogia. Foi docente na Universidade do Vale do São Francisco no Curso de Artes Visuais. É formadora de professores pelo Ateliê Quero Quero. Participou do projeto Estado de ateliê – Investigações práticas com artistas educadores e atelieristas, pelo Binah Espaço de Arte, coordenado por Stela Barbieri. Trabalha com formação de professores.
É artista visual e mestre em Poéticas Visuais pela ECA/ USP. Sua produção apresenta maior ênfase na pintura, na gravura e no desenho. Indicada ao Prêmio Pipa 2023, é professora na Faculdade Santa Marcelina e ministra aulas de pintura e desenho em seu ateliê e em cursos livres.
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créditos
Sem título, por Danielle Noronha
Sábados
Público: interessados em geral
Duração: 5 encontros
Investimento: R$ 400,00
Curso presencial
Curso contempla certificado no final
Esta oficina propõe o uso da história em quadrinho como linguagem narrativa, passando por temas como a autobiografia na literatura, no cinema e nas artes plásticas, o processo de organização do roteiro, introdução aos elementos básicos das histórias em quadrinhos (balões, onomatopeias, sentido da leitura, cores, etc.) e criação e desenvolvimento de personagens.
Ministrado pela quadrinista e ganhadora do troféu HQ Mix 2022, Helô D’Angelo (que também foi finalista do CCXP Awards e é chargista do jornal Brasil de Fato), o curso é aberto a interessados em geral – inclusive para quem nunca fez histórias em quadrinhos.
Ao final das cinco aulas os alunos produzirão uma HQ autobiográfica, que será compilada em um e-book de autoria coletiva.
Programação
Aula 1 – Introdução
– Apresentação do trabalho de Helô D’ ngelo como quadrinista
– O que são HQs autobiográficas? Alguns exemplos
– Introdução à linguagem autobiográfica em diferentes áreas das artes
– Por que falar de si?
– Exemplos e leituras de trechos de autobiografias, como “Um teto todo seu” (Virginia Woolf), “Só garotos” (Patti Smith), Angela Davis – uma autobiografia, entre outros.
– Por onde começar a escrever?
– Exercício coletivo
Aula 2 – Intensivão de HQ
– O que é x o que não é fazer quadrinhos
– Mídia infantil? Mídia lúdica? Exemplos
– Onde vemos HQs nas nossas vidas?
– Por que usar essa mídia em uma autonarrativa?
– O básico dos quadrinhos: quadros, balões, onomatopeias, sentido de leitura, escolhas estéticas e aspectos composicionais do roteiro à arte final
– Exercício coletivo
Aula 3 – Me transformando em personagem
– O básico da criação de personagens
– Evitando estereótipos e quebrando preconceitos
– “Não sei desenhar. E agora?”
– Truques para criar bons personagens de quadrinhos e exemplos
– Exercício coletivo
Aula 4 – Construindo minha HQ autobiográfica
– Que história contar?
– Abordagens possíveis: humor, sincericídio, autobiografia parcial, terror, poético-surrealista, diário de viagem, etc.
– Exercício coletivo
Aula 5 – Conclusão
– Considerações finais, dúvida e momento para finalizarmos juntos os trabalhos
– Apresentação das HQs
– Planejamento do e-book coletivo
Jornalista de formação, é uma cartunista e ilustradora paulistana. Seu trabalho é focado em minorias políticas e nos direitos humanos, utilizando da linguagem dos quadrinhos para facilitar a exposição e compreensão dessas temáticas para um público mais amplo. É autora de “Dora e a gata”, “Isolamento” e “Nos olhos de quem me vê”, entre outras HQs. Também é capista do podcast Mamilos e chargista no Brasil de Fato. Foi finalista do primeiro CCXP Awards de Melhor Álbum de Quadrinhos com o livro “Isolamento” e vencedora do Troféu HQMix em 2022.
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crédito da ilustração
Helô D’Angelo
Segundas-feiras
Público: interessados em geral
Duração: 7 encontros
Investimento: R$ 560,00
Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
A criptoarte é uma nova corrente artística que tem afetado as movimentações do segmento da arte digital e suas bifurcações. Este curso busca proporcionar visões diversas (técnicas e práticas) desta nova realidade, que conta com a adesão de artistas, instituições e indústrias cada vez mais significativas e revolucionárias.
As sete aulas propõem uma discussão sobre as complexas terminologias que permeiam o ecossistema da blockchain. O curso também traz convidados excepcionais do mercado de arte e de tecnologia, que ilustrarão aplicações concretas sobre usabilidade e valorização da arte digital.
Os encontros são destinados a todos que queiram entrar ou que já estão dentro deste interessante fenômeno do presente, que pensam em se tornar artistas de NFTs ou, ainda, profissionais que queiram atuar nas áreas digitais e artísticas.
O que você vai aprender:
- História e terminologias da criptoarte
- Como criar, vender e comprar NFTs
- Fundamentos da web3
- Como criar uma galeria no metaverso
- Protagonistas, projetos, plataformas, mercado e colecionismo
- O papel das DAOs
- Blockchain no sistema da arte
Programação
Aula 1 – Desenvolvendo o conhecimento sobre criptoarte
Fortaleça seu aprendizado sobre a historiografia da arte digital e as principais terminologias da web3. Nesta aula, recapitularemos as fases da internet (web1 a web3), o que são NFTs, Tokens e seus tipos, criptoarte, colecionáveis e arte generativa. Também discutiremos mais a fundo o ecossistema da blockchain, desde criptomoedas, wallets, smarts contracts, Defi e Refi à Dapps.
Aula 2 – Aprenda na prática e se torne criptoartista
Uma experiência guiada e prática sobre tudo que é necessário para se criar, vender e comprar um NFT. Desde da criação da wallet, escolha da plataforma, compra em uma exchange, até o mint final. Você sairá dessa aula com o seu primeiro NFT.
Aula 3 – Blockchain no sistema da arte
Com o convidado Gabriel Aleixo, eleito uma das 10 pessoas mais influentes no mercado brasileiro de criptomoedas e blockchain pelo Crypto Top 50 da Cointelegraph no Brasil
Uma curadoria inspiradora de projetos existentes que fazem uso da blockchain para revolucionar a arte e a vida cotidiana e apresentação de coleções.
Sobre o convidado:
Gabriel Aleixo foi pesquisador e coordenador de projetos do ITS nas áreas de blockchain e criptomoedas por 6 anos. Na época, também foi o responsável pelo primeiro curso online aberto sobre bitcoin oferecido em português: BTC em Português. Foi head of research da venture builder carioca QR Capital. Esteve à frente das áreas de desenvolvimento de negócios e pesquisa da Hathor Network, plataforma blockchain criada por engenheiros brasileiros com foco em escalabilidade, da qual foi cofundador em 2018. Foi eleito uma das 10 pessoas mais influentes no mercado brasileiro de criptomoedas e blockchain pelo Crypto Top 50 da Cointelegraph no Brasil. Atualmente, é head de ecossistema de consultoria e educação da [web/lock].
Aula 4 – Como os artistas podem se beneficiar das DAOS?
Com o convidado Renato Shira, cocriador da Finger Prints Dao e colecionador
Uma das principais potências da web3 são as comunidades, fenômeno que permitiu que artistas respaldados nesse senso de união se organizassem em DAOS (Organização Autônoma Descentralizada). Explore as situações vantajosas desse setor ao conhecer o case da Finger Prints DAO, uma comunidade global que atualmente abriga mais de 250 membros, incluindo colecionadores influentes, artistas digitais líderes e as principais empresas de capital de risco.
Sobre o convidado:
Formado em Ciências da Computação pela Universidade de São Paulo (USP), Renato Shira é cofundador da FingerprintsDAO, uma das maiores e mais respeitadas instituições colecionadoras de arte na web3. Também é colecionador de pfps como Cryptopunks, Bored Apes, Moonbirds e Coolcats. Ele também é idealizador e fundador da BrPunk, a primeira persona digital descentralizada no mundo. Previamente, Shira fundou a Direct Labs e também foi cofundador da Scup, uma empresa nacional especializada em monitoramento e gestão de mídias sociais. A Scup foi vendida para a multinacional Sprinklr, onde atuou como Diretor Geral até 2018. Renato é especialista no desenvolvimento de produtos da área de tecnologia.
Aula 5 – Inteligências artificiais: qual é o papel do artista e qual é o da máquina?
Desde da década de 60, percebemos a aproximação de programadores com artistas de várias áreas em prol da criação de artes generativas. Com o advento das novas tecnologias, essa relação se intensificou. Nesta aula, buscaremos entender quais são os limites impostos pelas máquinas, apresentaremos equipamentos para criar arte generativa e como funciona o sistema de programação.
Aula 6 – Exponha sua criptoarte no metaverso
Com a convidada Helena Freitas, desenvolvedora de metaversos
Utilize o NFT que você criou na aula prática para compor a sua galeria no metaverso da plataforma Spatial. Locais virtuais se tornaram uma grande potência para artistas independentes que queiram expor suas obras de forma gratuita e global. Explore diversas plataformas que possibilitam a criação de galerias.
Sobre a convidada:
Helena Freitas, graduada pela ESPM, trabalha há 8 anos com Virtual Production, através da sua impressora 3D, do audiovisual e com as maiores agências de comunicação do Brasil. Em 2022, desenvolveu a estratégia e a meta-arquitetura do Metaverso da marca Acuvue, para 3 eventos Institucionais Latam. Desde então, tem o desafio de capacitar e co-criar com pessoas, artistas e marcas, suas próprias galerias no metaverso.
Aula 7- Quais são os próximos passos? Debate aberto sobre futurologias.
Com os conhecimentos adquiridos em aula e fora dela, faremos um debate aberto e colaborativo sobre as nossas opiniões e previsões de quais são os caminhos a serem seguidos nos próximos 10 anos, onde iremos chegar e o que estamos fazendo para alcançar o desejado.
É content creator na weblock e foi coordenadora de comunidade de criptoartistas na Tropix, plataforma de arte com NFTs. Curou a exposição “Fome de criar”, com criptoartistas brasileiros, na plataforma Xepa.io. É historiadora da arte pela UFPEL e UNIFESP, com atuação em curadoria e comunicação. Possui uma vasta pesquisa sobre mulheres artistas com aproximação nas artes digitais e já atuou no Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo, no Museu da Baronesa, na Japan House e no Itaú Cultural. Idealizadora do quadro “Artistas que você precisa conhecer”. Ministrou o curso “criptoArte, a história da arte criptografada”, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Sócios do MAM têm 20% de desconto. Faça parte!
Estudantes, professores e aposentados tem 10% de desconto
Dúvidas:
cursos@mam.org.br
WhatsApp: 11 99774 3987
Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
Sábados
Público: interessados em geral
Duração: 5 encontros
Investimento: R$ 400,00
Oficina presencial
Contempla certificado no final
Este curso apresenta a técnica de serigrafia através da experiência do coletivo SHN, um coletivo de arte multidisciplinar que reúne artistas das artes gráficas, arquitetura, vídeo e grandes pinturas. Apropriação e transformação de imagens, assim como a transposição para diversas mídias, atravessam a discussão proposta pelo coletivo.
Os alunos vão aprender como produzir uma tiragem de impressos em papel nos formatos de gravura e pôster (lambe-lambe) e conhecerão mais a fundo a técnica da serigrafia e suas diferentes aplicações. No final do curso, desenvolverão uma série de gravuras e aprenderão como instalar seus próprios pôsteres.
Programação
Aula 1
Introdução ao curso e seus objetivos, apresentação do coletivo e dos conceitos e práticas que permeiam suas experiências artísticas, exibição de vídeos selecionados
Aula 2
Criação da arte, preparação do fotolito e gravação da tela
Aula 3
Impressão da primeira cor
Aula 4
Impressão da segunda cor
Aula 5
Apresentação das séries de gravuras e colagem dos pôsteres, com fotos de registro e recapitulação de dúvidas no final da oficina.
SHN (1998 – São Paulo, Brasil)
SHN é um coletivo de arte multidisciplinar que reúne artistas com práticas diversas, como artes gráficas, arquitetura, vídeo e grandes pinturas. A serigrafia sempre foi um ponto de partida gráfico para a pesquisa de ícones universais, ressignificando o conceito de logotipo e marca em uma abordagem bem-humorada e crítica. Apropriação e transformação de imagens, assim como a transposição para variadas mídias, atravessam a discussão proposta pelo coletivo.
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Sábado
Público: interessados em geral
Duração: 01 encontro
Investimento: R$ 160,00
As aulas acontecem presencialmente
Curso contempla certificado no final
Inscrições encerradas
Os cartazes de rua se originaram na França, com a disseminação de casas de shows e prostíbulos, e se desenvolveram em conjunto com a história da publicidade. Mas como eles se transformaram em uma técnica artística de intervenção urbana recorrente nos dias atuais?
Esta oficina, ministrada pela artista visual Bruna Alcantara, prevê um resgate histórico dos cartazes pelo mundo até chegar em movimentos populares brasileiros. Em um primeiro momento da aula será feita uma apresentação teórica da história dos cartazes de rua e seus contextos de utilização. Depois, será realizada uma prática coletiva do fazer manual de um lambe-lambe e sua instalação em tapumes.
Lista de materiais
– Fotografias impressas (tamanhos variados, sulfite 75g ou 90g)
– Lápis, canetinhas, marcadores
– Tesoura;
– Papéis coloridos;
– Cola
– Pincel largo, rolinho e/ou trincha
Através da fotografia, do bordado, da colagem e das instalações, a jornalista e artista visual Bruna Alcantara cria trabalhos que abordam questões acerca da condição feminina e da maternidade, e articula uma narrativa política que se estrutura em autorretratos e apropriações de fotografias antigas garimpadas em feiras, sebos e antiquários. Criada no interior do Paraná, desde cedo aprendeu técnicas de bordado com sua mãe e avó. No entanto, foi depois de muitos anos, enquanto a artista cursava um mestrado em Portugal, que a paixão pelo trabalho manual tomou forma e amadurecimento estético. Ainda em Portugal, a artista se envolveu com o movimento feminista local, assunto obrigatório em seu trabalho. Também é na arte de rua, através da linguagem do lambe-lambe, que Bruna encontra uma das suas principais formas de expressão.
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Segundas-feiras
Público: interessados em geral
Duração: 04 encontros
Investimento: R$ 320,00
Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas e disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Inscrições encerradas
O curso apresentará pensadores afro-brasileiros que propunham outros caminhos para se pensar e compreender a formação da sociedade brasileira, a partir da análise das relações étnico-raciais. Estes estudos, que podemos inserir no conceito de decolonialidade, de pensarmo-nos para além da herança colonial, reverberam de forma consciente ou não no campo das artes visuais.
Tais leituras do povo brasileiro estão presentes nas produções do pensamento e da visualidade elaborada por pessoas afro-brasileiras, antes mesmo da formulação dos estudos decoloniais que têm sido tributados a pensadores e pensadoras da América Latina a partir de 1980.
Nestes quatro encontros, entenderemos como a busca por outras compreensões do ser pessoa negra e artista visual foram concebidas, tendo as artes visuais como campo de representação de si e de uma coletividade para além de estigmas e imagens de controle.
Programação
1°encontro – A colonização preta: do pensar e do criar a partir dos cânones ocidentais
Considerando o pensamento de Manuel Querino sobre a participação fundamental do “colono preto como fator civilizador do Brasil” (1918) e, portanto, à refutação da perspectiva da população afro-brasileira como impeditiva para o progresso da nação, relacionaremos essas ideias com o interesse de Arthur Timótheo da Costa tanto por retratar as pessoas de seu grupo étnico-racial, quanto por seu pioneirismo ao incorporar outras soluções pictóricas em suas obras a partir do seu contato com a arte europeia do início do século 20.
2° encontro – O questionamento da abordagem modernista de “negro-tema” em oposição ao “negro-vida”
Apresentando a pesquisa de Alberto Guerreiro Ramos, que considera que o racismo é uma “patologia social” que acomete a branquitude, relacionaremos esse ponto de vista à produção do pintor Wilson Tibério, que passa a investigar e registrar a vida das pessoas de seu grupo étnico-racial livre dos estereótipos cunhados pelo colonialismo como forma de interdição.
3°encontro – Insurreições entre riscos e escritos de artistas pensadores
A partir de escritos de Abdias Nascimento e Rubem Valentim, observaremos como conceitos de cor/raça, cultura e estética são relacionados por esses pensadores, com a finalidade de encontrar e/ou de formular estéticas fundamentadas em um arcabouço intelectual que reforça a formulação de uma unidade afro-diaspórica no mundo ocidentalizado. Traremos também como esse cenário estimula Abdias Nascimento na concepção de um Museu de Arte Negra.
4° encontro – “Nome e sobrenome”: mulheres negras e outras abordagens históricas
A feminista, antropóloga, historiadora e filósofa Lélia González dizia que “negro tem que ter nome e sobrenome” como forma de nos afastar da homogeneização imposta pela desumanização pautada na cor/raça. Com essa frase percebemos como a autora chama atenção ao apagamento histórico das identidades individuais de pessoas negras como protagonistas históricas. A partir dessa premissa, abordaremos Rosana Paulino e sua pesquisa por compreender as relações étnico-raciais no Brasil de hoje, analisando e denunciando o anonimato desse grupo presente em registros fotográficos históricos, com especial atenção aos registros e mulheres.
Mulher afro-diaspórica e mãe de Benedita Nzinga e de Francisco Madiba ∙ Artista visual, pesquisadora e professora ∙ Bacharel, Mestra e Doutora em Artes Visuais pelo Instituto de Artes/UNESP∙ Especialista em Curadoria e Educação em Museus de Arte pelo Museu de Arte Contemporânea/USP ∙ Fellowship Post-Doctoral no Departamento de Sociologia da Penn University (EUA)∙ Professora adjunta da Universidade Regional do Cariri/CE, Professora adjunta da Licenciatura em Artes Visuais e do Mestrado Profissional em Artes Visuais na Universidade Regional do Cariri/CE ∙ Professora na Especialização em Gestão Cultural Contemporânea do Itaú Cultural ∙ Associada da Associação Brasileira de Críticos de Arte. Vencedora do 3oPrêmio Select de Arte e Educação e do Prêmio PIPA 2020 tendo participado de exposições no Brasil e no exterior.
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Estudantes, professores e aposentados tem 10% de desconto
Dúvidas:
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WhatsApp: 11 99774 3987
Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
Sábados
Público: interessados em geral
Duração: 06 encontros
Investimento: R$ 480,00
Curso presencial
Curso contempla certificado no final
Inscrições encerradas
Este curso de criatividade mistura teoria e prática e propõe uma visão sobre as origens e aplicações da abstração, do figurativismo e do simbolismo. Trata-se de um olhar sobre processos que adotam o inconsciente como função narrativa.
No decorrer das aulas, serão ensinadas técnicas que promovem o desbloqueio criativo. Desenho, pintura, semiótica, história da arte, psicanálise e tarô serão incorporados como influências para a criação de materiais gráficos e narrativos.
O curso é voltado a artistas, estudantes e interessados em geral.
Programação
Encontro 1: Abstração & Inconsciente: do ponto à linha à formulação de imagens que não representam.
O que é a abstração e como ela se comunica conosco? Para que serve a arte? Nesta aula será debatida a intersecção entre arte, inconsciente e psicanálise e começaremos nossa prática de abstração com desenho e pintura.
Convidada: Tânia Carlos (psicanalista) falando sobre sublimação e arte contemporânea em Freud e Lacan
Encontro 2: Abstração & Inconsciente: desenvolvimento dos temas abordados no encontro 1 e discussão sobre o trabalho da psiquiatra Nise da Silveira.
Convidada: Tânia Carlos (psicanalista) falando sobre arte, loucura e os fins da arte no movimento antimanicomial: Stella do Patrocínio, Aurora Cursino e Bispo do Rosário
Encontro 3: Figuração e Simbolismo: da figuração às ideias e entrada no mundo das representações: simbolismos, mensagens visuais, surrealismo, realismo fantástico, etc. Início da produção de trabalhos figurativos.
Convidada: Tânia Carlos (psicanalista) falando sobre arte e afirmação política da vida: Cildo Meirelles, Hélio Oiticica e Lygia Clark
Encontro 4: Figuração e Simbolismo: desenvolvimento dos temas abordados no encontro 3.
Convidado: Fábio Donaire (tarólogo) falando sobre o simbolismo e códigos visuais no Tarô de Marseille
Encontro 5: Narrativas Gráficas: da imagem ao movimento do tempo, transformando imagens em uma história.
Neste encontro, serão discutidas as narrativas não lineares de outros momentos históricos e algumas das convenções das ideias narrativas atuais, culminando na criação de um “produto”: um livro, uma revista, um zine, um pôster, um quadro, etc. A proposta é que os participantes relacionem em suas propostas artísticas todos os elementos trabalhados dentro do curso.
Encontro 6
Como finalização, os artistas plásticos Helena Obersteiner e Wagner Olino farão uma leitura pessoal dos processos, trazendo, assim, uma visão externa, dentro dos aspectos sensíveis e técnicos observados pela dupla.
Materiais
O mam oferecerá folhas A4 e A3, algumas opções de tinta aquarela e/ou guache, canetinhas coloridas, pincéis, recipiente para água, panos para limpeza dos pincéis, papéis toalha, lápis grafite e canetas esferográficas.
Os demais materiais são opcionais e devem ser trazidos pelo próprio aluno: experimente o que achar melhor!
- papel gramatura 180g em diante;
- tinta acrílica, à óleo ou para tecido (escolar ou profissional)
- pincel fino
- pincel grosso (quadrado e/ou redondo)
- caneta nanquim
- canetinha grossa preta
- canetinha colorida
- lápis de cor e/ou giz colorido
- lápis ou lapiseira (grafite normal ou colorido), lápis sanguíneo, carvão, lápis oleoso
- corretivo, esmalte, café e urucum
DW Ribatski é ilustrador, produtor cultural do espaço LAJE SP e professor de Artes Visuais. Estuda as relações entre a criação artística e as questões do inconsciente. Publicou pela Companhia das Letras em 2013, concorreu ao prêmio Jabuti em 2014, ganhou o Prêmio Abril de Jornalismo em 2016 e uma menção honrosa no Prêmio Latino Americano al Diseño Editorial em 2014.
Sócios do MAM têm 20% de desconto. Faça parte!
Estudantes, professores e aposentados tem 10% de desconto
Dúvidas:
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WhatsApp: 11 99774 3987
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
Quintas-feiras
Público: interessados em geral
Duração: 04 encontros
Investimento: R$ 350,00
As aulas acontecem ao vivo via plataforma Sympla Streaming
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Inscrições encerradas
O postulado da arte como cura tem aparecido cada vez mais consistentemente nas discussões contemporâneas, sobretudo após a pandemia.
Mas de que tipo de cura estamos falando, e a que arte estamos nos referindo?
Estruturado a partir destas perguntas, este curso teórico propõe-se a traçar narrativas enviesadas em torno do tema, percorrendo construções que articulam a ideia de cura ou de transformação através da produção e da contemplação de diferentes formas de arte.
As quatro aulas propostas se estruturam como molduras panorâmicas para alavancar debates sobre uma variedade de usos do termo “cura”, pensando a arte de modo transdisciplinar.
O curso é aberto a todos os interessados no assunto, não sendo necessária uma formação prévia para acompanhar as aulas.
Programação
Aula 1 (27/10)
Arte-cura e o zeitgeist do agora
Estética, cuidado de si, política e liberdade
Narrativas enviesadas de um uso da arte em pesquisas recentes nas áreas de saúde e neurociência
O surgimento da neuroestética e seus desdobramentos
Reflexões pós-pandêmicas sobre os lugares da arte
Aula 2 (03/11)
Uma pequena história da arte como história de cura e transcendência
A Grécia Antiga e seus métodos de cura
Aula 3 (10/11)
O pioneirismo de Osório César
A revolução de Nise da Silveira
O surgimento da arte-terapia e suas interfaces com a arte-educação: experiências, invenções e a arte como política de liberdade
Aula 4 (17/11)
Apresentação de artistas, inventores-sobreviventes, protagonistas de uma arte curativa: olhando para a produção de Hilma von Klimt, Leonora Carrington, Jean Dubuffet, Arthur Bispo do Rosário, Aurora Cursino, Ann Halprin, Maria Fux, Marina Abramović, Lygia Clark, Tunga, Ernesto Neto, entre outros.
Artista visual, escritora, psicanalista, professora e curadora. Estudou arquitetura, dança e formou-se jornalista pela ECA USP, em São Paulo. Também estudou literatura e civilização francesas no curso de estudos superiores dado pela Aliança Francesa juntamente com a Universidade de Nancy II. Em 1984 transferiu-se para Paris, com uma bolsa de estudos de dança moderna no estúdio Peter Goss.
Viveu em Nova York por oito anos, onde trabalhou como repórter para vários jornais e revistas e realizou mestrado e doutorado na New York University. Sua pesquisa acadêmica é interdisciplinar e relaciona as artes e os contos de fadas, de várias épocas e culturas do mundo. Trabalhou um ano e meio como bolsista no MoMA, de Nova York, criando projetos de arte e narrativa no departamento de educação. De volta ao Brasil, ingressou como docente na Universidade de São Paulo, sendo professora associada do Museu de Arte Contemporânea (onde foi vice-diretora) e do programa de pós-graduação Interunidades em Estética e História da Arte.
Seu trabalho artístico é multimídia, incluindo desenho, pintura, fotografia e objetos, e conceitualmente se liga a questões sobre sonho, desejos e narrativas. Tem realizado exposições em museus, galerias e instituições culturais no Brasil e no exterior, desde 2008.
Como autora, além de escrever livros sobre arte, criou mais de 50 livros ilustrados para o público infantil e juvenil, tendo recebido vários prêmios, no Brasil e no exterior. Entre eles, recebeu por três vezes o prêmio Jabuti, prêmios da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
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Terças e sextas-feiras
Público: interessados em geral
Duração: 04 encontros
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A oficina apresenta possibilidades analógicas criativas para o desenvolvimento de projetos autorais e artísticos.
Partindo de uma análise de “As mãos negativas”, de Marguerite Duras, iniciaremos um percurso intenso de pesquisa e descoberta da imagem como fonte de criação. Nas aulas, serão mobilizadas técnicas como colorização de fotografias com aquarela, canetinhas, lápis de cor, tinta à óleo, além de colagem, bordados e recortes.
Cada aluno desenvolverá um projeto individual utilizando imagens de arquivos pessoais ou publicações impressas. O objetivo é apresentar possibilidades de construção estética e narrativa e mostrar como o processo criativo se desenvolve a partir de percepções sensíveis.
Indicada para fotógrafos, artistas e curiosos por imagens, a oficina não exige experiência em nenhuma das técnicas ou produção prévia no campo da imagem. O único pré-requisito é curiosidade e abertura à emergência do corpo como agente de experimentações.
Programação
Aula 1 (11/10)
Introdução à disciplina e aos materiais indicados para uso nas intervenções manuais
Aula 02 (14/10)
Definição dos projetos autorais
Aula 03 (18/10)
Novas técnicas, exercícios práticos e desenvolvimento dos projetos de cada aluno
Aula 04 (21/10)
Finalização dos trabalhos, apresentação dos projetos e espaço para tirar dúvidas
Como diretora e diretora de fotografia, Carine Wallauer tem trabalhado em diversos projetos de ficção e documentário, sendo indicada e premiada em importantes festivais nacionais, como Festival de Cinema de Gramado e Prêmio ABC de Cinematografia. Seu primeiro longa como DoP, Irmã, teve sua estreia mundial na 70º Berlinale e foi exibido em festivais ao redor do mundo. O filme recebeu o Prêmio Especial do Júri no 23 ° Rencontres du Cinéma Sud-Américain de Marseille.
Wallauer fotografou dois documentários de longa-metragem e três séries documentais com lançamento previsto para 2022, além do episódio brasileiro de Human Playground, série documental holandesa em fase de produção para a Netflix.
Além de trabalhar em projetos com outros cineastas, desde 2020 se dedica ao seu primeiro longa como roteirista e diretora. O documentário, chamado Copan, é uma coprodução Brasil/Holanda e foi vencedor de dois PROACs, desenvolvimento e produção, concedidos pelo governo do estado de São Paulo. Também com Copan ela foi selecionada para participar de laboratórios dentro de dois dos mais conceituados festivais de cinema do mundo: IDFAcademy 2021 do IDFA – Festival Internacional de Documentários de Amsterdã; Doc Station e Berlinale Talents durante a Berlinale – Festival Internacional de Cinema de Berlim em 2022.
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Fonte: Carine Wallauer
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Duração: 06 encontros
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Curso contempla certificado no final
O curso propõe o debate e a análise de práticas artísticas e ativistas compartilhadas nas redes sociais. Práticas que se formam a partir de agenciamentos fora do eixo hegemônico das artes e são ativadas por proposições artísticas que evidenciam as potencialidades dessas redes como um lugar de produção, crítica e expansão da arte na atualidade. Com isso, o curso contempla também uma reflexão sobre processos decoloniais e contracoloniais na arte e em suas instituições.
Em um contexto no qual os museus são entendidos como espaços de comunicação, a forma como as instituições lidam com a disseminação de novos discursos passa a ser indissociável de suas ações e estruturas.
As aulas são expositivas com apresentação do conteúdo em formato digital, debates e indicações de leituras.
Serão discutidos temas como:
- Agenciamento, práticas artísticas e colaborativas em rede;
- Perspectiva contracolonial para pensar a arte, as tecnologias e as redes sociais;
- Operador conceitual das encruzilhadas;
- Redes sociais, inteligência artificial e racismo algorítmico;
- Colonialismo de dados e práticas que lidam com censura e/ou vigilância;
- Crítica institucional e descolonização;
- Pandemia de COVID-19 e as práticas artísticas compartilhadas nas redes sociais;
- Artistas e coletivos que utilizam as redes sociais como forma de ativismo e produção artística na atualidade.
Programação
Aula 01 (01/10): Introdução: Arte e ativismos nas redes sociais, com Nathalia Lavigne e Larissa Macêdo
Discussão inicial sobre agenciamento e exemplos de artistas e coletivos que utilizam as redes sociais como forma de ativismo e produção artística na atualidade, com exemplos que serão aprofundados ao longo do curso.
Aula 02 (08/10): Arte e redes sociais a partir de uma perspectiva contracolonial, com Larissa Macêdo
Introdução à perspectiva contracolonial; a importância dessa perspectiva para pensar a arte, as tecnologias e as redes sociais e de romper com epistemicídios para expandir a compreensão dos trabalhos de artistas negros e indígenas brasileiros.
Aula 03 (15/10): Autonomia e controle, com Nathalia Lavigne
Discussão sobre o conceito de colonialismo de dados (Mejias e Couldry, 2018) e práticas que lidam com censura e/ou vigilância. Paralelo com inserções midiáticas nos anos 1970-1980 no contexto brasileiro e ações que utilizaram intervenções e escritos urbanos em espaços públicos.
Aula 04 (22/10): Entre a crítica e a descolonização institucional, com Nathalia Lavigne
Introdução ao conceito de crítica institucional; associação com o discurso decolonial de grupos como Decolonize This Place e análise de como o movimento ganhou força nas redes.
Aula 05 (29/11): Encruzilhadas: arte, redes sociais e racismo algorítmico, com Larissa Macêdo
Operador conceitual das encruzilhadas para pensar as práticas artísticas, a inteligência artificial e o racismo algorítmico nas redes sociais
Aula 06 (05/11): Arte, ativismos e pandemia, com Nathalia Lavigne e Larissa Macêdo
Impactos da pandemia de COVID-19 nas práticas artísticas compartilhadas nas redes sociais e artivismos em rede pós-Covid no Brasil e no mundo.
Pesquisadora, jornalista e curadora. É doutoranda pela FAUUSP, mestre em Teoria Crítica e Estudos Culturais pela Birkbeck, University of London, e graduada em Jornalismo pela PUC-RJ. Sua pesquisa de doutorado trata da musealização dos espaços expositivos e práticas de contracolecionismo no Instagram, entendido como um arquivo instantâneo, instável e muitas vezes involuntário. Atualmente vive em Berlim, após um período como pesquisadora visitante da Humboldt Universität zu Berlin, contemplada com uma bolsa da DAAD em 2021. Como curadora, realizou exposições como “Against, Again: Art Under Attack in Brazil” (Anya and Andrew Shiva Gallery, CUNY University, New York, 2020) e “Táticas de Desaparecimento” (Paço das Artes, 2021, São Paulo). Escreve para veículos como Artforum, Contemporary And, ZUM, Folha de São Paulo e revista Select.
(@larissacsmacedo) é curadora, crítica, professora e pesquisadora, doutoranda e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Desenvolve uma pesquisa de doutorado relacionada às práticas artísticas de mulheres e pessoas de gêneros dissidentes negras e indígenas nas redes sociais. É uma das criadoras do projeto (@projetoater) que tem como objetivo evidenciar os impactos da inteligência artificial na produção de artistas racializadas nas redes sociais. Também é professora dos cursos de graduação e pós-graduação de Licenciatura em Artes, Design, Comunicação Social e Moda da Belas Artes e realiza palestras, cursos e oficinas com temáticas voltadas às redes sociais, às novas estéticas, aos modelos de produção artísticos e multimídia, e às práticas político-sociais e curatoriais multidisciplinares.
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Estudantes, professores e aposentados tem 10% de desconto
Dúvidas:
cursos@mam.org.br
WhatsApp: 11 99774 3987
Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
Terças-feiras
Público: interessados em geral
Duração: 08 encontros
Investimento: R$ 640,00 (em até 5 parcelas)
As aulas acontecem ao vivo via plataforma Zoom
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Inscrições encerradas
Se o exercício da prática artística fora historicamente difícil para as mulheres devido às proibições de estudo, e os jogos de interdição para o estabelecimento de carreiras, no campo da escrita sobre arte, (crítica e história), os esforços não foram dos mais fáceis. No entanto, é a partir da dedicação de algumas autoras e pesquisadoras dessas áreas que pudemos identificar os problemas de exclusão de gênero, raça e classe. Nesse laboratório, a partir da discussão de textos importantes e mesmo pouco conhecidos, procura-se analisar as estratégias e metodologias utilizadas para enfrentar as barreiras de inserção das mulheres no mundo das artes, e quais soluções (ou não) são possíveis.
Programação
Aula 01 (05/07): Fundações teóricas parte 1: Linda Nochlin e Lucy Lippard;
Aula 02 (12/07): Fundações teóricas parte 2: Griselda Pollock e Lea Vergine;
Aula 03 (19/07): Crítica e Política parte 1: Heloísa Buarque de Hollanda e Nelly Richard;
Aula 04 (26/08): Crítica e Política parte 2: bell hooks e Estrella de Diego;
Aula 05 (02/08): Revendo as grandes narrativas parte 1: Ana Paula Cavalcanti Simioni e Georgina Gluzmán;
Aula 06 (09/08): Revendo as grandes narrativas parte 2: Andrea Giunta e Fabienne Dumont;
Aula 07 (16/08): O Outro é também o Eu parte 1: Xabier Arakistain e Miguel Lopez;
Aula 08 (23/08): O Outro é também o Eu parte 2: Aruna D’Souza e Hito Steyerl.
Professora, curadora e pesquisadora. Atualmente é pós-doutoranda no IEB-USP, onde investiga crítica de arte por mulheres no Brasil. Doutora pela FE-USP e Mestra pelo PGEHA-USP, com pesquisa na área de arte e feminismo no Brasil, com ênfase nas décadas de 1960 e 1970. Possui publicações em revistas nacionais e internacionais, e atividades de crítica de arte, investigação, curadoria e ensino, sendo sua pesquisa referência para os estudos de arte e gênero no Brasil.
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Segundas-feiras
Público: interessados em geral
Duração: 06 encontros
Investimento: R$ 480,00 em até 5 parcelas
As aulas acontecem ao vivo via plataforma Zoom
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Esse curso propõe um olhar diferente sobre a arte moderna, pois a considera não pelo prisma do realismo e do impressionismo – que são inegavelmente fundamentais para as vanguardas artísticas – mas, sim, pela perspectiva dos simbolistas que, apesar de contemporâneos daqueles, diferem porque colocam no centro da arte o sonho e o mistério. Assim, os simbolistas são refratários ao cotidiano, ao atual e ao visível. Odilon Redon, um dos protagonistas do movimento, chama os impressionistas “verdadeiros parasitas do objeto”, por darem muita importância ao que se apresenta sob os olhos, mas não na imaginação. É sabido que o simbolismo surge antes nas letras francesas por volta de 1880, o manifesto é publicado em 1886, sendo a um tempo herdeiro do romantismo e oposto ao naturalismo. Das letras, o movimento atinge as artes pictóricas e gráficas finisseculares, tendo o mesmo interesse pelo enigma.
Estudaremos o movimento simbolismo não só como uma estética da sugestão, mas também como uma inflexão moderna no extenso arco da arte fantástica. Pois o simbolismo emancipa o maravilhoso das imprecações religiosas, como havia nos polípticos de Bosch, e também o dissocia em parte da sátira social, ainda presente nas gravuras de Goya, no que ele aponta para as artes ulteriores, sendo o surrealismo dos anos 1920 seu póstero mais conhecido.
Programação
Aula 01 (09.05) – Bosch e a mensagem moralizante nos grandes trípticos (O jardim das delícias, O carro de feno, O juízo final).
Aula 02 (16/05) – Goya e o monstruoso verossímil.
Aula 03 (23/05) – Simbolismo e sintetismo pictórico: Paul Gauguin e Émile Bernard.
Aula 04 (06/06) – O conceito de arte sugestiva em Odilon Redon.
Aula 05 (13/06) – Munch: o grito da natureza.
Aula 06 (20/06) – Aspectos do simbolismo no Brasil: Visconti, Goeldi, Grassmann.
Doutor e mestre em Filosofia pela USP. Foi curador-assistente do MASP (2008 – 2014) e fez a curadoria do Acervo Artístico da Câmara Municipal de São Paulo (2016). Como professor de história da arte e de mitologia greco-latina, tem ministrado cursos em diversos museus desde de 2007. Atua também como palestrante em centros culturais, galerias e ateliês de arte.
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Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
Terças-feiras
Público: interessados em geral
Duração: 06 encontros
Investimento: R$ 480,00 em até 5 parcelas
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Curso contempla certificado no final
Inscrições encerradas
O curso propõe uma abordagem teórica e prática da metodologia introduzida por Wesley Duke Lee e Escola Brasil: envolvendo o desenho como instrumento para o contato com grandes temas da história da arte e construção do olhar e imaginação através da linguagem plástica. Serão introduzidos conceitos de semiótica e teoria da linguagem contidas no livro The Natural Way to Draw, de Kimon Nicolaides, além de textos e entrevistas sobre o tema com artistas e críticos de arte.
Todas as aulas serão compostas de uma primeira parte teórica e outra prática, e finalizadas com exercícios para casa a serem comentados em sala.
Programação
Aula 01 (12.04) – Gêneros artísticos tradicionais. Desenho cego, desenho ambidestro.
Aula 02 (19.04) – O desenho de observação e o signo triádico de Charles Peirce. Relações entre figuração, fotografia e linguagem escrita.
Aula 03 (26.04) – O desenho na transição do moderno ao contemporâneo.
Aula 04 (03.05) – A inscrição da subjetividade através da linha.
Aula 05 (10.05) – O desenho a partir da música e da apropriação.
Aula 06 (17.05) – Apresentação e comentário da produção dos participantes.
Estudou violoncelo com Zygmunt Kubala, tendo realizado uma primeira exposição de gravuras em metal, Gênesis (1992), na Comunidade de Cristãos de São Paulo. Formado em Linguística, mestre e doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP. Foi pesquisador visitante na Yale Graduate School e artista convidado no departamento de Theater and Performance Studies da Yale University, entre 2010 e 2015. Trabalhou como repórter na área de cultura do jornal Folha de S. Paulo e na Fundação Bienal. Integrou o Círculo de Dramaturgia do CPT, dirigido por Antunes Filho, onde teve ensaiada e publicada sua peça Banhistas (SESC, 2005). Desde 2001, ministra cursos livres sobre arte brasileira contemporânea em instituições como Museu de Arte Moderna de São Paulo, Pinacoteca do Estado, Instituto Tomie Ohtake, SESC, entre outros. Foi professor do bacharelado em artes visuais da Faculdade Santa Marcelina, e mentor no 2011 Yale Playwrights. Apresentou a performance The False Beginners (2014), no Movement Research, em Nova York. Curou as mostras A Zona: Duke Lee, Baravelli, Fajardo, Nasser e Resende (2009), com o poeta João Bandeira, Marcello Nitsche: O Espaço Onomatopaico (2008) e Camila Sposati: Espaço Gabião (2011), no Centro Universitário Mariantonia USP, HONY: Heliotapes (Casa das Rosas, 2015), Retratos (Galeria Millan, 2017), Abertura 1980: (Instituto Figueiredo Ferraz, 2019). É autor da peça radiofônica Esquecendo Wimbledon (Grito e Escuta, 7a Bienal do Mercosul, 2009), Enquanto Estiver Aqui (Teatro Para Alguém, 2012) e da exposição de aquarelas e vídeos Senhor das Nuvens (Galeria São Paulo Flutuante, 2019). Publicou entrevistas com Paulo de Carvalho Neto, Regina Silveira, Nelson Leirner, Ronald Golias, José Resende, Tunga, Alan Pauls, K.J. Holmes, Robert Storr e textos como Inútil Paisagem, Alberto da Veiga Guignard (Novos Estudos CEBRAP, 2000), Até onde se pode ir muito longe? (Ars USP, 2007), Planos Gerais de Mônica Nador (Pinacoteca do Estado, 2013), Ilhas de Fato eFicção, Laura Belém (CosacNaify, 2013), Bela Triste Natureza: Janaina Tschäpe (Revista Jacarandá, 2015), entre outros. É professor de Teoria e Crítica no Programa de Pós-graduação da Faculdade Belas Artes e ministra e dedica-se à montagem da peça Complexo de Oleanna (2019) e a residência on-line A Voz do Artista. Suas investigações pensam as ressonâncias das teatralidades presentes na arte brasileira das décadas de 1960, 70 e 80, na cena atual.
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Quintas-feiras
Público: interessados em geral
Duração: 08 encontros
Investimento: R$ 640,00 em até 6 parcelas
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Curso contempla certificado no final
Inscrições encerradas
O curso apresenta um panorama da arte contemporânea, de antecedentes modernos até os dias atuais, através de paralelos com o universo da música erudita e popular. Serão abordadas obras de, entre outros, Maria Martins, Heitor Villa Lobos, Alberto da Veiga Guignard, Lygia Pape, Lygia Clark, Hélio Oiticica, Wesley Duke Lee, Antônio Dias, Tunga, Adriana Varejão, Valeska Soares, Camila Sposati, Renata Lucas, Barbara Wagner e Benjamin de Burca, Grace Passô, bem como de artistas e músicos estrangeiros, a partir do mesmo contexto.
Programação
Encontro 01 (24.03) – O canto dos pássaros: restauros do belo natural
Questões de gêneros artísticos; retratismo e delineamento da subjetividade através da melodia, de apropriações do natural no musical; Heitor Villa Lobos, Geração Nacionalista, a paisagem na música e na pintura, Olivier Messiaen, Alan Resnais, pensamentos de Agamben sobre o contemporâneo.
Encontro 02 (31.03) – Wave: novas melodias e ideias de modernização.
Relações entre a arquitetura modernista, o elemento congenial no espírito modernizador da Bossa Nova e do Neoconcretismo. Relações entre som e cor. Obras de Lygia Clark, Lygia Pape, Sergio Camargo, Tom Jobim, João Gilberto, Phonosofia, de Camila Sposati (breve entrevista).
Encontro 03 (07.04) – Objeto não identificado: nova figuração e tropicalismo
Blow Up, de Michelangelo Antonioni; Tropicália; Rogério Sganzerla; Cinema Falado Heliotapes; Caetano Veloso.
Encontro 04 (14.04) – Derrotas e vitórias: experimentalismo, competição e indústria
O encontro será dedicado a uma abordagem alternativa das relações entre psicanálise, antipsiquiatria. Serão vistas obras de Wesley Duke Lee, Antônio Dias, Tunga, e apresentado um vídeo sobre o universo da vetorização de aves canoras.
Encontro 05 (28.04) – Abertura 1980
Síntese onírica por Walter Benjamin, Fetichismo na Música por Adorno, Frank Sinatra e John Cage em São Paulo, as relações entre rock e MPB e as artes plásticas. Orientalismos.
Encontro 06 (05.05) – Lindo lago do amor: instalações sonoras e paisagismo
O encontro é especialmente dedicado às instalações do Instituto Inhotim, obras de Oscar Niemeyer, Roberto Burle-Marx, Steve Reich, Doug Aitken, Lygia Pape, Lygia Clark, Hélio Oiticica, Adriana Varejão e Valeska Soares.
Encontro 07 (12.05) – Trilhas sonoras: hipercorreção, teatralidade e política
Mike Kelley, Bruce Nauman, Renata Lucas, Barbara Wagner e Benjamin de Burca, e Grace Passô.
Encontro 08 (19.05) – Delivered in Voices (2015): o dispositivo vocal e a forma canção na arte brasileira contemporânea
O encontro será dedicado a uma introdução à poética e pensamento de Tunga (1952-2016), sua formação ligada à poesia e arquitetura, suas obras emblemáticas na década de 1980, suas “instaurações” e presença no Instituto Inhotim, e trará material inédito cedido pelo artista ao palestrante sobre sua última série, o dispositivo multimidia “Delivered in Voices” (2015).
Estudou violoncelo com Zygmunt Kubala, tendo realizado uma primeira exposição de gravuras em metal, Gênesis (1992), na Comunidade de Cristãos de São Paulo. Formado em Linguística, mestre e doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP. Foi pesquisador visitante na Yale Graduate School e artista convidado no departamento de Theater and Performance Studies da Yale University, entre 2010 e 2015. Trabalhou como repórter na área de cultura do jornal Folha de S. Paulo e na Fundação Bienal. Integrou o Círculo de Dramaturgia do CPT, dirigido por Antunes Filho, onde teve ensaiada e publicada sua peça Banhistas (SESC, 2005). Desde 2001, ministra cursos livres sobre arte brasileira contemporânea em instituições como Museu de Arte Moderna de São Paulo, Pinacoteca do Estado, Instituto Tomie Ohtake, SESC, entre outros. Foi professor do bacharelado em artes visuais da Faculdade Santa Marcelina, e mentor no 2011 Yale Playwrights. Apresentou a performance The False Beginners (2014), no Movement Research, em Nova York. Curou as mostras A Zona: Duke Lee, Baravelli, Fajardo, Nasser e Resende (2009), com o poeta João Bandeira, Marcello Nitsche: O Espaço Onomatopaico (2008) e Camila Sposati: Espaço Gabião (2011), no Centro Universitário Mariantonia USP, HONY: Heliotapes (Casa das Rosas, 2015), Retratos (Galeria Millan, 2017), Abertura 1980: (Instituto Figueiredo Ferraz, 2019). É autor da peça radiofônica Esquecendo Wimbledon (Grito e Escuta, 7a Bienal do Mercosul, 2009), Enquanto Estiver Aqui (Teatro Para Alguém, 2012) e da exposição de aquarelas e vídeos Senhor das Nuvens (Galeria São Paulo Flutuante, 2019). Publicou entrevistas com Paulo de Carvalho Neto, Regina Silveira, Nelson Leirner, Ronald Golias, José Resende, Tunga, Alan Pauls, K.J. Holmes, Robert Storr e textos como Inútil Paisagem, Alberto da Veiga Guignard (Novos Estudos CEBRAP, 2000), Até onde se pode ir muito longe? (Ars USP, 2007), Planos Gerais de Mônica Nador (Pinacoteca do Estado, 2013), Ilhas de Fato eFicção, Laura Belém (CosacNaify, 2013), Bela Triste Natureza: Janaina Tschäpe (Revista Jacarandá, 2015), entre outros. É professor de Teoria e Crítica no Programa de Pós-graduação da Faculdade Belas Artes e ministra e dedica-se à montagem da peça Complexo de Oleanna (2019) e a residência on-line A Voz do Artista. Suas investigações pensam as ressonâncias das teatralidades presentes na arte brasileira das décadas de 1960, 70 e 80, na cena atual.
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Quartas-feiras
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A valorização da natureza e a sensibilização do espaço doméstico e urbano são correntes de resistência, de reencontro do homem com a sua própria origem. A origem é potencial de possibilidades de desdobramentos. O presente e o passado são ativos, estão em movimento e, por isso, são sempre inacabados. Negar o que já passou é dissimular o fundamento de onde pisamos, é interromper o fluxo de nossa própria criação, é nos colocar fora do nosso impulso criador e de nossa autonomia plena. Origem é vista como força motora, transbordamento e fertilização de território.
O curso contempla quatro encontros de reflexão criativa em que os participantes são provocados a rever sua história pessoal entre outras narrativas de mundo. A introdução a outras cosmogonias e expressões artísticas ampliam a noção de meio ambiente. Ela passa a envolver nossas identidades na percepção do espaço, do tempo e do simbolismo da continuidade da vida, a grande espiral da origem e do destino.
Temas abordados
Origem e Destino: O que somos no fluxo da vida
Espiral da criatividade X Espiral da identidade
Espiritualidade: Linguagem Integrativa no Cultivo Criativo
Cultura_Cultivo_Cuidado
Descolonização do pensamento
Cosmologias e outras narrativas de fundamento
Iniciação ao todo, integração e entrega
Dikenga e os ciclos do tempo na tradição Kinkongo
Nascimento e origem
Amadurecimento e consciência
Morte e desapego
Renascimento e continuidade
“A arte é a mais universal e mais livre das formas de comunicação […] é a extensão da função dos ritos e cerimônia unificadores dos homens […] ela também conscientiza os homens de sua união uns com os outros na origem e no destino. ” John Dewey
“A natureza original deve ser exaltada como uma higiene depercepção, e um oxigênio mental: um naturalismo integral, gigantesco catalisador e acelerador das nossas faculdades de sentir, pensar e agir.”
Pierre Restany e Frans Krajcberg, Manifesto do Rio Negro , 1985.
Atualmente, Rodrigo ocupa a Sala de Vidro do MAM com a obra Origem e Destino, parte IV da Zona da Mata, uma mostra coletiva articulada entre o MAC e MAM São Paulo.
Rodrigo Bueno está à frente do Ateliê Mata Adentro. Um galpão no bairro paulistano da Lapa, onde articulam-se diversos processos criativos que recuperam resíduos da cidade e os transformam em ambientes, encontros, pinturas e jardins que falam da continuidade da vida, do eixo que sustenta o todo, da cultura em constante movimento. Coordena a criação de espaços dinâmicos verdes, fundamentados na recuperação de materiais, encontro, cultivo, ritual e celebração no Goethe Institut, em algumas unidades do SESC e principalmente em seu atelier. Participou de residências em CCAC (Trinidad & Tobago), Sacatar Foundation (Bahia) e Encuentros de Medellin 07 (Colômbia). Foi convidado da 28ª Bienal de São Paulo (2008), e expôs no MAM, Instituto Tomie Ohtake, MCB e MUBE, em São Paulo, como em galerias e instituições em Bruxelas, Londres, Nova York, São Francisco, Paris, Buenos Aires, Bogotá e Lima.
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Público: interessados em geral
Duração: 04 encontros
Investimento: R$ 320,00 em até 4 parcelas
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Compreender por exercícios de análise de imagem, vídeos e textos diversas camadas de leitura, interpretação e revisão do imaginário para a produção visual dentro da discussão étnico racial, seja no campo da representação quanto da representatividade. O curso abordará de maneira prático-teórica as propostas visuais contidas na produção de mulheres negras, curadorias museais e desdobramentos em espaços formais e informais de arte educação.
Programação
Aula 01 | (03/02) Sobre percepções na produção intelectual de e para mulheres
Continente Africano Aula introdutória em estudos visuais para o entendimento sobre arte, estética e cotidiano para algumas localidades do continente, tendo como referência que aqui será nosso caminho de conexão com outros países conectados a este vasto continente.
Aula 02 (10/02) Representações e representatividades
Daqui caminharemos sobre formas de (re)olhar e (re)perceber produções de mulheres negras ao longo da história da arte. A provocação será para aprofundarmos como vemos e o que vemos nas visualidades.
Aula 03 (17/02) Um oceano em diáspora: visualidades sobre ancestralidades
Conectada a aula 1 , aqui abordaremos as possíveis relações entre as produções intelectuais de diversos países com as percepções de arte, estética e quotidiano do continente africano
Aula 04 (24/02) Mulheres e suas Estéticas sobre o cotidiano
As costuras nessa aula serão feitas para aproximar mulheres que produzem, visualizam, curam e educam através das artes visuais . Os caminhos aqui percorrerão: produção visual, curadoria, arte educação.
Artista visual, pesquisadora e professora. Graduada em Artes Visuais e mestra em Arte Educação pela Universidade Júlio de Mesquita Filho – UNESP. Atuou como arte educadora, formadora e consultora em espaços como Museu Afro Brasil, SESC, Instituto Adelina, MASP SP, rede Sparks School (South Africa). Como artista visual, participou da XII Bienal do Mercosul. Atualmente, é professora de atendimento educacional especializado na Prefeitura Municipal de SP- PMSP e consultora educacional. Sua pesquisa é voltada para a produção artística contra-hegemônica, alinhando a epistemologias do Sul Global, questões étnico-raciais/gênero, estudos pós-coloniais.
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Este curso é aberto para quem queira exercitar a criatividade, e se aproximar das noções de projeto e marcenaria de modo experimental e indisciplinado. Não é voltado apenas especialistas (arquitetos, designers, artistas etc.), mas estes são muito bem vindos.
O curso tem como objetivo refletir sobre o espaço expositivo de museus por meio de aulas teóricas e exercícios práticos. Estas reflexões vão informar o desenho de peças a serem incorporadas e praticadas pelo educativo do MAM. A confecção da peça será feita posteriormente, fora do curso.
Carol Tonetti e Vitor César entrecruzam os campos da arte e do design incentivando a aprendizagem por meio das aulas divididas em dois momentos: o primeiro será voltado à exposição de casos e contextualização histórica com exemplos de artistas, instituições e exposições referenciais, já o segundo momento será dedicado aos exercícios práticos que fomentem o debate que informará o desenho da(s) peça(s) ao final do curso.
Para os exercícios práticos serão utilizados os meios e as ferramentas possíveis para cada participante, podendo ser empregadas tanto tecnologias digitais (fotografias, programas digitais) quanto analógicas (desenhos à mão, maquetes, recortes, colagens etc.) estimulando a prática coletiva, e articulada entre subjetividades e manifestações físicas, entre o pensar e o fazer como atividades inter relacionadas.
Esse processo prático destaca a importância da contribuição coletiva evidenciada pelo acompanhamento e documentação aula a aula reunindo a investigação conceitual, a experimentação sobre materiais, os desenhos e registros das atividades desenvolvidas na oficina.Portanto, o processo participativo é compreendido como etapa preliminar e especulativa para elaboração do projeto, que será coordenado pelos artistas e detalhado para a execução após a conclusão do curso.
O debate e os conceitos abordados coletivamente informam o desenho. O desenho, detalhado após a conclusão do curso, informa a execução da(s) peça(s). A(s) peça(s) provocam os usos, as indisciplinas e a presença do corpo no MAM.
Todos os participantes da oficina integrarão a equipe de colaboradores do projeto, tendo a sua contribuição reconhecida em todo e qualquer material de divulgação do projeto por parte do MAM e dos artistas.
Atua nas interseções entre os campos da arte, da arquitetura e pesquisa explorando as potencialidades que o agenciamento do espaço pode significar para o objeto de arte, para a prática da arquitetura e para as intervenções no espaço urbano. Doutora em Projeto, Espaço e Cultura pela FAU-USP (2020) é professora na Escola da Cidade onde também co-coordena o curso de pós-graduação Arquitetura, Educação e Sociedade. Desde 2014 integra O Grupo Inteiro.
Artista e designer gráfico. Vem participando de exposições em diferentes instituições e também no desenvolvimento de linguagens visuais e gráficas no campo da arte. Desde 2015 faz parte do grupo inteiro. Atualmente é professor na Escola da Cidade e orienta grupo de estudos no Instituto Tomie Ohtake.
Dúvidas:
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*Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.
Público: interessados em geral
Duração: 06 encontros
Investimento: R$ 480,00 em até 4 parcelas
As aulas acontecem ao vivo via plataforma Zoom
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Inscrições encerradas
O curso pretende realizar um estudo de caso sobre a exposição Moquém_Surarî, atualmente em cartaz no MAM. Compartilharemos os caminhos de organização da mostra, o processo de constituição de seu argumento curatorial para abordar questões relativas à emergência da Arte Indígena Contemporânea (AIC) no Brasil, suas implicações e as potências políticas em um contexto de encontro entre mundos e sistemas de arte. Apresentaremos os núcleos a partir dos quais a exposição foi estruturada, bem como a produção de artistas e coletivos indígenas que compõem o projeto, analisando elementos das poéticas de seus trabalhos, bem como suas lutas políticas enquanto participantes indissociáveis de suas comunidades de origem.
Serão apresentadas ainda as pesquisas e práticas de propositoras/es, seus percursos individuais e conjuntos no sistema da Arte Indígena Contemporânea, com ênfase em suas ações a partir da Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea, localizada em Boa Vista – RR.
Programação
Aula aberta gratuita no YouTube do MAM dia 22/09 às 19h
Aula 01 | (01/10) Pandon de Surarî: o sistema próprio da Arte Indígena Contemporânea
Na primeira aula do curso nos dedicaremos a pensar sobre anterioridade histórica e a autonomia ontológica do sistema da arte indígena contemporânea. Para isso nos centraremos na análise na história antiga makuxi sobre o moquém – o Pandon de Surarî –, que nos serviu de fundamento para a construção do argumento curatorial da exposição Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea. A partir daí buscaremos responder uma pergunta recorrente: por que Arte Indígena Contemporânea e não Arte Contemporânea Indígena? Buscaremos refletir as diferenças implícitas na ordem desses termos, bem como sobre os desafios colocados pelo encontro entre mundos e seus respectivos sistemas de arte.
Aula 02 (04/10) Artes, xamanismos: tecnologias indígenas para conexão com a terra
Neste encontro nos dedicaremos a pensar sobre o xamanismo com a matriz do sistema próprio da arte indígena. Analisaremos as maneiras pelas quais as tecnologias ancestrais de relação com a terra e com as forças extra-humanas compõem os trabalhos apresentados em Moquém_Surarî, destacando as obras de Daiara Tukano, Isael Maxakali, Rita Huni Kuin, Sueli Maxakali e Yaka Huni Kuin.
Aula 03 | (05/10) Artivismos em Moquém_Surarî
Neste encontro abordaremos a característica essencialmente artivista da Arte Indígena Contemporânea, sua relação indissociável com a valorização dos conhecimentos tradicionais, a defesa dos direitos indígenas e ambientais, bem como a luta pelo protagonismo e autonomia. Trataremos dessas questões a partir da análise dos trabalhos que Denilson Baniwa, Arissana Pataxó, Dalzira Xakriabá e Nei Xakriabá estão apresentando em Moquém_Surarî.
Aula 04 (06/10) Vacas nas Terras de Makunaimî: a história de uma série coletiva de arte indígena contemporânea
O terceiro encontro visa refletir sobre a série coletiva Vacas nas Terras de Makunaimî: de malditas a desejadas, que é um dos núcleos estruturantes de Moquém_Surarî. Analisaremos as obras de Amazoner Arawak, Bartô, Carmézia Emiliano, Diogo Lima, Isaias Miliano, Jaider Esbell, Luiz Matheus e Mario Flores, que compõem esse conjunto. Apresentaremos a história das articulações dessxs artistas, com ênfase nas ações e no acervo da Galeria Jaider Esbell de Arte indígena Contemporânea (Boa Vista – RR). E destacaremos ainda as conexões entre a série coletiva das Vacas nas Terras de Makunaimî e os trabalhos de Gustavo Caboco e Vernon Foster.
Aula 05 (07/10) Alianças afetivas, txaísmo: práticas curatoriais da Arte Indígena Contemporânea
Nessa sessão trataremos do conceito de txaísmo, cunhado por Jaider Esbell, e as formulações de Ailton Krenak sobre as alianças afetivas como balizas curatoriais que estruturaram a proposta de Moquém_Surarî. A partir da análise de algumas das obras destes dois artistas que estão apresentadas na exposição, refletiremos sobre a urgência e a possibilidade de produzirmos novas formas de encontro entre mundos. Nesse sentido abordaremos a arte indígena contemporânea como uma metodologia de educação anti-colonial, capaz de expandir subjetividades e produzir experiências comuns.
Aula 06 (08/10) Moquear [n]um museu de arte moderna
No último encontro nos guiaremos pelas seguintes questões: Quais são os desafios que Arte Indígena Contemporânea coloca para os museus ocidentais? Inversamente, como as práticas usuais e as narrativas hegemônicas dessas instituições podem se constituir como armadilhas na circulação dos artistas indígenas? Quais são as perspectivas colocadas pela reunião desses diferentes sistemas de arte de agora em diante, no tempo da urgência ecológica e dos protagonismos indígenas?
Artista multimídia e curador independente do povo Macuxi. A cosmovisão de seu povo e a vida cotidiana nas Amazônias compõem a poética de seu trabalho que se desdobra em desenhos, pinturas, vídeos, performances, textos e proposições curatoriais. Definindo seus fazeres como artivismo, as pesquisas de Esbell combinam discussões interseccionais entre arte, ancestralidade, espiritualidade, história, memória, política e ecologia. Tem destaque suas elaborações sobre o txaísmo – modo de tecer relações de afinidades afetivas nos circuitos interculturais das artes pautadas pelo protagonismo indígena. Realiza práticas de arte-educação em comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e urbanas periféricas, atuando especialmente em articulações junto a artistas indígenas da região circumroraimense a partir de sua galeria de arte indígena contemporânea na cidade de Boa Vista – RR. Desde 2010 tem circulado por diversas exposições no Brasil e no exterior. Em 2016 ganhou o Prêmio Pipa categoria online. Em 2020 participou de Véxoa: nós sabemos, mostra coletiva de arte indígena na Pinacoteca do Estado de São Paulo. Em 2021 foi curador de sua própria exposição individual Apresentação : Ruku, na Galeria Millan em São Paulo. É artista convidado da 34ª Bienal de São Paulo e curador do projeto Moquém_Surarî, exposição de arte indígena contemporânea, atualmente em cartaz no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Antropóloga e produtora. É coordenadora de projetos na Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea. Atua nos campos da curadoria e mediação intercultural, articulando iniciativas de artistas e cineastas indígenas aos sistemas ocidentais de arte e cinema. Tem experiência em comunidades pedagógicas formais e não-formais, especialmente nos temas da arte-educação e artivismo, dos direitos humanos e socioambientais, questões indígenas, feministas e decoloniais. É mestre em Antropologia (UFMG) e especialista em Estudos e Práticas Curatoriais (FAAP). Atualmente faz doutorado no Programa de Pós-graduação em Antropologia da USP, onde realiza pesquisa sobre arte indígena contemporânea.
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