Curso presencial
Datas: 15, 22, 29 de julho e 05 de agosto
Sábados
Duração: 04 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Contempla certificado no final
Extrapolando a noção de paisagem como observador e objeto observado, este curso busca ampliar essa definição para abranger tudo o que podemos sentir de alguma forma. Além de simplesmente representar o mundo, podemos nos tornar construtores de nossa própria realidade?
Ao longo de quatro encontros, iremos investigar o ambiente do Parque Ibirapuera, a importância da consciência corporal e o valor da coletividade na prática de modelo vivo. Além disso, serão apresentadas leituras, incluindo o conto “O sonho de um homem ridículo”, de Dostoiévski, que oferecem diferentes perspectivas éticas sobre o tema. A proposta é desafiar os limites convencionais do desenho e oferecer uma experiência enriquecedora que expanda a visão dos participantes sobre o desenho e sua relação com a construção da realidade.
A aula inaugural, intitulada “Ser, desenhar e ultrapassar paisagens”, será gratuita e aberta ao público, e nela serão discutidas metodologias de decupagem de texto e desenvolvimento de narrativas através de imagens. Nas aulas subsequentes, os participantes terão a oportunidade de explorar o ambiente do parque em uma atividade de reconhecimento, através da coleta de informações sensoriais que serão traduzidas em desenhos.
A última aula do curso propõe a criação de um mapa que irá traçar a trajetória dos encontros e mapear as experiências vivenciadas ao longo do curso. Os participantes serão incentivados a identificar seus próprios percursos e a refletir sobre suas jornadas pessoais durante o curso de desenho.
O curso “Ser, desenhar e ultrapassar paisagens” é voltado a todas as pessoas interessadas em expandir sua percepção e expressão artística, inclusive iniciantes, não sendo necessária uma formação prévia para acompanhar as aulas.
Programação
Aula 1: Ser, desenhar e ultrapassar paisagens
- Perspectivas éticas no texto “O sonho de um homem ridículo” (Editora Antofágica)
- Metodologias de decupagem de texto e desenvolvimento de imagens
- Desenho de observação: representar ou construir?
- Desenhar como prática de aproximação
Aula 2: Reconhecimento no Parque
- Coleta no parque
- Desenho através dos sentidos
- Compartilhamento de informações
Aula 3: Prática de desenho com modelo vivo
- Construir paisagens coletivamente
- Observação mútua – corpo que observa e que se move
Aula 4: Mapa
- Análise da trajetória dos encontros
- Identificação de percurso e mapeamento de experiências
Helena Obersteiner
É artista visual e tem o desenho como investigação. Através da prática de observação interage, de maneira empírica, com materiais e máquinas que afetam e constroem superfícies. Em seus trabalhos, dialoga com tecido, gesso, látex e papel, assim como máquinas de tatuagem costura e tapeçaria. Em 2019, criou o curso Desenhos Feios, realizado em parceria com Espaço.CC, que contou com mais de dez turmas, entre formatos on-line e presenciais. Ao longo dos anos, realizou diversas aulas e palestras em instituições parceiras, como IED-SP, EBAC, Faculdade Santa Marcelina, entre outras. Atualmente, também realiza cursos regulares em seu ateliê.
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créditos
Sem título (2023), de Helena Obersteiner