Desembarcou no Brasil no final da década de 1940 quando deixou a França após a Segunda Guerra Mundial. O pintor realizou sua primeira exposição em São Paulo em 1946 e retornou permanentemente em 1948. Também participou da exposição inaugural do Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1949, contexto em que é convidado e incentivado pelo crítico e diretor belga Leon Dégand a explorar os caminhos da abstração geométrica pura. Em 1951, ano da instauração da Bienal de São Paulo, fundou o Ateliê Abstração, onde lecionou, por mais de uma década, uma nova geração de artistas – entre eles, Jacques Douchez e Norberto Nicola. Ao longo de sua carreira, realizou diversas exposições individuais nos Museus de Arte Moderna de São Paulo e do Rio de Janeiro, bem como em inúmeras galerias brasileiras e estrangeiras. Participou de diversas edições da Bienal de São Paulo, e realizou uma grande retrospectiva de sua obra no Musée Rath, em Genebra (1965), cuja versão expandida foi apresentada no MAM-RJ (1968). Flexor faleceu em 1971, aos 64 anos, vítima de um enema pulmonar.