com Renan Marcondes
Datas: 27 de maio, 03, 10 e 17 de junho
Terças-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 04 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Este curso busca compreender alterações recentes nos modos de produção e leitura de obras que lidam com a violência, investigando obras de artistas contemporâneas brasileiras e latino-americanas que atuam no campo da performance, tanto nas artes da cena quanto nas artes visuais, e que abordam o tema de forma oblíqua e suspensa, substituindo a forma-denúncia que diversas obras de performance assumiram em sua história por abordagens da violência pela via do corpo, mas sem buscar superá-la ou negá-la.
Tendo em vista que a violência sempre foi central na história da performance ocidental – modo de evidenciar certa realidade do corpo – faz-se necessário observar que novas formalizações do tema se dão nessas práticas nas últimas duas décadas, marcadas por transformações profundas no papel da arte no campo social, da relação dos países colonizados com a violência histórica que carregam, do papel das novas tecnologias na promoção e disseminação de discursos, imagens e atos violentos e, principalmente, pela incorporação “positiva” (Byung-Chun Han) da violência no tecido social.
Programação
Aula 01 – Janet Toro (Chile) e Eliana de Santana (Brasil)
- Através da análise de obras das artistas, pensaremos sobre a torção e o dar as costas como procedimentos contrários à exibição performativa e que as artistas usam de forma poética para lidar com violências históricas de seus países de origem.
Aula 02 – Juliana Notari (Brasil) e Maria José Arjona (Colômbia)
- Através da análise de obras das artistas, pensaremos como a arte da performance pode ser uma forma de elaboração do medo. Porém, não sendo uma forma de superá-lo, mas sim uma forma de habitá-lo em ato.
Aula 03 – Regina Parra (Brasil) e Improvável Produções (Brasil)
- Através da análise de obras das artistas, pensaremos sobre o conceito de “bárbaro” e sua apropriação pela via do acúmulo de imagens em performances contemporâneas.
Aula 04 – Alice Yura (Brasil) e Cinthia Marcelle (Brasil)
- Através da análise de obras das artistas, pensaremos sobre noções benjaminianas como “violência divina”, “aura” e “reprodutibilidade técnica” e seus usos ainda possíveis na arte contemporânea brasileira
Renan Marcondes
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