Com muito pesar, o mam são paulo lamenta profundamente o falecimento de Maria de Fátima Perrone Pinheiro, ocorrido na última segunda-feira, 12 de dezembro. Entre 2006 e 2018, coordenou os Clubes de Colecionadores de Gravura, Fotografia e Design do mam.
Fafá, como era carinhosamente conhecida por todos, deixou marcas de afeto que ultrapassaram as paredes do museu. Com sua autenticidade e sua dedicação ímpares, estabelecer relacionamentos e cultivá-los era algo natural, que ia além de sua habilidade como gestora dos clubes.
Por seus colegas do mam, Fafá sempre será lembrada por sua amabilidade, seu comprometimento, sua generosidade e seu bom humor. Essas impressões são também compartilhadas por colecionadores e artistas que tiveram contato com ela ao longo de sua atuação no museu.
O museu de arte moderna de são paulo estende sua solidariedade a todos os familiares e amigos de Fafá.
O Museu de Arte Moderna de São Paulo lamenta profundamente a morte do artista e curador Emanoel Araújo, grande expoente da arte afro-brasileira e fundador do Museu Afro Brasil. Sua trajetória é marcada por um legado de enorme contribuição ao desenvolvimento e à valorização da arte brasileira, em especial no que se remete à cultura afro-brasileira, com atuação fundamental na preservação da memória ancestral.
Além de grande parceiro e amigo do MAM São Paulo, Emanoel era presença constante e marcante no museu. Recentemente, inaugurou conosco o 37º Panorama da Arte Brasileira, exposição da qual o MAM tem imenso orgulho de ter parceria com o Museu Afro Brasil.
Foi curador da memorável mostra A Mão Afro-Brasileira, sediada pelo MAM em 1988. Algumas de suas obras fazem parte de nosso acervo, com destaque para Aranha (1981), exposta permanentemente no Jardim de Esculturas, e para um conjunto de pinturas da série Suite Afriquía, que ganhou o prêmio do Panorama da Arte Brasileira de 1977.
O MAM estende sua solidariedade aos amigos, à família de Emanoel e a todos os colaboradores do Museu Afro Brasil.
Com profunda tristeza e pesar, o Museu de Arte Moderna de São Paulo lamenta o falecimento de Sergio Paulo Rouanet, ocorrido no domingo (03/07), no Rio de Janeiro. O diplomata, intelectual e acadêmico dedicou-se à defesa da Cultura, dos direitos humanos e da liberdade de expressão ao longo de sua vida. O mam estima e enaltece suas contribuições e seu legado em todas as questões pelas quais empenhou-se e lutou.
Com importantíssima atuação no desenvolvimento da Cultura, ele esteve à frente da Secretaria de Cultura da Presidência da República em 1991. Em sua gestão, buscou aprovar o Programa Nacional de Financiamento da Cultura (Pronac), que ganhou forma com a criação da Lei de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313), mais tarde batizada com seu sobrenome. Como diplomata, foi embaixador do Brasil na Dinamarca e na República Tcheca, além de cônsul-geral em Zurique e em Berlim. Na capital alemã, criou o Instituto Cultural Brasileiro.
Com extensa formação nas áreas de sociologia, diplomacia e filosofia, Rouanet atuou como professor visitante na Universidade de Brasília; no Instituto Rio Branco e na Universidade de Oxford. Também é autor e tradutor de diversos livros. Desde 1992, ocupa a cadeira de número 13 da Academia Brasileira de Letras (ABL).
O MAM São Paulo manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos de Rouanet, sobretudo à Barbara Freitag, sua esposa, e a seus filhos.
O Museu de Arte Moderna de São Paulo manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento de José Teixeira Coelho Netto e estende sua solidariedade a familiares e amigos.
Intelectual notável e figura muito importante no desenvolvimento de políticas culturais no Brasil, foi professor emérito da Escola de Comunicação e Artes da USP, ex-diretor do Masp (2006-2014) e do MAC-USP (1998-2002). Teixeira Coelho contribuiu também para a criação do Observatório Itaú Cultural, onde dedicou-se a coordenar cursos com foco em Gestão e Política Cultural.
O legado de Teixeira Coelho, que também atuou como curador, pesquisador e crítico de arte, é fundamental para o pensamento sobre a arte e a cultura no país. Essa contribuição foi reunida em diversos livros que fomentam debates, ideias e reflexões nesse campo, dentre eles “Dicionário crítico de política cultural”, “O que é ação cultural”, “Semiótica, Informação e Comunicação”e “Moderno pós moderno: modos e versões”.
É com muito pesar que o MAM São Paulo recebe a notícia do falecimento do artista Jaider Esbell, curador e artista da exposição “Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea“, em cartaz no museu. Lamentamos profundamente a perda e estendemos nossa solidariedade aos amigos e familiares.
Ao longo de sua trajetória, assim como na mostra, Esbell sempre buscou ampliar a visibilidade da arte indígena contemporânea e a luta do povo Macuxi. Esbell se identificava como neto de Macunaíma e abordava em seu trabalho questões ecológicas, socioculturais e políticas, promovendo cosmovisões e narrativas indígenas, além de críticas à cultura canônica da história da arte. Assim, consolidou-se como uma das figuras centrais do movimento de afirmação da arte indígena contemporânea no Brasil, atuando de forma múltipla e interdisciplinar, desempenhando funções de artista, curador, escritor, educador, ativista, promotor e catalisador cultural.
Indígena macuxi, nasceu na região da Normandia, em Roraima, hoje conhecida como Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Lá, viveu até completar o ensino médio, mudando-se posteriormente para a capital Boa Vista. A partir de 2010, começou a se dedicar à produção artística, produzindo livros e pinturas, tendo seus trabalhos em uma série de exposições. Em 2021, além de assinar a curadoria da exposição no MAM, na qual também apresenta algumas obras, Jaider teve sua primeira individual, na Galeria Millan, em São Paulo, além de participar também da coletiva Véxoa: Nós sabemos, na Pinacoteca de São Paulo e da 34ª Bienal de São Paulo.