com Eder Aleixo

Datas: 18, 20, 25 e 27 de fevereiro
Terças e quintas-feiras
Horário: das 19h âs 21h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00

Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Contempla certificado no final

Byung-Chul Han é conhecido por sua crítica incisiva à sociedade contemporânea, que é marcada pela obsessão com produtividade, autoexploração, individualismo e narcisismo. Mas como essas pressões impactam a criação artística? 

Em suas obras, Han propõe que a arte pode servir como uma alternativa, oferecendo resistência e um meio de superação. 

Este curso, ministrado por Eder Aleixo, explora a visão de Han sobre a arte e como ela precisa se libertar das amarras modernas e capitalistas para realizar seu verdadeiro potencial. 

Serão discutidos temas como a oposição entre arte e informação, a relação da arte com rituais que dão sentido à vida, e as principais problemáticas da arte contemporânea em relação ao capitalismo e à sociedade da informação. 

Além disso, serão abordados possíveis caminhos para revitalizar a arte diante das demandas sociais e tecnológicas que a ameaçam. 

O objetivo principal é articular as ideias de Han com uma proposta que avance em direção à superação da crise que ele identifica na arte.

Programação

Aula 01 – Byung-Chul Han e a Arte: perspectivas iniciais

Aula 02 – Momentos críticos ou construindo um cenário de crise

Aula 03 – Arte e informação: conflitos e desafios e impactos e… resistências
O que é informação?

Aula 04 – O tempo na arte: rituais, narrativas e esperança

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Dúvidas:
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Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br)

com Daniela Lima

Datas: 23, 30 de janeiro, 06 e 13 de fevereiro
Quintas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 350,00

Curso online
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Neste curso, partimos da conferência radiofônica “O Corpo Utópico” (1966), proferida por Michel Foucault, para refletir sobre a relação entre corpo, espaço e imagem. Através do conceito de corpo como lugar de aprisionamento e de utopia como o “lugar fora de todos os lugares”, exploramos o paradoxo identificado por Foucault: toda utopia surge a partir do corpo e parece se voltar contra ele. A fotografia será mobilizada como meio de capturar essa dualidade, ao simultaneamente fixar e transfigurar o corpo, produzindo uma tensão entre rigidez e fluidez em suas imagens.

O curso tem como objetivo examinar a concepção foucaultiana de “corpo utópico” em diálogo com as obras de Francesca Woodman, Alix Cléo Roubaud e Iole de Freitas, que utilizam a imagem para explorar as fronteiras e possibilidades do corpo no espaço. Destinado a estudantes e interessados em arte contemporânea, teorias dos corpos e filosofia, este ciclo de aulas busca proporcionar uma reflexão crítica e estética em torno do corpo enquanto “ator principal de todas as utopias”.

Programação

Aula 01 – Introdução: O Corpo Utópico de Foucault
Análise da conferência radiofônica “O Corpo Utópico” (1966)
O corpo como ator de todas as utopias: paradoxo entre aprisionamento e transfiguração
O corpo que se projeta para além de seus limites e habita espaços outros – reais e imaginários: implicações e apontamentos sobre a imagem fotográfica

Aula 2 – Francesca Woodman: O corpo fantasmagórico
Análise de imagens selecionadas de Francesca Woodman, em especial da série Spaces (segunda metade da década de 1970)
A relação entre corpo, espaço vazio e efemeridade na fotografia de Woodman
A dissolução e o desaparecimento do corpo nas fotografias e a tensão entre utopia corporal e fantasmagoria nos autorretratos de Woodman

Aula 3 – Alix Cléo Roudbaud: Corpo e temporalidade
Análise de obras selecionadas de Alix Roubaud, em especial da série 15 minutes: la nuit au rythme de la respiration (início da década de 1980)
A relação entre corpo, espaço e temporalidade na fotografia de Roubaud
A presença do corpo, os movimentos corporais e sua interferência no processo fotográfico

Aula 4 – Iole de Freitas: Corpo em Movimento e em Expansão
Análise de imagens selecionadas de Iole de Freitas, em especial da série Spectro (década de 1970)
A captura do movimento e a expansão do corpo no espaço
O impacto dos procedimentos de corpo-câmera e de gesto-presença na fotografia espectral de Iole de Freitas

Daniela Lima Barros

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com Kátia Canton

Quartas-feiras
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 350,00

Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final

O postulado da arte como cura tem se destacado cada vez mais nas discussões contemporâneas, especialmente após a pandemia. Mas de que tipo de cura estamos falando, e a que arte estamos nos referindo?

Partindo destas perguntas, este curso teórico busca explorar narrativas diversas relacionadas a esse tema, percorrendo construções que articulam a ideia de cura ou transformação por meio da produção e apreciação de diversas expressões artísticas.

As quatro aulas propostas servirão como estruturas panorâmicas para estimular debates sobre as diferentes interpretações do termo “cura”, analisando a arte de uma maneira transdisciplinar.

Este curso está aberto a todos os interessados no assunto, não sendo necessário possuir conhecimentos prévios para participar das aulas.

Programação

Aula 01

Aula 02

Aula 03

Aula 04

Katia Canton

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com Patrícia Valim

Datas: 14, 21, 28 de agosto, 04 e 11 de setembro
Quartas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 5 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00

Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
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Manifestações artísticas têm denunciado o apagamento da epidemia de feminicídio em vários países, sobretudo no Brasil e em outros países da América Latina. Além de explicitar os mecanismos de reprodução de todo tipo de violência contra as mulheres, manifestações e intervenções artísticas feministas têm formado um contradiscurso que, simultaneamente, combate a cultura de violência contra as mulheres e constrói tecnologias sociais para uma sociedade com equidade de gênero e raça. O objetivo do curso é analisar relatos e intervenções artísticas de mulheres feministas, explicitando suas negações e construindo outras formas de viver em sociedade, criando, assim, novos futuros possíveis.

Programação

Aula 01: Mortas – artistas que denunciam formas de violências

Aula 02: Banho de sangue – artistas que denunciam formas de reprodução de violências

Aula 03: Quando todos se calam – artistas que denunciam o pacto de silenciamento da sociedade em relação às múltiplas formas de violências contra as mulheres

Aula 04: Eu me levanto – artistas que propõem formas de combater as violências contra as mulheres

Aula 05: A liberdade também é combate – artistas que desenvolvem tecnologias sociais para a construção de futuros

Patrícia Valim

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Créditos: Anna Maria Maiolino, Ecce homo, 1966. Coleção MAM São Paulo. Foto: Romulo Fialdini

com Lívia Aquino, Fábio Morais e Daniela Avelar

Datas: 25 de maio, 01, 08, 15, 22 e 29 de junho, 06 e 13 de julho
Sábados
Horário: das 10h às 12h
Duração: 08 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 640,00

Curso presencial
Curso contempla certificado no final

Formada por Lívia Aquino, Fabio Morais e Daniela Avelar, Desabamento de Textos é uma autoficção que combina pesquisa e experimentação artística, focalizando nas especificidades, fricções e multiplicidades formais da linguagem verbal nas artes visuais.

Este curso explora diversos modos de escrita na arte, através de estudos de caso e análise de trabalhos, com ênfase em suas diferentes naturezas de construção textual: desde a expressão sonora e a performance até procedimentos variados, e a consideração das materialidades e espacialidades na arte.

Programação

Aula 01 – Modos de escrita na arte (Daniela Avelar, Fabio Morais e Lívia Aquino)

Aula 02 – Escrita mínima (Fábio Morais)

Escritas mínimas são mais enunciativas que argumentativas, oscilando entre a lírica, a comunicação ou a presença semântico-literal das palavras. De leitura momentânea, têm maior apelo imagético que textos longos, atendendo à plasticidade de práticas expositivas. A aula aborda as formalizações materiais e as estratégias de apresentação de escritas mínimas, palavras-frases e enunciados curtos em obras de Hélio Oiticica, Rubens Gerchmam, Santiago Sierra, Carmela Gross, Lívia Aquino, Paulo Nazareth, Vânia Mignone, Daniela Avelar, Denilson Baniwa, Regina José Galindo.

Aula 03 – Espaços literários dentro de espaços expositivos (Fabio Morais)

Textos com maior duração de leitura/escuta possibilitam práticas pouco comuns na arte, como a narrativa e a ficção. De fruição lenta e circunspecta, alteram a temporalidade e a relação com o espaço expositivo. A aula analisa procedimentos formais de textos que, embora pudessem ter lugar cativo em páginas e telas, instauram-se no espaço tridimensional. São abordadas obras de Randolpho Lamonier, Dora García, Rafael RG, David Wojnarowicz, Aníbal López, Adrian Piper, Jota Mombaça, Rosângela Rennó, Zoe Leonard, Marta Neves, Giselle Beiguelman, Esther Ferrer.

Aula 04 – Instruções para imaginar (Daniela Avelar)

A partir da ideia de instruções, em artistas como Yoko Ono, Fluxus, George Brecht, Lawrence Weiner, Luis Camnitzer e Paulo Bruscky, a aula aborda a dimensão não realizável desses textos. Ao não efetivar essas instruções, os textos adquirem características poético-literárias, ativando imagens no campo cognitivo e mental.

Aula 05 – Instruções para agir (Daniela Avelar)

Abordando outra dimensão das instruções, a aula propõe a discussão de trabalhos nos quais os textos são, no processo do artista, disparadores da efetivação material de obras em ações e performances, que irão se constituir conforme a contingência de cada realização. Serão abordadas obras de Sophie Calle, Eleonora Fabião, Esther Ferrer e Dora García, entre outras.

Aula 06 – Leitura e performance (Lívia Aquino)

Em “El arte de la performance teoría y práctica”, a artista Esther Ferrer investiga a leitura como ação, explorando diferentes usos e sentidos no campo da arte. Essa aula parte dessa performance como eixo para observar outras proposições artísticas que ativam processos de leitura em diversos modos como a leitura partilhada em voz alta, em silêncio, nos espaços destinados para tal, em outros criados por grupos apontando assim para o texto que acontece como espaço sonoro com artista como Ana Gallardo, Rubiane Maia, Dora García, Ana Teixeira, Kevin Simón Mancera, Vera Chaves Barcelos, Adelaide Ivánova, Anibal López, Grupo Contrafilé e Grada Kilomba.

Aula 07 – Escrita, palavra-cenário e espaço público (Lívia Aquino)

Explorar a escrita como síntese e como ela opera nos distintos espaços e suportes onde acontece, desde Jenny Holzer com os truísmos espalhados na cidade que sugerem um tipo de esgotamento da linguagem até artistas mais recentes colados à sua realidade política, como Regina José Galindo, Alfredo Jaar, Juan Carlos Romero, Santiago Sierra, Doris Salcedo, Carmela Gross, Barbara Kruger e Guerrilla Girls.

Aula 08 – Encerramento (Daniela Avelar, Fabio Morais e Lívia Aquino)

Levantamento de questões sobre os temas trabalhados ao longo do curso e proposição de exercício prático de escrita.

Daniela Avelar
Fabio Morais
Lívia Aquino

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créditos
Eu sou Dolores (1999), de Carmela Gross | Coleção MAM São Paulo

com Reynaldo Damazio

Datas: 10, 17, 24 de maio, 07 e 14 de junho
Sextas-feiras
Horário: das 18h às 20h
Duração: 05 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 400,00

Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final

O curso tem como objetivo oferecer uma análise do surrealismo no seu centenário, através de cinco encontros virtuais, explorando seus aspectos literários e plásticos. Destaca-se o papel da experiência estética vanguardista em relação ao inconsciente, conceito definido por Freud e apropriado por Breton, e suas influências na literatura e na arte do século XX e início do XXI. No quinto encontro, será abordado o catálogo da exposição sobre Murilo Mendes no MAM.

Programação

Aula 1 – No limiar do século XX

Aula 2 – A Revolução Surrealista

Aula 3 – Gabinete do sonho

Aula 4 – Rastros da vertigem

Aula 5 – Surrealismo no Brasil

Reynaldo Damazio

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Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.

Ao participar desta atividade/evento, você autoriza, de forma gratuita e definitiva, o MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo, a utilizar sua imagem, voz, dados biográficos e sinais característicos, captados em vídeo, áudio, fotografia e prints, para fins de registro, divulgação e promoção das atividades do Museu, em quaisquer meios, veículos, suportes, mídias, métodos e tecnologias, tangíveis ou intangíveis. Caso você não queira que sua imagem seja divulgada, por favor informar o MAM (cursos@mam.org.br). Em alguns cursos as aulas que acontecem na plataforma Zoom poderão são gravadas e disponibilizadas somente aos participantes dessas respectivas aulas com prazo de expiração. O conteúdo da gravação é protegido por direitos autorais e o acesso é permitido unicamente para fins de estudo e de uso exclusivo do participante impossibilitando a sua divulgação ou compartilhamento com terceiros.


créditos
Oedipus Rex (1922), Max Ernst Fonte: WikiArt

com Flávia Corpas

Datas: 16, 23, 30 de abril, 07, 14, 21 e 28 de maio, 4 de junho
Terças-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 8 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 640,00

Curso presencial
Curso contempla certificado no final

Desde a sua fundação por Freud, no despontar do século XX, a psicanálise se viu intimamente marcada pela arte. Os desdobramentos desta articulação, que reverberam até nossos dias, produziram importantes efeitos sobre ambos os campos.

É Lacan, por exemplo, quem nos diz que a interpretação, na experiência analítica, deve sempre ser o ready-made de Marcel Duchamp, o que evitaria alimentar o sintoma com sentido (Lacan, 1974), sustentando sua crítica à ideia da interpretação como hermenêutica, indicando que a interpretação deve apontar para os limites da representação ou da linguagem, ou seja, para o real, o impossível de representar.

Tanto Freud quanto Lacan se deslocaram em direção aos artistas e suas obras, se deixando interrogar. Certo é também que nenhum dos dois tinha o objetivo de criar uma estética psicanalítica. Interessa a estes psicanalistas, o saber que cada artista porta, e que testemunham em suas obras, saber que não sabem que possuem e que, à revelia disso, usam para criar.

Trata-se aqui de, junto com estes psicanalistas, abordar aquilo que a arte ensina à psicanálise, rompendo com a ideia de uma psicanálise aplicada à arte e fazendo valer a proposição de Freud e Lacan quanto ao fato de que o artista sempre precede o analista.
Contudo, a psicanálise também pode dar suas contribuições ao campo da arte. Ao menos é o que reflete o filósofo da arte francês Hubert Damisch:

Lacan foi o primeiro a nos dar uma definição de “tableau” [quadro], que é ao mesmo tempo coerente e produtiva, ao afirmar que o “tableau” é uma função na qual o sujeito teria que encontrar suas marcas, para encontrá-las enquanto tal (enquanto sujeito). Não é estranho que tivemos de esperar até o século XX para obter uma definição correta para responder a pergunta “o que é um ‘tableau’?”. E não é estranho que tivemos de esperar a psicanálise para nos dar uma definição correta para este termo?” (Damisch, 2005).

No campo da arte, além de Damisch, o filósofo, historiador e crítico da arte francês Didi-Huberman se apresentam como nomes importantes na interlocução com a psicanálise.

Será a partir da leitura de algumas das obras dos referidos autores, e também daquelas de Freud e Lacan, que se dará o trabalho no Ateliê de Arte e Psicanálise. Por meio delas, nos aproximaremos também dos conceitos da psicanálise utilizados pelos teóricos, concedendo-nos, assim, algumas chaves de leitura possíveis para tais reflexões.

O método de trabalho se inspira no modo de funcionamento de um dispositivo muito específico proposto por Lacan, o cartel. Distinto do grupo de estudos, um cartel propõe, dentre outras coisas que estariam mais referidas a sua função e lugar dentro do campo da psicanálise e da formação do analista, uma relação outra com o saber, que implica o desejo de cada participante e uma questão específica que irá nortear sua participação no ateliê. É importante, portanto, que cada um possa circunscrever uma questão, antes ou durante seu percurso no ateliê. É desejado ainda que esta questão sofra algum desdobramento ao longo do trabalho de leitura, que pode ser a produção de um texto, uma nova pergunta, um vídeo, uma fotografia, enfim, algo que ajude o participante a localizar um ponto de entrada, um percurso e uma chegada possível.

Programação

Aula 1 – Arte e Psicanálise: um campo de tensão:

Aula 2 – As leituras de Freud:

Aula 3 – As leituras de Lacan:

Aula 4 – Didi-Huberman e a Psicanálise:

Aula 5 – Hubert Damisch e a Psicanálise:

Aula 6 – Arte, Psicanálise e Feminismos

Aula 7 – Arte, Psicanálise e Loucura

Aula 8 – Apresentação de trabalhos

Flavia Corpas

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créditos
Sem título (1975), de Mira Schendel. | Coleção MAM São Paulo

Datas: 13, 20 e 27 de janeiro e 03 de fevereiro
Sábados
Horário: das 10h às 12h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00

Curso presencial
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Num abrangente panorama temporal que se estende do século XIX até os dias contemporâneos, este curso explora como grupos específicos de artistas e escritores conceberam suas obras como respostas subjetivas aos modelos urbanos impostos em suas épocas. Um denominador comum entre eles é a intensa utilização da experiência física como estratégia criativa: caminhadas, derivas, mapeamentos, relatos e imersões na multidão.

Ao atravessar os séculos, desde Baudelaire e João do Rio no século XIX, passando por Virginia Woolf, Flávio de Carvalho e os surrealistas franceses na década de 1920, até Hélio Oiticica, Robert Smithson, Denise Scott Brown e o situacionismo de combate na efervescente Paris de 1968, o curso culmina na investigação dos artistas contemporâneos e de seus novos modos de experiência urbana, à medida que buscam compreender e dialogar com a complexidade da cidade no século XXI.

Público-alvo: estudantes e interessados em arte e urbanismo.

Programação

Aula 1 – Flanâncias

Aula 2 – Deambulações

Aula 3 – Derivas

Aula 4 – Saltando entre ilhas

Caio Meirelles Aguiar

Arquiteto e museólogo, desenvolve projetos relacionados à gestão e documentação de acervos híbridos, pesquisa curatorial e edição de conteúdo relacionado à arte contemporânea. Após 10 anos trabalhando com exposições, escritórios e galerias de arte, atualmente faz parte do Núcleo de Memória e Pesquisa do Itaú Cultural e, paralelamente, presta consultorias referentes à conservação de instalações, performances e outras obras de arte multimídia.

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créditos
Regina Silviera, Destrutura urbana 8, 1976. | Coleção MAM São Paulo. Doação Patrocínio Petrobrás, 2001. Foto: Marcelo Arruda.

Datas: 16, 23, 30 de janeiro e 06 de fevereiro
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Byung-Chul Han é atualmente um dos filósofos mais discutidos, em razão de sua crítica perspicaz e incisiva à nossa sociedade contemporânea. Autor do renomado livro Sociedade do cansaço, no qual aborda a lógica da produtividade ilimitada e da autoexploração, motivadas pelo imperativo do desempenho, Han considera a arte como um dos principais meios para compreender e propor soluções para os impasses sociais. Para Byung-Chul Han, a arte oferece a possibilidade de estabelecer diferentes relações com o mundo e com o outro, ou até mesmo de suprimir essas relações completamente.

Neste curso, ministrado por Lucas Nascimento Machado, será feita uma breve introdução ao tema da arte e do entretenimento, explorando sua conexão com a crítica ao capitalismo de Byung-Chul Han. Observaremos como, em sua análise da arte clássica e contemporânea, Han não apenas denuncia um paradigma estético que alimenta a lógica egocêntrica do capitalismo, mas também aponta para formas de arte e entretenimento capazes de resgatar nossa relação com o mundo e com o outro.

Programação

Aula 1: Uma sociedade do desempenho e da exaustão: uma introdução à filosofia de Byung-Chul Han

Aula 2: Arte x entretenimento em Byung-Chul Han

Aula 3: A salvação do belo e a crítica da estética do liso

Aula 4: Filosofia como modo de vida

Lucas Nascimento Machado

Doutor em Filosofia pela USP; foi professor de História da Filosofia pela UFRJ e é atual diretor da Associação Latino-Americana de Filosofia Intercultural (ALAFI). Além disso, é um dos tradutores da obra de Byung-Chul Han para o português brasileiro, tendo traduzido obras como Bom Entretenimento, Filosofia do Zen Budismo, Louvor à Terra e, mais recentemente, Vita Contemplativa.

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créditos
Caminhante sobre o mar de névoa (1818), de Caspar David Friedrich. Kunsthalle Hamburg, Hamburg, Germany. | Fonte: WikiArt