Foto: Walda Marques

Fotografa desde 1984. Seu trabalho se debruça em espaços Amazônicos e sua produção se caracteriza pela utilização dos cenários abertos captando situações oníricas de um tempo de aceleradas mudanças. Já expôs nos Estados Unidos (Nova York), Espanha e França, Suíça, Alemanha, Portugal Suas obras podem ser encontradas em coleções de Museus como o MASP, Centro Português de Fotografia. Porto. Portugal, Kunstmuseum Des Kantons Thurgau. Suíça e MAM do Rio de Janeiro

Prêmios:

1988 Prêmio Arte Pará, 7ª Edição

1991 Prêmio Arte Pará, 10ª Edição

1991 Prêmio José Medeiros, MAM (Museu de Arte Moderna), Rio de Janeiro.

1992 Prêmio Arte Pará, 11ª Edição

1995 de abril a novembro Bolsista do Kunstmuseum Thurgau des Kanton Thurgau, na Suíça

1996 Bolsa Marc Ferrez (Funarte) com o tema “Rota d’água”, viagem pelo Rio Trombetas, registrando os quilombos da região

1996 a 1999, visitou oito tribos indígenas dos Estados do Pará e Maranhão documentando o modo de vida das comunidades tradicionais. O projeto foi desenvolvido em convênio com a Fundação Nacional do Índio (Funai)

1997 Participou da publicação Brasil Bom de Bola, que documentou as “peladas” em várias regiões brasileiras com 11 fotógrafos e escritores, como Manuel de Barros, Patativa do Assaré, dentre outros

1999 Bolsa Vitae, com “Viagem ao Cuminá”, refazendo 100 anos depois, a viagem da cartógrafa Otille Coudreau, primeira mulher a fotografar a Amazônia

2003 Ganhou a Bolsa de Criação Artística do Instituto de Artes do Pará com o projeto “Viagem Poética às Amazonas” para realizar pesquisa no Rio Nhamunda, captando como se comporta a referida lenda nos dias atuais

2010 Ganhou o XI Prêmio Funarte Marc Ferrez de fotografia com o tema “O Lago da Lua ou Yaci Uaruá-As Amazonas do Rio Mar” Este projeto propôs uma expedição que percorreu o Rio Nhamundá, partindo de Oriximiná, visitando os municípios de Nhamundá, Juruti, Faro e Terra Santa, com a finalidade de captar imagens de mulheres arrimo de família, e registrar como se preserva a lenda das mulheres guerreiras na memória destas comunidades. Fazendo uma suposição de que se Orellana descobrisse nos dias de hoje o rio mar que tipo de Amazonas, ele encontraria.

2013 Foi contemplada pela 12º edição da Bolsa de Criação, Experimentação, Pesquisa e Divulgação Artística do Instituto de Artes do Pará. O projeto “À Deriva” que começou a ser pensado em 2010, durante uma viagem de barco iniciada em Santarém, que percorreu os rios Amazonas, Trombetas e Nhamundá, até alcançar a divisa entre o Pará e o estado do Amazonas. Era o momento de uma das maiores secas. Presenciar aquela inóspita paisagem mudou radicalmente minha estrutura e perceptiva da região do Grande Rio, o qual percorro há 25 anos; A fotografia é hoje uma ferramenta política e social de extrema importância para entender o mundo em que vivemos. Este trabalho objetiva traduzir em imagens, minhas preocupações sobre o destino da Amazônia, propondo a utilização de suportes que permitam um diálogo simbólico, subjetivo e crítico com o espaço onde se desenvolve minha pesquisa.

 

Elza Lima

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