Nuno Ramos nasceu em 1960, em São Paulo, onde vive e trabalha. Formado em filosofia pela Universidade de São Paulo, é pintor, desenhista, escultor, escritor, cineasta, cenógrafo e compositor. Começou a pintar em 1984, quando passou a fazer parte do grupo de artistas do ateliê Casa 7. Desde então tem exposto regularmente no Brasil e no exterior. Participou da Bienal de Veneza de 1995, onde foi o artista representante do pavilhão brasileiro, e das Bienais Internacionais de São Paulo de 1985, 1989, 1994 e 2010. Em 2006, recebeu, pelo conjunto da obra, o Grant Award da Barnett and Annalee Newman Foundation.
Nuno Ramos também trabalhou como obras ao ar livre em que o elemento natural – o mar, a rocha, o solo, o tempo – era parte integrante do trabalho. Aqui, destacam-se Iluminai os terreiros (2006); Marémobília, Marécaixão e Minuano (2000); Calado e Dois irmãos (2003); Cabreúva (2001); Fornalha (1997); e Matacão (1996).
Como escritor, publicou O mau vidraceiro (2010), Ó (2008), Ensaio geral (2007), O pão do corvo (2001) e Cujo (1993).
Como cineasta, dirigiu com Clima, em 2002, os curtas-metragens Luz negra (ParaNelson 1) e Duas horas (ParaNelson 1) . Em 2004, dirigiu o curta Alvorada. Codirigiu com Clima e Gustavo Moura o curta Casco, também em 2004, e Iluminai os terreiros, em 2006.
2012 Prêmio Portugal Telecom de Literatura, pelo livro [Portugal Telecom Prize of Literature, for the book]
2009 Prêmio Portugal Telecom de Literatura, pelo livro [Pt Telecom Prize of Literature, for the book] Ó
2006 2° Prêmio Bravo! Prime de Cultura, Artes Plásticas – Exposição Individual Instituto Tomie Ohtake, SP
Grant Award – The Barnett and Annalee Newman Foundation, USA
Prêmio Mário Pedrosa – ABCA – Associação Brasileira de Críticos de Arte, Brasil
2000 El Olimpo, Parque de la memória, Argentina 1987 Recebeu a 1ª Bolsa Émile Eddé de Artes Plásticas do MAC/USP. E 1986 Painting Prize, 6th New Delhi Triennial, Nova Délhi, Índia.
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