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caminhada como estratégia / arte como resposta, com Caio Meirelles Aguiar
13, 20, 27 de janeiro, 03 de fevereiro de 2024
10h às 12h
Inscrições encerradas

Datas: 13, 20 e 27 de janeiro e 03 de fevereiro
Sábados
Horário: das 10h às 12h
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00

Curso presencial
Contempla certificado no final

Num abrangente panorama temporal que se estende do século XIX até os dias contemporâneos, este curso explora como grupos específicos de artistas e escritores conceberam suas obras como respostas subjetivas aos modelos urbanos impostos em suas épocas. Um denominador comum entre eles é a intensa utilização da experiência física como estratégia criativa: caminhadas, derivas, mapeamentos, relatos e imersões na multidão.

Ao atravessar os séculos, desde Baudelaire e João do Rio no século XIX, passando por Virginia Woolf, Flávio de Carvalho e os surrealistas franceses na década de 1920, até Hélio Oiticica, Robert Smithson, Denise Scott Brown e o situacionismo de combate na efervescente Paris de 1968, o curso culmina na investigação dos artistas contemporâneos e de seus novos modos de experiência urbana, à medida que buscam compreender e dialogar com a complexidade da cidade no século XXI.

Público-alvo: estudantes e interessados em arte e urbanismo.

Programação

Aula 1 – Flanâncias

  • Multidão e anonimato
  • Derrubado dos velhos centros e o novo cenário moderno – o flâneur
  • Charles Baudelaire (Paris)
  • João do Rio (Rio de Janeiro)

Aula 2 – Deambulações

  • Estranhamento e fugacidade
  • Virginia Woolf (Londres)
  • Flávio de Carvalho (São Paulo)
  • Grupo Surrealista (Paris)

Aula 3 – Derivas

  • Participação e jogo
  • Hélio Oiticica / Lygia Clark (Rio de Janeiro)
  • Roberto Piva (São Paulo)
  • Robert Smithson (Nova Jersey)
  • Denise Scott Brown (Las Vegas)
  • Guy Debord, situacionismo e os movimentos de 1968 (Paris)

Aula 4 – Saltando entre ilhas

  • A qual cidade responder?
  • Sophie Calle (Paris)
  • Jonathas de Andrade (Recife)
  • Regina Parra (São Paulo)
  • Francis Alÿs (Cidade do México)
Caio Meirelles Aguiar

Arquiteto e museólogo, desenvolve projetos relacionados à gestão e documentação de acervos híbridos, pesquisa curatorial e edição de conteúdo relacionado à arte contemporânea. Após 10 anos trabalhando com exposições, escritórios e galerias de arte, atualmente faz parte do Núcleo de Memória e Pesquisa do Itaú Cultural e, paralelamente, presta consultorias referentes à conservação de instalações, performances e outras obras de arte multimídia.

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créditos
Regina Silviera, Destrutura urbana 8, 1976. | Coleção MAM São Paulo. Doação Patrocínio Petrobrás, 2001. Foto: Marcelo Arruda.