Quartas-feiras
Público: interessados em geral
Duração: 4 encontros
Investimento: R$ 320,00
Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
Através da análise de obras representativas e suas particularidades, o curso explica como as ideias conceituais em trabalhos de videoarte e time-based media são ligadas à lógica funcional das mídias eletrônicas que amparam a sua construção.
Além de relacionar obras artísticas ao desenvolvimento da linguagem em que se baseiam e ao momento de sua criação, o curso também problematiza as dificuldades de inserção destas em acervos e coleções institucionais: como preservar obras cujo conceito depende de equipamentos sujeitos à obsolescência? Seria possível substituir esses equipamentos ou eles devem ser constantemente restaurados? Quando exibida em diferentes contextos, quais parâmetros que definem uma videoinstalação podem variar e quais devem ser mantidos?
Do ponto de vista museológico, o que torna trabalhos dessa natureza fascinantes é que as formas de conservar mídias eletrônicas não são as mesmas de esculturas ou pinturas. Muitas vezes, o único elemento a ser preservado é a ideia do projeto, seus parâmetros técnicos e instruções de montagem, ao passo que os equipamentos necessários podem ser alugados a cada nova exibição.
É com o objetivo de compreender essas demandas e tomar decisões de preservação que arquivistas e pesquisadores devem dialogar com artistas para estabelecer instruções de montagem que mantenham intacto o conceito original de cada obra. Compreender as especificidades de determinado trabalho, discernir conceito de suporte e registrar orientações que permitam futuras montagens são as chaves para um colecionismo e conservação responsáveis em videoarte e time-based media.
Programação
10/05 – Aula 1, com Roberto Cruz
Processo curatoriais e imagens em movimento: compreensão das formas de expressão que utilizam a imagem em movimento e seus dispositivos como elemento de criação e experimentação. Como abordar de maneira analítica e propositiva as experiências neste campo de criação?
17/05 – Aula 2, com Roberto Cruz
Preservando e difundindo o que ainda não se perdeu: um panorama sobre como instituições museais têm lidado com a preservação em time-based media.
Time-based media no acervo do MAM-SP – Observações sobre o Lab. de Pesquisa.
24/05 – Aula 3, com Caio Meirelles Aguiar
Rafael França no MAC-USP: modos de ler e administrar mudanças sobre quatro videoinstalações
Alguns artistas brasileiros lidando hoje com essas questões: Luiz Roque, Cinthia Marcelle, Rodrigo Cass, Mayana Redin, Darks Miranda, entre outros
31/05 – Aula 4: Caio Meirelles Aguiar e Roberto Cruz convidam a artista Leticia Ramos
A artista convidada Leticia Ramos apresenta casos e situações problema que se relacionam com o conteúdo do curso
Sobre os professores
Caio Meirelles Aguiar
Arquiteto e museólogo, desenvolve projetos relacionados à gestão e documentação de acervos híbridos, pesquisa curatorial e edição de conteúdo relacionado à arte contemporânea. Após 10 anos trabalhando com exposições, escritórios e galerias de arte, atualmente faz parte do Núcleo de Memória e Pesquisa do Itaú Cultural e, paralelamente, presta consultorias referentes à conservação de instalações, performances e outras obras de arte multimídia.
Leticia Ramos
A sua investigação artística centra-se na criação de aparatos fotográficos adequados para captar e reconstruir o movimento e apresentá-lo através de vídeo, fotografia e instalação. Com particular interesse pela ciência da ficção, desenvolveu romances geográficos complexos em algumas das suas séries, como ERBF, Bitácora e Vostok. O acaso, assim como a experimentação com a fotografia e o processo artístico são direções que podem ser vistas em seu trabalho.
Roberto Moreira S. Cruz
Com formação em Comunicação e Cultura (Mestrado – UFRJ -1999-2001), Comunicação e Semiótica (Doutorado – PUC-SP – 2008-2011) e pós-doutoramento pelo Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte da Universidade de São Paulo e do Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP – 2017-2019. Como Gerente de Projetos no Itaú Cultural (2001 – 2011), realizou projetos de pesquisa, mostras, exposições e eventos culturais em geral nas áreas de Audiovisual e Artes Visuais. Foi Diretor Executivo da Sociedade Amigos da Cinemateca (2016-2018) e do Conselho editorial da Enciclopédia de Cinema do Itaú Cultural (2015-2019). Como pesquisador e curador independente, realizou projetos em colaboração com instituições como Oi Futuro, Sesc-SP, Itaú Cultural, Sesi-SP, Usina do Gasômetro-RS, Palácio das Artes-MG, Centro Cultural Banco do Brasil, MAM-RIO, Fundação Iberê Camargo – RS, Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP) entre outras.
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Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.
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crédito da imagem
DIAS, ANTONIO. Derrotas e Vitórias (para Bento), 2004.
Fonte: acervo do mam