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curso online | desenho, imaginação e teatralidade com Rafael Vogt Maia Rosa
25 ago 22 – 27 out 22 - das 19h às 21h
Inscrições encerradas

Quintas-feiras
Público: interessados em geral
Duração: 10 encontros
Investimento: R$ 800,00
As aulas acontecem ao vivo via plataforma Zoom
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final

Os encontros serão dedicados a uma introdução ao conceito de teatralidade no contexto das artes plásticas e criação de um laboratório para que os participantes elaborem um portfólio ou projeto de pesquisa envolvendo a sua própria trajetória até o momento. Serão trazidos para discussão temas como artigos acadêmicos sobre a própria produção artística, monólogos auto ficcionais e performance, crítica institucional, aproximações entre produção artística e clínica, entre outros.

Programação

Aula 01 (25/08) – Do teatro épico ao stand-up comedy: Desenho, narrativa, aquarela e dramaturgia. O teatro como o “avesso” do metaverso. A aula será dedicada a uma apresentação das transformações da forma monológica na dramaturgia moderna, contemporânea e na atualidade, com o advento da internet e a um paralelo desse desenvolvimento com o contexto das artes plásticas.

Aula 02 (01/09) – Descobrindo a voz própria: o artista como ator: “Minha Filosofia de Vida” e “Autorretrato num espelho convexo”, de John Ashbery. Como percebemos e desdobramos as qualidades de nossa “voz própria”? Iniciando um memorial descritivo em que se possa contar a própria biografia através de obras de arte marcantes, melodias e filosofias de vida. Aprofundamentos sobre noções de profissionalismo e diletantismo no contexto pós-pandêmico.

Aula 03 (08/09) – Dramaturgias e narrativas nas artes plásticas: A Cápsula do Nascimento (1970), de Wesley Duke Lee. Problematizando o fracasso. Restauros do belo natural e o impessoal em arte. A categoria do participante, exemplos de proposições dramatúrgicas modernas e contemporâneas influentes e definidoras de teorias sobre as artes plásticas.

Aula 04 (15/09) – A forma canção como matriz visual: Enquanto Flora a Borda (1987), Ivens Machado, a forma canção como matriz de instalações. Autoimagem, autoengano e hipercorreção nas artes. Assumindo as contradições e desdobrando-as em proposições afirmativas. Delivered in Voices (2015), de Tunga. Ao final do encontro, será proposto um exercício prático para elaboração de um portfólio: o participante será convidado a pensar um projeto para curadoria em qualquer área ou um portfólio com sua produção artística.

Aula 05 (22/09) – Arte e clínica I: Casos de doutoramento sobre o próprio trabalho. Reporting from Sao Paulo, I ́m from the USA (1998), de Andrea Fraser. O artista curador no contexto contemporâneo. Procurar enxergar melhor o próprio percurso biográfico e profissional através de exemplos no contexto da cultura.

Aula 06 (29/09) – Arte e clínica II: Toda a confissão tem de ser parte de uma nova vida; o uso do desenho e da escrita dramatúrgica como dispositivo para uma releitura de grandes temas e equação de intuições particulares em relação à arte e à cultura em geral. Pensando inserções e desdobramentos públicos de criações e iniciativas pessoais.

Aula 07 (06/10) – Arte e clínica III: Síntese onírica: Hipercorreção e tortura. Autocensura, Syd Field vs Godard, David Mamet e as adaptações cinematográficas. Dramaturgia em sentido amplo, storytelling e experimentalismo. A natureza da promessa: “ser artista é uma promessa que o sujeito faz pra si mesmo e consome sua vida para cumpri-la.”

Aula 08 (13/10) – Análise dos trabalhos dos participantes

Aula 09 (20/10) – Análise dos trabalhos dos participantes

Aula 10 (27/10) – Análise dos trabalhos dos participantes e encerramento

Rafael Vogt Maia Rosa
(São Paulo, 1974)

Estudou violoncelo com Zygmunt Kubala, tendo realizado uma primeira exposição de gravuras em metal, Gênesis (1992), na Comunidade de Cristãos de São Paulo. Formado em Linguística, mestre e doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP. Foi pesquisador visitante na Yale Graduate School e artista convidado no departamento de Theater and Performance Studies da Yale University, entre 2010 e 2015. Trabalhou como repórter na área de cultura do jornal Folha de S. Paulo e na Fundação Bienal. Integrou o Círculo de Dramaturgia do CPT, dirigido por Antunes Filho, onde teve ensaiada e publicada sua peça Banhistas (SESC, 2005). Desde 2001, ministra cursos livres sobre arte brasileira contemporânea em instituições como Museu de Arte Moderna de São Paulo, Pinacoteca do Estado, Instituto Tomie Ohtake, SESC, entre outros. Foi professor do bacharelado em artes visuais da Faculdade Santa Marcelina, e mentor no 2011 Yale Playwrights. Apresentou a performance The False Beginners (2014), no Movement Research, em Nova York. Curou as mostras A Zona: Duke Lee, Baravelli, Fajardo, Nasser e Resende (2009), com o poeta João Bandeira, Marcello Nitsche: O Espaço Onomatopaico (2008) e Camila Sposati: Espaço Gabião (2011), no Centro Universitário Mariantonia USP, HONY: Heliotapes (Casa das Rosas, 2015), Retratos (Galeria Millan, 2017), Abertura 1980: (Instituto Figueiredo Ferraz, 2019). É autor da peça radiofônica Esquecendo Wimbledon (Grito e Escuta, 7a Bienal do Mercosul, 2009), Enquanto Estiver Aqui (Teatro Para Alguém, 2012) e da exposição de aquarelas e vídeos Senhor das Nuvens (Galeria São Paulo Flutuante, 2019). Publicou entrevistas com Paulo de Carvalho Neto, Regina Silveira, Nelson Leirner, Ronald Golias, José Resende, Tunga, Alan Pauls, K.J. Holmes, Robert Storr e textos como Inútil Paisagem, Alberto da Veiga Guignard (Novos Estudos CEBRAP, 2000), Até onde se pode ir muito longe? (Ars USP, 2007), Planos Gerais de Mônica Nador (Pinacoteca do Estado, 2013), Ilhas de Fato eFicção, Laura Belém (CosacNaify, 2013), Bela Triste Natureza: Janaina Tschäpe (Revista Jacarandá, 2015), entre outros. É professor de Teoria e Crítica no Programa de Pós-graduação da Faculdade Belas Artes e ministra e dedica-se à montagem da peça Complexo de Oleanna (2019) e a residência on-line A Voz do Artista. Suas investigações pensam as ressonâncias das teatralidades presentes na arte brasileira das décadas de 1960, 70 e 80, na cena atual.

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Curso online ao vivo via plataforma de videoconferência. Aulas gravadas disponibilizadas somente aos inscritos e por tempo determinado.

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