fotografia como história da arte

13, 20, 27 de outubro, 03 de novembro de 2025
das 19h às 21h

com Filipe Barrocas

Datas: 13, 20, 27 de outubro e 03 de novembro de 2025
Segundas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 04 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 350,00

Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final

Este curso propõe uma reflexão crítica sobre o lugar da fotografia na história da arte, desde sua invenção no século XIX até os dias atuais. Propõe uma breve introdução a essa história para, nos encontros seguintes, explorar linguagens como escultura, performance e literatura sob a perspectiva do uso da fotografia como instrumento, além de mostrar como, ao longo do tempo, a fotografia foi incorporada à produção de obras escultóricas, performativas e literárias, integrando o processo artístico — mesmo que nem sempre tenha sido reconhecida como “arte”.

Destinado a todos os interessados em fotografia, o curso busca promover o diálogo em torno de imagens da história da arte, trazendo leituras críticas que ampliem o repertório visual e conceitual dos participantes, valorizando diferentes olhares sobre a imagem no mundo contemporâneo.

Programação

Encontro 01 | A história da arte como história da fotografia

Breve panorama da história da fotografia, desde sua invenção no século XIX até os dias atuais, com foco no contexto brasileiro e nas obras de artistas como Hercules Florence, Militão Augusto de Azevedo, Cristiano Júnior, Claudia Andujar, Leticia Ramos, Mayara Ferrão, etc. Esta introdução parte do texto Pequena história da fotografia (1931), de Walter Benjamin, e discute a subjetividade na construção histórica.

Encontro 02 | Fotografia e Escultura: sujeito, objeto e sombra

Desde o século XIX, a fotografia faz parte dos processos artísticos escultóricos ao registrar modelos e obras finalizadas (como no caso de Brancusi) ou em processo (como em Rodin). Nesse sentido, como observamos hoje essas imagens? E se a escultura “documentada” já não existir? Imagens de Rodin e Brancusi serão colocadas em diálogo com artistas mais contemporâneos como Lygia Clark, Hélio Oiticica, Lygia Pape, Lucia Koch, Nuno Ramos e Cildo Meirelles.

Encontro 03 | Fotografia e Performance: presença, ausência e arquivo

Desde a década de 1960, com a arte conceitual, a fotografia passou a ser utilizada no registro de ações efêmeras, fossem estas de natureza mais escultórica ou mais performativa. Como se relacionam essas imagens com as do século anterior? O que podemos aprender aproximando as imagens de Antonio Manuel na abertura da exposição do XIX Salão de Arte Moderna no MAM, Rio de Janeiro, em 1970, com a de Auguste Neyt, fotografado por Gaudenzio Marconi em 1877?

Trabalhos de artistas como Lenora de Barros, Francesca Woodman, Andrea Fraser, Tino Sehgal e Eleonora Fabião serão apresentados nesta discussão sobre a distinção entre documento e obra, propondo novas formas de pensar a presença, a mediação e o registro no campo da arte contemporânea.

Encontro 04 | Fotografia e Literatura: imagem e palavra

Esse encontro discute a relação entre fotografia e palavra, explorando como a linguagem escrita pode complementar a imagem fotográfica e analisa casos em que a palavra vai além da legenda ou explicação tradicional, assumindo um papel plástico e conceitual dentro da fotografia, como nas obras de Duane Michals e Lenora de Barros. Também aborda a interdependência entre texto e imagem em obras artísticas e literárias, como nos casos de Clarice Lispector e W. G. Sebald.

Filipe dos Santos Barrocas

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foto: A dança do poder. Palácio do Planalto (1981/2003), de Orlando Brito. Coleção MAM São Paulo