com Bruno Brulon
Datas: 21 e 28 de novembro, 5, 12 e 19 de dezembro
Sextas-feiras
Horário: das 19h às 21h
Duração: 05 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 350,00 + taxas
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Curso contempla certificado no final
O curso oferece um panorama teórico e prático sobre a aplicação do conceito de colonialidade (Aníbal Quijano) e da noção de decolonialidade (Walter Mignolo) aos desafios contemporâneos da museologia e da curadoria no Brasil.
A partir de uma introdução aos pensamentos decolonial e pós-colonial, as aulas irão fornecer um arcabouço metodológico para a prática curatorial crítica e anticolonial. Noções de participação, co-criação e fabulação crítica (Saidiya Hartman) serão ativadas em exemplos experimentais e insubordinados à colonialidade.
O curso tem como objetivo principal fornecer bases conceituais e metodológicas para a prática consciente e crítica da curadoria em instituições museológicas, pautada no exercício dos direitos humanos, na justiça social e em parâmetros éticos que refletem tais valores. O público-alvo são pessoas interessadas nos debates decoloniais, pós-coloniais e anticoloniais e em suas aplicações práticas nos museus, exposições, nas artes e na cultura brasileira em seu sentido mais amplo.
Programação
Aula 1: Herdar a Colonialidade: Em direção à curadoria anticolonial
- Introdução ao conceito de “colonialidade” e ao pensamento decolonial latino-americano.
- Panorama teórico sobre os pensamentos decolonial e pós-colonial e suas influências na museologia.
- Aplicações em práticas curatoriais anticoloniais.
Aula 2: A Decolonialidade como prática
- Introdução ao conceito de decolonialidade (W. Mignolo).
- Desdobramentos práticos do pensamento decolonial.
- A crítica anticolonial e os museus.
Aula 3: Coleções coloniais e reparação curatorial
- Aportes teóricos e éticos sobre práticas reparatórias em museus.
- Restituição, repatriação e o retorno impossível.
- Casos de estudo: os mantos Tupinambá e a coleção Nosso Sagrado.
Aula 4: Participação e co-criação
- Princípios de co-curadoria e co-criação.
- A “fabulação crítica” como ferramenta anticolonial (S. Hartman).
- Casos de estudo: exposições Dja Guatá Porã (MAR) e Histórias Brasileiras (MASP).
Aula 5: Um museu anticolonial é possível?
- O museu anticolonial: ideias, métodos e ação.
- Atividade prática e debate.
Bruno Brulon
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créditos
Imagem: Rosana Paulino, Sem Título.
