Neste bate-papo, Kiki Mazzucchelli – curadora da exposição Samson Flexor: além do moderno – e Cauê Alves – curador-chefe do Museu de Arte Moderna de São Paulo – debatem sobre a mostra que tem como objetivo trazer à luz a obra tardia de Flexor, que marcou a transição do artista do moderno para o contemporâneo ao confrontar questões éticas e estéticas de sua época. Na ocasião, os catálogos da exposição estarão à venda.
Kiki Mazzucchelli é diretora artística da Galeria Luisa Strina, em São Paulo. Exposições recentes incluem Eleonore Koch: The Essential Painter (Modern Art, Londres e Mendes Wood DM, Nova York, 2020-21); Flávio de Carvalho: O antropófago ideal, (S2 Gallery, London / Galeria Almeida & Dale, São Paulo, 2019); Conjuro de ríos – Selva Cosmopolítica (Museo de Arte de la Universidad Nacional, Bogotá, Colômbia, 2018) e Site Santa Fe Biennial (Site Santa Fe, Novo México, 2016). Seus textos sobre a obra de artistas latino-americanos foram publicados em diversos catálogos e monografias (Jonathas de Andrade, Manuela Ribadeneira, Marcius Galan, Maria Isabel Rueda, Maxwell Alexandre, Paulo Monteiro, Paulo Nimer Pjota, entre outros). Organizou as monografias de Tonico Lemos Auad (Koenig, Londres, 2018) e ‘Marcelo Cidade: Empena Cega’ (Cobogó, Rio de Janeiro, 2016). Desde 2017 é membro do conselho do Prêmio Pipa.
Cauê Alves é bacharel, mestre e doutor em Filosofia pela FFLCH-Universidade de São Paulo. Desde 2020 é curador-chefe do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Desde 2010 é professor do Departamento de Artes da Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes da PUC-SP. Entre 2016 e 2020 foi curador-chefe do MuBE, onde realizou ao lado de outros profissionais as exposições Ambiental: arte e movimentos (2019), Burle Marx: arte, paisagem e botânica (2018-2019), premiada pela ABCA, Amazônia: os novos viajantes (2018) e Pedra no Céu: Arte e a Arquitetura de Paulo Mendes da Rocha (2017). Foi co-curador, com Vanessa K. Davidson, de Past/ Future/ Present: Contemporary Brazilian Art, no Phoenix Art Museum, Arizona, USA e MAM-SP (2017-2019). Foi curador assistente do Pavilhão Brasileiro da 56a Bienal de Veneza (2015). Publicou texto no catálogo da exposição Mira Schendel, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, e Pinacoteca do Estado de São Paulo (2014) e Tate Modern, Londres (2013). Fez a co-curadoria de Más Allá de la Xilografía, no Museo de la Solidaridad Salvador Allende, em Santiago, Chile (2012). Foi curador adjunto da 8ª Bienal do Mercosul (2011) e co-curador, com Cristiana Tejo, do 32º Panorama da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2011).