07/10
14h30 às 17h30 Oficina de Capoeira Angola com grupo Nzinga
A presente proposta se destina à realização de uma tarde de vivências relacionadas à capoeira angola, como parte da programação do Domingo MAM. As vivências evocam a consciência corporal, através de movimentos expressivos, defesas e ataques; a consciência rítmica com a experimentação de diversos instrumentos de percussão; a consciência de pertencimento além de muitas outras. Assim como a própria prática da capoeira angola, a oficina oferecerá uma abordagem holística a seus participantes, permitindo-os experimentar diversos papéis: o toque, o canto, o movimento, o diálogo. Os exercícios são propostos são convites, e cada participante é livre para participar como melhor lhe convier. Os convites realizados são pensados de acordo com o público participante e seu engajamento.
+livre
O Grupo Nzinga de Capoeira Angola nasceu em São Paulo em 1995, com Rosângela Araújo (Mestra Janja). Durante os anos noventa, vieram unir-se ao Grupo Nzinga: Paula Barreto (Mestra Paulinha) e Paulo Barreto (Mestre Poloca). Janja, Paulinha e Poloca vinham de uma trajetória dentro do Grupo de Capoeira Angola Pelourinho – GCAP, na Bahia, onde conviveram com alguns dos mestres mais importantes e renomados da Capoeira Angola, como os Mestres Moraes, João Grande e Cobra Mansa. Entre os anos de 2001 e 2002, surgiram os núcleos do grupo em Salvador, conduzido por Mestre Poloca, e Brasília, já com número significativo de membros. O Grupo Nzinga volta-se para a preservação dos valores e fundamentos da Capoeira Angola, segundo a linhagem do seu maior expoente: Mestre Pastinha (Vicente Ferreira Pastinha, 1889-1981). A Capoeira Angola é pautada por elementos como Oralidade, Comunidade, Brincadeira, Jogo, Espiritualidade e Ancestralidade. Toda a sua prática carrega em si significados e simbologias para o crescimento e transformação do indivíduo. Em seu ritual, todos participam e cada um é fundamental e único. Entre os princípios fundamentais dessa tradição estão a luta contra a opressão, a defesa de uma Cultura de Paz, a preservação dos valores que herdamos da diáspora africana, o cuidado com as crianças e jovens, principalmente através da cultura e da educação. Daí destacam-se o enfrentamento do racismo e a luta contra a discriminação de gênero.
Atividades gratuitas e abertas a todos os públicos.
+info: educativo@mam.org.br e +55 11 5085-1313