Neste encontro virtual da série Marcenaria no mam, a artista, escultora, gravadora e desenhista Elisa Bracher, que possui gravuras no acervo do mam e uma de suas esculturas exposta no Jardim de Esculturas do museu, conversa sobre o seu processo de criação de esculturas monumentais realizadas com o emprego de troncos de madeira e o auxílio de uma equipe de marceneiros. Ela também fala sobre o seu processo com a gravura e a relação entre práticas que alimenta o seu trabalho, como sobre a atuação do Instituto Acaia, uma organização social sem fins lucrativos que nasceu no ateliê da artista, quando recebia crianças das favelas do entorno para atividades como as de gravura, escultura e marcenaria, sendo responsável pelo acolhimento e a formação de artistas como Santídio Pereira.
inscrições aqui
atividade gratuita, vagas limitadas
encontro por videochamada no zoom (link enviado aos participantes no dia da atividade)
participação: Professores, educadores, estudantes e artistas, com inscrição prévia.
para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48 horas de antecedência
Elisa Bracher (São Paulo, 1965), conhecida por suas grandes esculturas de madeira, espalhadas por vários espaços públicos, como o Jardim de Esculturas do mam, possui uma produção artística que permeia quatro meios distintos – desenho, gravura, escultura e fotografia – que não acontecem de maneira independente, estando interligados em sua poética. Sua formação em artes plásticas deu-se na Fundação Armando Álvares Penteado (1989), sendo complementada por um curso de gravura em metal com Evandro Carlos Jardim. Sua carreira despontou, inicialmente, no campo da gravura, meio pelo qual foi premiada em diferentes momentos. No início dos anos 1990, envereda também pelo campo da escultura e passa a experimentar a arte com diversos materiais, em especial a madeira. Em 2009, a artista toma partido da condição plástica dos materiais, característica percebida com clareza em seu trabalho realizado em adobe (taipa de pilão) e empregada, pela primeira vez, na exposição Experimentando Espaços, no Museu da Casa Brasileira. Em função do caráter monumental e ambiental de suas peças, possui um número considerável de trabalhos espalhados por espaços públicos, como também, nas mais diversas instituições de arte, como o mam são paulo. Elisa é fundadora e diretora do Instituto Acaia, uma organização não governamental criada em 1997, que recebe crianças e adolescentes de 4 a 18 anos, moradores dos arredores do CEAGESP, participantes de diversas oficinas: linguagem oral e escrita, artes, música, letramento digital, marcenaria, biblioteca, vídeo, oficina do sentimento, capoeira, dança, costura e bordado, culinária, xilogravura e tipografia.
Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte + Marcenaria no mam, com patrocínio Leo Social.
Detalhe da obra de Elisa Bracher, Sem título, 1999. Madeira e parafusos de ferro, 900 x 210 cm. Coleção mam, doação Banco ABC Brasil. Foto: Paulo Altafin
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