A partir de imagens do ateliê do artista no Valongo, em Santos (SP), Fabrício Lopez fala sobre as motivações e entendimentos acerca do uso da madeira como suporte para produção de xilogravuras impressas em grande formato, suas características e relações com processos pictóricos. Temas como memória e identidade; desenho e invenção; matéria e tempo; transmissão e formação serão abordados na relação do artista com o próprio trabalho, desde sua formação acadêmica até instituições de ensino como o Ateliescola Acaia, além de sua atuação na formação de coletivos como o grupo Xiloceasa, o ateliê Espaço Coringa e AJA artes visuais.
atividade gratuita, vagas limitadas
encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas
com inscrição prévia.
para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência
Fabrício Lopez (Santos, 1977) trabalha e vive em Santos e São Paulo. Mestre em poéticas visuais pela ECA – USP sob orientação de Cláudio Mubarac, é membro fundador da Associação Cultural Jatobá – AJA e do Ateliê Espaço Coringa, que entre 1998 e 2009 produziu ações coletivas como exposições, publicações, vídeos, aulas, intercâmbios e residências artísticas. Participou de diversas exposições coletivas, dentre elas: Gravure Extreme – Europalia, Trilhas do Desejo – Rumos Itaú Cultural, X Bienal de Santos (1° prêmio), Novas Gravuras – Cité Internationale des Arts /Paris –FR, XIII Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira – Portugal e Arte Contemporânea no Acervo Municipal – Centro Cultural S. Paulo. Participou do Encontro Panamericano de Xilogravura em Trois Riviérès, no Canadá, de residência como artista convidado do Atelier Engramme na cidade do Québec e no CRAC (Centro de Residências para Artistas Contemporâneos) em Valparaíso no Chile como prêmio do Programa Rumos Itaú Cultural. Realizou exposições individuais na Estação Pinacoteca – SP e no Centro Cultural São Paulo , integra os acervos públicos da Pinacoteca Municipal e do Estado de São Paulo, Casa do Olhar – Santo André, Secretaria Municipal de Cultura de Santos e do Ministério das Relações Exteriores com o 1º prêmio para obras em papel do programa de aquisições do Itamaraty e em 2015 ganhou o prêmio residência artística Arthur Luiz Piza. Em 2007, implantou um ateliê no bairro do Valongo, no centro histórico da cidade de Santos, onde desenvolve trabalhos em grande formato e uma pesquisa de cor e sobreposição pictórica através da xilogravura. Em São Paulo, é um dos diretores do Ateliescola Acaia desde 2018.
Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte e Marcenaria no mam, com patrocínio Leo Social.