A partir de Paisagem reflexa: Ibirapuera, dois tempos (2021), obra inédita realizada para a exposição Zona da Mata, Fernando Limberger conversa sobre a relação entre arte e ecologia. O artista e também paisagista apresenta dois jardins circulares situados em dois pontos diferentes do jardim do MAC USP, “reconstruindo” duas camadas do terreno do Parque Ibirapuera. Um deles por espécies originais da região do parque, quando a área ainda era território indígena e alagadiça; e o outro por espécies encontradas hoje na área do parque e entorno – muitas das quais trazidas e plantadas no terreno para constituir seu paisagismo -, a geometria da obra segue a exprimir a tensão entre o natural e o artificial presente em suas obras.
atividade gratuita, vagas limitadas
encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas
com inscrição prévia.
para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência
Fernando Limberger, artista visual e paisagista, iniciou sua pesquisa artística em meados dos anos 80, quando começou a trabalhar em diferentes meios, como desenho, pintura, escultura, instalação e intervenção, muitas vezes em parceria com outros profissionais de áreas relacionadas. Sendo a natureza e seus desdobramentos tema recorrente em seus trabalhos, a partir dos anos 2000 passa a desenvolver projetos em paisagismo para espaços públicos e privados. Apresentou as exposições Verde e amarelo, no Centro Cultural São Paulo (2008); Contaminação cromática, na Praça Victor Civita, São Paulo; Desmoronamento, Azul, no Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro (2015) e Contenção verde + Botânica SP, na Pinacoteca de São Paulo (2016) e Relicto, no Museu da Cidade SP – Beco do Pinto e Casa da Imagem (2020). Nos últimos anos participou da 1ª e 8ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre (1997, 2011); Ecológica, no MAM SP (2010); Coaty Ocupação Artística, no Centro Histórico de Salvador (2016) e Amazônia: os novos viajantes, no MuBE, em São Paulo (2018) Recebeu a Bolsa Ivan Serpa – INAP/FUNARTE (1987); o Prêmio Espaço Urbano Espaço Arte, da Prefeitura Municipal de Porto Alegre – escultura instalada no Parque Marinha do Brasil (1992); o Prêmio incentivo – Projeto Um Jardim para o Jardim Miriam, Brazil Foundation (2005) e o Prêmio CCBB Contemporâneo (2015). Foi membro do grupo Arte Construtora que atuou nos anos 90 nas cidades de Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro e do JAMAC onde desenvolveu o projeto Um jardim para o Jardim Mirian entre os anos 2001 e 2005.
Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte e Arte e ecologia, com patrocínio Havaianas.