Nesta quarta-feira, 21 de agosto, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, com o patrocínio da Lacta e o apoio de Oca, InfoArtSP e Waba, oferece ao público do parque Ibirapuera uma programação especial, celebrando os 65 anos do parque: às 18h30, visita com lanternas pelo Jardim de Esculturas do MAM e, a partir das 19h, projeção ao ar livre, na área externa da Oca, de dois documentários.
Conservação de esculturas em espaços públicos registra o projeto de conservação das esculturas do Jardim de Esculturas do MAM São Paulo e de outros locais públicos da cidade, realizado entre 2018 e 2019 pela InfoArtSP, com o patrocínio da Bombril.
Já o documentário Pixinguinha e Velha Guarda do Samba resgata uma filmagem feita por Thomaz Farkas, em 1954, no dia da inauguração do parque, quando Pixinguinha e sua turma se apresentaram.
A programação será repetida no domingo, 25 de agosto, dessa vez com a visita pelo Jardim de manhã e as projeções no fim do dia.
O MAM e a Oca já se uniram em outras ocasiões: para a exposição MAM na Oca em 2006, e para o MAM 60, celebração dos 60 anos do MAM, em 2008. Esta será a primeira vez que a Oca receberá a projeção de filmes em sua cobertura externa.
Serviço
21/08, quarta-feira
18h30
Uma noite no jardim
Visita mediada pelo MAM Educativo com lanternas ao Jardim de Esculturas.Traga sua lanterna. Encontro na recepção do museu às 18h.
19h – 21h
Exibições do mam na Oca
Projeção ao ar livre sobre a cobertura da Oca
Conservação de esculturas em espaços públicos
Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba
25/08, domingo
10h30
Visita mediada pelo MAM Educativo ao Jardim de Esculturas
Encontro na recepção do museu às 10h
18h30 – 20h30
Exibições do MAM na Oca
Projeção ao ar livre sobre a cobertura da Oca
Conservação de esculturas em espaços públicos
Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba
Museu de Arte Moderna de São Paulo
Av. Pedro Alvares Cabral, s/nº – Parque Ibirapuera
04094-000 – São Paulo/SP – Brasil
T +55 11 5085-1300
atendimento@mam.org.br
O Museu de Arte Moderna de São Paulo tem uma programação especial para o aniversário da cidade em parceria com a Rádio Band News FM. Na próxima sexta-feira, 25/1, o horário de funcionamento será estendido, das 9h às 18h (bilheteria até 17h30), e a entrada será gratuita. Além disso, preparamos atividades especiais de férias, as novas exposições estão em cartaz e a Band News fará sua transmissão diretamente da marquise, em frente ao MAM. Confira a programação completa abaixo!
>> Exposição Novas aquisições
9h às 18h
12 jan a 31 mar
Mais informações aqui.
>> Exposição Passado/Futuro/Presente: Arte contemporânea brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo
9h às 18h
22 jan a 21 abr
Mais informações aqui.
>> Férias no mam
Laboratório criativo de dança desenho para crianças com Yasmin Flores
15h
A oficina de dança e desenho é um laboratório de brincadeiras corporais, que estimula a criatividade através do lúdico e a expressividade do gesto no desenho pelo espaço. Através de exercícios e jogos cênicos, vamos explorar as possibilidades de fusão das linguagens da dança, música e do desenho brincando com os ritmos sonoros. Essa oficina busca promover várias situações espaciais e corporais, onde as crianças podem descobrir diferentes possibilidades de se expressar graficamente pelo papel com o corpo todo assim como uma dança: o desenho é brincadeira, experimentação e vivência!
+ 5 anos
Atividade gratuita com vagas limitadas (30 pessoas, incluindo crianças e acompanhantes)
No ateliê do mam
Distribuição de senhas com 30 minutos de antecedência
+info: educativo@mam.org.br e +55 11 5085-1313
>> Transmissão especial Band News
9h às 18h
Em homenagem ao aniversário da cidade, a Band News FM fará a transmissão do dia 25/01 na marquise, em frente ao MAM. Serão oferecidas atividades de saúde, como medição de pressão e IMC, massagem. Participe!
Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo
Endereço: Parque Ibirapuera
Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº. Acesso pelos portões 2 e 3
Horários: Terça a domingo, das 10h às 18h (bilheteria até 17h30)
Tel: (11) 5085-1300
Recriação da performance Blank Placard Dance (1967) de Anna Halprin, pela coreógrafa francesa Anne Collod com colaboração artística de Cécile Proust. Realizada em diversos países como França, Espanha, Suíça, Alemanha e Canadá, a proposta convida os mais diversos interessados por uma experiência artística a compor uma marcha, ao som de uma banda, a ser realizada no Parque Ibirapuera nos dias 24 e 25 de novembro às 15h partindo do MAM. Você gostaria de ser um dos performers?
A cada país onde a performance é executada tanto o repertório musical da banda quanto os participantes retratam muito da realidade ali vivida. Portanto, nesta edição em São Paulo, a marcha contemplará a diversidade de corpos que existe no Brasil, convocando a representatividade das etnias, ancestralidades, identidades de gênero e corpos dissidentes.
Não é necessária experiência com dança e/ou performance. Aberto a todos os públicos e todos os corpos. Basta ter mais de 18 anos para se voluntariar e ter disponibilidade para ensaios noturnos das 19h30 às 21h30 nos dias 22 e 23/11, e/ou para as apresentações às 15h nos dias 24 e 25/11.
Realização Institut Français Paris, Institut Français du Brésil, Consulado Geral da França em São Paulo, e Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Sobre a performance
Em diálogo com Anna Halprin, Anne Collod recria a coreografia do American Blank Placard Dance, executada em 1967 em São Francisco em reação e resposta à guerra do Vietnã e à agitação social nos EUA, com os integrantes do San Francisco Dancers Workshop, grupo que Anna Halprin fundou.
Esta performance é realizada por voluntários (manifestantes-performers) carregando cartazes e marchando silenciosamente pelas ruas movimentadas da cidade. Quando as pessoas perguntam “Sobre o que você está protestando?”, os manifestantes respondem “O que você quer protestar?”. E assim coletam suas respostas. Sempre acompanhados por uma banda que dá ritmo à marcha coreografada com um repertório de música de protesto.
Esta performance é emblemática no ciclo de trabalho que Anna Halprin desenvolveu a partir de 1965. Ela explora a dimensão política da performance e sua inscrição no espaço urbano, na encruzilhada do acontecimento, teatro de rua e arte ativista. Ela procura testar restrições sociais e institucionais, para incomodar a fronteira entre artistas e público e encorajar a experiência direta como um compromisso tanto artístico quanto político.
Com a Blank Placard Dance, Replay, esta pequena utopia em andamento, interrompida pela polícia nos anos sessenta, continua a ativar o espírito de luta de Halprin, e questiona com força e delicadeza a arte da manifestação de hoje.
Anna Halprin, nascida em 1920, é uma figura importante da dança pós-moderna americana. Ela foi uma das principais experimentadoras na Califórnia entre os anos 1950 e 1960 e pioneira no uso da dança como técnica de cura e fonte de experiência ritual. Em 1955, ela fundou a Oficina dos Dançarinos, um grupo interdisciplinar de artistas e intérpretes. Seu uso de improvisação, interações entre artista e ambiente, vínculos entre arte e sociedade criaram uma nova área para artistas de vanguarda e influenciaram vários coreógrafos de Judson, incluindo Yvonne Rainer e Trisha Brown. Desde a década de 1970, quando foi diagnosticada com câncer, desenvolveu um “processo de visualização psicocinética” para abordar seu tratamento holisticamente. A partir disto ela ministrou oficinas para pessoas que vivem com câncer, AIDS e outras doenças potencialmente fatais. Nas últimas décadas, ela se concentrou em rituais com pessoas comuns sobre questões da vida real. Aos 97 anos, ela ainda dança, cria e ensina. Suas muitas honras incluem o Doris Duke Impact Award e Isadora Duncan Dance Award em 2014, bem como prêmios anteriores do National Endowment for the Arts, Fundação Guggenheim, American Dance Festival, Universidade de Wisconsin, e a Fundação San Francisco.
Anne Collod é dançarina e coreógrafa contemporânea francesa, formada em biologia e ciências ambientais. Dançou para vários coreógrafos e iniciou seu próprio trabalho focado nos tópicos de reinterpretação de grandes obras de dança do passado e nas utopias do coletivo. Em seus projetos, ela liga desempenho, pesquisa e ensino. Recebeu um Bessie Award em 2009 por sua reinterpretação do Halprin’s Parades & Changes (1965), e é a beneficiária do programa francês Villa Medicis Hors les Murs, e possui certificado na técnica de Feldenkrais.
Cécile Proust é uma coreógrafa que questiona construções de gênero no trabalho e a partir disto criou inúmeras apresentações. Possui mestrado na Sciences Po Programa Experimental em Arte e Política, dirigido por Bruno Latour. Colabora regularmente com Anne Collod.
Inscrições: barbara_jimenez@mam.org.br e mais informações pelo telefone 11 5085 1315.