Nessa conversa os artistas RodriguezRemor convidam as artistas e pesquisadoras Mariana Silva (Eu Vim do Pote) e Natália Scromov (Estúdio da Torre) para discutirem sobre a programação Filmes do Barro que estreia no dia 9 de outubro no auditório Lina Bo Bardi. O programa de exibição de documentários resgata pesquisas audiovisuais sobre práticas cerâmicas tradicionais. Refletindo sobre o fazer do barro e as controversas relações da cerâmica com a arte contemporânea.

 

Denis Rodriguez e Leonardo Remor são artistas, curadores e pesquisadores. Refletem sobre o binômio Arte e Natureza em projetos que voltam seu olhar ao campo, à terra e à transmissão de conhecimento e tecnologias ancestrais de criadores populares e dos povos originários do Leste da América do Sul. Desde agosto de 2020 residem em Igatu, Chapada Diamantina, Bahia, onde fundaram o Mirante Xique-Xique, uma para instituição que promove residências de pesquisa em diferentes áreas: meio ambiente, arquitetura, culinária e artes. Através de atividades culturais, intercâmbios e educação ambiental, a organização não governamental, sem fins lucrativos, tem como missão a salvaguarda do patrimônio arquitetônico e imaterial da região.

 

Mariana Silva (Rio de Janeiro, 1992) cresceu no sul de Minas Gerais e é filha de mãe cearense e pai paraibano. É artista artesã, ceramista e Mestra em Artes pela UNESP. Sua pesquisa considera os modos de viver e fazer de povos tradicionais como ponto de partida para discutir a existência dos objetos e práticas artesãs. Coloca seus potes no mundo sob o nome Nieta, buscando as cores, tons e texturas de nossa terra. Vive e trabalha entre São Roque/SP e São Paulo/SP.

 

Natália Scromov é arquiteta urbanista formada pela FAU-USP, e desde muito cedo esteve envolvida com artes plásticas, estudou diferentes técnicas como cerâmica, pintura, xilogravura, ilustração infanto-juvenil, aquarela e desenho de observação. Filha de boliviano, traz em sua produção artística, principalmente na cerâmica, a referência à sua ancestralidade através do uso de técnicas e saberes de povos originários da região andina da América do Sul. Atualmente trabalha exclusivamente com artes plásticas, criando as peças do Estúdio da Torre e dando cursos de cerâmica.

 

inscrições aqui

 

Encontro virtual no Zoom, para professores, educadores, pesquisadores, estudantes e artistas. Com inscrição prévia.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte.

Semana Sinais na Arte

 

Leonardo Castilho e Erika Mota compartilham diferentes procedimentos de criação performáticas a partir de inspirações poéticas que podem surgir através do encontro em coletivo. Considerando a dimensão pública da arte e o constante interesse em inventar formas de comunicação, os artistas enfatizam a importância da identidade surda na construção poética.

 

Erika Mota é pedagoga, tradutora e intérprete de Libras. Integrante do grupo Corposinalizante, co-autora e co-curadora do Projeto LiteraSurda, no Sesc Paulista e Sesc Campo Limpo, em 2018 e 2019. Atua como intérprete de Libras na esfera cultural em diversas linguagens artísticas, nas principais instituições culturais como: MAM São Paulo, Itaú Cultural, FliP, Sesc, Mostra de Teatro Panorama Petrobras-SP, Bienal, além de participação no Rock in Rio 2017.

 

Leonardo Castilho é artista, educador, produtor cultural, performer, influencer e ator em teatro e TV, MC do Slam do Corpo, idealizador e responsável pelas equipes Vibração e Sencity no MAM São Paulo. Ex-diretor de cultura da Associação de Surdos de São Paulo – ASSP, é artista residente do Festival Clin D’Oeil (Reims, França), trabalhou por mais de 15 anos no setor educativo MAM São Paulo, onde atuou como produtor de Acessibilidade, educador e professor no Programa Igual Diferente. Desde 2008 é integrante do Corposinalizante, projeto que recebeu alguns prêmios, como o 1º lugar no Prêmio Darcy Ribeiro 2009 (IPHAN/MinC).

 

inscrições aqui

 

Encontro virtual no Zoom, para professores, educadores, pesquisadores e estudantes. Com inscrição prévia.
Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
Com intérprete de Libras.

 

Essa atividade faz parte do programa Contatos com a Arte.

 

Neste encontro virtual com o Educativo MAM, a artista Laryssa Machada convida a cacica Eliara Antunes da aldeia Yaka Porã TI do Morro dos Cavalos em Santa Catarina, para uma entrevista e escuta, partindo da reflexão de suas obras presentes no do 37º Panorama da Arte Brasileira – Sob as cinzas, brasa.

 

Eliara Antunes é coordenadora da comissão Nhemongueta, comissão de caciques guarani do estado de Santa Catarina e cacica da aldeia Yaka Porã TI, Morro dos Cavalos.

 

Laryssa Machada é artista visual, fotógrafa e filmmaker. Nascida em porto alegre – RS (1993), atualmente vive em salvador – BA. Constrói imagens enquanto rituais de descolonização e novas narrativas de presente/futuro. Estudou jornalismo, ciências sociais e artes; aprendeu um tanto mais com a cadência bonita do samba. Seus trabalhos discutem a construção de imagem sobre lgbt’s, indígenas, povo da rua – caminhando pela desinvasão brazil enquanto prática de educação visual.

 

inscrições aqui

 

Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes. Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade. Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo. Com intérpretes de Libras.

 

Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte.

 

Percurso lúdico pelo Jardim de Esculturas do mam, com propostas poéticas e práticas pedagógicas de interação com as obras do acervo do museu a céu aberto. O Jardim de Esculturas é a exposição mais acessível e de interesse dos mais diversos públicos, podendo ser visitado também virtualmente. Esta visita faz parte de uma apresentação de possibilidades de relação com o museu no virtual, pensando a mediação e o trabalho educativo em plataformas digitais.

 

Encontro virtual no Zoom, para professores, educadores, pesquisadores e estudantes. Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade. Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo. Com intérpretes de Libras.

 

inscrições aqui

 

Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte.

 

Árvores da América é um espaço de ateliê compartilhado on-line para conversas, trocas de referências e fazer artístico com os participantes. Os encontros são baseados em um livro de artista de mesmo nome (criada a quatro mãos pelas artistas educadoras) que apresenta ‘seres-árvores’ do nosso continente: seres que dedicaram suas vidas a ter força para seguir seu próprio caminho para dar o ‘fruto’ que vieram dar no mundo e muitas vezes fortalecer a comunidade a sua volta para que cada um pudesse encontrar o seu próprio fruto. Inspirado nessas árvores artistas, escritores e ativistas, cada encontro terá como foco um tema e um grupo de árvores específicas que nos ajude a refletir e fortalecer nossa prática de ateliê. O contato com os ‘artistas-árvores’ apresentados, muitos deles desconhecidos de um público mais amplo ou fora do mercado de arte e cultura ‘oficial’, deseja propor alternativas e oferecer novas referências para os participantes, com a esperança de que eles possam se identificar e reconhecer nessas outras vozes, dessacralizar certos artistas e desidealizar as condições e estruturas estabelecidas como necessária para uma prática e dessa maneira poder dar coragem e nutrir a caminhada de cada participante.

 

Materiais: Materiais de desenho como papel, giz de cera, lápis, barbante, lã, lápis de cor e caneta.

Opcional: Tesoura, cola, fita adesiva, tinta, pincéis, agulha de crochê ou similar, papéis coloridos, furador, elástico, linha, fitas, argila e qualquer outro material artístico que você goste de trabalhar

 

Bel Falleiros é artista e educadora, vive e trabalha no Hudson Valley, Nova York. A sua prática artística centra-se na investigação de como as paisagens contemporâneas construídas não representam as várias camadas de presença que constituem um lugar. Em seu trabalho, cria espaços para estar em comunidade com a natureza, com o nosso próprio ser interno e com os seres ao nosso redor. É arte educadora no Dia:Beacon e no Escuelita en Casa, além de participar de exposições e residências com seu trabalho.

 

Renata Cruz é artista e educadora, vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Em seu trabalho procura criar narrativas abertas e não lineares, onde estão presentes diferentes visões, vozes e outras manifestações da vida. Se apropria de recortes de textos literários, ouve relatos e histórias pessoais e os organiza com imagens e fragmentos do mundo. Atualmente dá aulas no Instituto Tomie Ohtake e no Sesc Pompéia em São Paulo, e no projeto Escuelita en Casa, no bairro do Queens, em Nova York.

 

Renata e Bel trabalham em colaboração desde 2015. Além de suas práticas de ateliê, participam de projetos colaborativos nas Américas que conectam arte, educação e pensamento autônomo. Em 2020, deram início ao projeto Árvores da América, que já aconteceu na forma de encontros virtuais em instituições no Brasil e nos Estados Unidos e será exposto na Trienal Latina em Nova York em Setembro de 2022.

 

inscrições aqui (23/08)

inscrições aqui (24/08)

inscrições aqui (25/08)

inscrições aqui (26/08)

 

Encontro virtual no Google Meet, para professores, educadores, pesquisadores, estudantes e interessados em arte. Com inscrição prévia.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

 

Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte + Arte e Ecologia.

 

Neste encontro, iremos conhecer métodos de acessibilidade que podem facilitar a construção de um ambiente propício ao conhecimento para todas as pessoas, utilizando recursos multissensoriais e materiais de apoio, iremos refletir sobre diversas estratégias e ações que valorizam o potencial de cada um, promovendo o respeito e a integração. Serão apresentados projetos realizados em instituições de educação e cultura, com diferentes linguagens artísticas e diversos temas, serão analisadas algumas barreiras e como podemos promover ações mais inclusivas em cada.

 

Marina Baffini de Castro é artista plástica, arte educadora, pedagoga, pós-graduada em arte terapia e especialista em acessibilidade cultural; presta serviços de consultoria e realiza projetos em museus, instituições culturais e educacionais. Possui artigos publicados no 6º Congresso Internacional de Educação e Acessibilidade a Museus e Patrimônios, em SP, no Congresso Internacional Todas as Artes, Todos os Nomes, na Universidade do Porto em Portugal, no 5º Congrés Internacional Educació e Accessibilitat a Museus i Patrimoni, em Barcelona, na Rede de Educadores de Museus de SP e no livro Educação Museal e Acessibilidade, Fiocruz. Participou do GEPAM – Grupo de Estudos e Pesquisas de Acessibilidade em Museus – da USP e desenvolve estudo sobre tradução intersemiótica de imagens bidimensionais para estética tátil.

 

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Encontro virtual no Meet, para professores, educadores, pesquisadores e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo. Acessível em Libras. 

 

Essa atividade faz parte do programa Formação em arte e acessibilidade.

 

No MAM Educativo, chamamos de experiências poéticas exercícios de criação artística como processo pedagógico nas visitas mediadas e em publicações nas redes sociais do mam para professores utilizarem na sala de aula e famílias realizarem em casa. Nas visitas mediadas, diferentes leituras de mundo são desencadeadas e permitem a construção de sentido sobre questões que uma obra de arte pode trazer. Os diálogos que acontecem entre visitantes e o educativo instigam um olhar sensível e crítico sobre contextos diversos. Dessa reflexão, parte-se para o exercício de experimentação criativa, que permite imaginar e criar novas possibilidades. As experiências poéticas podem ser atividades de ateliê, criação de versos e histórias, dinâmicas corporais ou outras proposições que estimulam a construção de sentido pelo contato com a criação artística. São situações de experimentação que passeiam por campos em que os resultados não são previsíveis.

Neste encontro iremos apresentar a publicação de experiências poéticas realizadas pelo Educativo MAM em 2021.

 

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Encontro virtual no Meet, para professores, educadores, pesquisadores, estudantes e artistas. Com inscrição prévia.
Acessível em Libras. 

 

Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte – Volta às aulas.

 

Quais são os pigmentos que brotam do chão da sua escola? Quais são os elementos tintórios que habitam os caminhos por debaixo dos pés das crianças e educadores? Este é um laboratório destinado à produção de tintas naturais a partir das terras da escola. O encontro faz um convite inicial de mapear e coletar os solos escolares, para então extrairmos pigmentos para produção de tinta óleo, giz oleoso e tinta de parede e assim produzirmos um inventário de tintas terrestres depois das férias de inverno.

 

Materiais para o encontro:

 

Denise Valarini Leporino é licenciada em Artes Visuais com ênfase em Design pela Puc- Campinas e mestra pelo Instituto de Artes da Unicamp. Atua como docente na Faculdade Unimetrocamp, no Curso de Pedagogia. É fundadora do Projeto Poética do Habitar, investigando a extração de pigmentos e produção de materiais naturais em conexão com a natureza. Atuou como Docente na Universidade do Vale do São Francisco ministrando a disciplina de Poéticas Visuais. Coordenou projetos artísticos em Ong’s destinadas às pessoas com deficiência intelectual. Investiga metodologias no Ensino de Arte Contemporânea para crianças. Trabalha com formação de Professores e é professora na rede particular de ensino.

 

Rayssa Oliveira é arte-educadora e artista visual, criadora do Andorinha Ateliê Itinerante, projeto que ocupa escolas e praças oferecendo oficinas e formações sobre arte e a cultura do ateliê, além de intervenções artísticas nos espaços pensadas coletivamente. Arquiteta pela FAU-USP, trabalhou no Cenários Pedagógicos, com Bia Goulart; foi educadora no Ateliê Binah, com Stela Barbieri; atuou como arte-educadora em instituições culturais como Sesc Pompéia, foi professora de artes na Rede Municipal de SP e é colaboradora da Virada Educação.

 

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Encontro virtual no Meet, para professores, educadores, pesquisadores, estudantes e artistas. Com inscrição prévia.
Acessível em Libras.

 

Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte – Volta às aulas.

 

As mudanças do clima, das estações e dos cultivos, podem interferir no valor cromático dos pigmentos e corantes. Qual a paleta de cores que surge no inverno? Como produzir tintas a partir do que temos em nossa cozinha? Denise e Rayssa nos convidam à produção de tintas naturais a partir da relação com o fogo, com os frutos/vegetais e o tempo lento. Elementos tintórios e aromas serão extraídos na lentidão da cozinha, no processo de cocção, infusão e outros métodos que acontecerão em torno do fogo.

 

Materiais para o encontro: 1 vela, 1 fósforo/isqueiro, 1 colher de metal, 1 pincel cerdas naturais, cola bastão/branca, 1 copo d’água, 1 pano, 1 pote pequeno, 1 placa de vidro (tamanho de porta retrato).

Ingredientes a serem explorados depois do encontro: casca de cebola, canela, repolho, couve, etc.

 

Denise Valarini Leporino é licenciada em Artes Visuais com ênfase em Design pela Puc- Campinas e mestra pelo Instituto de Artes da Unicamp. Atua como docente na Faculdade Unimetrocamp, no Curso de Pedagogia. É fundadora do Projeto Poética do Habitar, investigando a extração de pigmentos e produção de materiais naturais em conexão com a natureza. Atuou como Docente na Universidade do Vale do São Francisco ministrando a disciplina de Poéticas Visuais. Coordenou projetos artísticos em Ong’s destinadas às pessoas com deficiência intelectual. Investiga metodologias no Ensino de Arte Contemporânea para crianças. Trabalha com formação de Professores e é professora na rede particular de ensino.

 

Rayssa Oliveira é arte-educadora e artista visual, criadora do Andorinha Ateliê Itinerante, projeto que ocupa escolas e praças oferecendo oficinas e formações sobre arte e a cultura do ateliê, além de intervenções artísticas nos espaços pensadas coletivamente. Arquiteta pela FAU-USP, trabalhou no Cenários Pedagógicos, com Bia Goulart; foi educadora no Ateliê Binah, com Stela Barbieri; atuou como arte-educadora em instituições culturais como Sesc Pompéia, foi professora de artes na Rede Municipal de SP e é colaboradora da Virada Educação.

 

inscrições aqui

 

Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia. Com intérpretes de Libras.
Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Essa atividade faz parte do programa Formação em arte e acessibilidade.

 

 

A atividade faz parte da programação do Museum Week que recebe a temática “Cultura, Sociedade e Inovação”.

A partir da exposição que só existe dentro da plataforma Minecraft: Educational Edition visitaremos o museu, seu Jardim de Esculturas e diversas obras de seu acervo dentro da plataforma do jogo. Trazendo reflexões sobre o concretismo, neoconcretismo e as intersecções entre Jogo, educação e Artes Visuais. A visita será mediada via aplicativo de teleconferência Zoom Meetings e não será necessário possuir nenhuma versão do jogo para acompanhá-la.

 

inscrições para a visita virtual aqui

 

Visita presencial e virtual no Zoom, aberta ao público. Com inscrição prévia. No auditório do mam.
Para a visita presencial, inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

 

Essa atividade faz parte do Programa de Visitação.

 

 

Neste encontro virtual, Tânia e Naiane convidam os participantes para uma conversa e práticas sobre desdobramentos do livro e espetáculo infantil “Bichos em Festa“, que é apresentado em português e em libras. As artistas falarão sobre os processos de criação envolvidos na realização do espetáculo, além de proporem brincadeiras com rimas (em português e em libras) e a possibilidade dos participantes desdobrarem, eles mesmos, alguma ideia que queiram compartilhar. Como na brincadeira “Caracol das palavras” que faz parte do livro “Balada dos Bichos”, podemos enrolar e desenrolar ideias ou “uma ideia puxa a outra”!

 

Naiane Olah é formada em Letras Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atua profissionalmente como intérprete de Libras há 12 anos, com experiência em interpretação no meio artístico e cultural. Sócia e fundadora da Ponte – Libras e Arte, empresa dedicada à acessibilidade em Libras de conteúdos artísticos e culturais. Atriz em formação.

 

Tânia Grinberg sempre gostou de brincar com as palavras. Desde criança cria histórias e canções. Foi fazer teatro, na maioria das vezes inventando as próprias peças. Virou profissional assim, criando, compondo, cantando, atuando, escrevendo e desenhando. Fez faculdades de Artes Cênicas (UNICAMP) e Música (Santa Marcelina) e Pós Graduação (LS) em Canção Popular, além de ter estudado canto por anos a fio. Lançou os discos Na Paleta do Pintor, Gota onde nada o peixe, Balada dos Bichos e Azdi (música judaica). Lançou três livros: Balada dos Bichos, O Homem e seu coração e Elaspoetas. Desde 2020 se aventura no mundo do desenho animado, criando vídeos com desenho e música para bebês, em seu canal no Youtube. Ministra a oficina de canto para mães e bebês Minha mãe canta pra mim desde a barriga e eu gosto. Já viajou para muitas cidades do Brasil e do mundo cantando e atuando.

 

inscrições aqui

 

Encontro virtual no Zoom, para professores, educadores, pesquisadores e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia. Com intérpretes de Libras.
Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Essa atividade faz parte do programa Formação em arte e acessibilidade.

 

Semana Mundial do Brincar

 

Tecida na interação da criança consigo mesma, com a outra e com o mundo, a cultura infantil é vária, única e una em cada gesto; e a criança, infante que é de sua espécie, necessita, como todas as outras, do espaço natural para exercer movimento próprio e inaugurar com vigor, suavidade e alegria seus talentos infinitos. A natureza é o espaço primordial portador da vida, com suas múltiplas dimensões e desafios. E é sobre isto este encontro: a natureza como espaço primordial para a infância.

 

Lydia Hortélio tem formação em Música: Piano, Educação Musical, Etnomusicologia, com estudos no Brasil, Alemanha, Portugal e Suíça. Realiza pesquisa e documentação de cultura da criança, música tradicional da infância, cultura popular e educação através da cultura. Realiza cursos, palestras, oficinas e exposições, no Brasil e no Exterior. Tem participação em vários projetos de educação e cursos de formação de professores. Autora dos livros: História de uma manhã… e O Presépio ou o Baile de Deus Menino; dos CDs Abra a Roda, tin dô lê lê…; Ô Bela Alice e Céu Terra, 51 Cada Vez sai um… Brinquedos dos meninos de Serrinha; participou dos filmes: A Criança com vida, O Quintal das Crianças, Tarja Branca – a revolução que faltava e Mitã. Em 2009, recebeu o prêmio Honra ao Mérito Cultural e em 2019 foi homenageada na Ocupação Itaú Cultural.

 

Lucilene Silva é mestre e doutoranda em Música na UNICAMP, pesquisadora do Instituto de Etnomusicologia da Universidade Nova de Lisboa, membro do conselho diretivo do Grupo ICTM de Estudos de Música e Dança da América Latina e Caribe. Desenvolve, desde 1998, pesquisa e documentação de cultura infantil e música da infância no Brasil, entre outros países da América Latina e Europa. Sua pesquisa contempla também a música de manifestações populares. Coordenadora do Centro de Estudos e Irradiação da Cultura Infantil e do Centro de Formação da Oca Escola Cultural; coordenadora da Casa Redonda Centro de Estudos; representa, em São Paulo, a Casa das 5 Pedrinhas, fundada pela pesquisadora Lydia Hortélio; integra a equipe de educadores do Instituto Brincante. Entre outras publicações, é autora do livro Eu vi as três meninas, música tradicional da infância na Aldeia de Carapicuíba, que, em 2015, recebeu o prêmio IPHAN de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial. Integrou a Cia Cabelo de Maria com participação nos CDs Cantos de Trabalho volumes I e II, Baianás e São João do Carneirinho; participou do filme Tarja Branca, uma revolução que faltava e do filme Mitã, uma poética da infância brasileira.

 

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Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com inscrição prévia. Acessível em libras.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte, eixo Arte e Ecologia.

20° Semana Nacional de Museus 

 

A partir de uma breve introdução ao que se entende por “mercado de arte”, o público será convidado a conhecer o universo de galerias de arte através de uma simples, porém transformadora reflexão: “Podem as galerias de arte serem mais do que espaços comerciais? Podem os galeristas serem considerados agentes da cultura? Se sim, quais são as implicações desse novo paradigma e como construir um circuito cultural mais colaborativo e plural?

 

Alex Tso – Fundador da Diáspora Galeria, uma galeria de arte contemporânea 100% idealizada, construída e gerida por pessoas racializadas: artistas, equipe e parceiros. A galeria surge no encontro fortuito entre arte, mercado e política – uma vontade de transformar o mercado e o universo da arte tendo em vista uma sociedade mais equânime e democrática. Profissional graduado em Arquitetura e Urbanismo com vivência no campo cultural e especialização em Gestão Cultural pelo Centro de Pesquisa e Formação do SESC. No educativo da Bienal de Arte de São Paulo e na área de relações comerciais e institucionais de uma galeria de arte de São Paulo, sua trajetória profissional é marcada pelo diálogo entre as áreas operacional, comercial, estratégica e de pesquisa em história da arte, na sociologia da cultura e na gestão cultural dentro do circuito – e mais especificamente, do mercado – de arte.

 

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Encontro virtual no Zoom, para professores, educadores, pesquisadores, estudantes e artistas. Com inscrição prévia.
Acessível em Libras.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte.

20° Semana Nacional de Museus 

 

Esta aula pública abordará as vivências, importâncias e potências de corpos educativos e corpos educadores nas instituições culturais pensando-as como instituições de poder. Para isso será trazido compartilhamentos da pesquisa realizada no mestrado em Educação: Currículo na PUC-SP intitulada Algumas sereyas, suas ilhas de desordem e um grande mar de Orfeu: sobre pessoas trans e travestis nas ações educativas das exposições de artes visuais do Sesc Pompeia, orientada pelo Prof. Dr. Mozão Fernando José de Almeida.

 

Bárbara Iara Hugo é mulher trans preta brasiliense mestranda em Educação: Currículo pela PUC-SP e graduada em Educação Artística pela UnB. Integra o Núcleo de Artes Visuais do Sesc Pompeia e atua em TravaNoControle, seu canal autoral de transmissão de games, papos e podcasts no youtube.

 

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Encontro virtual no Zoom, para professores, educadores, pesquisadores, estudantes e artistas.
Acessível em Libras.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Essa atividade faz parte do Contatos com a arte.

 

A partir da temática “O Poder do Museu” na 20° Semana Nacional de Museus, o mam educativo propõe um espaço de encontro e reflexões que conectam a memória e abrem diálogos entre museu, o Jardim de Esculturas e seu entorno. Quais memórias foram preservadas? Quais histórias deixaram de ser narradas? A obra “O Museu É uma Escola” de Luis Camnitzer que esteve na fachada do Museu de Arte Moderna em 2016 na exposição “Educação como Matéria-prima”, torna-se um disparador inicial para esta conversa. Quais são os desafios e potencialidades do museu enquanto espaço educativo?

 

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Visita virtual no Zoom, aberta ao público. Com inscrição prévia.

Acessível em Libras

 

Essa atividade faz parte do Programa de visitação.

 

Considerando o brincar como algo universal e a ação por meio da qual a criança experimenta o mundo, os encontros irão abordar a importância do brincar e suas significações no desenvolvimento infantil, seja na infância de crianças surdas ou ouvintes. As propositoras irão compartilhar suas experiências em sala de aula em contextos formais e não formais, trazendo uma perspectiva lúdica para experimentação da língua falada e sinalizada nos processos de aprendizagem e troca entre mães, pais, professores, avós, professores, cuidadores e crianças.

 

Amarilis Reto é professora de surdos e contadora de histórias, pós-graduada em Linguagens da Arte pelo Centro Universitário Maria Antônia USP, graduada em Licenciatura em Artes Visuais pelo Instituto Belas Artes de São Paulo e Pedagogia pela FMU. Desde 2001, atua como professora polivalente no Centro de Educação de Surdos Rio Branco, onde ministra aulas de português, matemática, história, geografia e ciências em Libras (língua brasileira de sinais). Foi professora propositante e intérprete do grupo “Corpozinalizante”, um espaço de pesquisa e produção de arte, aberto a jovens surdos e ouvintes que se interessam pela Língua Brasileira de Sinais. Participou como educadora intérprete no programa “Igual Diferente” do Museu de Arte Moderna de São Paulo de 2008 a 2013 e integra o projeto “Histórias para Ver e Ouvir” desde sua criação em 2011.

 

Sandra Regina Leite de Campos é professora Adjunta da Universidade de São Paulo- Unifesp/EFLCH, onde ministra a disciplina Libras, e é Vice Diretora do Campus Guarulhos- Gestão 2021/2025 com experiência de 17 anos, entre 1999 e 2016 em um projeto bilíngue (Libras/Língua Portuguesa) em uma Escola Bilíngue para surdos, atuando com bebês surdos e seus familiares, em parceria com um adulto surdo. Produziu sua dissertação Mestrado desenvolvendo pesquisa sobre aquisição de língua de sinais no contexto bilíngue para surdos e doutoramento na mesma instituição sobre a representação social dos surdos no Ensino Fundamental I na Universidade de São Paulo- USP. É coordenadora do Grupo GEICS – Grupo de Estudos Identidade e Culturas Surdas, o qual desenvolve pesquisas e eventos discutindo a Educação Bilíngue de/para Surdos, a Educação de Surdos e seus diferentes olhares na identidade, cultura e língua da comunidade surda.

 

19 mai (qui) às 16h
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26 mai (qui) às 16h
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Encontro virtual no Zoom, para professores, educadores, pesquisadores e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia. Com intérpretes de Libras.

Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.

Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Essa atividade faz parte do programa Formação em arte e acessibilidade.

 

Com o propósito de aproximar bebês e suas famílias das exposições de arte e promover o acesso da primeiríssima infância a atividades lúdicas, artísticas e educativas no ambiente do museu, nasceram os percursos poético-musicais na programação do Família MAM.

Nesses percursos, a proposta é realizar a mediação de obras através de jogos musicais, rodas de versos e cantos da cultura tradicional da infância numa abordagem que considera a especificidade dessa faixa etária, e ao mesmo tempo cultiva a memória do patrimônio cultural pela experiência, interação e brincar.

Nos encontros virtuais formativos, Mirela Estelles e Sandra Bitar irão compartilhar de maneira prática e teórica as experiências vividas nas exposições Volpi: Pequenos formatos e 36º Paronama de Arte Brasileira: Sertão, realizadas presencialmente em 2016 e 2019, bem como os percursos poético-musicais realizados no Jardim de Esculturas presencial e também no formato virtual. Cantigas e brincadeiras irão permear as conversas e as trocas com o público.

 

Mirela Estelles é educadora e contadora de histórias, fomenta em suas práticas a cultura da infância, por meio de narrativas, músicas e brincadeiras para todos os públicos. Com experiência em educação, formação cultural, arte e infância, desenvolve projetos culturais e educativos em escolas, livrarias, bibliotecas, museus e espaços culturais. Atualmente coordena o Educativo do MAM São Paulo, onde atua desde 2009 e idealizou a Semana da Cultura Tradicional da Infância (2012), o Festival Corpo Palavra (2021) e estruturou o programa Família MAM com narrações de histórias simultâneas em português e Libras (língua brasileira de sinais) (2011), que originou o projeto Histórias para Ver e Ouvir.

 

Sandra Bitar realiza oficinas de música e movimento para bebês desde 2010. Terapeuta corporal formada em Eutonia, aprimorou seu olhar sobre o desenvolvimento motor e sobre a promoção do contato e do vínculo através da música. Pesquisadora da cultura popular e da infância, participa do projeto Re-percussão, é educadora na Associação Barreiros em Ilhabela e há 8 anos realiza ações para bebês no MAM. Cantora e percussionista, é co-fundadora do grupo musical Sementeira.

 

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Encontro virtual no Zoom, para professores, educadores, pesquisadores e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia.

Acessível em Libras.

Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.

Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Essa atividade faz parte do programa Formação em arte e acessibilidade.

Live pelo Instagram do mam.

 

No mês marcado pela mobilização nacional Abril Indígena, iniciativa de movimentos na luta por direitos dos povos indígenas, o curador-chefe do Museu de Arte Moderna de São Paulo, Cauê Alves, conversa com o artista Xadalu Tupã Jekupé sobre sua obra para o Clube de Colecionadores do mam.

 

Xadalu Tupã Jekupé é um artista mestiço que usa elementos da serigrafia, pintura, fotografia em sua obra, que é resultado das vivências nas aldeias e das conversas com sábios em volta da fogueira, tornou-se um dos recursos mais potentes das artes visuais contra o apagamento da cultura indígena no Rio Grande do Sul. O diálogo e a integração com a comunidade Guarani Mbyá permitiram ao artista o resgate e reconhecimento da própria ancestralidade. Xadalu tem origem ligada aos indígenas que historicamente habitavam as margens do Rio Ibirapuitã.

 

Cauê Alves é bacharel, mestre e doutor em Filosofia pela FFLCH-Universidade de São Paulo. Desde 2020 é curador-chefe do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Desde 2010 é professor do Departamento de Artes da Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes da PUC-SP. Entre 2016 e 2020 foi curador-chefe do MuBE, onde realizou ao lado de outros profissionais as exposições Ambiental: arte e movimentos (2019), Burle Marx: arte, paisagem e botânica (2018-2019), premiada pela ABCA, Amazônia: os novos viajantes (2018) e Pedra no Céu: Arte e a Arquitetura de Paulo Mendes da Rocha (2017). Foi co-curador, com Vanessa K. Davidson, de Past/ Future/ Present: Contemporary Brazilian Art, no Phoenix Art Museum, Arizona, USA e MAM-SP (2017-2019). Foi curador assistente do Pavilhão Brasileiro da 56a Bienal de Veneza (2015). Publicou texto no catálogo da exposição Mira Schendel, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, e Pinacoteca do Estado de São Paulo (2014) e Tate Modern, Londres (2013). Fez a co-curadoria de Más Allá de la Xilografía, no Museo de la Solidaridad Salvador Allende, em Santiago, Chile (2012). Foi curador adjunto da 8ª Bienal do Mercosul (2011) e co-curador, com Cristiana Tejo, do 32º Panorama da Arte Brasileira do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2011).

 

Xadalu Tupã Jekupé encontra-se virtualmente com o MAM Educativo para discutir sua obra e pesquisa sobre arte urbana e o tensionamento entre a cultura indígena e ocidental nas cidades.

 

Xadalu Tupã Jekupé é um artista mestiço que usa elementos da serigrafia, pintura, fotografia em sua obra, que é resultado das vivências nas aldeias e das conversas com sábios em volta da fogueira, tornou-se um dos recursos mais potentes das artes visuais contra o apagamento da cultura indígena no Rio Grande do Sul. O diálogo e a integração com a comunidade Guarani Mbyá permitiram ao artista o resgate e reconhecimento da própria ancestralidade. Xadalu tem origem ligada aos indígenas que historicamente habitavam as margens do Rio Ibirapuitã.

 

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Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com inscrição prévia.
Acessível em Libras.

 

Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte.

 

Visita educativa virtual inspirada na instalação da artista Lenora de Barros, presente na Sala de Vidro do mam. Nesta atividade, entraremos em contato com a instalação em cartaz e a partir dela temas como: passado, presente, futuro e memória nos conduzirão estabelecer conexões com a poesia visual da artista.

 

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Visita virtual no Zoom, aberta ao público. Com inscrição prévia.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

 

Essa atividade faz parte do Programa de Visitação.

 

 

A interculturalidade constitui um enorme desafio para os sistemas educacionais do Brasil, um país pluriétnico, em que vivem mais de 250 povos indígenas, falantes de aproximadamente 180 línguas diferentes. O apagamento da presença e da contemporaneidade dos povos indígenas ainda é marcante nos currículos escolares mesmo que diversos instrumentos legais, como a própria Constituição de 1988 e, especialmente, a lei 11.645/2008, instituam a obrigatoriedade do ensino de histórias e culturas indígenas na educação básica. Neste encontro, o professor e pesquisador Emerson Oliveira compartilha sua experiência no assessoramento do currículo Indígena 2021-2023 na Prefeitura Municipal de São Paulo e sua pesquisa sobre a presença indígena nas grandes cidades.

 

Emerson de Oliveira Souza é doutorando e mestre em Antropologia Social – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social – Universidade de São Paulo. Bacharel em ciências sociais pela PUC-SP. Guarani, Professor titular de Sociologia da Rede Estadual de Educação de São Paulo. É pesquisador do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA-USP). Desde 2010 atua na formação de Professores da Rede Pública de São Paulo e Grande São Paulo frente a implementação da Lei 11.645/08. A pesquisa Povos Indígenas na Metrópole: Movimento, Universidade e Invisibilidade na maior Cidade da América, destaca a presença indígena nas grandes cidades, em especial na Cidade de São Paulo. Assessor para o Currículo Indígena 2021-2023 – Prefeitura Municipal de São Paulo – Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. Faz parte de uma nova geração de Cientistas Sociais, na qual sua Antropologia vem de encontro com uma nova descrição que inverte os papéis durante o processo de pesquisa. Se a Antropologia, Sociologia e Psicologia e suas ciências buscavam nos grupos indígenas seu objeto de pesquisa, hoje a Antropologia e Psicologia do Indígena introduz um novo modelo dentro deste processo, os índios surgem não mais como objetos de pesquisa, mas como sujeitos do conhecimento.

 

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Encontro virtual no Zoom, para professores, educadores, pesquisadores e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia.
Acessível em Libras.
Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Essa atividade faz parte do programa Formação em arte e acessibilidade.

 

Neste encontro será ministrada uma breve formação sobre a construção histórica da monogamia em Abya Ayla¹. Para isso, a análise dos impactos e efeitos do modelo normativo dos afetos na saúde mental e suas intersecções com machismo, racismo e demais opressões partirá de uma apresentação de pistas para identificação no cotidiano dos princípios que regem o sistema de monoculturas. Logo, a atividade se fundamenta em uma perspectiva indígena sobre reflorestamento emocional: outras formas de construir relações para além das monoculturas.

¹Termo referente às ditas “Américas”.

 

Geni Núñez é ativista indígena guarani, graduada em Psicologia (UFSC), mestre em Psicologia Social (UFSC), doutoranda no Programa de Pós Graduação em Ciências Humanas (UFSC). É co-organizadora da “Coletânea Não Monogamia LGBT+: pensamento e arte livres” e autora do livro infantil “Jaxy Jatere: o saci é guarani”. Ministra formações sobre branquitude, etnocídio, não monogamia e outras colonialidades. Já foi formadora de instituições como Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, SESC interlagos, Escola de Arte Parque Lage, FioCruz e outras.

 

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Encontro virtual no Zoom, para professores, educadores, pesquisadores, estudantes e artistas. Com inscrição prévia.

Acessível em Libras.

 

Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte.

 

As crianças se aproximam dos livros, inicialmente, usando todos os sentidos. Esse campo de exploração sensorial, aos poucos, tende a ir se restringindo devido a códigos de leitura verbal, fazendo com que o objeto passe a ser folheado ao invés de mordido, amassado e lambido. Passamos a ouvir menos os sons das páginas, a sentir menos o cheiro da tinta e nos esquecemos do toque do papel ou do tipo de encadernação utilizado.

O território do livro de artista, enquanto campo de ação com infinitas possibilidades, frequentemente subverte as regras físicas do livro tradicional para dar meia volta em relação a todo esse aprendizado, e acaba se aproximando das pesquisas infantis. Dentro desse contexto, serão compartilhadas impressões sobre uma seleção de livros ilustrados e conversaremos sobre suas linguagens narrativas.

 

Laura Teixeira é artista gráfica, ilustradora e educadora. Fez mestrado em design de livros na FAU-USP e, em 2004, especializou-se na Eina-UAB (Barcelona). Publicou, entre outros títulos, “Pássaro-desenho” e “Bolinha branca” (Mov Palavras, 2015). Ilustrou textos de Hilda Hilst, John Williams, John Banville e Raimundo Carrero. Colaborou com as editoras Cosac Naify e Biblioteca Azul, além de jornais e revistas como Folha de São Paulo, Le Monde Diplomatique, Quatro cinco um e Cult. Dá aulas no programa Igual Diferente do MAM São Paulo e na graduação da EBAC – Escola Britânica de Artes Criativas, onde é Module Leader do BA Illustration Programme.

 

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Encontro virtual no Zoom para professores, educadores, pesquisadores, estudantes e artistas. Com inscrição prévia.

Acessível em Libras.

Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.

Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte.

 

Nesta oficina será compartilhada a pesquisa sobre práticas de improvisação em plataformas online. Por meio de uma abordagem na cultura corporal do movimento acessível a todos e todas baseada no método de DanceAbility¹. Serão realizadas dinâmicas de improviso com foco na criatividade e igualdade. A atividade será conduzida a partir das temáticas do corpo e suas sensações, as relações com o espaço e com a comunidade, assim criando composições coletivas.

Dança sem Fronteiras foi criada em 2010, em São Paulo, pela bailarina, coreógrafa e educadora Fernanda Amaral. Desde a sua criação, a companhia, com mais de doze espetáculos no repertório, realiza oficinas de dança e apresentações em teatros, museus, espaços abertos (rua e praças) e diversos SESCs da capital e interior, além de participação nos festivais Sencity no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), Vozes do Corpo e Mostra Internacional Mais Sentidos no Teatro Sérgio Cardoso. Contemplada com diversos editais e prêmios incluindo; Prince Claus Fund for Culture and Development (Holanda) ProAc de Produção de Espetáculo de Dança, Edital de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo (19º,23º, 27º e 31º). Em 2021 prêmio Denilto Gomes por sua atuação inclusiva com Olhares dos Sapatos e estreia do espetáculo documentário Ciranda de Retina e Cristalino.

A Cia também tem participado com apresentações em versão online e videodanças em mostras e festivais online incluindo; FIOD -Festival Danza de Maracaibo, Venezuela e Thrieve Aid – the Art of Protest, USA, Australia e Reino Unido, IRMAP, Festival Internacional de Vídeodança, em perspectivas no Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, Bienal Internacional de dança do Ceará, Blanc Festival de vídeo e dança do Amazonas e Dance Filmes Together em Londres.

¹ DanceAbility: Método criado por Alito Alessi em 1987 nos USA, baseado no respeito mútuo entre todos os participantes e a capacidade única e individual de cada um mover e dançar.

 

Fernanda Amaral é bailarina, coreógrafa e educadora com 25 anos de experiência profissional. Nascida no Brasil, residiu na Grã-Bretanha por 20 anos, onde se graduou em Educação. Possui vários títulos internacionais em dança e teatro, incluindo vários certificados em DanceAbility. Recebeu vários prêmios: “Bonnie Bird” 2009 pelo “Centro Laban” em Londres, Arts Council no País de Gales, “Lisa Ulman”, entre outros. Em 1993 fundou Patuá Dance, Companhia de Dança-Teatro, no País de Gales.

 

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Encontro virtual no Zoom para professores, educadores, pesquisadores e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia.
Acessível em Libras.
Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Essa atividade faz parte do programa Formação em Arte e Acessibilidade.

 

A neurodiversidade é um conceito sociológico cuja premissa é: assim como existe uma diversidade biológica, a biodiversidade, existe uma diversidade neurológica em toda a população humana que deve ser valorizada e respeitada. Nesse encontro, será abordado o contexto histórico do termo e as suas implicações.

Tiago Abreu é jornalista, escritor, mestrando em Comunicação pela Universidade Federal de Goiás (UFG), um dos apresentadores do Introvertendo, principal podcast sobre autismo do Brasil e autor do livro “O que é neurodiversidade?”.

 

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Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia.

Acessível em Libras.

Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.

Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Essa atividade faz parte do programa Formação em Arte e Acessibilidade.

 

Neste encontro, Kiki Mazzucchelli, curadora de Samson Flexor: além do moderno, apresentará a exposição que conta com aproximadamente cem obras do artista datadas entre o período de 1922 até 1970. A curadoria tem como foco as obras do artista posterior ao ano de 1957, período que evidencia a transição de Flexor do moderno ao contemporâneo, marcada também por sua relação com o contexto histórico desse período.

 

Kiki Mazzucchelli é curadora e crítica independente. Vive em Londres desde 2000, onde completou um mestrado em História da Arte Contemporânea pela Goldsmiths College. Projetos curatoriais recentes incluem a Bienal do Site Santa Fé (Novo México, EUA, 2016-7), a individual do artista Ivens Machado (Pivô, São Paulo, 2016) e a coletiva “Hallstatt” (Galpão Fortes D’Aloia Gabriel, São Paulo, 2016). É colaboradora regular da revista Art Review (Londres), além de contribuir ocasionalmente com outras publicações especializadas incluindo Art Forum (EUA), Art Agenda (EUA), Frieze (Londres), Mousse (Itália) e Terremoto (México). Foi curadora da seção de ‘solo projects’ da Pinta Art Fair (Londres, 2013/4) e Arco (Madrid, 2015) e participa do júri de residências artísticas de artistas argentinos (Erica Roberts) e latino-americanos (Shelagh Wakely) da Gasworks desde 2015. Publicações recentes incluem o ensaio “The São Paulo Biennial and the Rise of Contemporary Brazilian Art” (in Contemporary Art Brazil, ed. Hossein Amirsadegui e Catherine Petitgas, Londres: Transglobe/ Thames & Hudson, 2012); um capítulo sobre a cena artística da cidade de São Paulo em Art Cities of the Future – 21st Century Avant-Gardes (Londres: Phaidon, 2013) e um capítulo sobre arte brasileira em Brazil: a celebration of contemporary Brazilian culture (Londres: Phaidon, 2014). Editou o livro 4000 Disparos de Jonathas de Andrade (2013) e Empena Cega de Marcelo Cidade (2016).

 

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Atividade virtual no Zoom, para professoras(es), educadora(es), pesquisadoras(es) e estudantes. Com inscrição prévia.

Com intérprete de Libras.

O link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência do evento.

Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após o evento, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte.

 

 

Na data de 21 de março se celebra o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, o Educativo MAM propõe uma reflexão sobre esta data a partir da visita mediada ao Jardim das Esculturas. Dialogando com o princípio de consciência política e histórica da diversidade presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, o encontro tem como objetivo refletir sobre a história do Parque do Ibirapuera e o IV centenário, a partir de obras que estão no Jardim das Esculturas projetado por Roberto Burle Marx.

 

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Visita virtual no Zoom, aberta ao público. Com inscrição prévia.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

 

Essa atividade faz parte do Programa de Visitação.

 

 

A partir da exposição que só existe dentro da plataforma Minecraft: Educational Edition visitaremos o museu, seu Jardim de Esculturas e diversas obras de seu acervo dentro da plataforma do jogo. Trazendo reflexões sobre o concretismo, neoconcretismo e as intersecções entre Jogo, educação e Artes Visuais.  A visita será mediada via aplicativo de teleconferência Zoom Meetings e não será necessário possuir nenhuma versão do jogo para acompanhá-la.

 

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Visita virtual no Zoom, aberta ao público. Com inscrição prévia.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

 

Essa atividade faz parte do Programa de Visitação.

 

 

Marcius Galan, encontra-se virtualmente com o MAM Educativo para discutir sua obra recém inaugurada no museu pelo projeto parede. Pintura de Emergência (2022) é um trabalho que reflete diretamente sobre o panorama catastrófico tanto natural como cultural que vivenciamos no Brasil na última década. As sinalizações de emergência, que tem o objetivo de prevenir e diminuir o risco de acidentes, além de identificar equipamentos de segurança, é uma conexão direta para a construção de Pintura de Emergência. O espaço do corredor do museu é tomado por formas retangulares, onde o Marcius Galan também faz referência à tradição da pintura construtiva geométrica, nas décadas de 1950 e início dos anos de 1960.

 

Marcius Galan vem construindo, desde o início dos anos 2000, um corpo de obras forte e diversificado que inclui instalações, esculturas, objetos, desenhos, vídeos, fotos e projetos conceituais. Sua linguagem austera e precisa é ao mesmo tempo intrigante e aberta a múltiplas interpretações, sendo associada a diversos referenciais da história da arte do século XX – do neoconstrutivismo brasileiro de meados do século à arte norte-americana dos anos 1960. No entanto, suas inspirações mais diretas encontram-se na experiência anônima das grandes cidades; no despersonalizado, confundindo nossa percepção, levando a uma sensação de que estamos vivendo em uma espécie de estado anestesiado em que todos os lugares parecem iguais. Desta maneira, um labirinto é uma metáfora apropriada para o trabalho de Galan. Aprisionado nesses espaços e perdendo todo o sentido do tempo ou da vida externa, a aparição de suas obras nos provoca, interrompendo temporariamente e desafiando nossas certezas. O artista utiliza a comunicação visual e a arquitetura como códigos para essas operações. Seu próprio tema é o conceito de espaço, lato sensu. Rodrigo Moura – Seção – Marcius Galan, Cosac & Naif 2015.

 

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Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com inscrição prévia.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

 

Essa atividade faz parte do Contatos com a arte.

 

 

Para interessados em aprender, dialogar e revisar perspectivas pedagógicas nos campos das artes e da acessibilidade, sejam em espaços institucionalizados ou não. Como construir exercícios de observação e construção de imagens, sejam elas por meio de vídeos, textos ou objetos diversos? Cada camada de leitura enreda uma rica crítica de nossa percepção sensorial, na qual se apresentam os debates da arte aliados à uma possível construção de linguagens acessíveis. Essa atividade visa contribuir ao fortalecimento de outros olhares à educação, a arte e acessibilidade, criando e desenvolvendo materiais que possam ser usados nas escolas, nas praças ou em qualquer lugar que haja vida.

 

Mirella Maria é artista visual, pesquisadora e professora. Graduada em Artes Visuais e mestra em Arte Educação pela Universidade Júlio de Mesquita Filho – UNESP. Atuou como arte educadora e formadora em espaços como Museu Afro Brasil, SESC, Instituto Adelina, Sparks School (South Africa). Como artista visual, participou da XII Bienal do Mercosul. Atualmente, é professora de atendimento educacional especializado – PAEE – na Prefeitura Municipal de SP- PMSP e consultora educacional. Sua pesquisa é voltada para a produção artística contra-hegemônica, alinhando a epistemologias do Sul Global, questões étnico-raciais/gênero, estudos pós-coloniais.

 

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Atividade virtual no Zoom, para professoras(es), educadora(es), pesquisadoras(es) e estudantes. Com inscrição prévia.

Com intérprete de Libras.

O link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência do evento.

Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após o evento, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Essa atividade faz parte do programa Formação em arte e acessibilidade.