Ao longo do mês, o museu traz conteúdos históricos e atividades inéditas norteadas por temas que reforçam o pioneirismo da instituição: o moderno e o contemporâneo, artistas mulheres, missão pedagógica, cultura afro-brasileira e o momento atual.

confira abaixo a programação:

artistas mulheres

Para inaugurar a programação especial na primeira semana de julho, o museu homenageia a produção de artistas mulheres com conteúdos sobre exposições emblemáticas que já fizeram parte da programação.

A retrospectiva A Contribuição da Mulher às Artes Plásticas do País, mostra realizada em 1960, destacou de forma histórica a relevância de artistas como Tarsila do Amaral, Lygia Clark, Judith Lauand, Anita Malfatti, Tomie Ohtake, Ione Saldanha e Amélia Toledo.

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Na mostra O útero do mundo, de 2016, a curadora Veronica Stigger reuniu 280 obras de 120 artistas do acervo, como Sandra Cinto, Keila Alaver, Nazareth Pacheco, Claudia Andujar e Shirley Paes Leme, e recorreu a três conceitos extraídos da obra de Clarice Lispector para pensar a mostra: Grito ancestral, Montagem humana e Vida primária.

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A experiência poética proposta pelo Educativo do museu parte do tema da semana para refletir sobre a obra de Rosana Paulino, Sem título (1997), da série Bastidores.

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missão pedagógica

De 6 a 12 de julho, as redes sociais do museu abordarão a atuação pioneira do Educativo, reforçando o caráter pedagógico do museu também por meio de conteúdos sobre as exposições Educação como matéria prima, de 2016 e A marquise, o MAM e nós no meio, de 2018.

Como desdobramento, o Educativo trará atividades online inéditas como Live de narração de histórias acessível em libras, live de oficina de Breaking com T.H. e visita virtual ao córrego do Sapateiro via Google Street View.

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cultura afro-brasileira

A exposição A Mão Afro-Brasileira, coletiva histórica realizada em 1988, será relembrada no conteúdo de 13 a 19 de julho. A mostra apresentava um panorama da produção de autoria negra do século XVIII ao XX por meio de obras de artistas como Aleijadinho, Rubem Valentim, Gervane de Paula e Mestre Didi.

Como atividades online, o museu promoverá uma oficina virtual de ritmos africanos com o músico congolês Zola e um encontro online antirracista para professores e educadores com Suzane Jardim, historiadora e educadora em questões étnico-raciais.

 

um museu moderno e contemporâneo

O conteúdo apresentado entre os dias 20 e 26 de julho será norteado pela particularidade do mam em ser um museu de arte moderna e também contemporânea. Serão abordados temas como modernismo, arte indígena como arte contemporânea, e sobre os Panoramas, que foram introdutórios da arte contemporânea no acervo da instituição.

Como atividade inédita, o museu realizará uma live com o artista Jaider Esbell e com a antropóloga Paula Berbert sobre arte indígena contemporânea.

 

momento atual: mostras virtuais inéditas

Para encerrar a programação de aniversário, de 27 a 31 de julho, o museu abordará seu momento atual por meio do lançamento de experiências virtuais inéditas em sua página do Google Arts & Culture. São recortes inéditos das exposições que serão inauguradas na reabertura: Antonio Dias – derrotas e vitórias, Clube de Colecionadores de Fotografia MAM – 20 anos e roçabarroca – Projeto Parede de Thiago Honório.

As atividades online incluem experiências poéticas e lives sobre as exposições.