Uma oficina de criação, confecção e história de bonecas africanas Abayomi, no formato online. Abayomi significa “encontro precioso”, “aquela que trás alegria”, em Iorubá. São pequenos tesouros que atuam como forma de expressão homenageando os antepassados e divulgando a preciosa cultura que trazem consigo. As bonecas Abayomi são elemento de afirmação das raízes da cultura brasileira, de poder do feminino matriarcal, fortalecimento da auto-estima do povo preto, de resistência cultural e de preservação das artes manuais, sendo instrumento valioso nas mãos de educadores interessados em propagar conhecimento histórico, cultural e criativo, combinando poéticas que se amarram em cores, imaginação, música e elementos da cultura afro-brasileira.
Materiais:
Talita Frangione, mulher preta em diáspora, é mãe do Davi Frangione Trega, um menino de 10 anos, musical, sonhador e consciente de sua ancestralidade. Formada como bacharel em moda pela UNIP, especializou-se em Design de Jóias na Bellas Artes, em Maquiagem Profissional no Senac e Terapia Complementar no Atmam Espaço Vivencial. Atua na produção cultural em Ilhabela (SP) e como apresentadora, curadora e comunicadora digital do Festival Felino Preta edição online 2020 e 2021. Toca agbê desde 2013 e atualmente é oficineira de danças e toques de cultura popular (maracatu de baque virado e dança afro). Artesã envolvida com o universo das danças, toques e histórias das Iabás (orixás femininos).
Grupo Sementeira pesquisa ritmos da cultura popular, histórias e brincadeiras cantadas da cultura tradicional da infância. Jogos de versos, cancioneiro popular, baião, côco, maracatu, ciranda, fazem parte de seu repertório, temperados com outras sonoridades do mundo. Cantos para se brincar em roda, para dar as boas vindas aos que estão chegando, para manter viva a criança em nós.
Oficina virtual no Zoom, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.
Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
Essa atividade faz parte do programa Família MAM.
Créditos da imagem: Daniela Mantegari.
Roda de conversa virtual com a equipe do filme LIMIAR, um documentário autobiográfico realizado por uma mãe que acompanha a transição de gênero de seu filho adolescente. Com Noah Circe, Helena Agalanéa e Uma Reis Sorrequia.
Uma Reis Sorrequia é coordenadora de criação e produção dos materiais de apoio às exibições do Limiar, arte-educadora no Museu da Língua Portuguesa (MLP), e mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo (PPGCOM/ESPM), cursando o aperfeiçoamento em Infâncias e Direitos Humanos (CLACSO). Licenciada em Geografia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tendo realizado parte de seus estudos de graduação na Universidad Nacional de Córdoba (UNC) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é ativista, militante e defensora dos direitos humanos, em especial da população LGBTI+, transfeminista, cuir, sudaca e decolonial.
Helena Agalenéa, travesti, atriz, escritora e bruxa, é bacharel em artes cênicas pela UNICAMP, integrante da coletiva Rainha Kong e da Casa de Ubuntu. Atualmente cursa Estudos Literários, também na Universidade Estadual de Campinas.
Noah Circe é Ilustradore e quadrinista não-binárie, encantade pela natureza, pelo bizarro e pela magia. Está cursando Artes Visuais na USP.
Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia.
Com intérpretes de Libras.
Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
LIMIAR é um documentário autobiográfico realizado por uma mãe que acompanha a transição de gênero de seu filho adolescente: entre 2016 e 2019 ela o entrevista abordando os conflitos, certezas e incertezas que o perpassam numa busca profunda por sua identidade. Ao mesmo tempo, a mãe, revelada por meio de uma narração em primeira pessoa e por sua voz que conversa com o filho por detrás da câmera, passa ela também por um processo de transformação que a obriga a romper velhos paradigmas, enfrentar medos e desmantelar preconceitos.
Seleção oficial HotDocs 2021, Melhor filme no Festival do Rio LGBTI+, Melhor Direção (28° Mix Brasil), Melhor Documentário (Lovers Film Festival – Italia), Melhor Direção, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro e Melhor Desenho de Som (14° For Rainbow – Fortaleza).
Essa atividade faz parte do programa Formação em arte e acessibilidade.
Na plataforma Taturana
LIMIAR é um documentário autobiográfico realizado por uma mãe que acompanha a transição de gênero de seu filho adolescente: entre 2016 e 2019 ela o entrevista abordando os conflitos, certezas e incertezas que o perpassam numa busca profunda por sua identidade. Ao mesmo tempo, a mãe, revelada por meio de uma narração em primeira pessoa e por sua voz que conversa com o filho por detrás da câmera, passa ela também por um processo de transformação que a obriga a romper velhos paradigmas, enfrentar medos e desmantelar preconceitos.
LIMIAR traz um olhar íntimo e familiar sobre a transição de uma pessoa trans, bem como a transição das pessoas que estão no seu entorno. Queremos ampliar esse debate para além das vivências que são retratadas no filme, falar de outras formas de existências possíveis, os entraves sociais que possam dificultar o processo de transição e também os atravessamentos que perpassam esses indivíduos. Por isso o filme é disponibilizado para que organizações, grupos, escolas, empresas ou qualquer pessoa interessada, possam promover sessões autogestionadas do filme seguidas de alguma conversa ou outra atividade.
Disponibilização do link para o documentário no dia da exibição.
O documentário poderá ser assistido por um período de 3 dias a partir do dia da exibição.
Instruções de acesso à plataforma e informações sobre a exibição serão enviadas as(aos) inscritas(os) no dia, por e-mail.
Após a exibição, participe da roda de conversa virtual com a equipe do documentário. Para saber mais, acesse aqui.
Disponível em Libras e versão com audiodescrição.
Essa atividade faz parte do programa Domingo MAM.
Neste encontro virtual, a artista, pesquisadora e professora Mirella Maria, por meio de exercícios de observação de imagem, vídeo e textos, propõe uma compreensão das diversas camadas de leitura, interpretação e revisão de imaginários que constituímos para potencializar uma rica e crítica percepção visual que se apresenta em debates dentro das discussões étnico raciais, de gênero e sexualidade ao longo da história da arte latino americana.
Mirella Maria é artista visual, pesquisadora e professora. Graduada em Artes Visuais e mestra em Arte Educação pela Universidade Júlio de Mesquita Filho – UNESP. Atuou como arte educadora e formadora em espaços como Museu Afro Brasil, SESC, Instituto Adelina, Sparks School (South Africa). Como artista visual, participou da XII Bienal do Mercosul. Atualmente, é professora de atendimento educacional especializado na Prefeitura Municipal de SP- PMSP e consultora educacional. Sua pesquisa é voltada para a produção artística contra-hegemônica, alinhando a epistemologias do Sul Global, questões étnico-raciais/gênero, estudos pós-coloniais.
Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia.
Com intérpretes de Libras.
Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
Essa atividade faz parte do programa Formação em arte e acessibilidade.
Legenda da imagem: Paulo Nazareth, sem título, 2013. Impressão em jato de tinta sobre papel, 84 x 111 cm. Doação do artista por intermédio do Clube de Colecionadores de Fotografia MAM São Paulo.
Macunaíma, um herói sem caráter, livro escrito por Mário de Andrade, nos fornece muitas chaves para pensar o movimento modernista paulista. A cidade, a identidade, o estrangeiro e o nacional são temas levantados neste encontro virtual interdisciplinar onde a arte e a antropologia se encontram. O que há de contemporâneo neste livro? Como o ler e a partir de quais referências? Estas são algumas das questões para analisar a produção visual contemporânea e suas releituras a partir da obra Andradina.
Cristina Fernandes é graduanda em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo, atua como educadora não formal em espaços expositivos e desenvolve pesquisa sobre a temática da arte popular e o mercado da arte como tentativa de construir novas narrativas e pensar as hierarquias presentes.
Encontro virtual no Zoom, aberto ao público. Com inscrição prévia.
Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
Essa atividade faz parte do Programa de Visitação.
Legenda da obra em destaque: Tarsila do Amaral, Retrato de Mário de Andrade, 1922. Óleo sobre tela, 53,5 × 46,5 cm. Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo.
Na exposição Moderno onde? Moderno quando? A Semana de 22 como motivação é possível encontrar obras feitas por Flávio de Carvalho, um artista modernista que adorava desenhar e pintar retratos. Além de desenhos e pinturas, Flávio também produziu cenários de peças, figurinos, escreveu livros e assinou projetos arquitetônicos. O conjunto de casas concebido pelo artista na alameda Lorena em São Paulo contava com uma simpática construção que encarava de olhos abertos todas as pessoas que passassem por ela. Se travava de uma casa com rosto, olhos, nariz e boca. Era a paixão pelos retratos traduzida em arquitetura!
Ora, se uma casa pode ser um rosto, o nosso rosto poderia ser uma casa? Nesta oficina virtual construiremos um projeto de casa inspirada em nossas próprias feições, com portas sorridentes, telhados cabeludos e testas avarandadas.
Para isso separe os seguintes materiais:
Oficina virtual no Zoom, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.
Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
Essa atividade faz parte do programa Família MAM.
Tecidos e saberes costuram diálogos entre diversas gerações, as artes têxteis e manuais nos convidam ao desaceleramento do ritmo presente nos grandes centros urbanos. Esta atividade pretende abordar aspectos sensíveis e subjetivos na arte de tecer e bordar em diferentes culturas. Quantas histórias podemos guardar e contar através das linhas? Quais memórias estão presentes em nossas tessituras?
Materiais:
Amanda Harumi Falcão é artista visual e arte educadora, formada em bacharelado em Artes Visuais e licenciada em Artes no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Já atuou em educativo de instituições culturais com exposições temporárias, e atualmente faz parte do educativo do MAM São Paulo. Em suas pesquisas, busca costurar a relação entre memória e o fazer artesanal, como também investigar os processos sutis e interdisciplinares na mediação cultural e arte educação.
Atividade virtual no Zoom, livre. Com inscrição prévia.
Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
Essa atividade faz parte do programa Domingo MAM.
A madeira como o elemento terra, que fixa e afixa. Que aterra terrenos, territórios e terreiros. Ao longo de seu processo artístico, Rodrigo Bueno evoca a alma das coisas e dá forma e contorno às experiências intangíveis, e se utiliza de materiais e matérias-primas cujas naturezas essenciais, no nosso cotidiano, já não estão mais perceptíveis aos sentidos do corpo físico. Com um trabalho que configura aproximação entre o terreno e o divino, o artista se encontra com a matéria-prima madeira, e os objetos dela elaborados, e com ela propõe novas experiências e sentidos, ao mesmo tempo que resgata suas memórias de existências antepassadas. Neste encontro virtual, Rodrigo Bueno fala da sua relação com a madeira na sua poética como um todo, em suas obras, transitando entre os seus trabalhos em exposição na Zona da Mata e toda a sua produção artística.
Rodrigo Bueno está à frente do Ateliê Mata Adentro. Um galpão no bairro paulistano da Lapa, onde articulam-se diversos processos criativos que recuperam resíduos da cidade e os transformam em ambientes, encontros, pinturas e jardins que falam da continuidade da vida, do eixo que sustenta o todo, da cultura em constante movimento. Coordena a criação de espaços dinâmicos verdes, fundamentados na recuperação de materiais, encontro, cultivo, ritual e celebração no Goethe Institut, em algumas unidades do SESC e principalmente em seu atelier. Participou de residências em CCAC (Trinidad & Tobago), Sacatar Foundation (Bahia) e Encuentros de Medellin 07 (Colômbia). Foi convidado da 28ª Bienal de São Paulo (2008), e expôs no MAM, Instituto Tomie Ohtake, MCB e MUBE, em São Paulo, como em galerias e instituições em Bruxelas, Londres, Nova York, São Francisco, Paris, Buenos Aires, Bogotá e Lima.
Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadora(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com inscrição prévia.
Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.
Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.
Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte e do eixo educativo Marcenaria no MAM.
Legenda da imagem: Rodrigo Bueno (Campinas, SP, 1967). Detalhe da obra Origem e Destino, 2021. Foto de cortesia do artista.
A caminhada de observação de plantas do entorno do MAM com a bióloga Assucena Tupiassú foi um encontro entre a arte e a ecologia. A atividade que aconteceu de forma virtual e presencialmente, em setembro, teve como proposta um olhar investigativo para o bioma aos arredores do Museu de Arte Moderna de São Paulo, localizado no Parque Ibirapuera.
No vídeo será possível acompanhar registros dos caminhos percorridos entre as aproximadamente 15 mil árvores, com quase 400 espécies diferentes, plantas arbustivas e herbáceas, nativas e exóticas em cada canto, às vezes escondidas ou transbordando em flores, sendo algumas delas escolhidas pelo paisagista Roberto Burle Marx. Observe a fauna e a flora do entorno do MAM no vídeo!
Assucena Tupiassú é bióloga e empreendedora social com especialização em Saúde Pública; Gestão Ambiental; Ecologia, Arte e Sustentabilidade e Design For Sustainability – Gaia Education. Atua como voluntária na prática da jardinagem como ferramenta terapêutica e da jardinagem como instrumento fundamental na educação (2014 – 2021). É professora de Jardinagem e Paisagismo da Escola Municipal de Jardinagem – PMSP (1992 – 2021); consultora em Paisagismo Sustentável (1994 – 2021); apresentou o quadro “Que planta é essa?” no Programa Arquitetura Verde, veiculado pela Globosat (2013 – 2015); coordenou o Projeto Crer-Ser – Germinando a Cidadania – Curso de capacitação profissional para jovens em vulnerabilidade (1994 – 2012); coordenou o Curso de Paisagismo da Universidade Anhembi Morumbi (2001 – 2002); é autora do Livro “Da planta ao jardim” (Ed. Nobel e Ed. Kindle); é coautora dos livros “Sustentar da Vida” (Ed. Paulínia), “Apostila de Jardinagem” (SVMA/PMSP), “Manual de Plantas Medicinais” (SVMA/PMSP), “Apostila de Recursos Paisagístico” (SVMA/PMSP), “Manual de Jardinagem e Paisagismo” (Instituto Botânico de São Paulo) e “Como ensinar plantando” (Fundação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas – FIPT). Recebeu o Prêmio Dorothy Stang na Categoria Humanidade, em 2019, na Câmara Municipal de São Paulo.
Essa atividade faz parte do Programa de Visitação e do eixo educativo Arte e Ecologia.
A musicista Renata Mattar (Brasil) uniu-se às cantoras Mah Mooni (Irã), Oula Al Saghir (Palestina) e Mariama Camará (Guiné Conacri) para propor uma vivência onde se compartilham cantigas de ninar e brincadeiras cantadas de cinco países (Turquia, além dos já citados). As brincadeiras convidam o público a participar com a voz, gestos e ritmos, proporcionando interatividade e momentos emocionantes de trocas culturais.
atividade gratuita, vagas limitadas
encontro virtual no Zoom, livre
com inscrição prévia (link enviado aos participantes no dia da atividade)
para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência
Renata Mattar atuou como cantora no espetáculo A Vida É Sonho, de Gabriel Villela (1992), como diretora musical de Auto da Paixão (1993), de Romero de Andrade Lima, e diretora musical dos espetáculos Romeu e Julieta e Auto do Rico Avarento, do grupo Romançal de teatro, formado por Ariano Suassuna. É fundadora do grupo Comadre Florzinha e fundou em 2001 o grupo Beija-Fulô na Casa de Cultura da Penha, ganhando o prêmio VAI, da Prefeitura Municipal de São Paulo (2003). Desde 2002 atua como cantora e acordeonista do grupo Palavra Cantada. Participou do projeto do Ministério do Desenvolvimento Agrário, intitulado Sons e Imagens da Terra – um mapeamento dos cantos de trabalho ligados à agricultura em todo o país. É vocalista e acordeonista da banda As Orquídeas do Brasil, de Itamar Assumpção e fundou a Cia Cabelo de Maria.
Mah Mooni nasceu em Teerã, capital do Irã. Desde criança, as suas grandes paixões eram as artes e o canto. Formou-se em Filosofia e fez um curso de cinema e introdução à música clássica. Fez parte de coral e da banda Ariana, em Teerã (no país, devido a leis religiosas rígidas, as mulheres são proibidas de cantar sozinhas). Mudou-se para o Brasil em 2012 em busca de liberdade e com o desejo de fazer as suas próprias escolhas na vida. Em 2017, juntou-se à Orquestra Mundana Refugi, fundada por Carlinhos Antunes. Teve apresentações com sua banda Um Sonho, entre outras bandas: Kereshme, formada por Gabriel Levy; Banda de mulheres Al Tananir, fundada por Renata Mattar; e Brisa do oriente, formada por Daniel Szafran.
Mariama Camara é da Guiné, Conacri, e vive no Brasil há 11 anos. Ela atua como dançarina, percussionista, cantora, coreógrafa e professora. Sua carreira artística é consolidada internacionalmente desde 1999. Integrou o Les Ballets Africains (1999-2007), e dançou com artistas renomados como Youssou N’dour (Senegal), Youssouf Koumbassa (Conacri, Guiné), e Salif Keita (Mali). De 2007 para cá ela tem sido convidada por grupos e produtores culturais que desenvolvem seminários, acampamentos internacionais, cursos e oficinas de dança, percussão e canto por diversos países da Europa, Oriente Médio, Ásia e Américas. Mariama traz um vasto repertório que vivenciou na sua aldeia, onde ainda hoje se canta para preparar a terra no momento de plantar, para pilar o milho, durante a pesca, nas festas de casamentos, nascimento e morte, nas oferendas em rios e no mar. A música acompanha todos os rituais da vida da comunidade, se tornando fundamental na consagração desses eventos.
Oula é uma cantora árabe, palestina-síria, que passou a amar a música e a arte desde a infância através de seu pai. Iniciou sua carreira artística profissionalmente assim que chegou ao Brasil, onde já realizou apresentações como cantora, atriz, contadora de história e palestrante, sempre cantando canções clássicas e revolucionárias. Além de integrante da Orquestra Mundana Refugi, criou também sua própria banda de música árabe chamada Nahawand. Oula tem um sonho de ainda formar um centro cultural Árabe no Brasil, para ensinar música e arte, incluindo teatro, cinema e língua árabe para adultos e crianças.
Essa atividade faz parte do programa Domingo mam, com patrocínio Tozzini Freire Advogados.
A educadora Barbara Jimenez transita pela exposição que apresenta trabalhos de 34 artistas indígenas que corporificam transformações e traduções visuais de suas cosmologias e narrativas, presentificando a profundidade temporal que fundamenta suas práticas. A partir de um diálogo com obras que atestam que o tempo da arte indígena contemporânea não é refém do passado e que sua ancestralidade é mobilizada no agora, a visita conduzida de modo híbrido apresentará em abordagens educativas por meio de narrativas lúdicas uma produção de outras formas de encontro entre mundos não fundamentadas nos extrativismos coloniais.
atividade gratuita, vagas limitadas
visita virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas
com inscrição prévia (link enviado aos participantes no dia da atividade)
para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência
Barbara Ganizev Jimenez é educadora com formação em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Pós graduanda em Educação na Faculdade Rudolf Steiner. Desde 2012 atua no Museu de Arte Moderna de São Paulo, onde é responsável pelo programa Domingo MAM, programa premiado que celebra a cultura popular brasileira, a cultura de rua, os direitos humanos e a diversidade nas linguagens das artes cênicas, visuais e do corpo. Atualmente lidera a área de cursos do MAM, e mantém pesquisas em Educação, Linguagem e Antropologia. Co-fundadora da CAU_ (Cartografias Afetivas Urbanas) curadorias, intervenções artístico-educativas cidade afora e (i)mediações.
Essa atividade integra a programação em parceria entre Fundação Bienal de São Paulo e Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea.
Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte.
Reaproveitamento. Este é o lema do artista Isaias Miliano, que transforma móveis em obras de arte. Da coleta na mata e na roça para uma uma coleta urbana, o artista se apropria de móveis antigos de cedro que as pessoas descartam e jogam fora para extrair a matéria prima do seu trabalho, onde insere grafismos de povos da Amazônia de Roraima, grafismos contemporâneos e os encontrados em sítios arqueológicos. Assim, Isaias conta histórias e lendas da Amazônia na madeira, por meio de suas obras. Neste encontro virtual, o artista indígena compartilhará o seu processo artístico e demonstrará como realiza biojoias, feitas de sobras de materiais que em alguns casos já foram usados por ele, ou que parte de partes de gavetas e portas pequenas de armário (as partes mais finas), para construir colares e brincos.
O artista está em cartaz na exposição Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea.
atividade gratuita, vagas limitadas
encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas
com inscrição prévia (link enviado aos participantes no dia da atividade)
para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência
Isaias Miliano trabalha há mais de 30 anos com arte plástica contemporânea, usando como matéria-prima a madeira (cedro doce, abundante em Roraima) e como técnica o entalhe. Como tema, utiliza o grafismo e o desenho rupestre de Roraima e da Amazônia. O reaproveitamento é uma constante em seu trabalho, por meio da coleta de madeira descartada, e a arqueologia aparece na inserção de elementos extraídos de sítios arqueológicos do estado de Roraima. Já atuou como professor de entalhe em madeira e de escultura em cursos de escolas técnicas, fazendo parcerias com universidades, participando de eventos como feiras e em galerias. Já atuou também com produção cultural em instalação e cenografia indígena. É um dos 34 artistas da exposição Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea no MAM São Paulo em parceria com a 34ª Bienal de São Paulo.
Essa atividade integra a programação em parceria entre Fundação Bienal de São Paulo e Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea.
Essa atividade faz parte do Programa de Visitação, com patrocínio Pinheiro Neto Advogados, e Marcenaria no mam, com patrocínio Leo Social.
Visita virtual à exposição Zona da Mata, em cartaz no MAC USP e MAM, mediada por ambos seus educadores via plataforma de videoconferência, apresentando um roteiro de visita híbrida e integrada disponível para o agendamento de visitas educativas.
A exposição, instalada no térreo e quinto andar (ala B) do MAC, e na Sala de Vidro do MAM, com atividades na área adjacente na Marquise, adota o termo “Zona da Mata” como metáfora simbólica, não geográfica, no reconhecimento do desafio brasileiro de repactuar a constituição de seu território com a restituição da dignidade ao que precisamos reconhecer como nossa morada, reaprendendo as sabedorias indígena e afro-descendente como forma de salvaguardar nossa condição humana e o inevitável convívio entre seres humanos e paisagens. Obras de artistas como Claudia Andujar, Fernando Limberger, Guto Lacaz, Marcius Galan, Julio Plaza, Paulo Nazareth e Rodrigo Bueno compõem o território da exposição que coloca em pauta a relação entre cultura e natureza, propondo reflexão crítica sobre o problema ecológico da sociedade atual. *Agendamento disponível pelo e-mail educativo@mam.org.br.
atividade gratuita, vagas limitadas
visita virtual no Zoom, livre
com inscrições prévias (link enviado aos participantes no dia da atividade)
para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência
Barbara Ganizev Jimenez é educadora com formação em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), bacharelado e licenciatura, pós graduanda em Educação na Faculdade Rudolf Steiner. Desde 2012 atua no MAM São Paulo, onde é responsável pelo Domingo MAM, programa premiado que celebra a cultura popular brasileira, a cultura de rua, os direitos humanos e a diversidade. Atualmente também lidera a área de cursos pagos do museu e mantém pesquisas em Educação, Escrita e Antropologia. É co-fundadora da CAU_ (Cartografias Afetivas Urbanas) curadorias, intervenções artístico-educativas cidade afora e (i)mediações.
Evandro Nicolau é doutor em Estética e História da Arte pelo Programa Interunidades em Estética e História da Arte da Universidade de São Paulo (PPGEHA USP) e educador no MAC USP responsável pelo programa de visitas mediadas.
Essa atividade faz parte do Programa de Visitação, com patrocínio Pinheiro Neto Advogados.
Conversa sobre as possibilidades de atividades virtuais e presenciais para o público de instituições sociais e da saúde no museu, a partir da exposição Zona da Mata, em cartaz no MAC USP e no MAM. A proposta integra os programas educativos de ambas as instituições que promovem saúde e bem estar pelo museu, abordando a noção de território como algo que nos circunscreve, tanto geograficamente quanto em suas dimensões culturais, políticas e afetivas: quais são os territórios e paisagens que nos habitam? Atividade voltada para educadora(es) e profissionais de instituições sociais e da saúde.
formação virtual no Zoom, para educadoras(es) e profissionais de instituições sociais e da saúde
com inscrição prévia, sendo 50% das vagas destinadas para a rede pública (link enviado aos participantes no dia da atividade)
com intérpretes de Libras
Andrea Amaral Biella é doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE USP) e educadora no MAC USP, responsável por programas educativos para famílias, professores e demais multiplicadores, além do Viva Arte! Bem-estar Social e Saúde no Museu que atua na interface arte e saúde.
Fernanda Vargas Zardo é educadora artista, com experiência em dança e formação em artes plásticas, com trabalhos e pesquisas voltadas para performance e videoarte. Atua no MAM São Paulo desde 2012, onde é responsável pelos programas de Visitação, Escolas Parceiras e Contatos com a arte, de formação para professoras(es), educadora(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Desenvolve processos pedagógicos afetivos por meio da arte, estudos sobre antroposofia e colabora desde 2021 com o coletivo Cartografias Afetivas Urbanas (CAU_), curadorias, intervenções artístico-educativas cidade afora e (i)mediações.
Essa atividade faz parte do programa Formação em arte e acessibilidade.
Como podemos nos reconectar com a natureza? Partindo do estudo das plantas, esta oficina virtual promove a ligação entre a sua estrutura rizomática (por meio da arquitetura cooperativa e da autonomia energética) e a estrutura da colagem (por meio da reciclagem, da multiplicidade e da diversidade). Desenvolveremos temas como intuição, adaptação e regeneração, trabalhando manualmente com imagens, folhas naturais, desenho e colagem. O objetivo é investigar o potencial das plantas para revitalizar nossos sentidos e observar a metamorfose que está acontecendo em tudo. “Que a gente viva mais essa experiência do corpo sendo natureza”, Ailton Krenak.
oficina virtual no Zoom, aberta ao público
com inscrição prévia (link enviado aos participantes no dia da atividade)
para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência
Materiais:
Lápis para desenhar (lápis, caneta, canetinha, etc);
Tesoura;
Cola;
Imagens para recortar (revistas, jornais, fotografias, etc);
Papel para fundo da colagem;
Folha de planta (escolha uma da sua casa, jardim, rua, ou bairro);
Chá (preferência por ervas frescas, como hortelã, manjericão, capim cidreira, etc).
Manuela Eichner é artista visual multifacetada que vive e trabalha entre São Paulo e Berlim. Sua prática abarca desde vídeos e performances até oficinas colaborativas, passando pelo desenvolvimento de ilustrações, instalações e murais. Nessas diferentes frentes, recorre sistematicamente a princípios de colagem, ruptura e embaralhamento da unidade espacial. Os experimentos realizados em seus projetos Monstera Deliciosa, onde combina materiais visuais encontrados em revistas com plantas vivas, e MONSTRA, uma coreografia-colagem para pessoas e plantas, interpelam o espectador e suas presunções sobre corpo, espaço e natureza.
Essa atividade faz parte do programa Domingo mam, com patrocínio Tozzini Freire Advogados, e Arte e ecologia, com patrocínio Havaianas.
O que é acesso à cultura? A partir do estudo de caso do premiado programa Domingo MAM (2013) serão apresentadas as estratégias institucionais artístico-pedagógicas responsáveis pela implementação de uma programação cultural de política afirmativa na grade do museu frente a um cenário de situação de risco e desrespeito aos direitos humanos. É no Domingo MAM que o museu e seus públicos desenvolvem juntos ações que pensam no direito à cidade e no incentivo à cultura de rua, a compreensão do ambiente da marquise como um espaço democrático de convivência e celebração da diversidade. A metodologia a ser abordada passará pelos tópicos de: diagnóstico, indicadores, elaboração, planejamento e avaliação, a fim de mensurar a transformação social alcançada.
encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino
com inscrição prévia (link enviado aos participantes no dia da atividade)
com intérpretes de Libras
Barbara Ganizev Jimenez é educadora com formação em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Pós graduanda em Educação na Faculdade Rudolf Steiner. Desde 2012 atua no Museu de Arte Moderna de São Paulo, onde é responsável pelo programa Domingo MAM, programa premiado que celebra a cultura popular brasileira, a cultura de rua, os direitos humanos e a diversidade nas linguagens das artes cênicas, visuais e do corpo. Atualmente lidera a área de cursos do MAM SP, e mantém pesquisas em Educação, Linguagem e Antropologia. Co-fundadora da CAU_ (Cartografias Afetivas Urbanas) curadorias, intervenções artístico-educativas cidade afora e (i)mediações.
Essa atividade faz parte do programa Formação em arte e acessibilidade.
O que é acesso à infância? Ao dedicar-nos à infância e à garantia de seus direitos na relação com a arte e outros saberes, fomentamos a elaboração de múltiplas vivências e sua validação na construção de uma sociedade mais plural, inclusiva e pertencente a todas as pessoas. E por meio de situações que integram as histórias, músicas e brincadeiras, é que as crianças e adultos se aproximam dessa construção social, ampliando seu olhar e repertório artístico e imagético de forma lúdica e significativa. Nesta formação virtual, serão compartilhadas experiências vivenciadas nas exposições que estiveram em cartaz no MAM São Paulo entre 2008 e 2019, refletindo e compartilhando também as ações online que têm sido realizadas desde março de 2020.
atividade gratuita, vagas limitadas
encontro por videochamada no zoom (link enviado aos participantes no dia da atividade)
para professores, educadores e estudantes, com inscrições prévias, sendo 50% das vagas destinadas à rede pública de ensino
com intérpretes de Libras
Mirela Estelles é educadora e contadora de histórias, formada em Comunicação das Artes do Corpo pela PUC-SP, especializada em Linguagens da Arte no CEUMA (Centro Universitário Maria Antônia). Com experiência em educação, formação cultural, arte e infância, desenvolve projetos culturais e educativos em escolas, livrarias, bibliotecas, museus e espaços culturais. Atualmente coordena o Educativo do MAM São Paulo, onde atua desde 2009 e idealizou a Semana da Cultura Tradicional da Infância (2012), o Festival Corpo Palavra (2021) e estruturou o programa Família MAM com narrações de histórias simultâneas em português e Libras (língua brasileira de sinais) (2011), que originou o projeto Histórias para Ver e Ouvir.
Essa atividade faz parte do programa Formação em arte e acessibilidade.
A matéria madeira tem cheiro, textura, temperatura, consistência, personalidade e história. Mesmo quando a árvore “morre” o brincar continua. Da madeira seca se inventam outros mundos. São inúmeros os brinquedos feitos com madeira: piões, cavalinhos de pau, bilboquê, “mané gostoso”, carrinhos diversos, bonecas e bonecos, animais entalhados, casinhas, corrupios, assobios, flautas e cavaquinhos; berimbau, tambores, reco-reco e tamborins… Neste encontro virtual, o ser brincante Adelsin nos convida a contemplar imagens e relatos dos brinquedos surgidos desse eterno encontro entre o humano e o vegetal pelo Brasil afora, apresentando-nos a possibilidade de construção de dois brinquedos indígenas: um Zunidor e um Pião. O encontro terá participação especial de um artesão do Jequitinhonha que constrói brinquedos encantados com madeira.
atividade gratuita, vagas limitadas
encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas
com inscrição prévia (link enviado aos participantes no dia da atividade)
para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência
Materiais:
1 “taubinha” (tábua fina de caixote de frutas com 20 a 30 cm de comprimento, 3 a 5 cm de largura e máximo de 5 mm de espessura). Pode ser qualquer madeira;
3 metros de barbante;
1 lixa para madeira;
1 faca, serrote ou arco de serra para cortar madeira;
2 palitos de churrasco de bambu;
1 revista ou jornal já lidos;
1 cola branca pequena;
1 furador (chave Philips bem fininha, prego médio ou sovela) ou furadeira.
Adelsin (Adelson Fernandes Murta Filho) é brincante e integrante da Casa das 5 Pedrinhas/Zerinho ou Um. Com formação em artes plásticas, trabalha há mais de trinta anos com a pesquisa, documentação e irradiação da cultura das crianças. Realiza “oficinas de brinquedos” para crianças, jovens e adultos em todo o Brasil e consultoria para instituições públicas e privadas e ONGs que trabalham com a criança, a cultura, a educação e o meio ambiente. Adelsin ajudou a conceber e a implantar mais de 40 centros de cultura infantil no Vale do Jequitinhonha em MG, no Cariri no CE e nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, de Fortaleza e de Maceió.
Essa atividade faz parte do programa Família mam, com patrocínio PwC, e Marcenaria no mam, com patrocínio Leo Social.
Pensar o espaço e o tempo dentro da história da arte é refletir sobre as diversas origens de pensamento e criação estética. Na busca por romper a cristalização das ideias, a educadora e historiadora da arte Vivian Belloto promove um encontro para pensar a arte moderna brasileira para além do eixo São Paulo e Rio de Janeiro, e também para além da Semana de Arte Moderna de 22. A partir da exposição Moderno onde? Moderno quando? A Semana de 22 como motivação, esta visita virtual propõe um olhar para a história pelos mais diversos tempos e para como a Semana reverbera no pensamento estético brasileiro hoje.
atividade gratuita, vagas limitadas
encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas
com inscrição prévia (link enviado aos participantes no dia da atividade)
para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência
Vivian Belloto é arte educadora, historiadora da arte e multiartista. Formada em História da Arte pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) e em Comunicação Visual pela ETEC SP, desenvolve pesquisas na área da filosofia estética e da arte popular brasileira. Já trabalhou em instituições culturais como SESC-SP, CCBB-SP e espaços culturais independentes. Hoje atua como arte educadora no MAM São Paulo e no projeto ArtsycoolKids.
Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte.
Neste encontro virtual sobre a exposição Moderno onde? Moderno quando? A Semana de 22 como motivação, as curadoras Aracy A. Amaral e Regina Teixeira de Barros propõem um diálogo sobre o amplo cenário e repleto de mudanças que ocorreram nas artes e cultura europeias na virada do século 19 para o 20. Na mostra, Aracy e Regina contextualizam a Semana de Arte Moderna neste cenário, com obras de artistas de distintas regiões do país, enfatizando a ideia de que a arte moderna não esteve restrita a São Paulo. A exposição propõe ao público uma reflexão sobre a Semana de 22 para além de uma apreciação assertiva, fugindo das respostas certas ou prontas. Aracy e Regina apresentam um conjunto de obras icônicas e representativas exibidas em diferentes suportes, como pinturas, esculturas, gravuras, desenhos, fotografias, ilustrações, além de maquetes e trechos de poemas lançados no período, capas de livros e revistas, charges, músicas populares e eruditas projetadas na exposição, compondo um vídeo que também reúne uma cronologia com imagens dos principais acontecimentos políticos, sociais e culturais transcorridos entre 1900 e 1937.
atividade gratuita, vagas limitadas
encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas
com inscrição prévia (link enviado aos participantes no dia da atividade)
para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência
Aracy A. Amaral é crítica, curadora e historiadora da arte. Professora titular de História da Arte da FAU USP e bolsista da Fapesp e da Fundação Calouste Gulbenkian, é formada em Jornalismo pela PUC-SP, com mestrado pela FFLCH USP e doutorado pela ECA USP (1971). Atuou como diretora da Pinacoteca do Estado (1975-1979), da Fundação Bienal de São Paulo (1980) e do Museu de Arte Contemporânea da USP (1982-1986); como Fellowship da Simon Guggenheim Memorial Foundation (1978) e membro do Prince Claus Awards Committee (2002-2005), em Haia, Holanda. É autora e organizadora de livros e publicações sobre arte no Brasil e na América Latina, e curadora de exposições no Brasil e no exterior.
Regina Teixeira de Barros é doutora em Estética e História da Arte pela USP. Coordenou a equipe de pesquisa e a edição do Catálogo Raisonné Tarsila do Amaral (2006-2008), e atuou como curadora da Pinacoteca do Estado de São Paulo (2003-2015). Recebeu prêmios da ABCA e da APCA pela mostra Anita Malfatti: 100 anos de arte moderna (MAM São Paulo, 2017). Em parceria com Aracy A. Amaral, realizou a curadoria de Tarsila: estudos e anotações (Fábrica de Arte Marcos Amaro, Itu, 2020).
Essa atividade faz parte do programa Contatos com a arte.
Arte indígena contemporânea é uma ideia para adiar o fim do mundo? Conversa de apresentação da exposição Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea, com Ailton Krenak, Jaider Esbell, Paula Berbert e Pedro Cesarino.
exibição no YouTube do mam
com interpretação em Libras
Ailton Krenak é ativista, escritor e jornalista. Vive na aldeia Krenak às margens do Rio Doce, em Minas Gerais, e é um dos mais destacados líderes indígenas do país. Organizou a Aliança dos Povos da Floresta e ajudou na criação da União das Nações Indígenas (UNI), tendo papel fundamental nas lutas em defesa dos direitos indígenas nos anos 1970 e 1980. Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), é autor de “Ideias para adiar o fim do mundo” e outras obras. É artista convidado da exposição Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea.
Jaider Esbell, do povo Macuxi, é artista multimídia e curador independente. A cosmovisão de seu povo, as narrativas míticas e a vida cotidiana nas Amazônias compõem a poética de seu trabalho, que se desdobra em desenhos, pinturas, vídeos, performances e textos. Definindo suas proposições artísticas como artivismo, as pesquisas de Esbell combinam discussões interseccionais entre arte, ancestralidade, espiritualidade, história, memória, política e ecologia. Tem destaque, suas elaborações sobre o txaísmo – modo de tecer relações de afinidades afetivas nos circuitos interculturais das artes pautadas pelo protagonismo indígena. No campo da crítica decolonial, sua trajetória e pesquisa prática evidenciam o que em geral se experimenta estritamente no plano do discurso. Realiza práticas de arte-educação em comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e urbanas periféricas, atuando especialmente em articulações junto a artistas indígenas da região circumroraimense, a partir de sua galeria de arte indígena contemporânea na cidade de Boa Vista – RR. Desde 2010 suas pinturas e desenhos circulam por exposições individuais e coletivas em várias cidades do Brasil e em países como Bélgica, EUA, França, Inglaterra e Itália. Em 2016 ganhou o Prêmio Pipa, categoria online, e em 2019 participou da mostra Vaivém no CCBB. Entre 2020 e 2021 participou ainda da exposição Vêxoa: nós sabemos, na Pinacoteca do Estado de São Paulo. É artista convidado da 34ª Bienal de São Paulo e curador do projeto Moquém_Surarî, mostra de arte indígena contemporânea que estará em cartaz no Museu de Arte Moderna de São Paulo no segundo semestre de 2021.
Paula Berbert é antropóloga, assistente de curadoria e produtora. É doutoranda no Programa de Pós-graduação em Antropologia da USP, onde realiza pesquisa sobre arte indígena contemporânea. Atua nos campos da curadoria e mediação intercultural, articulando iniciativas de artistas e cineastas indígenas aos sistemas ocidentais de arte e cinema. Tem experiência em comunidades pedagógicas formais e não-formais, especialmente nos temas da arte-educação e artivismo, dos direitos humanos e socioambientais, questões indígenas, feministas e decoloniais. É graduada em Ciências Sociais (2009, Universidade Estadual de Campinas), mestre em Antropologia (2017, Universidade Federal de Minas Gerais), e especialista em Estudos e Práticas Curatoriais (2019, Fundação Armando Álvares Penteado). Atualmente é assistente curatorial de Jaider Esbell na exposição Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea realizada no Museu de Arte Moderna de São Paulo, e pesquisadora dos projetos que Esbell, Daiara Tukano, Gustavo Caboco e Sueli Maxakali apresentarão na 34ª Bienal de São Paulo.
Pedro de Niemeyer Cesarino é professor do Departamento de Antropologia da FFLCH/USP e doutor em antropologia social pelo Museu Nacional da UFRJ. Especialista em etnologia indígena e nas relações entre antropologia, arte e literatura, publicou diversos artigos e livros, entre os quais “Oniska – poética do xamanismo na Amazônia” (Ed. Perspectiva, 2011, Prêmio Jabuti de Ciências Humanas 2012), “Quando a Terra deixou de falar – cantos da mitologia marubo” (Ed. 34, 2013) e “Políticas culturais e povos indígenas”, com Manuela Carneiro da Cunha (Ed. Cultura Acadêmica, 2014, Prêmio Jabuti de Ciências Humanas 2015). Como autor de ficção, publicou também o romance “Rio Acima” (Companhia das Letras, 2016, semifinalista do Prêmio Oceanos 2017). É consultor da exposição Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea.
Essa atividade faz parte do Programa de Visitação, com patrocínio Pinheiro Neto Advogados.
O Visual Vernacular (VV) é um recurso estético próprio da língua de sinais. Ele está presente no dia a dia da língua e da comunidade surda, em sua literatura, poesia, assim como na música e no teatro. Através dele, uma imagem é narrada para além dos signos das palavras.
encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino
com inscrição prévia
com intérpretes de Libras
Fábio de Sá é professor de Libras, artista e poeta, traz os conceitos e atividades práticas para explorar o recurso em questão em uma atividade de dois dias.
Essa atividade faz parte do programa Formação em arte e acessibilidade.
A caminhada virtual Volta Negra conduzirá os participantes por quatro lugares do Centro de São Paulo – Largo da Memória, Largo São Francisco, Largo da Misericórdia e Praça Antônio Prado -, compartilhando a memória dos povos africanos em diáspora, em um recorte temporal até o século XIX. Durante o passeio, serão apresentadas fotografias antigas, trechos de filmes, músicas, mapas e documentários que foram produzidos sobre os pontos a serem visitados. Será um momento de escuta para troca de histórias entre o público e os mediadores. As informações compartilhadas sobre os pontos são fruto da pesquisa que o coletivo Cartografia Negra realiza desde 2017.
experiência virtual pelo Zoom, livre
com inscrição prévia
para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.
A Primavera dos Museus é um evento anual, com duração de uma semana, resultado de uma ação conjunta entre as instituições museológicas de todo o país e o Ibram (Instituto Brasileiros de Museus) com o objetivo de oferecer ao público uma programação diferenciada voltada para o tema do evento. A 15ª edição da Primavera dos Museus propõe o tema Museus: perdas e recomeços, para refletir a função dos museus neste momento. Como espaços de convergência da experiência humana, sejam elas experiências sociais, históricas ou artísticas, os museus proporcionam um reencontro com a história. Como repositórios de experiências e emoções podem ser, também, espaços individuais e coletivos de superação e de reinvenção.
Cartografia Negra é um coletivo de jovens pesquisadorxs que busca estimular a conscientização da população paulistana sobre a memória da cidade de São Paulo resgatando a história da população negra. O coletivo surge para pensar, revisitar, conhecer e ressignificar alguns territórios negros históricos em São Paulo. Lugares de resistência ou espaços que foram utilizados para venda, tortura ou execuções de pessoas escravizadas e que hoje têm nomes e significados que apagam essas histórias – muitas vezes inclusive as contradizem. Atualmente, está com projeto exposto no site do Instituto Moreira Salles e ministrou curso sobre “Memória, povos negros e territórios”, na Escola da Cidadania. Os membros do coletivo Cartografia Negra são também co-curadores da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.
Raissa Albano de Oliveira, Pedro Vinicius Alves e Carolina Piai Vieira integram o coletivo Cartografia Negra, que realiza mensalmente, desde 2018, a Volta Negra, uma caminhada aberta na qual são compartilhados registros em mapas, fotos e documentos sobre as vivências da população negra nos séculos XVIII e XIX na região central da cidade de São Paulo. O trabalho é fruto de uma pesquisa que o grupo desenvolve há mais de três anos sobre essas narrativas e espaços. Tanto a caminhada como rodas de conversa sobre assuntos relativos à temática já foram realizadas com grupos de escolas paulistanas, de pós-graduação da UNIFESP e de curso do MIT – Instituto Massachusetts de Tecnologia. Foi ainda selecionado pelo Edital de Bibliotecas Online em 2020, participou de rodas de conversa na Semana de Artes da FAAP e no lançamento do mapa afro cultural do SESC Piracicaba. Ganhou o Edital Espaços Públicos e Direito à cidade do Instituto Pólis (2019), participou de ações do dia mundial do direito à cidade em 2019, entre outras articulações com a sociedade civil.
Essa atividade faz parte do programa Domingo mam, com patrocínio Tozzini Freire Advogados.
Foto: Coletivo Cartografia Negra
Nesta oficina virtual, Kitana Dreams faz uma roda de conversa com o público sobre cultura surda, gírias LGBTQIA+ em Libras e seus contextos. Os participantes terão a oportunidade de conhecer os sinais e trocar experiências.
encontro virtual no Zoom, livre
com inscrição prévia
com intérpretes de Libras
Kitana Dreams é Drag Queen surda, youtuber, digital influencer, maquiadora e crafter. Surda de nascença e oralizada, tornou-se maquiadora profissional sendo autodidata. Primeira Drag Queen surda a ser coroada Miss Rio de Janeiro Gay Plus Size 2013, atuou no documentário de curta-metragem “Dois Mundos” (2009), ganhador do prêmio do Cinema Brasileiro – Melhor curta-metragem Documentário. Em 2016, teve 300 mil acessos no vídeo “Gírias de LGBT em Libras” no Facebook. É youtuber nos segmentos tutoriais de maquiagem, entretenimento e atualidades. Atuou também no documentário realizado pelo programa GERA MUNDOS – TV INES, em 2017.
Essa atividade faz parte do programa Domingo mam, com patrocínio Tozzini Freire Advogados.
Neste encontro virtual, Edinho abordará o que é o Slam de Poesia em Libras, suas regras, a história dos slams e os contextos em que estão inseridos.
oficina virtual no Zoom, aberta ao público
com inscrição prévia
com intérpretes de Libras
Edinho é graduando do curso de Pedagogia da UNIP – Universidade Paulista. Trabalha na Instituição Itaú Cultural na área de Educação e Acessibilidade, com experiência de trabalho no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Museu do Futebol e no Museu Afro Brasil. Atua como produtor de eventos relacionados à comunidade Surda juntamente com a equipe “Vibração Sencity”. É organizador do Congresso Nacional Social de inclusão negros surdos e palestrante na área de acessibilidade aos surdos.
Essa atividade faz parte do programa Domingo mam, com patrocínio Tozzini Freire Advogados.
Nesta oficina virtual em Libras (e com intérpretes de Libras), a chef de cozinha Antônia Rangel Bentes, especializada em gastronomia saudável, ensinará uma receita de iogurte caseiro (tipo danoninho) saudável.
oficina virtual no Zoom, para crianças surdas e ouvintes acompanhadas de suas(eus) responsáveis
com inscrição prévia
com intérpretes de Libras
Ingredientes:
1 pacote de gelatina incolor;
10 morangos orgânicos maduros;
2 colheres de sopa de açúcar demerara;
250 ml de leite integral quente;
100 ml de leite integral gelado;
1 copo de iogurte natural.
Observação: O morango pode ser substituído por outras frutas, como banana, mamão, maçã e framboesa.
No caso de intolerância à lactose ou alergia ao leite, pode substituir o leite integral pelo leite vegetal (de castanhas, por exemplo) e usar o iogurte sem lactose ou iogurte de coco. No entanto, a consistência e o sabor ficarão menos aproximadas da versão original.
Material:
Liquidificador;
Faca para legumes/frutas/verduras;
Colher de sopa;
Pote de vidro ou Copo de beber.
Antônia Rangel Bentes é personal chef de cozinha especializada em gastronomia saudável e funcional pela Escola NaturalChef. Empresária da Marmitaria Nina, fornece consultorias e workshops sobre alimentação saudável, com pesquisas na área desenvolvidas a partir do tratamento de amigdalite e para perda de peso do filho, orientado por um nutrólogo. Encontrou assim a sua paixão pela alimentação voltada para a comida de verdade, nutritiva, saborosa, consciente e, muitas vezes, sem produtos industrializados.
Essa atividade faz parte do programa Família mam, com patrocínio PwC.
Para as pessoas surdas a contação de histórias deve conter narrativas visuais, pois sua língua é de modalidade espaço-visual. Quando se fala que uma história é contada por meio da língua de sinais, diferente das línguas orais-auditivas, as línguas de sinais apresentam em modalidade espaço-visual, pois não realiza a comunicação pelo canal oral auditivo, sim pelo canal visual utilizando o espaço por expressões faciais e movimentos perceptíveis pela visão.
narração virtual pelo Zoom, para crianças a partir de 4 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis
com inscrição prévia
com intérpretes de Libras
Alicy Queiroz é professora, educadora e contadora de histórias. Realiza workshops sobre sua experiência profissional e pertencimento cultural na comunidade surda em instituições de ensino superior e cursos livres. Formada em Letras-Libras/UFSC, pós-graduada em Libras e Educação para Surdos/UNITER e com mestrado em educação e currículo/PUC-SP.
Essa atividade faz parte do programa Família mam, com patrocínio PwC.
O grafite está presente em toda a cidade e sua presença nos territórios marca muitas temáticas e questões. Nesta visita virtual iremos investigar o painel dos OSGEMEOS, na entrada do mam, a partir dos elementos e das influências da cultura Hip Hop.
visita virtual no Zoom, aberta ao público
com inscrições prévias
para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência
Cristina Fernandes é graduanda em História da Arte pela Universidade Federal de São Paulo, atua como educadora não formal em espaços expositivos e desenvolve pesquisa sobre a temática da arte popular e o mercado da arte como tentativa de construir novas narrativas e pensar as hierarquias presentes.
Essa atividade faz parte do Programa de Visitação, com patrocínio Pinheiro Neto Advogados.
Esta oficina virtual propõe conhecer, produzir e utilizar tintas naturais para criação de grafismos e pinturas corporais, buscando também conhecer algumas pinturas usadas pelo povo Pataxó, como a sua relação com a vida sociocultural do povo.
oficina virtual no Zoom, para crianças a partir de 4 anos acompanhadas de suas(eus) responsáveis
com inscrição prévia (link enviado aos participantes no dia da atividade)
para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência
Materiais:
– Pincel fino ou um pedaço fino de madeira (pode ser palito de picolé ou talisca de palha de coqueiro);
– Pedaço de carvão (pode ser o usado para fazer churrasco);
– Pedaço de barro seco (branco ou amarelo) ou qualquer terra colorida*;
– Tinta guache preta, vermelha ou amarela;
– Pedaço de lixa d’água 180 a 220 a granulação (lixa para as unhas também serve), ou pedaço de pedra com textura de lixa fina;
– Papel sulfite branco ou outro papel que tenha em casa;
– Copo descartável ou pequena vasilha de plástico.
* Se tiver disponível, portanto opcional.
Arissana Pataxó é artista visual e professora. Em seu trabalho artístico utiliza de diversas técnicas e suportes para a sua produção, tendo como referência a suas vivências junto ao seu povo e a outros povos indígenas. Desde 2005 vem realizando diversas exposições individuais e coletivas, sendo a mais recente no Festival de arte indígena Rec Tyty, com curadoria de Ailton Krenak, Naine Terena, Cristine Takuá e Carlos Papá. Em 2016 foi indicada ao Prêmio de Investigação Profissional em Arte (Prêmio PIPA) e premiada com o 2º lugar no Pipa Online. Participa da exposição Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea, em cartaz no mam.
Essa atividade integra a programação em parceria entre Fundação Bienal de São Paulo e Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea.
Essa atividade faz parte do programa Família mam, com patrocínio PwC.
O que é o acesso à língua e ao corpo? O desenvolvimento de tecnologias assistivas dentro do contexto pedagógico, artístico e comunicacional do mam São Paulo fomenta a pesquisa, produção e fruição da arte pelos mais diversos públicos que visitam o museu. Conteúdos das exposições acessíveis em meios como audiodescrições e videoguias em Libras, garantem o direito ao acesso às obras de arte para o público cego, com baixa visão e surdo, respectivamente. O constante desenvolvimento dessas tecnologias físicas e sociais nos permite termos o corpo institucional aberto para ampliarmos nossa capacidade de estabelecer novas relações com os diversos públicos que frequentam o museu. Serão abordados os aprendizados que o museu teve no contato com seus públicos, como o museu aprendeu uma nova língua e as transformações institucionais decorrentes disso.
atividade gratuita, vagas limitadas
encontro por videochamada no zoom (link enviado aos participantes no dia da atividade)
Para professores, educadores e estudantes, com inscrições prévias, sendo 50% das vagas destinadas à rede pública de ensino
Com intérpretes de Libras
Leonardo Castilho é artista, educador, produtor cultural, performer e ator em teatro e TV, MC do Slam do Corpo, idealizador e responsável pelas equipes Vibração e Sencity no MAM São Paulo. Ex-diretor de cultura da Associação de Surdos de São Paulo – ASSP, desde 2005 trabalha no setor educativo MAM São Paulo, onde atua como produtor de Acessibilidade e professor no Programa Igual Diferente. Desde 2008 é integrante do Corposinalizante, projeto que recebeu alguns prêmios, como o 1º lugar no Prêmio Darcy Ribeiro 2009 (IPHAN/MinC).
Gregório Sanches é educador, escritor e historiador, formado no bacharelado e na licenciatura em História pela Universidade de São Paulo (USP), com ênfase na área cultural, museal e arqueológica. Participou da publicação coletiva do livro “Miríade 290: O Que Pode a Escrita?” (2009), e das publicações do MAM Educativo “Obras Mediadas” (2015) e “Educação e Acessibilidade: experiências do MAM” (2018). Atualmente é responsável pelo programa de cursos Igual Diferente do Educativo do MAM São Paulo.
Essa atividade faz parte do programa Formação em arte e acessibilidade.
A sede do MAM está temporariamente fechada em virtude da reforma da marquise do Parque Ibirapuera.
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