Com muito pesar, o mam são paulo lamenta profundamente o falecimento de Maria de Fátima Perrone Pinheiro, ocorrido na última segunda-feira, 12 de dezembro. Entre 2006 e 2018, coordenou os Clubes de Colecionadores de Gravura, Fotografia e Design do mam.

Fafá, como era carinhosamente conhecida por todos, deixou marcas de afeto que ultrapassaram as paredes do museu. Com sua autenticidade e sua dedicação ímpares, estabelecer relacionamentos e cultivá-los era algo natural, que ia além de sua habilidade como gestora dos clubes.

Por seus colegas do mam, Fafá sempre será lembrada por sua amabilidade, seu comprometimento, sua generosidade e seu bom humor. Essas impressões são também compartilhadas por colecionadores e artistas que tiveram contato com ela ao longo de sua atuação no museu.

O museu de arte moderna de são paulo estende sua solidariedade a todos os familiares e amigos de Fafá.

O Museu de Arte Moderna de São Paulo lamenta profundamente a morte do artista e curador Emanoel Araújo, grande expoente da arte afro-brasileira e fundador do Museu Afro Brasil. Sua trajetória é marcada por um legado de enorme contribuição ao desenvolvimento e à valorização da arte brasileira, em especial no que se remete à cultura afro-brasileira, com atuação fundamental na preservação da memória ancestral.

Além de grande parceiro e amigo do MAM São Paulo, Emanoel era presença constante e marcante no museu. Recentemente, inaugurou conosco o 37º Panorama da Arte Brasileira, exposição da qual o MAM tem imenso orgulho de ter parceria com o Museu Afro Brasil.

Foi curador da memorável mostra A Mão Afro-Brasileira, sediada pelo MAM em 1988. Algumas de suas obras fazem parte de nosso acervo, com destaque para Aranha (1981), exposta permanentemente no Jardim de Esculturas, e para um conjunto de pinturas da série Suite Afriquía, que ganhou o prêmio do Panorama da Arte Brasileira de 1977.

O MAM estende sua solidariedade aos amigos, à família de Emanoel e a todos os colaboradores do Museu Afro Brasil.

Emanoel na abertura do 37º Panorama da Arte Brasileira. Foto: Denise Andrade

 

Com profunda tristeza e pesar, o Museu de Arte Moderna de São Paulo lamenta o falecimento de Sergio Paulo Rouanet, ocorrido no domingo (03/07), no Rio de Janeiro. O diplomata, intelectual e acadêmico dedicou-se à defesa da Cultura, dos direitos humanos e da liberdade de expressão ao longo de sua vida. O mam estima e enaltece suas contribuições e seu legado em todas as questões pelas quais empenhou-se e lutou.

Com importantíssima atuação no desenvolvimento da Cultura, ele esteve à frente da Secretaria de Cultura da Presidência da República em 1991. Em sua gestão, buscou aprovar o Programa Nacional de Financiamento da Cultura (Pronac), que ganhou forma com a criação da Lei de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313), mais tarde batizada com seu sobrenome. Como diplomata, foi embaixador do Brasil na Dinamarca e na República Tcheca, além de cônsul-geral em Zurique e em Berlim. Na capital alemã, criou o Instituto Cultural Brasileiro.

Com extensa formação nas áreas de sociologia, diplomacia e filosofia, Rouanet atuou como professor visitante na Universidade de Brasília; no Instituto Rio Branco e na Universidade de Oxford. Também é autor e tradutor de diversos livros. Desde 1992, ocupa a cadeira de número 13 da Academia Brasileira de Letras (ABL).

O MAM São Paulo manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos de Rouanet, sobretudo à Barbara Freitag, sua esposa, e a seus filhos.

O Museu de Arte Moderna de São Paulo manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento de José Teixeira Coelho Netto e estende sua solidariedade a familiares e amigos.

Intelectual notável e figura muito importante no desenvolvimento de políticas culturais no Brasil, foi professor emérito da Escola de Comunicação e Artes da USP, ex-diretor do Masp (2006-2014) e do MAC-USP (1998-2002). Teixeira Coelho contribuiu também para a criação do Observatório Itaú Cultural, onde dedicou-se a coordenar cursos com foco em Gestão e Política Cultural.

O legado de Teixeira Coelho, que também atuou como curador, pesquisador e crítico de arte, é fundamental para o pensamento sobre a arte e a cultura no país. Essa contribuição foi reunida em diversos livros que fomentam debates, ideias e reflexões nesse campo, dentre eles “Dicionário crítico de política cultural”, “O que é ação cultural”, “Semiótica, Informação e Comunicação”e “Moderno pós moderno: modos e versões”.

É com muito pesar que o MAM São Paulo recebe a notícia do falecimento do artista Jaider Esbell, curador e artista da exposição “Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea“, em cartaz no museu. Lamentamos profundamente a perda e estendemos nossa solidariedade aos amigos e familiares.

Ao longo de sua trajetória, assim como na mostra, Esbell sempre buscou ampliar a visibilidade da arte indígena contemporânea e a luta do povo Macuxi. Esbell se identificava como neto de Macunaíma e abordava em seu trabalho questões ecológicas, socioculturais e políticas, promovendo cosmovisões e narrativas indígenas, além de críticas à cultura canônica da história da arte. Assim, consolidou-se como uma das figuras centrais do movimento de afirmação da arte indígena contemporânea no Brasil, atuando de forma múltipla e interdisciplinar, desempenhando funções de artista, curador, escritor, educador, ativista, promotor e catalisador cultural.

Indígena macuxi, nasceu na região da Normandia, em Roraima, hoje conhecida como Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Lá, viveu até completar o ensino médio, mudando-se posteriormente para a capital Boa Vista. A partir de 2010, começou a se dedicar à produção artística, produzindo livros e pinturas, tendo seus trabalhos em uma série de exposições. Em 2021, além de assinar a curadoria da exposição no MAM, na qual também apresenta algumas obras, Jaider teve sua primeira individual, na Galeria Millan, em São Paulo, além de participar também da coletiva Véxoa: Nós sabemos, na Pinacoteca de São Paulo e da 34ª Bienal de São Paulo.

 

O MAM permanecerá fechado durante o período da fase vermelha do Plano São Paulo, seguindo as orientações do Governo do Estado de São Paulo, como forma de contenção da pandemia de COVID-19.

Se você adquiriu ingressos nos dias em que o museu estará fechado, entraremos em contato por e-mail. Dúvidas? Escreva para atendimento@mam.org.br.

O Museu de Arte Moderna de São Paulo preza pela segurança, bem-estar e saúde do público, de seus colaboradores e da sociedade como um todo. A nossa programação continua no #MAMonline, com visitas virtuais, cursos online, oficinas e encontros à distância, conteúdos nas redes sociais, além do Festival Corpo Palavra, com apresentações acessíveis e gratuitas no Youtube do MAM!

 #MAMSãoPaulo 

 

O Museu de Arte Moderna de São Paulo manifesta o mais profundo pesar pelo falecimento de seu Conselheiro Michel Claude Julien Etlin, que muito contribuiu para a cultura do país e para a história do museu por mais de 35 anos. Como membro da diretoria, Michel Etlin ocupou o cargo de vice-presidente Internacional do museu. O MAM se solidariza com os familiares e amigos e expressa sinceras sentimentos pela perda.

Ao longo do mês, o museu traz conteúdos históricos e atividades inéditas norteadas por temas que reforçam o pioneirismo da instituição: o moderno e o contemporâneo, artistas mulheres, missão pedagógica, cultura afro-brasileira e o momento atual.

confira abaixo a programação:

artistas mulheres

Para inaugurar a programação especial na primeira semana de julho, o museu homenageia a produção de artistas mulheres com conteúdos sobre exposições emblemáticas que já fizeram parte da programação.

A retrospectiva A Contribuição da Mulher às Artes Plásticas do País, mostra realizada em 1960, destacou de forma histórica a relevância de artistas como Tarsila do Amaral, Lygia Clark, Judith Lauand, Anita Malfatti, Tomie Ohtake, Ione Saldanha e Amélia Toledo.

saiba mais aqui

Na mostra O útero do mundo, de 2016, a curadora Veronica Stigger reuniu 280 obras de 120 artistas do acervo, como Sandra Cinto, Keila Alaver, Nazareth Pacheco, Claudia Andujar e Shirley Paes Leme, e recorreu a três conceitos extraídos da obra de Clarice Lispector para pensar a mostra: Grito ancestral, Montagem humana e Vida primária.

acesse o catálogo online aqui

A experiência poética proposta pelo Educativo do museu parte do tema da semana para refletir sobre a obra de Rosana Paulino, Sem título (1997), da série Bastidores.

participe aqui

 

missão pedagógica

De 6 a 12 de julho, as redes sociais do museu abordarão a atuação pioneira do Educativo, reforçando o caráter pedagógico do museu também por meio de conteúdos sobre as exposições Educação como matéria prima, de 2016 e A marquise, o MAM e nós no meio, de 2018.

Como desdobramento, o Educativo trará atividades online inéditas como Live de narração de histórias acessível em libras, live de oficina de Breaking com T.H. e visita virtual ao córrego do Sapateiro via Google Street View.

confira as atividades na agenda aqui

 

cultura afro-brasileira

A exposição A Mão Afro-Brasileira, coletiva histórica realizada em 1988, será relembrada no conteúdo de 13 a 19 de julho. A mostra apresentava um panorama da produção de autoria negra do século XVIII ao XX por meio de obras de artistas como Aleijadinho, Rubem Valentim, Gervane de Paula e Mestre Didi.

Como atividades online, o museu promoverá uma oficina virtual de ritmos africanos com o músico congolês Zola e um encontro online antirracista para professores e educadores com Suzane Jardim, historiadora e educadora em questões étnico-raciais.

 

um museu moderno e contemporâneo

O conteúdo apresentado entre os dias 20 e 26 de julho será norteado pela particularidade do mam em ser um museu de arte moderna e também contemporânea. Serão abordados temas como modernismo, arte indígena como arte contemporânea, e sobre os Panoramas, que foram introdutórios da arte contemporânea no acervo da instituição.

Como atividade inédita, o museu realizará uma live com o artista Jaider Esbell e com a antropóloga Paula Berbert sobre arte indígena contemporânea.

 

momento atual: mostras virtuais inéditas

Para encerrar a programação de aniversário, de 27 a 31 de julho, o museu abordará seu momento atual por meio do lançamento de experiências virtuais inéditas em sua página do Google Arts & Culture. São recortes inéditos das exposições que serão inauguradas na reabertura: Antonio Dias – derrotas e vitórias, Clube de Colecionadores de Fotografia MAM – 20 anos e roçabarroca – Projeto Parede de Thiago Honório.

As atividades online incluem experiências poéticas e lives sobre as exposições.

Confira o tour virtual, produzido pela 3D Explora, de algumas exposições do museu nos últimos anos.

 

Foto: Karina Bacci

Samson Flexor: além do moderno

tour virtual aqui  | mais informações sobre a exposição aqui

 

Foto: Karina Bacci

projeto parede | Pintura de emergência

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Foto: Karina Bacci

Os pássaros de fogo levantarão voo novamente. As formas tecidas de Jacques Douchez e Norberto Nicola

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Foto: Karina Bacci

Moquém_Surarî: arte indígena contemporânea

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Foto: Karina Bacci

projeto parede | Campo Fraturado, SOS

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Foto: Romulo Fialdini

Desafios da modernidade – Família Gomide-Graz nas décadas de 1920 e 1930

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Foto: Karina Bacci

Antonio Dias: derrotas e vitórias

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Foto: Karina Bacci

Clube de colecionadores de fotografia do mam – 20 anos

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foto: Karina Bacci

Os anos em que vivemos em perigo

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foto: Romulo Fialdini

Novas aquisições

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foto: Karina Bacci

Projeto Parede | Paisagem moderna

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foto: Romulo Fialdini

Passado/Futuro/Presente: arte contemporânea brasileira no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo

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foto: Romulo Fialdini

MAM 70: MAM e MAC USP 

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foto: 3D Explora

Projeto Parede | MAM 70

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Projeto Parede | Crepe Garden

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foto: Romulo Fialdini

Ismael Nery | Feminino e Masculino

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foto: Karina Bacci

A Marquise, o MAM e nós no meio

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Projeto Parede | Corpo Parede

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foto: Karina Bacci

Sinais/Signals Mira Schendel

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foto: Nelson Kon

Oito décadas de abstração informal

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foto: Nelson Kon

35º Panorama da Arte Brasileira: Brasil por multiplicação

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Conheça a Biblioteca Paulo Mendes de Almeida – Centro de Estudos Luís Martins, CELM, que possui um acervo bibliográfico de 50 mil títulos e de audiovisual que conta com mais de 3 mil títulos em DVDs.

Saiba mais aqui e agende uma visita.

serviço
aberta ao público geral
ter – sex, 10h – 18h
55 11 5085 1308 / 1319
biblioteca@mam.org.br

O mam estará aberto normalmente no Carnaval nos dias 22, 23 e 25/2 das 10h às 18h. Aproveite para agendar uma visita e conferir as exposições em cartaz, que entram em seus últimos dias em exibição. O Educativo também preparou uma programação especial.

Segunda, 24/2, o museu estará fechado como de costume.

Foto: Karina Bacci

Para aproveitar as férias escolares, o Família MAM convida as crianças e seus acompanhantes para diferentes experimentações e brincadeiras no museu!

 

11 jan (sáb)

15h Experimentações com colagem

+ 4 anos

 

14 jan (ter)

15h Construção de brinquedos

+ 2 anos

 

15 jan (qua)

15h Narração de história em português e libras com Mirela Estelles e Amarilis Reto

+ livre

 

16 jan (qui)

15h História brincada com Mirela Estelles e Sandra Bittar

+ livre

 

17 jan (sex)

15h Oficina de música e movimento para bebês com Sandra Bittar

+ 6 meses até 24 meses

 

18 jan (sáb)

15h Narrativas fantásticas no Ateliê Educativo

+ 4 anos

 

21 jan (ter)

15h Livro-objeto-livro no Ateliê Educativo

+ 4 anos

 

22 jan (qua)

15h Jogos com Zebra 5

+ 7 anos

 

23 jan (qui)

15h Percurso sensorial para bebês e seus acompanhantes com Mirela Estelles e Lua Tatit

+ 8 meses até 24 meses

 

24 jan (sex)

15h Histórias no escuro com Barbara Jimenez

+ 4 anos

 

25 jan (sáb)

15h Maratona de experiências no Jardim

+ 2 anos

Atividades gratuitas. Vagas limitadas.
Distribuição de senhas com 30 minutos de antecedência.
+info: educativo@mam.org.br e +55 11 5085 1313

Confira os horários do MAM neste fim de ano! As exposições estarão fechadas apenas nos dias 24, 25 e 31/12/2019 e 01/01/2020. Nos demais dias, as mostras funcionarão normalmente das 10h às 18h (bilheteria até 17h30). Lembrando que às segundas o museu é fechado.

A loja estará aberta até o dia 22/12/2019 com retorno dia 02/01/2020. Já o restaurante fecha nos dias 24 e 25 e 31/12/2019 e 01/01/2020. A biblioteca estará fechada apenas nos dias 24, 25 e 31/12/2019 e 01/01/2020.

Programe-se e agende uma visita!

 

Foto: Carlos Lima/aluno do Bacharelado em Fotografia Senac

O Museu de Arte Moderna de São Paulo recebeu com grande pesar a notícia do falecimento do artista Fernando Lemos (1926-2019). O museu guarda 88 obras de Lemos em seu acervo, algumas delas em exibição na mostra Fernando Lemos: ilustrações literárias, em cartaz na Biblioteca Paulo Mendes de Almeida. Recentemente, todos os seus trabalhos foram digitalizados, graças ao apoio do Edital de Apoio à Digitalização de Acervos – Secretaria Municipal de Cultura, e podem ser vistos aqui.

 

Fernando Lemos (Lisboa, Portugal, 1926 – São Paulo, Brasil, 2019)
Sem título, s.d.
Guache sobre papel cartão, 16,1 x 31 cm
Coleção MAM, doação O Estado de S. Paulo
Foto: Estúdio 17

A sexta edição do Congresso Internacional de Educação e Acessibilidade em Museus e Patrimônio (Cieamp) – a ser realizada na cidade de São Paulo, Brasil, entre os dias 27 e 29 de novembro de 2019 – possui como principal eixo temático a participação do público na criação e nas ações de educação e acessibilidade em museus. Os direitos humanos e a acessibilidade ao patrimônio histórico também fazem parte das discussões.

Sob a designação “Nada sobre nós sem nós”, o evento reúne conferencistas brasileiros e estrangeiros em uma programação que inclui mesas-redondas e sessões de comunicação oral selecionadas pela direção científica do congresso. Estudo de caso e visitas técnicas a museus e exposições complementam as atividades da programação. Todas as ações contam com interpretação em Libras, audiodescrição, guia-intérprete e tradução simultânea em português e espanhol.

Sediado habitualmente na Europa, o Cieamp ocorre pela primeira vez em território brasileiro, como resultado de uma parceria entre o Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB/USP), o instituto Itaú Cultural e o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP).

inscrições

As inscrições para o 6º Congresso Internacional de Educação e Acessibilidade em Museus e Patrimônio estão esgotadas e aconteceram em duas chamadas, entre agosto e outubro de 2019, com um total de 224 vagas tanto para residentes do estado de São Paulo quanto para aqueles que residem fora do estado de São Paulo e estrangeiros.

Os inscritos são pesquisadores, docentes e estudantes dos campos da cultura, das artes, da educação, da museologia, da arquitetura, da psicologia, da inclusão social, da acessibilidade, da terapia ocupacional e de áreas correlatas; profissionais de museus, espaços culturais, organizações de atenção à pessoa com deficiência e de proteção dos direitos humanos; e órgãos públicos e secretarias ligados à cultura, à educação, à assistência social e aos direitos humanos.

As chamadas para submissão de trabalhos para as comunicações orais já estão encerradas, e as propostas selecionadas, bem como o programa de sessões, estão disponíveis no site do IEB/USP.

*A inscrição para as sessões de comunicação oral será presencial, em listas a ser disponibilizadas na mesa de credenciamento durante o evento. A inscrição para as visitas técnicas às instituições acontecerá também durante o congresso.

 

confira a programação completa aqui!

 

Serviço
6º Congresso Internacional de Educação e Acessibilidade em Museus e Patrimônio

Comissão de Organização
Comitê Permanente do Congresso Internacional de Educação e Acessibilidade em Museus e Patrimônio – Almudena Domínguez Arranz, Antonio Espinosa Ruiz e Juan García Sandoval
IEB/USP – Viviane Sarraf
Itaú Cultural – Tayná Menezes, Thays Heleno e Valéria Toloi
MAM São Paulo – Daina Leyton e Gregório Sanches

 

Direção científica
Almudena Domínguez Arranz – Universidade de Zaragoza – ES Antonio Espinosa Ruiz – Vilamuseu – ES
Gregório Sanches – MAM/SP – BR
Juan García Sandoval – Muram/Bienal Arte Outsider – ES Tayná Menezes – Itaú Cultural – BR
Viviane Sarraf – IEB/SP – BR

 

O cineasta americano James Choi estará no Brasil em dezembro para lançar seu novo documentário, Engage Earth (Espetáculo da Terra©), baseado no trabalho de arte-educação desenvolvido pela artista plástica Denise Milan. O curta, que estará participando de vários festivais internacionais, será exibido no Museu de Arte Moderna de São Paulo em um evento especial que celebra os 10 anos do projeto Espetáculo da Terra©, criado pela artista e desenvolvido nas comunidades de São Paulo. Além da estreia do documentário de Choi, haverá também o lançamento do CD Vidas Preciosas de Heliópolis, com a participação das crianças envolvidas no projeto, junto com o grupo de Hip-Hop Avante – O Coletivo, a partir do libreto da Ópera das Pedras de Denise Milan.

Foram 10 anos de um trabalho intenso e criativo que já impactou mais de 15 mil crianças, sobretudo em Heliópolis, e envolveu uma equipe multidisciplinar para a formação de professores e o acompanhamento das atividades. Ao longo desse tempo, o projeto contou com a participação e o apoio de várias organizações, como o SESC, artistas como Badi Assad, Marina de La Riva e Júnior Almeida, além do belíssimo trabalho da UNAS na realização do projeto na comunidade e nos CCAs (Centro de Crianças e Adolescentes) de Heliópolis.

Para a artista, Denise Milan, o evento é o coroamento de uma experiência que vem inspirando crianças e jovens a se reconectarem com o planeta e valorizarem suas “vidas preciosas”.

“À medida que o mundo se torna cada vez mais fragmentado”, avalia James Choi, “devemos nos lembrar de nossas origens comuns aqui nessa magnífica pedra azul que chamamos de Terra e o trabalho de Denise Milan com as pedras serve como lembrete essencial desse movimento de reconexão. Trazer a história das pedras para os filhos de Heliópolis e de outras comunidades de São Paulo, através do Espetáculo da Terra©, foi um tremendo sucesso. A conexão das crianças com os seres do mundo mineral abriu sua imaginação para essas possibilidades compartilhadas e ampliou sua percepção de que os obstáculos fazem parte da vida e da Natureza, e que eles também podem superar. Este pequeno exemplo brilhante de esperança pode florescer se continuarmos a apoiar tais empreendimentos em comunidades como Heliópolis e em todo o mundo. Não há nada mais forte que a imaginação de uma criança. A arte tem uma maneira de inspirar poder dentro das crianças. As histórias das pedras fornecem uma plataforma singular para falar com elas sobre temas como meio-ambiente, amor e vida compartilhada. Podemos usar as lições das pedras para despertar as crianças, que são nosso futuro. E, claro, não apenas as crianças, mas adultos também são impactados pela força dessa mensagem. É hora de ouvir e agir. A hora é agora”.

A celebração dos 10 anos do projeto Espetáculo da Terra©, realização da Denise Milan Produções Artísticas e do Museu de Arte Moderna de São Paulo, conta com a parceria de Avante – O Coletivo e UNAS – União de Núcleos, Associações dos Moradores de Heliópolis e Região e o apoio de Banco Fator – por meio do projeto Fator Talento –, Galeria Lume, Quantix e Sesc São Paulo.

Sobre os participantes

Denise Milan é artista plástica com uma trajetória de 40 anos de trabalho e reconhecimento internacional. A tônica de sua obra desenvolve-se em torno da ideia de usar as metamorfoses das pedras como metáfora para as transformações e para a evolução da consciência humana em direção às Vidas Preciosas. A artista, que participou da 33ª Bienal de São Paulo, com a instalação Ilha Brasilis, que levou um rio de cristais para povoar um dos principais salões da mostra, vem sendo cada vez mais reconhecida por seu trabalho afinado com os principais valores da contemporaneidade. Sua “linguagem das pedras” já foi apresentada, inclusive em diversos fóruns de discussão de temas relacionados ao meio ambiente, como a exposição Garden of Light, em 1988, no P.S.1, The Institute for Arts and Urban, Nova York; em 2012 com a exposição Into the Realm of Love and Forgiveness: The Language of Stones, Palazzo del Monte Frumentario, Assis, Itália; no Environmental Change and Security Program, em 2015 com o evento Mist of the Earth: Art and Sustainability, Wilson Center, Washington D.C.; em 2016, 22ª Conferência do Clima das Nações Unidas – COP 22, DO-Fest, Marraquesh; em 2018 no IX Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC) – Arte e Natureza, promovido pela Fundação Grupo Boticário e em 2019 com a exposição Banquete da Terra, Glasstress, exposição paralela à Bienal de Artes de Veneza, curadoria Vik Muniz e Koen Vanmechelen, Fundação Berengo, Murano.

James Choi é um cineasta premiado e experiente na indústria cinematográfica de Los Angeles. Além de ter trabalhado com produção e mídia digital, ele já tem um histórico de trabalhos como produtor independente de dois longas-metragens: “Made in China” que ganhou o prêmio Grand Juri de Melhor Diretor Feminino no festival South by Southwest e “Saint Frances”, também ganhador do Prêmio de Público e do Prêmio do Juri, Breakthorugh Voices. Choi se destaca na área de documentários e tem estado na vanguarda do movimento microindustrial de filmes na última década.

Avante o Coletivo é um trio de rap que flerta com diversos ritmos brasileiros formado por U-China (rapper e produtor), Jotab (rapper) e Xuvisco (rapper e produtor). Os artistas ministram oficinas de hip-hop nos CCA´s Centro para Crianças e Adolescentes de Heliópolis e região nos projetos da ONG (UNAS). Com base nos textos e narrativas de Denise Milan, Jotab iniciou o processo de escrita das letras das músicas deste trabalho, buscando a fidelidade ao tema e preservando o espírito de cada personagem.

 

Serviço

Espetáculo da Terra© no MAM São Paulo
quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
das 20h às 21h30
Exibição do documentário Espetáculo da Terra©
Lançamento do CD Vidas Preciosas de Heliópolis
com o Hip Hop do Avante – O Coletivo; participação de Badi Assad, Marina de la Riva e Junior Almeida
O evento será transmitido ao vivo para a comunidade no auditório da biblioteca do CEU Heliópolis – Estrada das Lágrimas, 2385

 

inscrições antecipadas aqui
vagas limitadas!

 

Museu de Arte Moderna de São Paulo
Av. Pedro Alvares Cabral, s/nº – Parque Ibirapuera
T +55 11 5085-1300
atendimento@mam.org.br
www.mam.org.br
@mamoficial

 

O programa de sócios está organizando uma viagem cultural para o maior museu a céu aberto do mundo, o Instituto Inhotim em Brumadinho, Minas Gerais, em companhia da crítica de arte Magnólia Costa.

Magnólia Costa é crítica e professora de História da arte no Museu de Arte Moderna de São Paulo. É doutora em Filosofia pela USP – a Universidade de São Paulo.

Se você ainda não é sócio do mam, aproveite para conhecer aqui nossa programação, associe-se a uma das categorias e participe da viagem cultural.

 

programa

29 nov (sex)

Embarque para Aeroporto de Confins em Belo Horizonte no início da noite. Hospedagem em Belo Horizonte – check in no hotel e noite livre.

 

30 nov (sáb)

Após o café da manhã, traslado para Inhotim. Início da visita seguindo o roteiro estipulado. Parada para almoço no restaurante Tamboril e descanso. No período da tarde, continuação da visita planejada. Retorno para o hotel em Belo Horizonte no final da tarde e noite livre.

 

1 dez (dom)

Após o café da manhã, organização do check out no hotel e traslado para Inhotim já com as malas no veículo. Início da visita planejada e parada para almoço no restaurante Tamboril e descanso. Após almoço, visita aos locais previstos no roteiro e traslado para o Aeroporto de Confins. Chegada e embarque para a cidade de origem.

 

Incluso

– Acompanhamento da especialista Magnólia Costa e equipe do Museu;

– Hospedagem com café da manhã;

– Transporte privativo para deslocamentos previstos no roteiro;

– Almoços com uma bebida não alcoólica e sobremesa.

 

Não incluso

– Passagem aérea e taxas aeroportuárias;

– Despesas pessoais tais como: lavanderia, telefonemas, entre outras;

– Jantares;

– Quaisquer outros itens não descritos acima.

 

O que levar

Inhotim é um museu ao ar livre de grandes proporções, com muitas instalações para conhecer sendo necessário caminhar entre um pavilhão e outro. Para aproveitar melhor a sua viagem, sugerimos o uso de roupas e calçados confortáveis, preferencialmente tênis. Além do vestuário, é recomendado levar chapéu/boné, protetor solar, óculos escuros, máquina fotográfica, garrafa pequena de água e uma bolsa ou mochila confortável para carregar seus pertences.

 

notas

O grupo será confirmado a partir da 10a pessoa pagante. Os preços serão reajustados, caso esse número seja inferior a 10 pessoas ou a saída será cancelada.

A programação está sujeita a alterações sem prévio aviso, caso ocorra quaisquer eventualidades nos locais a serem visitados.

 

política de cancelamento

Cancelamento com até 15 dias de antecedência sem cobrança de multa, após esse período o participante compromete-se com 30% do valor do pacote da viagem.

 

valor pacote

R$ 2.000,00 (à vista)

ou 3x no cartão de crédito

Inscrições: socios@mam.org.br

 

Dois eventos próximos não só no tempo, como no tema: Sertão, tema do 36ª Panorama da Arte Brasileira, do MAM São Paulo, e Solidão, tema da IX Jornadas da Escola Brasileira de Psicanálise da seção São Paulo.

Enquanto a arte desbravava o sertão, a psicanálise percorria a solidão e com essa aproximação posta, propomos um encontro em uma mesa composta pela curadora Julia Rebouças e a psicanalista Patrícia Badari. Como a psicanálise pode se servir da condição sertão que a arte afirma? Há um ser-tão-só do artista? Essas são algumas das questões nas quais pretendemos avançar neste encontro para o qual os convidamos.

Apresentação:

Júlia Rebouças: curadora do 36ª Panorama da Arte Brasileira: Sertão, é pesquisadora e crítica de arte. Graduada em Comunicação Social e Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco e doutora em Artes Visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais, foi co-curadora da 32ª Bienal de São Paulo, integrou a curadoria do Instituto Inhotim, foi membro do comitê curatorial do 18º e 19º Festival Internacional de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil e foi curadora associada da 9ª Bienal do Mercosul.

Patricia Badari: psicanalista, membro da Escola Brasileira de Psicanálise e da Associação Mundial de Psicanálise, Diretora de Biblioteca da Escola Brasileira de Psicanálise e mestre em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Mediação:

Milena Vicari Crastelo: psicóloga, psicanalista, membro da Escola Brasileira de Psicanálise e da Associação Mundial de Psicanálise e Diretora de Biblioteca da Escola Brasileira de Psicanálise – Seção São Paulo.

25 out (sex) 20h às 21h30

Espaço expositivo do Museu de Arte Moderna de São Paulo

Av. Pedro Alvares Cabral – Parque Ibirapuera, portões 2 e 3

Inscrições antecipadas aqui

atividade aberta e gratuita, sujeita a lotação máxima de 50 pessoas

Foto: Karina Bacci

Na quinta-feira, 24/10, o MAM São Paulo contará com uma programação dedicada a dois lançamentos muito especiais: o catálogo do 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão e o livro Caderno de Campo, da artista Vânia Medeiros.

Confira a programação completa e participe!

24 out (qui)
17h Vânia Medeiros e Kethlyn Fonseca conversam com o público sobre Caderno de Campo

19h Felipe Chaimovich, Júlia Rebouças, Rondinelly Medeiros e Fabiana Moraes debatem o 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão a partir de seus textos publicados no catálogo

21h lançamento do catálogo do Panorama e de Caderno de Campo

inscrições antecipadas aqui

mais informações aqui

Museu de Arte Moderna de São Paulo
Parque Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3)
Telefone: (11) 5085-1300
www.mam.org.br
@mamoficial

Patrocínio máster Água AMA e patrocínio Movida Aluguel de Carros com apoio da Flytour

Confira a programação completa da IX Semana Cultural Sinais na Arte e do Setembro Azul, que acontece no mam são paulo e em outras instituições parceiras!

 

mam são paulo

14 set (sáb)

15h
Menina-Pássaro: narração de história com o Grupo Êba

 

24 set (ter)

19h
13a Primavera dos Museus barreiras permeáveis: o museu e o espaço público, conversa com produção, educativo e jurídico. Inscreva-se aqui.

 

25 set (qua) 

10h30
oficina visual vernacular com Fábio de Sá

14h
visita poesia com Corposinalizante

19h30
encontro com os artistas Mariana de MatosLeonardo Castilho e Erika Mota. Inscreva-se aqui.

 

26 set (qui)

10h30
visita em Libras ao 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão, para professores e educadores com Leonardo Castilho

 

28 set (sáb)

11h
narração de história em com Isadora Borges

14h
caderno de campo o desenho como dispositivo para investigação de realidades: encontro com a artista Vânia Medeiros. Inscreva-se aqui.

 

livre – todas as programações são livres e acessíveis em Libras, inscrições com 30 min de antecedência

 


Pinacoteca 

07 set (sáb)

15h
Intervenção poético-performática OH, MANA –  do grupo TRANSCRIATIVAS.
Atividade aberta com declamação de textos poéticos em Libras e performances com instrumentos musicais acústicos na obra Untitled (Demo Station, n.7), de Rirkrit Tiravanija, na exposição “Somos Muitos: experimentos sobre coletividade”. Mais informações aqui

 


Museu Paulista

07 set (sáb)

10h às 20h
3ª edição do Museu do Ipiranga em Festa
No dia 07 de setembro o Sesc Ipiranga e o Museu Paulista comemoram o feriado de Independência com mais de 10 horas de programação ininterruptas em dezenas de atividades artísticas e culturais, que apresentam um mosaico da diversa produção artística brasileira.
A programação valoriza a diversidade cultural do país por meio da presença de grupos que celebram a cultura popular e de artistas que tratam de temas da atualidade. Além disso, contará com diversas programações com recursos de acessibilidade, como intérpretes de libras e audiodescrição.
Mais informações aqui

 


CPF Sesc

14 set a 21 set (sáb)

14h às 16h
Mediação em Museus e em Exposições para Público Surdo, com Sabrina Ribeiro.
Mais informações aqui

 


Instituto Tomie Othake

24 set (ter)

10h
Imersão em Libras – Contação de história com visita em Libras na exposição “Brasa Rubor” de Tomie Ohtake, mediada pela educadora surda Isadora Borges e roda de conversas sobre as culturas surdas dentro dos museus e equipamentos culturais com Claudio Rubino.
Recursos disponibilizados mediante solicitação: intérprete de Libras/português e audiodescrição.
Mais informações aqui

 


Lasar Segall

27 Set (sex)

9h30
Visita às exposições “Alex Cerveny: Palimpsesto” e “Lasar Segall: o eterno caminhante” em Libras e português.
Atividade gratuita destinada a pessoas da comunidade surda, educadores e interessados em geral.

 

A obra da artista Raquel Versieux, em cartaz no 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão, consiste em um ciclo de atividades que acontecem no Cariri (CE), colocando em paralelo a região e o Panorama.

“Convidei a artista Elis Rigoni, que tem um trabalho com permacultura, e a gente elaborou a programação desses encontros, a que demos o nome de Manejo Movente (2019). O projeto consiste em três encontros no Cariri, em agosto, setembro e outubro, e um quarto encontro em São Paulo. Chamamos pessoas chave da comunidade para conduzir as atividades e apresentar seus territórios de atuação”, comenta a artista.

Veja a programação:

24 e 25 de agosto de 2019
Assentamento 10 de abril
Distrito Monte Alverne | Crato – CE

14 e 15 de setembro de 2019
Casa de Quitéria
Distrito das Palmeiras | Crato – CE

19 e 20 de outubro de 2019
Assentamento 10 de abril
Distrito Monte Alverne | Crato – CE

Acompanhe tudo pelo perfil no Instagram @manejo_movente e aguarde novidades para o encontro que vai acontecer aqui no MAM.

 

 

O estúdio Campana, dos irmãos Fernando e Humberto Campana, que celebra em 2019 seus 35 anos de trabalho, ficará a cargo da curadoria da loja MAM durante o período do Panorama, com o patrocínio do Iguatemi São Paulo, apoio de Ana Galli + Marcelo Roveri e Artfix. O trabalho dos Campana incorpora a ideia da transformação, reinvenção e integração entre o artesanato e a produção em massa, oferecendo um design com identidade própria, mixando a individualidade dos materiais à preciosidade das características comuns no cotidiano brasileiro, como as cores, as misturas, o caos criativo. A partir do olhar único dos irmãos Campana, que contam com um extenso trabalho de pesquisa da cultura vernacular nordestina presente em suas coleções, os visitantes poderão vivenciar um novo espaço da loja MAM e encontrar peças cuidadosamente selecionadas que trabalham com o conceito expandido de sertão.

Exibição gratuita do documentário Irmãos Campana por Fernando e Humberto* no auditório Lina Bo Bardi:

domingo, 10 de novembro às 13h e 15h

*legendas em inglês.

 

Confira as imagens da abertura do 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão, que aconteceu no dia 17 de agosto de 2019. A mostra fica em cartaz no MAM até 15 de novembro de 2019. Já no dia 18 de agosto, o Auditório Ibirapuera realizou em parceria com o MAM um show especial em razão da exposição com o grupo Oz Guarani, Rosa Luz, que também participa do Panorama, e Z’África Brasil.

A exposição tem patrocínio máster da Água AMA e patrocínio da Movida Aluguel de Carros e apoio da Flytour.

Fotos: Karina Bacci

 

Nesta quarta-feira, 21 de agosto, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, com o patrocínio da Lacta e o apoio de Oca, InfoArtSP e Waba, oferece ao público do parque Ibirapuera uma programação especial, celebrando os 65 anos do parque: às 18h30, visita com lanternas pelo Jardim de Esculturas do MAM e, a partir das 19h, projeção ao ar livre, na área externa da Oca, de dois documentários.

Conservação de esculturas em espaços públicos registra o projeto de conservação das esculturas do Jardim de Esculturas do MAM São Paulo e de outros locais públicos da cidade, realizado entre 2018 e 2019 pela InfoArtSP, com o patrocínio da Bombril.

Já o documentário Pixinguinha e Velha Guarda do Samba resgata uma filmagem feita por Thomaz Farkas, em 1954, no dia da inauguração do parque, quando Pixinguinha e sua turma se apresentaram.

A programação será repetida no domingo, 25 de agosto, dessa vez com a visita pelo Jardim de manhã e as projeções no fim do dia.

O MAM e a Oca já se uniram em outras ocasiões: para a exposição MAM na Oca em 2006, e para o MAM 60, celebração dos 60 anos do MAM, em 2008. Esta será a primeira vez que a Oca receberá a projeção de filmes em sua cobertura externa.

 

Serviço

21/08, quarta-feira

18h30

Uma noite no jardim

Visita mediada pelo MAM Educativo com lanternas ao Jardim de Esculturas.Traga sua lanterna. Encontro na recepção do museu às 18h.

 

19h – 21h

Exibições do mam na Oca

Projeção ao ar livre sobre a cobertura da Oca

Conservação de esculturas em espaços públicos

Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba

 

25/08, domingo

10h30

Visita mediada pelo MAM Educativo ao Jardim de Esculturas

Encontro na recepção do museu às 10h

 

18h30 – 20h30

Exibições do MAM na Oca

Projeção ao ar livre sobre a cobertura da Oca

Conservação de esculturas em espaços públicos

Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba

 

Museu de Arte Moderna de São Paulo

Av. Pedro Alvares Cabral, s/nº – Parque Ibirapuera

04094-000 – São Paulo/SP – Brasil

T +55 11 5085-1300

atendimento@mam.org.br

Como parte da programação do 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão, o Auditório Ibirapuera recebe em seu palco Oz Guarani, Rosa Luz e Z’África Brasil – artistas em convergência com a definição da mostra – para um show inédito. O título e o conceito proposto pela curadora Julia Rebouças entendem a própria arte como “sertão”, contestando o viés restritivamente geográfico associado a essa palavra e a apresentando como um modo de pensar e de agir, tendo a criação artística como um de seus importantes aspectos definidores.

 

Serviço:

36ª Panorama da Arte Brasileira: Sertão [com interpretação em Libras]
18 ago (dom) às 19h
duração aproximada: 90 minutos
classificação indicativa: 12 anos
abertura da casa: 90 minutos antes do espetáculo

Entrada gratuita. Distribuição de ingressos na bilheteria do Auditório, uma hora e meia antes da apresentação.

Limite de dois ingressos por pessoa. Sujeito à lotação da casa.

 

Foto: reprodução/site Auditório Ibirapuera

 

Para aproveitar as férias escolares, o Família MAM convida as crianças e seus acompanhantes para diferentes experimentações e brincadeiras!

 

3 jul (qua) – pintura com gelatina

 

5 jul – desenhos sombrios

06 jul – jogos com Zebra 5

10 jul – teatro de sombras

11 jul – jogos com Zebra 5

12 jul – histórias e brincadeiras cantadas com Mirela Estelles e Sandra Bitar

13 jul – jam de dança para bebês com Sandra Bitar

17 jul – construção de brinquedos

18 jul – piquenique com desenhos e esculturas comestíveis

 

O 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão acontece entre entre 17/08 e 15/11 no MAM São Paulo. A curadoria de Júlia Rebouças selecionou 29 artistas e coletivos para a exposição, que celebra seus 50 anos nessa edição.  Após um extenso processo de pesquisa e viagens por diversas regiões do Brasil, incluindo cidades como Cachoeira (BA), Recife (PE), Brasília (DF), Florianópolis (SC), São Paulo e a região do Cariri cearense, a curadora convidou artistas que se relacionam com o conceito, entendendo a própria arte como “sertão” – em sua instância de experimentação e resistência –, contestando, portanto, o viés restritivamente geográfico facilmente associado à palavra. Sertão é apresentado nesta exposição como um modo de pensar e de agir, que tem a criação artística como um de seus importantes aspectos definidores.

 

1- Ana Lira (Caruaru – PE, 1977. Vive no Recife)

2- Ana Pi (Belo Horizonte, 1986. Vive em Paris)

3- Ana Vaz (Brasília, 1986. Vive em Lisboa)

4- Antonio Obá (Ceilândia – DF, 1983. Vive em Brasília)

5- Coletivo Fulni-ô de Cinema (Águas Belas – PE)

6- Cristiano Lenhardt (Itaara – RS, 1974. Vive em São Lourenço da Mata – PE)

7- Dalton Paula (Brasília, 1982. Vive em Goiânia)

8- Daniel Albuquerque (Rio de Janeiro, 1983. Vive no Rio de Janeiro)

9- Desali (Contagem – MG, 1983. Vive em Belo Horizonte)

10- Gabi Bresola & Mariana Berta (Joaçaba – SC, 1992 / Peritiba- SC, 1990. Vivem em Florianópolis)

11- Gê Viana (Santa Luzia – MA, 1986. Vive em São Luís)

12- Gervane de Paula (Cuiabá, 1961. Vive em Cuiabá)

13- Lise Lobato (Belém, 1963. Vive em Belém)

14- Luciana Magno (Belém, 1987. Vive em São Paulo)

15- Mabe Bethônico (Belo Horizonte, 1966. Vive em Genebra e Belo Horizonte)

16- Mariana de Matos (Governador Valadares – MG, 1987. Vive no Recife)

17- Maxim Malhado (Ibicaraí – BA, 1967. Vive em Massarandupió – BA)

18- Maxwell Alexandre (Rio de Janeiro, 1990. Vive no Rio de Janeiro)

19- Michel Zózimo (Santa Maria – RS, 1977. Vive em Porto Alegre)

20- Paul Setúbal (Aparecida de Goiânia – GO, 1987. Vive em São Paulo)

21- Radio Yandê (Rio de Janeiro, 2013)

22- Randolpho Lamonier (Contagem – MG, 1988. Vive em Belo Horizonte)

23- Raphael Escobar (São Paulo, 1987. Vive em São Paulo)

24- Raquel Versieux (Belo Horizonte, 1984. Vive no Crato – CE)

25- Regina Parra (São Paulo, 1984. Vive em São Paulo)

26- Rosa Luz (Gama – DF, 1995. Vive em São Paulo)

27- Santídio Pereira (Curral Comprido – PI, 1996. Vive em São Paulo)

28- Vânia Medeiros (Salvador, 1984. Vive em São Paulo)

29- Vulcanica Pokaropa (Presidente Bernardes – SP, 1993. Vive em Florianópolis)

 

Acesse aqui as mini biografias.

Nessa página, veja mais informações sobre a exposição.

 

Serviço: 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão

Local: Museu de Arte Moderna de São Paulo

Endereço: Parque Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portões 1 e 3)

Horários: Terça a domingo, das 10h às 17h30 (com permanência até as 18h)

Telefone: (11) 5085-1300

Ingresso: R$ 10,00. Gratuidade aos sábados. Meia-entrada para estudantes e professores, mediante identificação.

Gratuidade para menores de 10 e maiores de 60 anos, pessoas com deficiência, sócios e alunos do MAM, funcionários das empresas parceiras e museus, membros do ICOM, AICA e ABCA com identificação, agentes ambientais, da CET, GCM, PM, Metrô e funcionários da linha amarela do Metrô, CPTM, Polícia Civil, cobradores e motoristas de ônibus, motoristas de ônibus fretados, funcionários da SPTuris, vendedores ambulantes do Parque Ibirapuera, frentistas e taxistas com identificação e até 4 acompanhantes.

 

Agendamento gratuito de visitas em grupo pelo tel. 5085-1313 e e-mail

educativo@mam.org.br

atendimento@mam.org.br

O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP) nasceu em 1948, a partir de olhares visionários como o de Ciccillo Matarazzo e Nelson Rockefeller, que entendiam a necessidade de colocar o Brasil no panorama da arte moderna mundial. E o MAM já nasceu grandioso. Foi pioneiro ao colocar a fotografia e a arquitetura em diálogo com as artes visuais mais consolidadas; abriu espaço para novos artistas e criou uma agenda potente para revelar talentos, possibilitar intercâmbios internacionais, formar olhares e colocar o Brasil na agenda internacional das artes.

O MAM também teve importante papel na história do cinema brasileiro, com a criação da filmoteca do Museu, que se tornou o embrião daquilo que seria a Cinemateca Brasileira, fundada em 1956.

A maturidade do MAM desenvolveu-se com exercícios de aprendizado e de muito trabalho nas situações de adversidade. Uma crise institucional-o abateu no início dos anos 1960, quando todo o acervo foi doado à Universidade de São Paulo (USP). Esse gesto intempestivo de Ciccillo Matarazzo proporcionou o nascimento do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), e hoje essas duas instituições buscam se complementar e fortalecer a identidade artística de nosso país, como testemunha a mostra recém-realizada, que comemorou os setenta anos do MAM com a articulação dos dois acervos.

Quando fui convidada a assumir a presidência do MAM, em 1995, havia outro momento difícil para o Museu. O prédio apresentava vários problemas estruturais, o acervo já não era dos mais relevantes, a população da cidade não o encarava como um destino de fruição de arte. Fui literalmente arregaçando as mangas, colocando baldes sob goteiras, articulando arquitetos, especialistas, amigos, juntando forças e a vontade de trazer de volta ao Museu a importância que ele merecia.

Creio que minha primeira grande ação foi a entrega de uma importante reforma do prédio, em 1995, que adequou a instituição aos padrões museológicos internacionais. O MAM buscou ficar equiparado aos melhores museus do mundo, no que diz respeito à climatização, segurança e conservação de obras. E essa etapa foi decisiva para garantir a expansão de suas atividades e de seu acervo. Foram criadas novas salas, auditório e abraçamos também o Jardim das Esculturas – localizado na área aberta do parque, em frente ao Museu. Nossa política de aquisição de acervo foi potencializada e fez o número saltar de 2 mil para 5,5 mil obras.

Mesmo sabendo que o acervo é o coração de uma instituição museológica, não deixamos de avançar também em outras áreas. Nesse sentido, realizamos grandes mudanças no campo da gestão e das iniciativas educacionais e curatoriais. Em 1995, quando iniciamos a atuação, escolhemos a área educativa como uma das grandes missões e prioridades da instituição. Desde o início, imaginávamos que o MAM seria um centro de referência no atendimento a escolas públicas, privadas, organizações não governamentais e público espontâneo, dando uma contribuição efetiva ao processo de formação de nossa sociedade.

Visando tornar esta missão uma realidade, criamos uma estrutura totalmente voltada para essa questão. O princípio norteador da área educativa era garantir que o Museu ocupasse a função de não só informar o público, mas também estimular a reflexão que levasse o visitante a descobrir suas próprias questões em relação à arte. Assim, a ideia de público passivo, receptor sai de cena e surge o público agente de sua própria visita e de sua experiência em diálogo intenso com a equipe de educadores, devidamente qualificados para esse acolhimento e construção de pontes. Entre 1995 e 2019, o Educativo recebeu um público de quase 1 milhão de pessoas, principalmente crianças e adolescentes.

O Educativo MAM não parou por aí. E, no Brasil, também foi pioneiro ao se voltar a segmentos que até então eram pouco considerados pelos museus e, ouso afirmar, até mesmo por parte da sociedade. A acessibilidade foi abraçada pela equipe e tornou-se outra referência em nossa gestão. Para as pessoas com deficiências, o Educativo MAM criou o programa Igual Diferente, que foi consolidado em 2002 e recebe instituições do terceiro setor e de educação especial para atividades dedicadas à fruição, à melhora da qualidade de vida e à integração social. O programa recebeu reconhecimento internacional e foi apontado no VSArts, em Washington, como uma das iniciativas mais representativas do gênero praticadas por museus em todo o mundo, entre outros prêmios.

Hoje, com 24 anos de atuação, o Educativo MAM é considerado referência em educação museal e já foi convidado para dar formação ou compartilhar experiências com diversas instituições do país, como Sesc, Centro Cultural Banco do Brasil, Museu de Arte Moderna da Bahia, universidades federais e estaduais, além de instituições internacionais como Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires (Malba), Smithsonian Museum of the American Indian (EUA), Guggenheim (EUA), entre outras.

Certamente, vocês me ouviram falar diversas vezes do orgulho que sinto de ter criado o Educativo MAM, e esta pequena síntese corrobora um dos grandes objetivos que tinha ao chegar a esta instituição, quase se interligando com a Escola Caracol, que criei nos anos 1970 – uma das primeiras a experimentar o método Paulo Freire e cujo propósito era ensinar usando exemplos da realidade e incentivando o diálogo com as artes.

Avançamos também na gestão de recursos materiais do Museu. Criamos uma estrutura profissional focada em ampliar a captação e cuidar do dia a dia. Hoje o MAM mantém uma eficiente rede de financiamento composta de recursos captados – por meio de leis de incentivo à cultura, empresas, área governamental e sócios. Em 1994, o MAM contabilizava sessenta sócios (pessoas físicas) e ao longo de minha gestão mais 1,2 mil associados colaboraram com o museu. O programa de patrocinadores, que contava com duas empresas, hoje contabiliza 103.

Ainda para potencializar a arrecadação de fundos, o MAM criou sua própria, loja à semelhança daquilo que fazem alguns dos mais prestigiados museus do mundo. Criamos também espaço para restaurantes parceiros, ampliando, assim, o papel do Museu como local de acolhimento do público do parque e de fruição artística e gastronômica.

Com essa estrutura de gestão mais sólida, a área curatorial também conseguiu avançar em suas atividades de expansão do acervo, produção de mostras representativas e internacionalização da arte brasileira, propósitos elencados como fundamentais desde o primeiro momento de nossa gestão.

Recolocamos o Museu em uma agenda importante de exposições. Retomamos o Panorama da Arte Brasileira – a mais importante e perene mostra do MAM, que aponta tendências, novos artistas e temas da arte nacional contemporânea –, tornando-a bienal e intercalada ao calendário da Bienal de São Paulo que, é fundamental lembrar, nasceu dentro do MAM nos anos 1950. Aliás, devemos nos orgulhar porque, além de ser a gênese da Fundação Bienal, o MAM foi responsável por realizar as sete primeiras edições da mostra.

Nossa gestão também voltou a investir em parcerias internacionais, realizando mostras e atividades com instituições como MoMA, Centro Georges Pompidou e Museu de Arte Moderna de Paris.Entre inúmeros momentos curatoriais históricos nestas duas últimas décadas, lembro com especial emoção, a realização da mostra individual de Frans Krajcberg, Natura, e a mostra de celebração dos sessenta anos do MAM (2008), que ocuparam a OCA e nos renderam o grande prêmio de crítica da APCA daquele ano. Tenho orgulho de dizer que, nestes 24 anos, o Museu de Arte Moderna de São Paulo ganhou mais de cinquenta prêmios nacionais e internacionais. Entre 1995 e 2019, recebemos 5,6 milhões de pessoas em nossas exposições e atividades. Um número que se torna ainda mais relevante quando nos deparamos com as dimensões físicas do Museu.

Sinto grande felicidade quando relembro que meu tio Olavo Setubal me convidou a dirigir o Itaú Cultural e me contou que o fez porque percebeu minha participação na história do MAM como uma potente atuação que unia profissionalismo, paixão e capacidade transformadora. Aliás, foi por meio da generosidade de Olavo Setubal e da provocação que lhe fiz que pudemos ter, por muitos anos, a maravilhosa obra Spider, de Louise Bourgeois, pertencente ao Itaú Cultural, dialogando com o Museu e a Marquise do Parque Ibirapuera. Com isso, foi reafirmado meu compromisso de democratizar o acesso às artes, como também de dessacralizar importantes obras, em consonância com o desejo de seus artistas-criadores. Essa obra ganha ainda mais vida ao circular pelo Brasil. Neste exato momento, a “Aranha” encerra um ciclo em Inhotim e segue para a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre.

Este exercício de olhar para trás e celebrar as transformações pelas quais passamos nos dá a percepção do tempo, da construção de sentido e de legado. E, particularmente, deixa-me honrada perceber que fecho um ciclo no MAM com a felicidade de quem cumpre uma missão. A educação e a arte são minhas bandeiras, e estou certa de que no MAM elas foram fincadas com afeto, profissionalismo e compromisso de permanência.

E tudo isso só foi possível com a dedicação de apoiadores, amigos, equipe, curadores, artistas e cada visitante que deu nova vida ao MAM. E a cada uma dessas pessoas sou e serei sempre grata. Nesse sentido, quero celebrar algumas pessoas que representam muitas outras nesta narrativa de sucessos do MAM. Entre os executivos que passaram por aqui e tanto nos ajudaram, agradeço a Ronaldo Bianchi e ao nosso atual dirigente executivo, Carlos Magalhães. Entre as brilhantes presenças de nossa diretoria, agradeço e abraço a longa parceria com Alfredo Setúbal, que era diretor do Museu antes mesmo de minha chegada. Quando fui eleita, pedi que ele permanecesse, e ele foi um dirigente determinante nesta jornada de conquistas. No campo da curadoria, preciso simbolizar meu abraço de gratidão aos muitos parceiros e, mais especialmente, aos queridos Tadeu Chiarelli e Felipe Chaimovich. E, para simbolizar toda a equipe do MAM, destaco a dedicação de minha fiel escudeira Anna Maria Pereira.

Encerro esta etapa, depois de 24 anos, quando o Museu acaba de completar setenta anos de existência. Eu me sinto honrada por passar o bastão para a advogada, executiva do mundo financeiro e colecionadora Mariana Guarini Berenguer. Sigo também feliz de ver uma outra mulher à frente do MAM. E estou certa de que a trajetória de sucesso que retomamos continuará crescendo, ampliando alcances e reafirmando a importância central da arte e da cultura em nossa vida, na transformação do indivíduo pela potencialização do pensamento crítico e no desenvolvimento socioeconômico do Brasil.

Por fim, rendo homenagens a vocês, associados e conselheiros, que têm cada vez mais o papel essencial de defender e garantir vida longa ao nosso Museu de Arte Moderna de São Paulo.

Um abraço afetuoso,

Milú Villela
São Paulo, 29 de abril de 2019

 

No próximo dia 4/4, quinta-feira, 18h30, o MAM e a ARTE!Brasileiros promovem o debate “Sertão: experimentação e resistência”, ligado ao 36º Panorama da Arte Brasileira: sertão, com a participação de Júlia Rebouças, curadora da exposição, e Durval Muniz de Albuquerque Jr., professor da UFRN e UFPE, autor do livro “A invenção do Nordeste e outras artes”. Mediação de Patrícia Rousseaux. O evento acontece no auditório Lina Bo Bardi e a entrada é gratuita.

Inscrições antecipadas aqui

Sobre os participantes:

Júlia Rebouças (Aracaju, SE, 1984)

Curadora, pesquisadora e crítica de arte, foi co-curadora da 32ª Bienal de São Paulo e da 9ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre. Entre 2007 e 2015, trabalhou na curadoria do Instituto Inhotim. É curadora do 36º Panorama da Arte Brasileira: Sertão, do Museu de Arte Moderna de São Paulo, com abertura prevista para agosto de 2019.

Profº Dr. Durval Muniz De Albuquerque Júnior (Campina Grande, PB, 1961)

Mestre e doutor em História Social pela Unicamp e professor titular da UFRN, é professor dos programas de pós-graduação em História da UFRN e da UFPE. Autor dos livros A invenção do Nordeste e outras Artes (Cortez, 1999), História, a arte de inventar o passado (Edusc. 2007) e Preconceito contra a origem geográfica e de lugar: as fronteiras da discórdia (Cortez, 2007), entre outros.

Patrícia Rousseaux
Diretora editorial da ARTE!Brasileiros.

O 36º Panorama da Arte Brasileira: sertão será realizado entre 17 de agosto e 15 de novembro de 2019

O Museu de Arte Moderna de São Paulo disponibiliza em seu site a publicação digital do Seminário Internacional: Revisitando Pop / Flipping Pop, que buscou debater os paralelos entre a pop art americana e a tropicália brasileira e deflagrar outras formulações do pop por meio de novos diálogos Brasil-Estados Unidos, reunindo pesquisadores brasileiros e convidados internacionais.

A iniciativa, realizada em parceria com o Instituto MESA, tornará acessível ao público o conteúdo do seminário ocorrido em 2017 no MAM, que propôs explorar as sinergias entre duas importantes exposições de 1967, revisitadas por ocasião de seu 50º aniversário: a contribuição americana para a IX Bienal de São Paulo, conhecida como a “Bienal do Pop Art” e a exposição/manifesto “Nova Objetividade”, sintetizando a proposta das novas vanguardas brasileiras, organizada por um grupo de artistas e críticos no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-Rio).

O projeto, em colaboração com o curador e crítico Luiz Camillo Osorio e com o apoio da Terra American Art Foundation, foi realizado nos dias 8 e 9 de dezembro de 2017 no âmbito do 35º Panorama da Arte Brasileira ContemporâneaBrasil por multiplicação, ressaltando o legado destas convergências históricas para o contemporâneo na retomada do texto “Esquema Geral da Nova Objetividade” escrito por Hélio Oiticica e usado como ponto de partida conceitual para a curadoria da “35º Panorama”.

A publicação digital do seminário reúne nove contribuições dos palestrantes nacionais e internacionais com inclusão especial do artigo “Like Andy Warhol” [Assim Como Andy Warhol] do conferencista Jonathan Flatley (professor associado de literatura inglesa na Wayne State University EUA). Oferecendo uma nova leitura da obra de Andy Warhol, Flatley apresenta a tese explorada no seu livro Like Andy Warhol (Duke University Press, 2017) a partir da famosa frase do artista “Pop é gostar das coisas”,  tratando “o gostar de Warhol como uma práxis, um trabalho afetivo desinstrumentalizado que — num contexto em que, segundo Warhol, ‘seria muito mais fácil não se importar’ — visava engajar e transformar o mundo”. Distingue, também, um esforço pedagógico no gostar promíscuo de Warhol, uma tentativa ambiciosa para iniciar os outros em seus prazeres. No seu artigo para o Flipping Pop, Flatley também situa sua abordagem no contexto sócio-cultural do Brasil-EUA da época, da IX Bienal de São Paulo e alguns paralelos entre Warhol e o trabalho de Oiticica e Tropicália.

Além do artigo de Flatley, a publicação Flipping / Revisitando Pop inclui ensaios de três mesas redondas do seminário com foco nas re-leituras históricas e contemporâneas do pop, nas exposições de 1967, o camp e as diversas relações entre as práticas artísticas e o espaço social na década de 1960. Tendo, é claro, como pano de fundo, a exposição apresentada no 35º Panorama. Foi incluída, ainda, por sugestão do curador/pesquisador Max Hinderer Cruz (também participante no seminário), a tradução – inédita em português – da entrevista com Hélio Oiticica e Mario Montez feita em 1971.

Outros participantes no seminário e autores que colaboraram com a publicação: Ana Maria Maia (pesquisadora/curadora); Denilson Lopes (professor associado da Escola de Comunicação da UFRJ); Izabela Pucu (pesquisadora/curadora e coordenadora da educação no Museu de Arte do Rio);  Luiz Fernando Ramos (professor associado do Departamento de Artes Cênicas da USP) Sérgio B. Martins (crítico e professor de história da PUC-Rio), Sônia Salzstein (professora de História da Arte no Departamento de Artes Plásticas da ECA/USP), Jessica Gogan (ex-diretora de educação e curadora de projetos especiais do Museu Andy Warhol) e Kenneth Allan (professor associado de história da arte da Universidade de Seattle).

Para conferir o conteúdo, acesse: mam.org.br/publicacoes